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Sistema de Ensino Presencial Conectado
CURSO SUPERIOR TECNOLOGIA EM ECONOMIA
NOME DO AUTOR
Possibilidade de Expansão da empresa TERRA NOSSA, fabricante e distribuidora de defensivos e adubos agrícolas, localizada na região sudeste do BrasiL
Barra de São Francisco/ES
2020
NOME DO AUTOR
Possibilidade de Expansão da empresa TERRA NOSSA, fabricante e distribuidora de defensivos e adubos agrícolas, localizada na região sudeste do BrasiL
Produção Textual apresentado à Universidade Unopar, como requisito parcial para a obtenção de média semestral nas disciplinas Teoria Microeconômica: Mercados, Teoria Macroeconômica, Teoria do Crescimento Econômico, Formação Econômica do Brasil e Teorias do Desenvolvimento Econômico.
Orientadores: Clévia Israel Faria França; Renato Jose da Silva; Magno Rogerio Gomes e Cleverson Neves.
Tutor(a) a distância: NOME DO TUTOR
Barra de São Francisco/ES
2020
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	3
2	DESENVOLVIMENTO	4
2.1	TAREFA 1	4
2.2	TAREFA 2	5
2.3	TAREFA 3	8
2.4	TAREFA 4	11
2.5	TAREFA 5	13
3	CONCLUSÃO	16
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	17
INTRODUÇÃO
Ao longo das décadas de 1980 e 1990, a economia brasileira sofreu com uma inflação galopante que controlou o crescimento econômico. Depois de várias iniciativas econômicas fracassadas criadas pelo governo, em 1994 o Plano Real foi introduzido. Esse plano trouxe estabilidade e permitiu ao Brasil sustentar o crescimento econômico em relação ao da economia global na próxima década. Apesar deste rápido desenvolvimento, o país ainda sofre de altos níveis de corrupção, crimes violentos, analfabetismo funcional e pobreza
Uma política monetária expansionista é um tipo de política monetária macroeconômica que visa aumentar a taxa de expansão monetária para estimular o crescimento da economia doméstica. O crescimento econômico deve ser apoiado por uma oferta monetária adicional. A injeção de dinheiro impulsiona os gastos do consumidor, bem como aumenta os investimentos de capital das empresas.
Nesse contexto, o presente trabalho apresenta uma análise de mercado sobre a empresa Terra Nossa, onde no primeiro tópico bordou-se sobre quais os motivos para o atraso industrial brasileiro, visto que, boa parte da Europa, os Estados Unidos e o Japão no século XIX estavam em Plena Revolução Industrial o Brasil vivia ainda da agricultura e do trabalho escravo. Na segunda tarefa apresentou-se um relatório destacando as principais características das estruturas de mercado no qual a empresa TERRA NOSSA está inserida e pretende expandir. 
Já na terceira tarefa foi elaborado um relatório descrevendo os impactos das políticas monetárias expansionistas e contracionistas adotadas no contexto do estudo, em ambos os cenários, sobre as variáveis econômicas. Na tarefa 4 apresentou-se com a teoria do crescimento econômico apresentada por Robert Solow, utilizando as informações da fornecida e encontrando o estado estacionário da renda por trabalhador (y*) e capital por trabalhador (k*) para as macrorregiões do Brasil. Na última tarefa elaborou-se um relatório com os dados dos principais indicadores de desenvolvimento econômico do Brasil. Por fim, tem-se que o tipo de pesquisa a ser realizado neste trabalho, foi uma revisão de literatura, no qual será realizada uma consulta a livros, dissertações e por artigos científicos selecionados através de busca nas seguintes bases de dados “Google Acadêmico” e “Scielo”.
DESENVOLVIMENTO
TAREFA 1
A história econômica do Brasil cobre vários eventos econômicos e traça as mudanças na economia brasileira ao longo da história do Brasil. Portugal, que colonizou a área pela primeira vez no século 16, fez cumprir um pacto colonial com o Brasil, uma política mercantil imperial, que impulsionou o desenvolvimento nos três séculos seguintes. A independência foi alcançada em 1822. A escravidão foi totalmente abolida em 1888. Importantes transformações estruturais começaram na década de 1930, quando passos importantes foram dados para transformar o Brasil em uma economia moderna e industrializada (ROSSETI, 2016).
