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trabalho interdisciplinar UNOPAR

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SISTEMA DE ENSINO 100% ONLINE 
CIÊNCIAS ECONÔMICAS
4° Semestre
LARISSA REGINA GARCIA DE OLIVEIRA CLEMENTE
 
 
 
PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL II
Cataguases Mg
2018
LARISSA REGINA GARCIA DE OLIVEIRA CLEMENTE
PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL II
 Trabalho de Produção Textual apresentado à
Universidade Norte do Paraná – UNOPAR, como
requisito parcial para a obtenção de média
bimestral nas disciplinas de Teoria Microeconômica: Consumidor e Firma; Microeconomia: Mercados, Teorias do Crescimento Econômico e Seminário V.
 
Orientadores: Prof: Junior Cardoso; Magno Rogerio Gomes; Cleverson Neves; Renato Jose 
da Silva e Aroldo Salviato.
Cataguases MG
2016
SUMÁRIO
1. Introdução ......................................................................................
2. Teoria Microeconômica: Consumidor e Firma ...........................
3. Microeconomia: Mercados ...........................................................
3.1 Criação da Ambev .........................................................................
3.2 Posicionamento do CADE ............................................................
3.3 Posicionamento dos concorrentes sob a Ambev- Estratégias Competitivas ........................................................................................
4. Teoria Macroeconômica .................................................................
4.1 Ações de políticas capazes de conduzir o Brasil em direção ao alcance de suas metas macroeconômicas ......................................................
5. Teorias do Crescimento ................................................................
6. Conclusão .......................................................................................
Referências
1 INTRODUÇÃO
 O trabalho é interdisciplinar que envolve as disciplinas do semestre, cujo eixo integrador é Teoria Microeconômica e Macroeconômica, relacionando-as com o texto de referência “Integrar para crescer. O Brasil na economia Mundial.
 
 O texto de referência analisa a situação do Brasil em relação ao comércio internacional e sua baixa estabilidade econômica comparada a outros países, onde analisa possíveis causas para esta objeção que se encontra pela baixa produtividade advinda do atraso tecnológico, escala reduzida e a falta de especialização onde o país vem se isolando cada vez mais, tendo maior dificuldade em se recuperar. 
 O texto engloba a “doença brasileira” como característica da elevada inflação, combinada com o reduzido crescimento, tendo como consequências o baixo investimento, alta carga tributária e infraestrutura, educação e saúde precárias. Quando se compara com os outros países dos BRICS e possível perceber o quanto é baixa esta relação.  Mas uns dos pontos principais dessa “doença” e o fato do Brasil ter diminuído sua participação no comercio exterior uma vez que a maior integração do país no mercado internacional é um forte indutor para a redução da carga tributária, aumento da taxa de investimento e melhoria da infraestrutura e qualidade de ensino
 Iremos por meio deste trabalho, procurar e citar algumas soluções cabíveis para um crescimento em escala econômica ao Brasil, onde deixe de lado a armadilha de renda média, em que se encontra a mais de trinta anos, através de recursos advindos da microeconomia e da macroeconomia.
2 Teoria Microeconômica: consumidor e firma
“Há quatro pontos em defesa de maior integração no Brasil, sendo:”
- O Brasil encontra-se há mais de 30 anos preso na armadilha da renda média;
- O isolamento do país em relação ao comércio internacional caracteriza o mal desempenho;
- São poucos os países que conseguiram no pós-guerra superar a armadilha da renda média;
- O programa de integração deve ser gradativo e pré-anunciado.”
Diante de tais pontos citados e por meio da disciplina Teoria Microeconômica: Consumidor e Firma, analisamos as possíveis causas do isolamento econômico do Brasil em relação ao comércio internacional é que seus benefícios se materializam no longo prazo quando os recursos produtivos se deslocam para novas e mais produtivas ocupações. Os custos, por outro lado, são imediatos, implicando a perda de emprego e de mercado para os produtores nacionais substituídos pelas importações adicionais. No contexto de uma taxa social de desconto intertemporal elevada (em parte justificada pelas altas taxas de juros vigentes no país), os benefícios não compensariam os custos da abertura.
3 Microeconomia: Mercados
Dentre as estruturas de mercados, citamos o monopólio. E se tratando dos monopólios fazemos alguns comentários sobre fusões que poderiam configurar um monopólio, um exemplo muito utilizado é o caso da Ambev, que uniu a Brahma, Antárctica e a Skol, empresas que detinham juntas, a maior participação de mercado. Normalmente o CADE (conselho administrativo de defesa econômica) costuma vetar a fusão de grandes empresas, que porventura venham a configurar uma situação que se assemelha a uma situação de monopólio, contudo, e contrariando todas as expectativas, o CADE aprovou a criação da Ambev, principalmente com vistas a ampliar a pauta de exportação dos produtos brasileiros. 
 Sobre a criação da Ambev, do posicionamento do CADE e concorrentes da Ambev analisamos:
 3.1 Criação da Ambev
 
