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Noções do Direito e Fontes do Direito
1 Noções do Direito
 
1.1  Direito Objetivo e Direito Subjetivo
A norma jurídica, que forma o Direito Positivo do país, é a ordem social obrigatória. É a regra vigente positiva para reger as relações humanas, imposta coercitivamente à obediência de todos, a fim de disciplinar a atividade dos homens, instituindo e mantendo a ordem social. Os juristas também denominam de direito objetivo a esse conjunto das normas jurídicas vigentes em determinado momento do país, regentes do comportamento humano, em contraposição ao direito subjetivo, que é a faculdade que as pessoas têm de exigir seu direito quando violado. É a faculdade ou a prerrogativa das pessoas de invocar a norma jurídica na defesa de seus interesses.                                                                                      
Assim, ao direito de um indivíduo corresponder sempre o dever de outro que, se não cumprir, poderá ser obrigado a observá-lo através do juiz. Por exemplo, se alguém se apoderar de um bem meu, poderei adicionar o Poder Judiciário para o seu retorno. Essa faculdade que tenho de movimentar a máquina judiciária para o reconhecimento de um direito, que o direito objetivo me concede, é que constitui o direito subjetivo.
Portanto, o direito objetivo é o conjunto das leis jurídicas dirigidas a todos que vivem na sociedade, regendo o seu comportamento de modo obrigatório. Por isso, a norma jurídica contém uma sanção no caso de sua violação, ao passo que o direito subjetivo é a faculdade que tem cada membro da sociedade de invocar a lei jurídica a seu favor, sempre que houver violação de um direito por ela resguardado.
1.2 Divisão do Direito Positivo ou Objetivo
            O Direito divide-se em dois grandes ramos, em dois conjuntos de normas jurídicas, o Direito Público e o Direito Privado.
            Uma lei não pode pertencer, ao mesmo tempo, aos dois conjuntos.
            O Direito Público é o conjunto de normas interligadas entre si, regulando as atividades do Poder Público, ou seja, a atividade da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios, dos Municípios, das autarquias das demais entidades de caráter público, criadas por lei.
             O Direito Privado é o conjunto de normas interligadas entre si, regulando as atividades dos particulares.
             O melhor critério para averiguar se a norma pertence ao Direito Público ou ao Direito Privado, é o subjetivo, que está na verificação do sujeito da relação jurídica fixado pela lei. Se em um de seus pólos está situado o Poder Público (União, o Estado-membro, o Distrito Federal, o Município, e suas respectivas autarquias etc.), a lei faz parte do conjunto de leis denominado Direito Público; não figurando o estado ou o Poder Público como tal em um de seus pólos, pertence ao Direito Privado.
 
1.2.1 Direito Público
            Por figurar o Poder Público ou o Estado em um dos pólos da relação jurídica, entende-se serem as normas de Direito Público destinadas a disciplinar os interesses gerais da coletividade. Esse conjunto de leis jurídicas que compõe o Direito Público, por sua vez, se subdivide em outros conjuntos de leis, surgindo, de um lado, o Direito Público Externo, e de outro, o Direito Público Interno.
             O Direito Público Externo trata da atividade dos países. É um conjunto de regras, convenções ou tratados que disciplinam as relações entre as Nações, figurando sempre, em um de seus pólos o Brasil, como país soberano, pessoa jurídica de Direito Público. Essas convenções ou tratados, colocados em um livro, formam o Código Internacional Público, que contém as normas dentro do Direito Internacional Público.
             No Direito Público Interno, que vigora somente dentro do nosso país, encontramos ramos do Direito:
a)Direito Constitucional: visa a regulamentar a estrutura básica do estado e suas metas, além de ficar os direitos fundamentais da pessoa humana;
b)Direito Administrativo: conjunto de regras destinadas ao funcionamento da administração pública no que concerne às relações entre a Administração e administrados;
c)Direito Tributário: cuida da forma de instituição e arrecadação de tributos e tem por escopo a obtenção da receita para o Estado;
d)Direito Processual: disciplina a atividade do Poder judiciário e dos que a ele recorrem;
e)Direito Penal: visa à repressão dos delitos; é um conjunto de leis que define os crimes e estabelece as penas.
1.2.2 Direito Privado
O Direito Privado se encontra subdividido em dois campos de leis: o Direito Comum e o Direito Especial.
            Para sabermos se uma norma pertence ao Direito Comum ou ao Direito Especial, devemos considerar primeiro o ramo componente do Direito Especial; se a norma não pertence a este, será de Direito Comum, representado pelo Direito Civil.
             Os ramos que formam o Direito Especial são: O Direito do Consumidor e o Direito do Trabalho.
            Direito do Consumidor é o conjunto de leis que trata das relações entre consumidor e fabricante; Direito do Trabalho é o conjunto de leis que trata das relações entre empregado e empregador.
            Se a norma de Direito Privado não possui em um de seus pólos o consumidor nem o empregado, ela pertence ao Direito Comum.
2 Fontes do Direito
 
            Fonte é o vocábulo que designa concretamente o lugar onde brota alguma coisa, como fonte d'água ou nascente. A fonte do direito indica o lugar de onde provém a norma jurídica, de onde nasce a regra jurídica que ainda não exista na sociedade humana, ou seja, fontes do direito são os vários modos de onde nascem, ou surgem, as normas jurídicas e os princípios gerais da ciência do direito.
             As fontes do direito são divididas em dois grupos: Fontes Direitas e Fontes Indiretas.
2.1 Fontes Diretas:
a) Leis: normas gerais e impressas, valendo para o futuro e editada para um número ilimitado de pessoas.
b) Costumes: norma jurídica não escrita, que o uso continuado consagra, respeitando pela sociedade onde se instala como se tivesse força de lei, o costume é oriundo de uma convicção do grupo social, que o cumpre  rigor.
2.2 Fontes Indiretas
a) Doutrina: trabalhos teóricos desenvolvidos por estudiosos do direito, que visam a interpretação das leis e dos preceitos jurídicos;
b) Jurisprudência: conjunto de decisões proferidas pelos tribunais de segunda instância nos casos concretos sob sua responsabilidade.

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