 Uma transformação socioeconômica ocorreu rapidamente após a Segunda Guerra Mundial. Na década de 1940, apenas 31,3% dos 41,2 milhões de habitantes do Brasil residiam em cidades; em 1991, dos 146,9 milhões de habitantes do país, 75,5% viviam em cidades, e o Brasil tinha dois dos maiores centros metropolitanos do mundo: São Paulo e Rio de Janeiro. A participação do setor primário no produto nacional bruto diminuiu de 28% em 1947 para 11% em 1992. No mesmo período de 1947-92, a contribuição da indústria para o PNB aumentou de menos de 20-39%. O setor industrial produz uma ampla gama de produtos para o mercado interno e para exportação, incluindo bens de consumo, bens intermediários e bens de capital (VASCONCELLOS, 2018).
Ao longo das décadas de 1980 e 1990, a economia brasileira sofreu com uma inflação galopante que controlou o crescimento econômico. Depois de várias iniciativas econômicas fracassadas criadas pelo governo, em 1994 o Plano Real foi introduzido. Esse plano trouxe estabilidade e permitiu ao Brasil sustentar o crescimento econômico em relação ao da economia global na próxima década. Apesar deste rápido desenvolvimento, o país ainda sofre de altos níveis de corrupção, crimes violentos, analfabetismo funcional e pobreza
Após o “fim” da dependência dos produtos ingleses, o Brasil até começa a dar indícios de produção interna e desenvolvimento industrial. Contudo, foi um verdadeiro fracasso. A preocupação era com as atividades agropecuárias (café) destinadas à exportação. O foco era a expansão da cafeicultura; era do produto que provinha o status, a riqueza e o poder. Por causa destes percalços (e atrasos), o Brasil só foi conhecer sua primeira Revolução Industrial em meados de 1930. A industrialização no Brasil realmente dependeu da produção do café para crescer e se consolidar (ROSSETI, 2016).
Logo entende-se que uns principais motivos do atraso na industrialização do Brasil foi a especialização em produtos minerais e agrícolas explorados em grandes propriedades latifundiárias foi consequência, e não a verdadeira causa do atraso. A verdadeira causa da pobreza brasileira em relação a europeus e americanos foi o atraso no desenvolvimento do capital humano. 
Na segunda metade do século 19, enquanto a alfabetização se tornava obrigatória nos Estados Unidos, Suécia e muitos países europeus, o Brasil era um mar de analfabetos. A educação era algo exclusivo da elite. A Suécia e os Estados Unidos tinham 80% da população alfabetizada em 1870; no Brasil, mais de 80% dos homens e mulheres livres não sabiam ler nem escrever, sem falar dos escravos. A baixa escolaridade representava um obstáculo ao desenvolvimento. Os trabalhadores não podiam fazer um trabalho mais elaborado (ROSSETI, 2016).
O fato de o Brasil ter recebido um influxo de europeus mais preparados, ao contrário do que aconteceu nos Estados Unidos, também pesou no atraso. Os imigrantes foram e continuam a ser uma fonte fundamental de transferência de conhecimento e tecnologia. Pelas estimativas apresentadas pelo autor, a diferença na qualidade do capital humano dos imigrantes explica praticamente toda a diferença de renda per capita entre americanos e brasileiros no início do século XX.
TAREFA 2
Os principais aspectos que determinam a estrutura do mercado são: o número de agentes no mercado, tanto compradores quanto vendedores; seu relativo poder de barganha em termos de capacidade de fixar preços; seu grau de concentração; seu grau de diferenciação e exclusividade de seus produtos; e sua facilidade, ou não, de entrar e sair de mercados (NELLIS, 2013). 
