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apostila prática patologia 2015

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Patologia Geral – Tanno AP. 
UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICA
FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
Patologia Geral
Roteiro de Aulas Práticas 
Curso: Enfermagem/Farmácia
Profª Dra. Ana Paula Tanno
Nome do aluno: ___________________________________________________
Piracicaba
2015
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Apresentação
	Esta apostila destina-se aos estudantes de Patologia e tem como objetivo proporcionar um conhecimento básico sobre as alterações histológicas que ocorrem em tecidos acometidos por alguma patologia, quer seja de origem ambiental ou do decorrente do próprio organismo.
	A partir das atividades propostas em cada uma das aulas práticas, espera-se que o estudante possa compreender, visualizar e classificar células e tecidos para que, no decorrer do curso de graduação, ele possa comparar os tecidos normais com os alterados e estabelecer os níveis e as causas que provocaram as alterações. Além disso, espera-se que o estudante possa relacionar os temas trabalhados nas aulas práticas com outros assuntos relacionados à área da saúde.
	As aulas práticas devem ser acompanhadas com bastante atenção, tomando-se os devidos cuidados no momento da manipulação dos microscópios e das lâminas. A responsabilidade sobre o material é do aluno; portanto, devem ser respeitadas todas as normas necessárias para a utilização do laboratório de microscopia. 
	
	
Bom trabalho a todos!
Profa. Dra. Ana Paula Tanno 
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Critérios para participação em Aula Prática:
1. O aluno deve comparecer as aulas, munido de:
- Apostila de aula prática
- Avental de laboratório (Jaleco branco de manga curta ou comprida)
- Caixa de lápis de cor ou semelhante
- Vestimenta adequada às normas de laboratório
2. Caixa de lâminas:
Os alunos receberão no primeiro dia de aula uma caixa de lâminas e será responsável por esta até o final do semestre. Esta caixa será guardada na própria sala de aula prática após ser conferida pelo técnico do laboratório. No primeiro dia de aula prática o aluno assinará uma lista onde escolherá o número da caixa que deseja utilizar, para controle do uso do material. Qualquer problema em relação ao material (lâminas quebradas ou faltando) deve ser imediatamente comunicado ao professor responsável pela disciplina ou técnico do laboratório. Se, ocorrer quebra ou perda de uma lâmina, esta custará para este aluno a compra de uma caixa de lâminas limpas (Estas podem ser adquiridas em lojas de materiais de laboratório e cirúrgicos). Dessa forma, recomenda-se que o aluno analise sua caixa antes de iniciar a aula, para que possa informar o responsável (professor ou técnico) os problemas provocados por outros alunos.
3. Microscópio de Luz:
O aluno terá a disposição um microscópio, nenhuma parte do equipamento pode ser retirada ou aberta pelos alunos, qualquer problema com o microscópio deverá ser comunicado ao responsável (professor ou técnico) para as devidas providências. Este equipamento não pode ser carregado, transferido de posição ou de bancada ou retirado do laboratório sem a autorização do responsável (professor ou técnico).
4. Normas gerais:
Não é permitido:
- Entrar no laboratório sem o avental;
- Comer no laboratório (inclusive balas, chicletes, e outros);
- Beber no laboratório (inclusive água);
- Danificar os equipamentos e móveis do laboratório
- Transportar os microscópios
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Métodos de Estudo em Patologia
	Ao lado dos procedimentos convencionais de análise macro e microscópica utilizada há muito tempo, as análises patológicas contam, atualmente, com técnicas sofisticadas e modernas que permitem o diagnóstico patológico de alta resolução com um grande nível de detalhes. Entretanto, o estudo macro e microscópico das doenças é ainda o mais empregado na maioria dos laboratórios de patologia e constitui de técnicas rápidas e, em alguns casos, de baixo custo permitindo um diagnóstico eficiente a respeito das alterações celulares e teciduais que ocorreram no indivíduo.
Dentre as técnicas convencionais destacam-se:
- exames citológicos: coleta de material a partir de raspados de pele ou de mucosas, secreções, líquidos e punção aspirativa.