 Sendo a Ambev a companhia de bebidas das Américas é uma empresa de capital aberto brasileira, produtora de bens de consumo. Com uma gestão moderna, eficiente, voltada para resultados a curto prazo e com um controle gerencial compartilhado entre os principais executivos das duas empresas de origem, tornou-se em menos de cinco anos uma das empresas mais admiradas e bem administradas do cenário empresarial brasileiro e latino-americano.
 A união da Antárctica com a Brahma ocorreu num momento em que o mercado brasileiro de cerveja começava a dar sinais de estagnação. O mercado de cerveja vivia ainda uma guerra entre empresas rivais, que eram obrigadas a fazer elevados investimentos em marketing para manter a participação de mercado. O cenário era, assim, desafiador: por um lado, sobreviver num mercado estagnado e reflexivo, com tendência à redução do poder de compra e de consumo, aliada ao crescente poder de penetração de mercado das marcas independentes; por outro lado, defender-se de concorrentes estrangeiros e tentar competir no mercado internacional com marcas líderes mundiais já consolidadas no mercado. Esse cenário certamente resultaria em elevação do endividamento e redução das margens operacionais e líquidas a médio e longo prazo para as empresas do setor.
3.2 Posicionamento do CADE
 Devido toda polêmica que fora gerada em torno desta fusão que sua trajetória ficaria marcada para sempre na história da economia brasileira, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE deu seu parecer final sobre a fusão que criava a partir de então a maior cervejaria da América Latina. 
 
