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Avaliação Dissertativa

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QUESTÃO A
Plauto Batista é um renomado Gerente de Projetos e atua na Cyberdine Tecnology, empresa líder no segmento na implantação de sistemas de gestão. No último mês, um projeto de grande importância entrou no portfólio do Plauto. Este projeto visa implantar um sistema de gestão em uma empresa no setor metalúrgico. O projeto é extremamente complexo e possui dezenas de pontos de controle em todo o seu ciclo. Plauto, após as etapas inicias do projeto precisa desenvolver o cronograma de um projeto. Isso significa determinar as datas de início e fim para cada uma das atividades. O gerente de projetos utiliza o cronograma como uma ferramenta bastante importante no seu gerenciamento, visto que se as datas de início e fim forem determinadas de maneira que conflite com a realidade, é improvável que o projeto termine como planejado. Normalmente, são utilizados gráficos que melhor representam o início e fim das atividades, dependências, sequenciamento e caminho crítico. Cite e comente 3 tipos de gráficos que você, como gerente projetos, pode utilizar para mostrar um cronograma; lembre-se de comentar sobre cada um destes gráficos.
	Resposta Questão A: 
	Gráfico Gantt: mostra a relação de tarefas e tempo de um projeto. A barra ou linha contínua identifica as datas de início e término ao lado da descrição da atividade, e o período de tempo pode ser definido em diferentes unidades (dia, semana, mês, ano). O gráfico permite identificar se uma atividade está dentro do prazo estipulado ou se existem atrasos que demandam reprogramação do cronograma (MONTAGNER, 2016).
PERT – Programa de Educação e Revisão Técnica: com “setas” que representam as atividades, e “nós” que mostram os eventos concluídos ou planejados. Utilizada em projetos de desenvolvimento, pesquisas e sistemas em geral, que apresentam grau de incerteza elevado. Nele os eventos e atividades devem ser colocados de forma clara, sequencial e obedecendo uma lógica de execução, e o tempo deve ser estimado para cada atividade, respeitando a ordem proposta de encadeamento e relacionamento entre elas. Essa técnica permite conhecer as interdependências entre as atividades e estabelecer prioridades entre elas, assim aquelas que geram informações para serem utilizadas nas etapas subsequentes são realizadas antecipadamente, evitando gargalos e ociosidade de recursos em função da falta de informações (MONTAGNER, 2016).
CPM – Método do Caminho Crítico: também com setas e nós para representar atividades e eventos. Sua utilização é recomendada para projetos de construções e desenhos de processo, cuja característica é apresentar um baixo grau de incerteza. Relaciona as atividades na sequência em que devem ser executadas, mas não se preocupa com os eventos que são responsáveis por gerar as atividades (MONTAGNER, 2016).
Diagrama de Rede do Projeto: com informações de datas que normalmente são utilizadas para mostrar o caminho lógico e crítico das atividades.
Gráfico de marcos: que podem ser semelhantes aos gráficos de barras porém são utilizados para informações mais macro, mostrando e englobando as atividades principais. Os marcos também podem ser apresentados em formas de linhas do tempo.
 
QUESTÃO B
Carlos Moreno é Analista de Projetos e trabalha duramente para receber uma promoção e mudar de cargo para Gerente de Projetos. Durante anos, Carlos trabalhou em uma área de conhecimento que é fundamental para qualquer projeto acontecer: o Gerenciamento do Escopo do Projeto. Durante a fase do escopo, para cada projeto que era atribuído, com base no contrato do projeto, Carlos Moreno fazia primeiramente uma atividade que demandava uma grande análise e um extremo trabalho braçal: elaborar a EAP (Estrutura Analítica do Projeto). Na posição de analista de projetos, Carlos Morena considera que criar a EAP antes de iniciar o escopo é de extrema importância para a organização e gestão de qualquer projeto. Depois que Carlos elaborava a EAP, ele então fazia o planejamento do escopo, coletava dos requisitos, obtinha o aceite das especificações junto aos stakeholders e iniciava a execução do projeto. O diretor da área de Projetos, pensando na promoção do Carlos para Gerente de Projetos, revisou e avaliou as atividades do analista de projetos e resolveu postergar a promoção do Carlos uma vez que ele está atuando de forma bastante errada no Gerenciamento do Escopo. De acordo com o cenário exposto neste enunciado, identifique o que Carlos está fazendo de errado dentro do Gerenciamento do Escopo do Projeto e explique qual é o processo correto que ele deveria adotar.
Resposta Questão B:
A EAP é estruturada em árvore exaustiva, hierárquica e utilizada para evidenciar o que é realmente necessário para a execução de um projeto, desmembrando as fases e facilitando a realização das tarefas. Para que a EAP seja elaborada é necessário que as informações relevantes do projeto sejam consideradas, porém, o excesso de informações pode atrapalhar as análises. Assim sendo, não é necessário que Carlos se detenha colocando excesso de informações na EAP, haja vista que a função de Carlos é desenvolver o escopo. Na decomposição da EAP, cada gerente de projeto ou membros da equipe encarregados da decomposição devem usar o bom senso de parar no nível no qual o custo de acompanhar o pacote seja inferior ao benefício de controle. Se os elementos finais da EAP são muito detalhados, será ineficiente manter um rastreamento de um número exagerado de elementos terminais, especialmente se o plano de trabalho é para um futuro distante (MONTES, 2018).
Escopo refere-se a identificar a natureza do projeto, definir qual o produto ou serviço que está se propondo desenvolver, o que será feito e o que não será. É a definição dos limites, para evitar que ao longo do desenvolvimento do empreendimento o foco no produto final não se perca com atividades extras que nada tem a ver com o resultado esperado (MONTAGNER, 2016). 
O escopo de um projeto começa a ser definido anteriormente à elaboração da EAP, em documentos tais como Project Charter e Declaração de Escopo, que são gerados, respectivamente, nos processos de Iniciação e Planejamento de Escopo. Sendo que ao contrário do que deve ser feito, Carlos tem iniciado primeiramente a EAP para só então fazer a escopo.
Carlos poderá seguir o seguinte processo, de acordo com Montagner (2016), para a elaboração do Escopo: 
Iniciação – Reconhece a existência do projeto e autoriza seu início ou de uma fase do projeto. 
Planejamento do escopo – É o momento de desenvolver um documento de definição do escopo, os limites do trabalho e os critérios de avaliação. 
Definição do escopo – Etapa na qual se divide o escopo do projeto em fases, gerando componentes de menor porte e maior facilidade de gestão. 
Verificação do escopo – É o processo de formalização da aprovação do projeto. 
Controle de alterações de escopo – Processo de controle das mudanças no escopo de um projeto.
Bibliografia:
MONTAGNER, C. A. Gestão de Projetos. Curitiba: FAEL.
MONTES, E. Estrutura Analítica do Projeto. Disponível em: https://escritoriodeprojetos.com.br/eap. Acesso em: 17/09/2018.

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