- exames anatomopatológicos: retirada excisionais quando se faz a extirpação ou exérese de toda a lesão ou incisonal quando se retira parte da lesão para diagnóstico. Após o exame macroscópico das amostras, o patologista retira amostras para o estudo histopatológico.
- necropsia: exame de órgãos ou parte dele para determinar a causa da morte e conhecer as lesões e doenças existentes no indivíduo.
- cultura celular: manutenção de células em um meio de cultura adequado, evitando-se a interferência de outros tipos celulares e de fatores externos para a obtenção de informações acerca do comportamento biológico das células.
Roteiro de Aula Prática 01: Antracose, Hemossiderose, Atrofia. 
ATROFIA - redução do volume de um órgão ou tecido através de redução do volume de suas células. A atrofia testicular é uma alteração que pode ter como causas: 1) estreitamento aterosclerótico progressivo do suprimento sanguíneo em idade avançada; 2) estágio terminal de uma orquite inflamatória; 3) criptorquidia; 4) hipopituitarismo; 5) desnutrição ou caquexia generalizada; 6) irradiação; 7) administração prolongada de anabolizantes. 
A) Faça um esquema a partir de um corte histológico de testículo normal e inclua na legenda: espermatogônia, espermatócitos primários e secundários, espermátide e espermatozóides. 
B) Faça um esquema a partir de um corte histológico de um testículo atrofiado.
A							B
ANTRACOSE PULMONAR - são partículas de carvão provenientes do ar que se acumulam no pulmão. Em maior aumento pode-se visualizar que o pigmento é constituído por pequenos grãos negros, em parte livres e em parte no citoplasma, fagocitadas pelos macrófagos. Essas partículas de carvão induzem uma reação fibroblástica, podendo ocorrer enfisema pulmonar.
C) Faça um esquema a partir de um corte histológico de um pulmão sadio e inclua na legenda: brônquios, bronquíolos, epitélio pseudoestratificado ciliado, cartilagem hialina, alvéolos.
D) Faça um esquema a partir de um corte histológico de pulmão com antracose. 
	C						D
HEMOSSIDEROSE – acúmulo de um pigmento derivado do metabolismo do ferro. Os septos interalveolares mostram-se espessados, com mais células e colágeno que o normal. As hemácias extravasadas dos capilares para a luz alveolar e fagocitadas pelos macrófagos alveolares dão origem ao pigmento hemossiderótico. Se houver sobrecarga sistêmica de ferro, a hemossiderina se deposita em muitos órgãos e tecidos, distúrbio denominado hemossiderose. Isso pode ocorrer em casos de: 1) absorção aumentada de ferro; 2) anemias hemolíticas; 3) transfusões de sangue.
E) Faça um esquema a partir de um corte histológico de fígado com hemossiderose. 
Exercícios de fixação
1. A antracose pode provocar enfisema pulmonar, doença caracterizada pela deficiência respiratória. Descreva a sintomatologia de pacientes com enfisema pulmonar.
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2. O uso indiscriminado de anabolizantes provoca atrofia de testículo em indivíduos jovens. Explique porque isso ocorre.
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Roteiro de Aula Prática 02: Esteatose e Cirrose
ESTEATOSE HEPÁTICA – caracteriza-se pelo acúmulo anormal de triglicerídeos nas células. As preparações histológicas dissolvem os lipídios contidos nos hepatócitos e portanto, caracteriza-se por vacúolos onde os lipídios estavam contidos. Os vacúolos são redondos, de limites nítidos e de tamanho variável. Os vacúolos maiores se formam por confluência dos menores. Quando volumosos, deslocam o núcleo e o citoplasma do hepatócito para a periferia. As causas da esteatose são: toxinas, desnutrição protéica, Diabetes mellitus, obesidade, anóxia e principalmente, uso abusivo do álcool. 
CIRROSE - há perda total da arquitetura lobular, com pseudolóbulos circundados por espessos septos fibrosos. Nos pseudolóbulos não se reconhece mais a estrutura normal dos lóbulos, como veia centrolobular e espaços portais. A cirrose hepática tem três características: destruição hepatocelular, inflamação crônica (fibrose) e regeneração dos hepatócitos com a formação de nódulos que podem ser grandes (macronodular) ou pequenos (micronodular). 