 E é claro que a criação da AmBev enfrentou muitos críticos, principalmente dos seus concorrentes, a exemplo da Schincariol e Kaiser, porém a decisão do CADE já havia sido tomada e só cabia aos seus concorrentes aceitar. Apesar da decisão de fusão já ter sido tomada pelo CADE, ele impôs a AmBev algumas obrigações, dentre uma destas obrigações estava a venda da marca Bavária e das suas respectivas fábricas, exigindo que a AmBev venda a marca Bavária e cinco fábricas, uma em cada região do país. Mais: “durante quatro anos, o próximo dono da Bavária poderá distribuir seus engradados usando a rede da AmBev, que cobre 90% do 1 milhão de bares, restaurantes e supermercados do país.”
 A AmBev conseguiucom o passar dos anos se tornar referência em gestão, crescimento e rentabilidade. A empresa persegue continuamente a maior eficiência em custos, característica marcante da economia neoclássica que tem seu foco fundamentalmente sobre a eficiência dos recursos.
A AmBev não deixa de ser ao mesmo tempo uma empresa que segundo analistas é inovadora. A economia de inovação que tem em Schumpeter seu principal teórico acredita que a introdução de novos produtos, produtos aperfeiçoados, novos métodos de produção, novas formas de organização, bem como o uso de novas fontes de matérias primas e a penetração em novos mercados, são fatores que levam a expansão industrial das organizações que fazem uso destas políticas.
 É preciso ultimamente um desaparecimento de empresas que foram criadas há anos, porém pararam no tempo ou não conseguiram se adaptar a esse novo mundo onde os consumidores e clientes estão cada vez mais exigentes e as empresas precisam estar atendas a isto. As empresas e setores da economia que não procuram investir em tecnologia para poder inovar, estão condenadas a desaparecer nos referidos mercados, ou seja, irão perder mercado para aquelas que conseguem visualizar a inovação como meio de diferenciação. 
3.3 Posicionamento dos concorrentes sob a Ambev – Estratégias competitivas:
 O movimento de fusões e aquisições pôde ser observado como estratégia competitiva mais claramente nos Estados Unidos, a partir de 1890, com a lei Antitruste (limita o poder dos monopólios, proibindo fusões e desmembrando empresas).
 Nas décadas de 1870 e 1880, os avanços tecnológicos alavancaram fantasticamente a produção de manufaturados. A qualidade foi aperfeiçoada, e houve queda drástica nos custos de produção. Estes fatores da oferta pressionaram os preços para baixo, e os fabricantes, tanto nos Estados Unidos como na Europa, reagiram formando associações comerciais em diversos ramos da indústria. Longe de serem associações cooperativas de objetivos benevolentes, estas associações tinham como principal objetivo o controle e organização dos mercados, para a manutenção dos preços elevados, aumentando significativamente os lucros.
 Em resposta a esse movimento o congresso dos Estados Unidos aprovou a Lei Antitruste, que tornou ilegais tais associações. 
 A indústria reagiu novamente, formalizando alianças, por meio de fusões e compras. O movimento de fusões e aquisições alcançou uma escala extraordinárias nos Estados Unidos, formando grandes impérios comerciais, campanhas gigantes, formalizando o domínio mundial econômico deste. As grandes companhias formadas alcançaram retornos crescentes, tornados possíveis pela produção em escala, proveniente das fusões.
 O processo de fusão em si, pode ser observada como estratégia competitiva, sendo o melhor caminho para empresas rivais, como eram a Brahma e a Antarctica, variando da visão de cada um.
 O mercado nacional de cervejas é um mercado atraente, que movimenta R$ 16 bilhões anualmente, entre produção e comercialização. Em um mercado deste porte, uma fusão não poderia passar despercebida, muito menos se as duas empresas a se fundirem são as maiores do país no ramo. Com a fusão, a AMBEV concentrou em uma empresa só, algo em torno de 72% do mercado nacional de cervejas. 
4 Teoria Macroeconômica – 
 A macroeconomia estuda a economia em geral analisando a determinação e o comportamento dos grandes agregados como renda e produtos, níveis de preços, emprego e desemprego, estoque de moeda, taxa de juros, balança de pagamentos e taxa de câmbio. O enfoque macroeconômico pode omitir fatores importantes, mas estabelece relações entre grandes agregados e permite compreender algumas interações relevantes. A macroeconomia se preocupa com aspectos em curto prazo como desemprego, por exemplo.
A macroeconomia possui algumas metas como aumentar o nível de empregos, estabilizar os preços, distribuir renda, crescer a economia, solucionar conflitos de objetivos. A estrutura macroeconômica se compõe de cinco mercados:
• Mercado de Bens e Serviços: Determina o nível de produção agregada bem como o nível de preços.
• Mercado de Trabalho: Admite a existência de um tipo de mão-de-obra independente de características, determinando a taxa de salários e o nível de emprego.
• Mercado Monetário: Analisa a demanda da moeda e a oferta da mesma pelo Banco Central que determina a taxa de juros.
• Mercado de Títulos: Analisa os agentes econômicos superavitários que possuem um nível de gastos inferior a sua renda e dificitários que possuem gastos superiores ao seu nível de renda.
• Mercado de Divisas: Depende das exportações e de entradas de capitais financeiros determinada pelo volume de importações e saída de capital financeiro.
4.1 Ações de políticas econômicas capazes de conduzir o Brasil em direção ao alcance de suas metas macroeconômicas.
 Como foi visto no texto de referência “Integrar para crescer. O Brasil na economia mundial”, o Brasil precisa de uma economia aberta com integração no comércio internacional, para um desenvolvimento no país.
 Para isso precisamos analisar os pontos capazes de conduzir o Brasil em direção ao alcance de suas metas macroeconômicas, como:
- Geração de emprego;
- Redução da inflação;
- Construção de um comércio internacional favorável;
- Estabilidade dos preços;
- Verificação do nível de poupança, dos investimentos, da taxa de câmbio e dos juros.
 Por meio de uma estrutura que estabilize todos esses aspectos da macroeconomia, o Brasil irá alcançar um desenvolvimento crescente na economia do país. 
 
 Uma das principais medidas para estimular o crescimento do país e facilitar a integração com o comercio internacional é na redução de impostos, porém ela deve ser bem feita e acompanhada de outras opções para o desenvolvimento do país.
 Com menores tributos, as famílias teriam mais renda disponível para consumir e para poupar, o que aumentaria nossa capacidade de investimento. Para reduzir a carga tributária, é necessário melhorar a qualidade dos gastos públicos por meio da melhoria na gestão, é preciso qualificar o cidadão para que ele seja um trabalhador com maior produtividade, além de resolver problemas de infraestrutura.
 