Vasconcelos (2018) afirma que a interação e diferenças entre estes aspectos permitem a existência de diferentes estruturas de mercado, das quais podemos destacar as seguintes:
- Concorrência perfeita: o mercado eficiente onde os bens são produzidos utilizando as técnicas mais eficientes e, portanto, utilizando o menornúmero de fatores de produção. Este mercado é considerado o mais irreal, mas é de grande interesse para sua análise teórica.
- Competição imperfeita, que inclui todas as situações que diferem da competição perfeita. Compradores e vendedores podem influenciar o processo de determinação do preço das mercadorias, levando a perdas de eficiência (VASCONCELOS, 2018).
Rosseti (2016) relata que a competição imperfeita inclui estruturas de mercado como:
- Monopólio: representa o oposto da concorrência perfeita. Este mercado é constituído por um único licitante que, portanto, terá plenos poderes para fixar os preços.
- Oligopólio: neste caso, os produtos são oferecidos por uma série de empresas. No entanto, o número de licitantes não é grande o suficiente para garantir preços perfeitamente competitivos. Normalmente, esses mercados são estudados através da análise de duopólios, pois são mais fáceis de modelar e suas principais conclusões podem ser extrapoladas para os casos de oligopólios.
- Concorrência monopolística: este mercado é formado por um grande número de empresas que produzem um bem com características semelhantes que, entretanto, podem ser percebidas como únicas devido à diferenciação do produto, o que permitirá que seu preço permaneça acima de seu custo marginal. Em outras palavras, cada produtor será considerado um monopólio graças à diferenciação, mas todo o mercado é considerado competitivo porque os graus de diferenciação não são suficientes para rejeitar possíveis efeitos substitutos.
- Monopsônio: é a situação inversa ao monopólio, em que há muitas empresas oferecendo o mesmo bem, mas há apenas um comprador, o monopsônio, que terá poder total na negociação do preço.
- Oligopsônio: é o caso inverso do oligopólio, em que os licitantes terão que lidar com maior poder de barganha por um número reduzido de compradores no mercado, estes formando o oligopsônio (ROSSETI, 2016).
O mercado de de produtos agricolas é perfeitamente competitivo, pois um grande número de compradores e vendedores comercializam produtos padronizados no mercado mundial. A competição pura ou perfeita é uma estrutura de mercado teórica em que os seguintes critérios são atendidos: Todas as firmas vendem um produto idêntico (o produto é uma "mercadoria" ou "homogênea"); Todas as empresas são tomadoras de preços (elas não podem influenciar o preço de mercado de seus produtos); A participação de mercado não influencia os preços; Os compradores têm informações completas ou "perfeitas" - no passado, no presente e no futuro - sobre o produto que está sendo vendido e os preços cobrados por cada empresa; Os recursos para tal trabalho são perfeitamente móveis; As empresas podem entrar ou sair do mercado sem custo (ROSSETI, 2016).
Isso pode ser contrastado com a competição imperfeita mais realista , que existe sempre que um mercado, hipotético ou real, viola os princípios abstratos da competição neoclássica pura ou perfeita. A competição perfeita é uma referência, ou "tipo ideal", com a qual as estruturas de mercado da vida real podem ser comparadas. A concorrência perfeita é teoricamente o oposto de um monopólio , no qual apenas uma única empresa fornece um bem ou serviço e essa empresa pode cobrar o preço que quiser, uma vez que os consumidores não têm alternativas e é difícil para os concorrentes entrarem no mercado. Sob concorrência perfeita, há muitos compradores e vendedores, e os preços refletem a oferta e a demanda . As empresas ganham lucro apenas o suficiente para permanecer no negócio e nada mais. Se tivessem lucros excessivos, outras empresas entrariam no mercado e reduziriam os lucros (ROSSETI,2016).