A) Faça um esquema a partir de um corte histológico de fígado normal e inclua na legenda os hepatócitos.
B) Faça um esquema a partir de um corte histológico de um fígado com esteatose e descreva todas as alterações que ocorreram em relação à lâmina anterior. 
 A							B
C) Faça um esquema a partir de um corte histológico de um fígado com cirrose e descreva todas as alterações que ocorreram em relação à lâmina anterior. 
Exercício de fixação
1) Mecanismos diferentes são responsáveis pelo acúmulo de triglicerídeos no fígado. EXPLIQUE por que desnutrição protéica, diabetes mellitus, toxinas e álcool podem promover esteatose hepática.
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2) O fígado é responsável por várias funções vitais no organismo. Baseado nas funções do fígado, descreva quais as conseqüências para um paciente acometido por cirrose hepática.
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Roteiro de Aula Prática 03: Hepatite, Pneumonia, Tuberculose
HEPATITE: doença inflamatória do fígado, seja ela causada por vírus ou substâncias químicas. Microscopicamente ocorre 1. tumefação dos hepatócitos, 2. necrose dos hepatócitos, 3. desorganização da arquitetura lobular, 4. Regeneração dos hepatócitos, 5. Infiltrado inflamatório nos espaços porta e nos lóbulos. Os vírus B e C são capazes de causar hepatites crônicas, podendo evoluir para a cirrose hepática ou hepatocarcinoma.
TUBERCULOSE: é causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, a qual caracteriza-se por possuir uma parede celular resistente a fagocitose. Desenvolve-se portanto, uma resposta inflamatória crônica, conhecida com inflamação granulomatosa, podendo evoluir para o desenvolvimento de nódulos fibróticos.
PNEUMONIA – invasão bacteriana do parênquima pulmonar. A classificação pode ser feita de acordo com o agente etiológico, natureza da reação do hospedeiro e a extensão do comprometimento, ou seja, broncopneumonia lobular ou pneumonia lobular. O pulmão apresenta aspecto compacto, não sendo vistos alvéolos arejados. As células que preenchem os alvéolos são neutrófilos. Os septos interalveolares estão necróticos ou já desapareceram. Isto indica evolução para abscesso, ou seja, o parênquima sofreu necrose liqüefativa por ação das bactérias e neutrófilos. 
Faça um esquema a partir de um corte histológico de um fígado com hepatite
Faça um esquema a partir de um corte histológico de um pulmão com tuberculose
Faça um esquema a partir de um corte histológico de um pulmão com pneumonia
A)				 B)	 				 C) 
Roteiro de Aula Prática 04: Inflamação de pele, Abscesso
ABSCESSO: é uma área de infecção purulenta localizada, e que constitui uma cavidade neoformada encapsulada com centro necrótico. Esta cavidade é formada por necrose do tecido por ação das bactérias e dos neutrófilos. Tanto as bactérias como os neutrófilos liberam enzimas proteolíticas e substâncias tóxicas, causando morte celular.
INFLAMAÇÃO DE PELE
A) Faça um esquema a partir de um corte histológico de tecido com abscesso.
B) Faça um esquema a partir de um corte histológico de tecido com processo inflamatório na pele.
A)						B)
Exercícios de fixação
Durante o processo inflamatório ocorrem alterações vasculares e eventos celulares que são importantes para livrar o organismo da causa inicial da lesão celular (p. ex. toxinas, microorganismos). Explique como isso ocorre.
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Explique por que durante o processo inflamatório ocorre edema e a formação de pus.