 Outro aspecto seria melhorar a gestão fiscal (controle de gastos públicos) para reduzir o papel da taxa de juros no controle da inflação no Brasil, e uma possível redução dos custos e investimento no Brasil.
 Sobre a educação, é preciso facilitar o acesso da população à escola, além de melhorar a qualidade do ensino básico e aumentar a oferta do profissional.
 O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins, reclama da taxa de investimento da economia brasileira, atualmente em cerca de 18% do PIB. Para ele, ela deveria ser, pelo menos, de 24% do PIB. "Estamos muito longe de quem deseja crescer. É preciso aumentar a eficiência do Estado e fazer mais com menos recursos."
 
Outras ações de políticas econômicas para um desenvolvimento do Brasil, ao alcance de suas metas macroeconômicas são:
 - liberalização tarifária com cronograma de implementação pré-anunciado, com foco na proteção de bens de produção (insumos intermediários e bens de capital). O objetivo seria diminuir significativamente a taxa efetiva de proteção;
 - liberalização do mercado de trabalho, favorecendo a mobilidade internacional de mão-de-obra qualificada;
 - engajamento com outros parceiros comerciais (como México, Reino Unido, União Europeia, Associação Europeia de Livre Comércio e outros países da América Latina) em negociações de áreas de livre comércio;
 - reforma fiscal, permitindo uma simplificação e redução da carga tributária sobre as empresas, sem que isso implique um aumento da dívida pública;
 - Substituição de tarifa por câmbio, anunciando uma redução substancial, a ser implantada de forma progressiva, das tarifas ás importações, dos requisitos de conteúdo nacional, das preferências para compras governamentais.
5 Teorias docrescimento econômico – 
 Existem várias teorias de crescimento econômico: a corrente clássica (Adam Smith, David Ricardo, Thomas Malthus), a corrente Keynesiana (Damodar-Harrod, Kaldor), a corrente neo-clássica (Solow), entre outras mais recentes, porém iremos ilustrar apenas a teoria dos pensadores, David Ricardo, Keynes e solow.
- David Ricardo (1991): O crescimento depende do acumulo de capital e este depende do lucro. O lucro virá da teoria da repartição da renda. Ricardo também propôs a lei dos rendimentos decrescentes, isto representa que ao longo do crescimento as taxas serão cada vez maiores, uma vez que determinado fator produtivo vem sendo intensamente utilizado seu rendimento será decrescente.
- Keynes (1982): O crescimento é ditado pelos investidores, os quais escolhem o nível do próprio de investimento conforme o “animal spirits”. Keynes trata da afirmação que os países que contém a população que mais poupa e investem tende a crescer mais, e isto depende de característica humana daí então o “animal spirits”.
- Solow (1957): O crescimento é explicado por uma variável exógena (resíduo de solow). Solow propõe que no estado estacionário, onde já atingiu o máximo da produtividade do trabalho e o máximo da produtividade do capital, o crescimento fica a mercê de uma variável exógena que pode ser a tecnologia.
 O artigo de Solow (1957) é certamente um trabalho de referência do crescimento econômico. Foi por meio deste que Solow conclui que a taxa de crescimento do produto per capita de uma economia, uma vez atingido o equilíbrio de longo prazo, só será sustentável caso ocorra progresso técnico na economia. Rotulado como um modelo de crescimento exógeno, o modelo de Solow é passível de críticas por não explicitar a natureza intrínseca do processo de transformação tecnológica. À semelhança do tradicional modelo de Solow (1957), a abordagem proposta pelos denominados modelos de crescimento endógeno também destaca o papel da mudança tecnológica como elemento vital do crescimento econômico de um país, além disso, permitem analisar os principais determinantes da evolução do progresso técnico, tema não explorado de maneira explícita nos trabalhos que se baseiam na mesma linha de raciocínio proposta por Solow. Nesse novo arcabouço teórico, abre-se espaço para ações efetivas do Estado por meio da formulação de políticas públicas, uma vez que essas, aliadas às ações dos agentes econômicos privados, são capazes de influenciar decisivamente o crescimento de longo prazo de uma economia.
 As teorias de John Maynard Keynes tiveram enorme influência na renovação das teorias clássicas e na reformulação da política de livre mercado. Acreditava-se que a economia seguiria o caminho do pleno emprego, sendo o desemprego uma situação temporária que desapareceria graças ás forças do mercado.
 Terminada a Segunda Guerra Mundial, Keynes participou ativamente dos trabalhos de criação do fundo monetário Internacional (FMI) e do Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento(BIRD). Ele dizia que o capitalismo não regulado mostrava-se incompatível com a manutenção do pleno emprego e da estabilidade econômica.
 David Ricardo mostrou as interligações entre expansão econômica e distribuição da renda. Tratou os problemas do comércio internacional e defendeu a flutuação livre do câmbio.
 Antes das ideias dos autores acima os pensadores de escola clássica inclusive David Ricardo, enxergavam o crescimento econômico ligado ao crescimento da população, isso se explica da seguinte forma: o crescimento da população influencia a maioria das megatendências globais. Uma população em crescimento aumenta a utilização dos recursos naturais, a poluição do ambiente e as alterações do uso dos solos, como a urbanização. As mudanças que ocorram nas tendências demográficas mundiais afetam diretamente os ambientes locais através das alterações climáticas e do consumo de recursos.
 