Há um grande número de compradores e vendedores em um mercado perfeitamente competitivo. Os vendedores são pequenas empresas, em vez de grandes corporações capazes de controlar os preços por meio de ajustes de oferta. Eles vendem produtos com diferenças mínimas em recursos, recursos e preços. Isso garante que os compradores não possam distinguir entre produtos com base em atributos físicos, como tamanho ou cor, ou em valores intangíveis, como marca. Uma grande população de compradores e vendedores garante que a oferta e a demanda permaneçam constantes neste mercado. Como tal, os compradores podem facilmente substituir os produtos feitos por uma empresa por outra (VASCONCELLOS, 2018).
As informações sobre o ecossistema e a concorrência em uma indústria constituem uma vantagem significativa. Por exemplo, o conhecimento sobre a aquisição de componentes e preços de fornecedores pode fazer ou quebrar o mercado para certas empresas. Em certos setores de conhecimento e pesquisa intensivos , como produtos farmacêuticos e tecnologia, informações sobre patentes e iniciativas de pesquisa em concorrentes podem ajudar as empresas a desenvolver estratégias competitivas e construir um fosso em torno de seus produtos. Em um mercado perfeitamente competitivo, entretanto, tais fossos não existem. A informação está igual e gratuitamente disponível para todos os participantes do mercado. Isso garante que cada empresa possa produzir seus bens ou serviços exatamente na mesma taxa e com as mesmas técnicas de produção que outra empresa no mercado.
Os principais fatores que impulsionam o comércio global da Terra Nossa e produtos incluem o crescimento populacional e de renda, que estão impulsionando a crescente demanda mundial por produtos pecuários, bem como as políticas implementadas por grandes importadores e exportadores agrícolas. Isso inclui políticas domésticas e de fronteira que se aplicam à soja e produtos ou produtos pecuários (VASCONCELLOS, 2018).
Tarefa 3
A política monetária expansionista aumenta a oferta de moeda em uma economia. O aumento na oferta de moeda é espelhado por um aumento igual no produto nominal, ou Produto Interno Bruto (PIB). Além disso, o aumento na oferta de moeda levará a um aumento nos gastos do consumidor. Esse aumento mudará a curva de demanda agregada para a direita (ROSSETI, 2016).
Além disso, o aumento da oferta de moeda levaria a um movimento ascendente ao longo da curva de oferta agregada. Isso levaria a preços mais altos e mais produção real potencial. Uma política monetária expansionista é usada para aumentar o crescimento econômico e geralmente diminui o desemprego e aumenta a inflação, sendo observada no Cenário II (NELLIS, 2013).
A política monetária é referida como expansionista ou contracionista. A política expansionista busca acelerar o crescimento econômico, enquanto a política contracionista busca restringi-lo. A política expansionista é tradicionalmente usada para tentar combater o desemprego em uma recessão, reduzindo as taxas de juros na esperança de que o crédito fácil incentive as empresas a se expandir. Isso é feito aumentando a oferta monetária disponível na economia. A política expansionista tenta promover o crescimento da demanda agregada. Como você deve se lembrar, a demanda agregada é a soma do consumo privado, do investimento, dos gastos do governo e das importações. A política monetária se concentra nos primeiros dois elementos. Ao aumentar a quantidade de dinheiro na economia, o banco central incentiva o consumo privado. O aumento da oferta de moeda também diminui a taxa de juros, o que incentiva os empréstimos e o investimento. O aumento do consumo e do investimento leva a uma maior demanda agregada (ROSSETI, 2016).
É importante que os formuladores de políticas façam anúncios confiáveis. Se os agentes privados (consumidores e empresas) acreditam que os formuladores de políticas estão comprometidos com o crescimento da economia, os agentes anteciparão que os preços futuros serão mais altos do que seriam caso contrário. Os agentes privados, então, ajustarão seus planos de longo prazo de acordo, como, por exemplo, tomar empréstimos para investir em seus negócios. Mas se os agentes acreditarem que as ações do banco central são de curto prazo, eles não irão alterar suas ações e o efeito da política expansionista será minimizado.