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Roteiro de Aula Prática 05: Cicatrização
CICATRIZAÇÃO: A regeneração das células é limitada a alguns tipos celulares. As células nervosas e as do músculo cardíaco não sofrem divisões e, assim, qualquer lesão resulta em dano permanente. As células da superfície epitelial, por outro lado, estão em constante divisão e possuem uma grande capacidade de regeneração frente a dano, entretanto, se a lesão for muito intensa, não ocorrerá regeneração e sim um processo de cicatrização. De forma resumida, a seqüência de alterações que ocorrem frente a uma lesão que leva ao processo de cicatrização é a seguinte:
formação de novos capilares (angiogênese) infiltrados por macrófagos, fibroblastos e miofibroblastos;
fagocitose do tecido destruído pelos macrófagos;
proliferação acentuada de fibroblastos e síntese ativa de colágeno (formação do tecido de granulação);
deposição de colágeno formando uma linha tensional do tecido;
substituição do tecido de granulação por um tecido fibroso.
Faça um esquema a partir de um corte histológico de pele em processo de cicatrização: 
A) de 7 dias 
B) de 28 dias.
 
A)							B)
Exercícios de fixação
Alguns fatores, tanto locais como sistêmicos podem comprometer o processo de cicatrização dos indivíduos. Explique por que um paciente com diabetes mellitus tem dificuldade de cicatrização.
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Roteiro de Aula Prática 06: Edema, Hiperemia, Hemorragia.
EDEMA PULMONAR: ocorre principalmente em decorrência da insuficiência cardíaca esquerda. Os capilares alveolares estão ingurgitados e observa-se congestão, edema intersticial e intra-alveolar (precipitado róseo) e inflamação. Observa-se, também, macrófagos e hemossiderina. Pode ocorrer fibrose e espessamento das paredes alveolares – produzindo “endurecimento” dos pulmões. Essas alterações comprometem a função respiratória e predispõem à infecção.
HIPEREMIA PASSIVA ou CONGESTÃO: caracteriza-se por uma redução da drenagem venosa, que provoca distensão das veias distais, vênulas e capilares; por isso mesmo, a região comprometida adquire coloração vermelho-escura devido à alta concentração de hemoglobina desoxigenada. Pode ser localizada (obstrução de uma veia) ou sistêmica (insuficiência cardíaca).
HEMORRAGIA: é a saída do sangue do espaço vascular (vasos ou coração) para o compartimento extravascular (cavidades ou interstício) para fora do organismo. As hemorragias podem ser internas ou externas e recebem nomes particulares segundo a sua localização. As conseqüências são variadas e dependem da quantidade de sangue perdido, da velocidade da perda e do local afetado. 
A) Faça um esquema a partir de um corte histológico de pulmão com edema e descreva todas as alterações observadas em relação ao pulmão normal.
B) Faça um esquema a partir de um corte histológico de fígado com congestão e descreva todas as alterações observadas em relação ao fígado normal. 
C) Faça um esquema a partir de um corte histológico de pulmão com hemorragia e descreva todas as alterações observadas em relação ao pulmão normal. 
A)				 B)	 				 C) 
Exercício de Fixação:
1) A diástese hemorrágica é uma tendência ao sangramento excessivo. Explique como os fatores descritos podem provocar o aparecimento de hemorragias: a) alterações na parede vascular; b) alterações no número de plaquetas e c) alterações nos fatores de coagulação.
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2) Uma das principais causas de edema pulmonar é a insuficiência cardíaca de ventrículo esquerdo. Explique por que isso ocorre.
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Roteiro de Aula Prática 07: Trombose, Embolia
TROMBOSE: Os trombos podem se desenvolver em qualquer parte do sistema cardiovascular, como nas câmaras cardíacas, nas artérias, veias ou capilares.O tamanho e a forma do trombo dependem do local e da origem da causa, por exemplo, os trombos arteriais, que geralmente se iniciam nos locais de turbulência  ou de lesões endoteliais e tendem a crescer em uma direção retrógrada do ponto de ligação.  Os trombos arteriais normalmente consistem em de plaquetas, fibrina, glóbulos vermelhos, leucócitos degenerados. 
EMBOLIA PULMONAR: é uma das causas do infarto pulmonar, porém é responsável por apenas 10% já que a circulação dupla normal protege contra a necrose isquêmica. A maioria das embolias surge nas veias profundas da perna e passa para a circulação venosa através do lado direito do coração, para alojar-se nas artérias pulmonares.
