Organização do estado

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Organização do estado
na República Federativa do Brasil
República Federativa do Brasil
República
Forma de governo: República ou Monarquia
Presidencialismo
Federação
Forma de Estado: Estado Unitário ou Federação
Sistema de Governo: Presidencialismo ou Parlamentarismo
Forma de Governo
Res + pública = coisa pública, ou coisa do povo.
É a forma de governo onde o titular do poder é escolhido pela população
A partir da escolha da população, esse Chefe de Estado irá representar o povo por tempo determinado (ou não). O Império Romano foi uma República, que elegeria um Cesar ou Imperador para defende-lo em momentos específicos. O Cesar eleito jamais entregou o Poder novamente.
Essa forma de governo é discutida desde a Antiguidade Clássica, pois Platão refletia sobre e deixou a obra “A República”.
09/09/2020
09/09/2020
Sistema de Governo
No Brasil adotamos o Sistema de Governo Presidencialista.
Os brasileiros elegem um Presidente da República a cada 4 anos, através do voto, que é direto, secreto, universal, e, portanto, periódico. Além disso, nosso sistema eleitoral é livre, personalíssimo e igualitário.
O fato do voto ser direto, secreto, universal e periódico é cláusula pétrea (art. 60, § 4º da C.F./1988), e portanto, não pode ser alterado por mudança (Emenda) da Constituição Federal.
O voto é direto pois votamos diretamente no candidato, sem intermediários. Na Federação Norte-Americana o voto é em representantes distritais, que posteriormente, votam no Presidente. Isso gera algumas “distorções”, pois ocorre de o candidato com mais votos entre os eleitores não ser eleito, mas sim aquele com mais representantes. Ocorreu na disputa entre Al Gore e George Bush Filho.
A correspondência do Sistema de Governo nos demais entes federativos é o Governador para os Estados-membro e Prefeitos nos Municípios.
É permitido concorrer a uma reeleição.
09/09/2020
Forma de Estado
O Brasil, como Estado, é uma Federação. A forma federativa de Estado tem início em 1787 com os Estados Unidos da América.
As 13 colônias britânicas na América haviam alcançado a independência em 1776, e cada uma havia se declarado um novo Estado Soberano. Através dos Artigos de Confederação, um tratado internacional, formaram um pacto de colaboração para se defenderem da antiga metrópole. Esse pacto confederativo permitia o direito de retirada ou de separação. 
Assim, posteriormente, reuniram-se na Filadélfia, para estruturarem o sistema de Federação, onde cada Estado cedia parte de sua soberania a um órgão central, responsável pela unificação e centralização na tomada de algumas decisões, não sendo mais permitida a separação, formando o que conhecemos hoje como Estados Unidos da América. Cada estado é autônomo dentro da federação, mas não possui soberania.
O movimento foi centrípeto, ou por agregação, quando Estados soberanos e independentes formam um novo Estado, que passa a ser Federativo, com autonomias dentro do “todo”. 
Existem Federações criadas por desagregação, ou por força centrífuga, quando um Estado Unitário decide descentralizar-se. É o caso do Brasil, que surgiu por proclamação da República.
09/09/2020
No Brasil, com a instituição da República, foi adotada a forma Federativa de Estado, pelo Decreto n.1 de 1889. Com a Constituição Republicana, em 1891, ficou consolidada a forma de Estado como Federação.
A Constituição Federal de 1988, atualmente em vigor no Brasil declara no art. 1º que Art. 1º que “A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito (...)”
 e seus fundamentos são: Soberania, cidadania, dignidade da pessoa humana, valores sociais do trabalho e da livre-iniciativa, pluralismo político
Seus objetivos fundamentais são: construir uma sociedade livre, justa e solidária; garantir o desenvolvimento nacional; erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade ou quaisquer outras formas de discriminação
A União Federal se constitui pela congregação dos Estados-membros, do Distrito Federal e dos Municípios.
A União tem um papel interno e um externo (internacionalmente). Interno, ela é chamada pessoa jurídica de direito público interno, componente da Federação Brasileira
Internacionalmente a União representa a República Federativa do Brasil
A Capital Federal é Brasília
Os Territórios Federais constam na Carta Magna, mas atualmente não existem no Brasil. Até 1988 existiam 3 territórios: Fernando de Noronha, Amapá e Roraima. Não possuem autonomia, sendo apenas descentralização administrativo-territorial da União.
09/09/2020
Os Estados-membros ou Estados federados são autônomos, pois tem capacidade de autolegislação, autogoverno, auto-organização, autoadministração. Não confundir com soberania. A autonomia está no limite das suas competências, que estão previstas na C.F. 
São pessoas jurídicas de direito público interno.
Os Municípios são pessoas jurídicas de direito público interno, com autonomia, com capacidade de auto-organização, autogoverno, autoadministração e autolegislação.
Não possui soberania, apenas autonomia, dentro dos limites previstos na C.F.
O Distrito Federal surge a partir da transformação do antigo Município Neutro, que era a sede da Corte e capital do Império), com a Constituição de 1891.
Hoje o Distrito Federal não é a capital. A capital da Federação é Brasília, que está dentro do território do Distrito Federal.
Brasília é a sede do governo do Distrito Federal, também, além de Capital da República Federativa do Brasil.
O Distrito Federal também é unidade federativa autônoma, com capacidade de auto-organização, autogoverno, autoadministração e autolegislação, dentro dos limites constitucionais.
É impossível dividir o Distrito Federal em Municípios.
09/09/2020
Fonte: CLP Liderança Pública
09/09/2020