A política contracionista tenta desacelerar o crescimento dademanda agregada. Como você deve se lembrar, a demanda agregada é a soma do consumo privado, do investimento, dos gastos do governo e das importações. A política monetária se concentra nos primeiros dois elementos. Ao diminuir a quantidade de dinheiro na economia, o banco central desestimula o consumo privado. O aumento da oferta de moeda também aumenta a taxa de juros, o que desestimula empréstimos e investimentos. A taxa de juros mais alta também promove a poupança, o que desestimula ainda mais o consumo privado. A diminuição do consumo e do investimento leva a uma diminuição do crescimento da demanda agregada (ROSSETI, 2016).
É importante que os formuladores de políticas façam anúncios confiáveis. Se os agentes privados (consumidores e empresas) acreditam que os formuladores de políticas estão comprometidos em limitar a inflação por meio de políticas monetárias restritivas, os agentes anteciparão que os preços futuros serão mais baixos do que seriam caso contrário. Os agentes privados, então, ajustarão suas estratégias de longo prazo de acordo, como suspender os planos de expansão de suas operações. Mas se os agentes acreditarem que as ações do banco central serão logo revertidas, eles não poderão alterar suas ações e o efeito da política contracionista será minimizado.
Um banco central pode implementar uma política monetária contracionista de várias maneiras. O principal meio que um banco central usa para implementar uma política monetária expansionista é por meio de operações de mercado aberto. O banco central pode emitir dívida em troca de dinheiro. Isso resulta em menos dinheiro na economia.
Como os bancos e instituições que compraram a dívida do banco central têm menos caixa, é mais difícil para eles fazer empréstimos a seus clientes. Como resultado, a taxa de juros para empréstimos aumenta. As empresas, então, presumivelmente, têm menos dinheiro para usar para expandir suas operações ou mesmo manter seus níveis atuais. Isso pode levar a um aumento do desemprego (ROSSETI, 2016).
As taxas de juros mais altas também podem desacelerar a inflação. O consumo e o investimento são desencorajados, e os atores do mercado escolherão economizar em vez de distribuir seu dinheiro na economia. Efetivamente, a oferta de moeda é menor e há redução da pressão de alta sobre os preços, uma vez que a demanda por bens e serviços de consumo caiu. Outra forma de implementar uma política monetária contracionista é diminuir a quantidade de empréstimos com janela de desconto. A janela de desconto permite que as instituições elegíveis tomem dinheiro emprestado do banco central, geralmente em uma base de curto prazo, para atender a escassez temporária de liquidez causada por interrupções internas ou externas. Um método final de implementar uma política monetária contracionista é aumentando o depósito compulsório. Todos os bancos são obrigados a ter uma certa quantidade de dinheiro disponível para cobrir saques e outras demandas de liquidez. Ao aumentar o depósito obrigatório, menos dinheiro é disponibilizado para a economia em geral (ROSSETI, 2016).
A política monetária é o processo pelo qual a autoridade monetária de um país controla a oferta de moeda com o objetivo de promover empregos estáveis, preços e crescimento econômico. A política monetária pode influenciar uma economia, mas não pode controlá-la diretamente. Existem limites quanto ao que a política monetária pode realizar. Abaixo estão alguns dos fatores que podem tornar a política monetária menos eficaz.
Embora a política monetária possa influenciar os elementos listados acima, não é a única coisa que o faz. A política fiscal também pode influenciar diretamente o emprego e o crescimento econômico. Se essas duas políticas não funcionarem em conjunto, elas podem cancelar uma a outra. Este é um problema especialmente significativo quando a política fiscal e a política monetária são controladas por dois partidos diferentes. Uma parte pode acreditar que a economia está oscilando na recessão e pode seguir uma política expansionista. O outro grupo pode acreditar que a economia está crescendo e seguir uma política contracionista. O resultado é que os dois se cancelariam, de modo que nenhum deles influenciaria os rumos da economia.