A) Faça um esquema a partir de um corte histológico de pulmão com trombose e descreva as alterações observadas em relação ao pulmão normal.
B) Faça um esquema a partir de um corte histológico de pulmão com embolia e descreva todas as alterações observadas em relação ao pulmão normal.
A) 							B)
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Exercício de fixação:
1. Explique as três influências primárias que predispõem a formação de trombos: a) lesão endotelial, b) estase ou turbulhência do sangue e c) hipercoagulabilidade do sangue.
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Roteiro de Aula Prática 08: Infarto, Arterioesclerose
INFARTO RENAL: ocorre um colapso no suprimento sangüíneo adequado provocando dano celular por isquemia e subseqüente necrose. A passagem de êmbolos através das artérias renais constitui a causa mais comum de infarto renal. 
ATEROESCLEROSE - alteração vascular caracterizada pela formação de placas fibrosas na íntima, denominadas de ateromas; que quase sempre exibem um centro grumoso rico em lipídios. A ateroesclerose afeta primariamente as artérias elásticas (aorta, artérias carótidas, ilíacas) e as artérias musculares de grande e médio porte. Embora qualquer órgão possa ser atingido, a ateroesclerose afeta principalmente as artérias que irrigam o coração, cérebro, rins, intestino, sendo que as principais consequências promovem infarto do miocárdio, AVC e aneurisma da aorta. Os principais fatores de risco são: idade, sexo, genética, hiperlipidemia, hipertensão, diabetes e tabagismo.
A) Faça um esquema a partir de um corte histológico de rim com infarto.
B) Faça um esquema a partir de um corte histológico de um vaso com arterioesclerose.
	A)							B)
Exercício de fixação:
1. Explique a patogenia da aterosclerose.
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2) Descreva os principais fatores de risco para a aterosclerose.
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Roteiro de Aula Prática 09: Leiomioma, Leiomiossarcoma, Lipoma, Lipossarcoma
Leiomioma - é um tumor benigno originado em musculatura lisa do miométrio. Esse tumor é encontrado em pelo menos 25% das mulheres em idade reprodutiva, constituindo a neoplasia mais comum da espécie humana. Respondem aos estrogênios e regridem na menopausa ou podem aumentar de tamanho durante a gravidez. São freqüentemente múltiplos, e podem causar dores pélvicas e sangramento abundante durante o período menstrual. A análise histológica mostra feixes entrelaçados de células musculares lisas que exibem aspecto praticamente idêntico às células do miométrio normal. 
LEIOMIOSSARCOMA - O leiomiossarcoma é o correspondente maligno do leiomioma, porém é muito mais raro. A malignização de um leiomioma é excepcional e os leiomiossarcomas originam-se no miométrio não miomatoso. O diagnóstico diferencial entre leiomiomas e leiomiossarcomas bem diferenciados pode ser difícil. Observa-se total desorganização do parênquima do miométrio, infiltrado por inúmeras células anaplásicas. 
A) Faça um esquema a partir de um corte histológico de um leiomioma e descreva todas as alterações observadas.
B) Faça um esquema a partir de um corte histológico de um leiomiossarcoma e descreva todas as alterações observadas.
 						B)
LIPOMA - Tumor benigno do tecido adiposo que apresenta uma massa bem encapsulada de adipócitos maduros, sem evidencia de pleomorfismo ou crescimento anormal. É mais comum no subcutâneo. Histologicamente podemos observar uma proliferação de células adiposas maduras circundadas ou não por uma fina cápsula fibrosa. Essas células adiposas normalmente são entremeadas por feixes de fibras colágenas e podendo também apresentar diversos vasos sanguíneos.
LIPOSSARCOMA - O lipossarcoma se apresenta como uma grande massa tumoral, amarelada, que pode apresentar uma cápsula ou pseudocápsula. Esses tumores podem metastizar para pulmões e fígado. 