 Na Europa, a migração vinda do exterior pode compensar, até certo ponto, o declínio natural da população e da mão-de-obra europeias, mas exigirá intervenções políticas substanciais aos níveis regional e nacional.
 
 O excesso de população é uma causa primordial da crise planetária atualmente vista. Não se trata de sermos demasiados para o planeta nos conseguir sustentar, mas sim de os estilos de vida no número crescente de economias industrializadas exigirem mais recursos do que aqueles que o planeta pode produzir, esta é a ligação do crescimento econômico com o crescimento da população.
 Conclusão:
 No trabalho vimos que o governo brasileiro enfrenta uma série de desafios econômicos e políticos na atualidade. Não restam dúvidas de que a recuperação fiscal e o progresso no combate à corrupção são prioridades para garantir a governabilidade do país. Contudo, é importante que uma visão de longo prazo seja também desenvolvida, com vistas a aprofundar o debate sobre o modelo futuro de desenvolvimento do país.
  Como já foi mencionado, as reformas sugeridas neste artigo não oferecem uma solução milagrosa para a crise brasileira. A ênfase na importância de um “choque” de produtividade, no entanto, é apropriada caso o objetivo seja reativar o potencial de crescimento da economia brasileira. O momento internacional não é favorável à adoção de tal estratégia, mas a realidade é que postergar tais medidas apenas contribuirá para prolongar a crise brasileira. Em síntese, o processo de globalização da economia mundial pode estar arrefecendo, mas para o Brasil uma estratégia de internacionalização da economia ainda oferece oportunidades significativas.
REFERÊNCIAS:
CARDOSO, Leuter Duarte; EDUARDO B. Carlos; FARIA, Clévia Israel. Teoria Microeconômico: Consumidor e Firma. Unidade 3.
LUIS, Alexandre; MALASSISE, Regina Lúcia. Teoria microeconômica: Mercados
GARCIA, Renata Machado; PEREIRA, Leandro Ramos; MALASSISE, Regina Lúcia. Teorias do Crescimento econômica 
Integrar para crescer. O Brasil na Economia Mundial.
Williamson, J. (2011). “Política cambial no Brasil”. Em: E. Bacha e M. B. de Bolle (org.), Novos Dilemas de Política Econômica: Ensaios em Homenagem a Dionisio Dias Carneiro. Rio de Janeiro: LTC: 186-193.
GARCIA, Manuel Enriquez; VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de. Fundamentos de economia. São Paulo: Saraiva, 2002.
BARROS, A; PEREIRA,C. Empreendedorismo e Crescimento Econômico: uma Análise Empírica. Revista de Administração Contemporânea. Curitiba, v. 12, n. 4, p. 975-993, Out/Dez 2008.
SCHUMPETER, J. Teoria do desenvolvimento econômico: Uma investigação sobre lucros, capital, crédito, juro e o ciclo econômico. São Paulo: Abril Cultural, 1982. (Os economistas).
BAESSA, A; KOELLER, P; VIOTTI, E. Perfil da inovação na indústria brasileira: uma comparação internacional. In: DE NEGRI, J.A; SALERNO, M.S (org). Inovações, padrões tecnológicos e desempenho das firmas industriais brasileiras. Brasília IPEA, 2005.
Bresser-Pereira, Luiz Carlos (1986) Lucro, Acumulação e Crise. São Paulo: Editora Brasiliense, 1986.

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