Uma armadilha de liquidez é uma situação em que as injeções de dinheiro no sistema bancário privado por um banco central falham em reduzir as taxas de juros e, portanto, não estimulam o crescimento econômico. Normalmente, os bancos centrais tentam reduzir as taxas de juros comprando títulos com dinheiro recém-criado. Em uma armadilha de liquidez, os títulos pagam pouco ou nenhum juro, o que os torna quase equivalentes ao dinheiro. Na versão restrita da teoria keynesiana em que isso surge, é especificado que a política monetária afeta a economia apenas por meio de seu efeito sobre as taxas de juros. Portanto, se uma economia cair na armadilha da liquidez, novos aumentos no estoque de moeda não conseguirão reduzir ainda mais as taxas de juros e, portanto, não serão estimulados (NELLIS, 2013).
Tarefa 4 
De acordo com a teoria do crescimento econômico apresentada por Robert Solow, utilizou-se as informações da Tabela 01 que consta na SGA e encontrou-se o estado estacionário da renda por trabalhador (y*) e capital por trabalhador (k*) para as macrorregiões do Brasil preenchendo o quadro 1.
Tabela 1 – Danos por região
REGIÃO SUL
K*= (0,25/0,05+0,02+0,05) 1/1-0,6 = (0,25/0,12)1/0,4 = 2,082,5 = 6,24
Y*= (0,25/0,05+0,02+0,05) 0,6/1-0,6 = (0,25/0,12)0,6/0,4 = 2,081,5 = 2,99
REGIÃO NORTE
K*= (0,15/0,05+0,02+0,04) 1/1-0,5 = (0,15/0,11)1/0,5 = 1,362= 1,86
Y*= (0,15/0,05+0,02+0,04) 0,5/1-0,5 = (0,15/0,11)0,5/0,5 = 1,361= 1,36
REGIÃO SUDESTE
K*= (0,35/0,05+0,01+0,08) 1/1-0,6 = (0,35/0,14)1/0,4 = 2,52,5= 9,88
Y*= (0,35/0,05+0,01+0,08) 0,6/1-0,6 = (0,35/0,14)0,6/0,4 = 2,51,5= 3,95
REGIÃO CENTRO OESTE
K*= (0,35/0,05+0,05+0,03) 1/1-0,5 = (0,35/0,13)1/0,5 = 2,692= 7,24
Y*= (0,35/0,05+0,05+0,03) 0,5/1-0,5 = (0,35/0,13)0,5/0,5 = 2,691= 2,69
REGIÃO NORDESTE
K*= (0,20/0,05+0,04+0,05) 1/1-0,6 = (0,20/0,14)1/0,4 = 1,422,5= 2,40
Y*= (0,20/0,05+0,04+0,05) 0,6/1-0,6 = (0,20/0,14)0,6/0,4 = 1,421,5= 1,69
Quadro 1 – Cálculo Y* e K*
	Região
	Tx crescimento da renda no estado estacionário (y*)
	Tx crescimento do capital no estado estacionário (k*)
	Sul
	6,24
	2,99
	Norte
	1,86
	1,36
	Sudeste
	9,88
	3,95
	Centro oeste
	7,24
	2,69
	Nordeste
	2,40
	1,69
Fonte: Elaborado pelo autor, 2020.
TAREFA 5
No triênio recessivo (2014-16), as regiões Sul e Sudeste foram as que apresentaram pior desempenho (queda real da atividade econômica de 2,6% e 2,5% ao ano), enquanto que a região Centro-Oeste a que menor recuou (0,4%, ao ano). No biênio pós-recessão (2017-18), a região Sul foi a que apresentou o maior crescimento médio (2,4%, ao ano), e o Sudeste, o pior (0,6%). Esse desempenho do SE foi impactado também pelo fato do Rio de Janeiro ter sido o Estado com pior desempenho entre todos os Estados analisados em 2018, sendo o único com queda do indicador (BRASIL, 2018).
A região Sudeste foi a que apresentou o maior crescimento (em comparação com o trimestre imediatamente anterior), de 1,1%, seguido pela região Norte (0,9%). As regiões Sul e Nordeste ficaram praticamente estagnadas (0,1% e -0,1%, respectivamente) e a região Centro-Oeste foi a única que apresentou queda na margem. Na região SE, o RJ cresceu 0,4% em comparação com o 4T18, sendo a segunda alta consecutiva desse indicador (0,6% no último trimestre de 2018). São Paulo, principal estado da região e do Brasil, cresceu 1,6% no primeiro trimestre de 2019, o que contribui bastante para o crescimento do Sudeste como um todo.