 						B)
Exercício de fixação
A incidência de câncer de mama aumentou muito na população nos últimos anos. Alguns fatores favorecem o aparecimento desse tipo de tumor, como predisposição genética, influência hormonal e fatores ambientais. Explique esses fatores predisponentes.
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Roteiro de Aula Prática 10: Melanoma, Hepatocarcinoma e Carcinoma Brônquico 
melanoma - é um tumor altamente maligno que se origina de melanócitos na camada basal da epiderme e infiltra a derme. A porção central do tumor é espessa e ulcerada, já que a epiderme foi destruída pela neoplasia. Esta região é chamada de área de crescimento vertical do tumor. As células neoplásicas produzem abundante melanina. Pode haver casos em que não há produção de melanina em nenhuma parte do tumor (melanomas amelanóticos). Notar que a produção ou não de melanina não está relacionada ao prognóstico do melanoma. De cada lado da porção central, há uma região onde a epiderme ainda está preservada, mas as células neoplásicas crescem na junção dermo-epidérmica. É chamada área de extensão radial do tumor, e faztransição para a pele normal. 
HEPATOCARCINOMA - o hepatocarcinoma ou carcinoma hepatocelular é o câncer primário do fígado, ou seja, o câncer derivado das principais células do fígado - os hepatócitos. Como os demais cânceres, surge quando há uma mutação nos genes de uma célula que a faz se multiplicar desordenadamente. Essa mutação pode ser causada por algum agente externo, como o vírus da hepatite B ou pelo excesso de multiplicações das células, como a regeneração crônica nas hepatites, o que aumenta o risco de surgimento de erros na duplicação dos genes. O hepatocarcinoma é agressivo, com altíssimo índice de óbito após o início dos sintomas, como icterícia, ascite. Se for detectado apenas na fase sintomática, o paciente tem expectativa de vida média inferior a um mês se não for realizado nenhum tratamento, sendo que nessa fase os tratamentos disponíveis são limitados e pouco eficazes.
CARCINOMA BRÔNQUICO – é um dos tipos mais comuns de carcinoma e é responsável por cerca de 1/3 das mortes dos homens. A incidência é bem maior entre os indivíduos fumantes, cerca de 20 vezes em indivíduos que consomem 40 cigarros ao dia e 10 vezes para aqueles que consomem 20 cigarros ao dia. Tal fato é sobretudo devido às cerca de 1.200 substâncias presentes na fumaça do cigarro que são carcinogênicas. Estas substâncias podem provocar alterações genéticas nas células pulmonares (10 a 20 mutações), inclusive no gene p53 o qual é controlador do ciclo celular. Do ponto de vista histológico, observa-se uma erosão no epitélio de revestimento, necrose e produção de queratina. A lâmina observada apresenta metástase pulmonar, a qual geralmente é oriunda de carcinoma mamário.
A) Faça um esquema a partir de um corte histológico de pele com melanoma e descreva todas as alterações observadas. 
B) Faça um esquema a partir de um corte histológico de um hepatocarcinoma e descreva todas as alterações observadas.
C) Faça um esquema a partir de um corte histológico de um carcinoma brônquico e descreva as alterações observadas.
A) 				B)					C)
Exercício de fixação
 “A metástase diminui acentuadamente as chances de cura de um tumor”. Baseado nessa afirmação, explique o que é metástase e explique as vias de disseminação.
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BIBLIOGRAFIA
BRASILEIRO FILHO, G. Bogliolo Patologia. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
COTRAN, R. S.; KUMAR, V.; ROBBINS, S. L. Robbins, Patologia Estrutural e Funcional. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
GUIDUGLI-NETO, J. Elementos de Patologia Geral. São Paulo: Livraria Santos, 1997.
KUMAR, V.; COTRAN, R. S.; ROBBINS, S. L. Patologia Básica. 5.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1994. 
MONTENEGRO, M. R.; FRANCO, M. Patologia – Processos Gerais. 4.ed. São Paulo: Atheneu, 1999.
STEVENS, A.; LOWE, J. Patologia. 2.ed. São Paulo: Manole, 2002.
http://www.fcm.unicamp.br/departamentos/anatomia/aulas2.html
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