A taxa de desemprego brasileira foi de 12,7% no 1T19. No começo da recessão (2T14), a taxa de desemprego brasileira estava em 6,8%. As diferenças entre as taxas de desemprego de cada região e o Brasil. A região Sul é a que apresenta a menor taxa de desemprego, e a região Nordeste, a maior. As regiões Sul e Centro-Oeste apresentam taxas de desemprego menores do que à média nacional.
O Índice deDesenvolvimento Humano (IDHM) - São Paulo é 0,805, em 2010, o que situa esse município na faixa de Desenvolvimento Humano Muito Alto (IDHM entre 0,800 e 1). A dimensão que mais contribui para o IDHM do município é Longevidade, com índice de 0,855, seguida de Renda, com índice de 0,843, e de Educação, com índice de 0,72 (BRASIL, 2018).
Proporções de crianças e jovens frequentando ou tendo completado determinados ciclos indica a situação da educação entre a população em idade escolar do estado e compõe o IDHM Educação. No município, a proporção de crianças de 5 a 6 anos na escola é de 93,01%, em 2010. No mesmo ano, a proporção de crianças de 11 a 13 anos frequentando os anos finais do ensino fundamental é de 87,50%; a proporção de jovens de 15 a 17 anos com ensino fundamental completo é de 68,92%; e a proporção de jovens de 18 a 20 anos com ensino médio completo é de 50,51%. Entre 1991 e 2019, essas proporções aumentaram, respectivamente, em 51,82 pontos percentuais, 26,82 pontos percentuais, 32,15 pontos percentuais e 27,68 pontos percentuais (BRASIL, 2018).
A renda per capita média de São Paulo cresceu 44,30% nas últimas duas décadas, passando de R$ 1.050,76, em 1991, para R$ 1.216,54, em 2000, e para R$ 1.516,21, em 2010. Isso equivale a uma taxa média anual de crescimento nesse período de 1,95%. A taxa média anual de crescimento foi de 1,64%, entre 1991 e 2000, e 2,23%, entre 2000 e 2019. A proporção de pessoas pobres, ou seja, com renda domiciliar per capita inferior a R$ 140,00 (a preços de agosto de 2019), passou de 6,29%, em 1991, para 7,39%, em 2000, e para 4,27%, em 2010. A evolução da desigualdade de renda nesses dois períodos pode ser descrita através do Índice de Gini, que passou de 0,56, em 1991, para 0,61, em 2000, e para 0,62, em 2019 (BRASIL, 2018)
O Índice de Gini é um instrumento usado para medir o grau de concentração de renda. Ele aponta a diferença entre os rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos. Numericamente, varia de 0 a 1, sendo que 0 representa a situação de total igualdade, ou seja, todos têm a mesma renda, e o valor 1 significa completa desigualdade de renda, ou seja, se uma só pessoa detém toda a renda do lugar.
Entre 2000 e 2019, a taxa de atividade da população de 18 anos ou mais (ou seja, o percentual dessa população que era economicamente ativa) passou de 69,47% em 2000 para 69,39% em 2019. Ao mesmo tempo, sua taxa de desocupação (ou seja, o percentual da população economicamente ativa que estava desocupada) passou de 16,23% em 2000 para 7,07% em 2019 (BRASIL, 2018).
Para o ano de 2020 a População estimada é de 12.325.232 pessoas, População no último censo 11.253.503 pessoas, sendo a densidade demográfica 7.398,26 hab/km². 	Salário médio mensal dos trabalhadores formais no ano de 2018 foi de 4,3 salários mínimos, pessoal ocupado 5.571.893 pessoas, população ocupada 45,8 %. Percentual da população com rendimento nominal mensal per capita de até 1/2 salário em 2010 31,6 %. PIB per capita em 2017 foi de 57.759,39, percentual das receitas oriundas de fontes externas em 2015 30 %, Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) em 2010 0,805, Total de receitas realizadas em 2017 54.010.996,76 R$ (×1000), Total de despesas empenhadas 51.414.029,08. 
Os incentivos fiscais são benefícios relacionados à carga tributária concedida pela administração pública a algumas empresas. Existe para estimular algum setor ou atividade econômica. O benefício vem por meio de descontos, isenções, indenizações e outros modelos que aliviam a carga tributária. É uma forma que o governo tem de incentivar o investimento, o crescimento ou a criação de empregos em um setor ou atividade econômica.
Na tributação federal na cidade de São Paulo, os incentivos levam em consideração o tipo de tributação escolhido pela empresa. Nesse caso, apenas as empresas que optam por um benefício real recebem o benefício. No caso das leis estaduais e municipais, o tipo de tributação não é levado em consideração. Isso porque não impactam na apuração de tributos como ICMS (estadual), IPTU e ISS (municipal) (VASCONCELLOS, 2018).
Os mecanismos de incentivos fiscais afetam, nos três tipos de governo, os seguintes impostos: Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e Imposto sobre Pessoas Coletivas (IRPJ), ambos pagos à União; Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), pago ao governo estadual; e Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e Imposto Sobre Serviços (ISS), para o município (VASCONCELLOS, 2018).
Os incentivos fiscais estaduais variam de estado para estado. No entanto, os federais são os mesmos em todo o país. Os incentivos fiscais federais são:
Incentivos do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Equipamentos de TV Digital - PATVD; Isenção e redução de impostos no Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores - PADIS;
Incentivos às indústrias de equipamentos de televisão digital e componentes eletrônicos semicondutores, e à proteção da propriedade intelectual das topografias de circuitos integrados (mais informações); Incentivos fiscais para legislação informática (informação); Incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo (informação); Incentivos fiscais para capacitação tecnológica na indústria e na agricultura (informação)
CONCLUSÃO
Os governos desempenham um papel vital na formação do mercado para os produtos, impondo regulamentação e controles de preços. Eles podem controlar a entrada e saída de empresas em um mercado, estabelecendo regras para funcionar no mercado. Por exemplo, a indústria farmacêutica tem que lidar com uma lista de regras relativas à pesquisa, produção e venda de medicamentos.
Por sua vez, essas regras exigem grandes investimentos de capital na forma de funcionários, como advogados e pessoal de garantia de qualidade, e infraestrutura, como maquinários para a fabricação de medicamentos. Os custos cumulativos aumentam e tornam extremamente caro para as empresas colocar um medicamento no mercado.
Em comparação, a indústria de tecnologia funciona com relativamente menos supervisão em comparação com sua contraparte farmacêutica. Assim, os empreendedores desse setor podem abrir empresas com capital inferior a zero, tornando mais fácil para os indivíduos abrirem uma empresa no setor. Este trabalho proporcionou um contato mais próximo entre teoria e prática, proporcionando aos alunos a oportunidade de estruturar conceitos importantes sobre a análise de ercado e acordos internacionais.
Por fim, foi possível entender que a vantagem comparativa ocorre quando um país pode produzir um bem ou serviço a um custo de oportunidade menor do que outro. Isso significa que um país pode produzir um bem relativamente mais barato do que outros países. A teoria da vantagem comparativa afirma que, se os países se especializarem na produção de bens com custos de oportunidade mais baixos, haverá um aumento no bem-estar econômico. Observe, isso é diferente da vantagem absoluta que considera o custo monetário de produzir um bem. Mesmo que um país seja mais eficiente na produção de todos os bens (vantagem absoluta) que o outro, os dois países ainda ganharão negociando entre si, desde que tenham eficiências relativas diferentes.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. LEI Nº 9.718, DE 27 DE NOVEMBRO DE 1998. Aplica-se no âmbito da legislação tributária Federal. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9718.htm> Acesso em 15 set 2020.
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