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Prática Simulada V Caso Concreto 7

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Prática Simulada V – Caso Concreto 7 – Aluno: JADERSON MARCOS HIGINO BARBOSA – Matrícula: 201401032851
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO COMÉRCIO, pessoa jurídica de direito privado, por meio de seu presidente, com inscrição no Ministério do Trabalho nº, inscrita no CNPJ sob o nº, com sede no endereço, vem respeitosamente perante Vossa Excelência por seu advogado, que a esta subscreve, com endereço profissional localizado no endereço, com fulcro no artigo 102, I, a, da CF/88 e Lei nº 9.868/99, propor a presente
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE COM PEDIDO DE CAUTELAR
em face da Lei Estadual editada pelo Estado KWY, elaborada pelo Governador do Estado e a Assembleia Legislativa Estadual, pelas razões de fato e de direito a seguir expostos:
I- DA LEGITIMIDADE ATIVA
Conforme prevê o artigo 103, IX da CF/88, estabelecendo o rol dos legitimados para propor uma ação direta de inconstitucionalidade, dentre os quais, dentre os quais, verificam-se as confederações sindicais ou entidades de classe de âmbito nacional. Corroborando com essa assertiva, o art. 2º, IX, da Lei n. 9.868/99 discorre sobre o mesmo tema. É sabido que se faz necessária no caso em tela a comprovação da pertinência temática como requisito para a propositura da ação direta de inconstitucionalidade. No entanto, não resta dúvida de que a confederação nacional de comércio possui claro interesse na presente ação, haja vista a atividade ser extremamente afetada pela norma que deu finalidade à propositura da presente ação. 
II- DA LEGITIMIDADE PASSIVA
A legitimidade passiva da ação direta de inconstitucionalidade em referência é do Governador do Estado e da Assembleia Legislativa estadual que criaram a norma estadual inconstitucional.
III- DA INCONSTITUCIONALIDADE DA NORMA
Nos termos do art. 22, I, da CRFB/88, confirma-se a competência privativa por parte da União para legislar sobre direito civil, comercial, penal processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho. Diante de tal assertiva, configura-se a inconstitucionalidade formal da norma objeto da presente ação, haja vista não haver competência do Estado para legislar sobre matéria afeta à União de forma privativa. Não se pode olvidar que a norma que deu finalida de à ação fere o fundamento da livre iniciativa constante do art. 1º, IV, da CRFB/88. Além da garantia ao direito de propriedade previsto no art. 5º, XXII, da Carta Magna. Verifica-se, ainda, o total desacordo com o que preconizam os princípios gerais da atividade econômica, da propriedade privada e da livre concorrência, dispostos no art. 170, caput, I e IV, da CRFB/88. Ante o exposto, fica fundamentada a violação dos ditames constitucionais, caracterizando-se tanto na inconstitucionalidade formal quanto na inconstitucionalidade material da norma ora impugnada.
IV- DA MEDIDA CAUTELAR
É cediça, no caso em tela, a possibilidade de Medida Cautelar nos termos do art. 102, I, p , da Carta Magna, corroborada pelos arts. 10 e 12 da Lei n. 9.868/99, por serem identi ficáveis os requisitos do fumus boni juris e do periculum in mora. O requisito do fumus boni juris fica patente na violação do texto constitucional, quanto a livre iniciativa, propriedade privada e livre concorrência. Além de ferir a competência da União no que diz respeito ao art. 22, I, da CRFB/88. E, quanto ao periculum in mora, poderemos verificar o cumprimento de tal requisito na possibilidade identificada de dano irreparável ao reclamante, em face da relevância da matéria e segurança jurídica, evitando , desta forma, danos e prejuízos advindos da norma ora vigente, de acordo com o art. 12 da Lei n. 9.868/99.
V- DOS PEDIDOS
a) A concessão da medida cautelar para suspender a norma impugnada até a sentença definitiva com fulcro nos arts. 10 a 12 da Lei n. 9.868/99. 
b) A notificação da autoridade coatora, na pessoa do Governador do Estado KWY, para prestar informações no prazo legal, com fundamento no art. 6º da Lei n. 9.868/99. 
c) A intimação do Procurador-Geral da República para que se manifeste no prazo de quinze dias, conforme o art. 8º da Lei n. 9.868/99.
d) A intimação do Advogado- Geral da União para prestar informações no prazo de quinze dias, em conformidade com art. 8º da Lei n. 9.868/99.
e) Procedência do pedido, com a ratifica ção da cautelar, para que seja declarada a inconstitucionalidade com efeitos erga omnes.
VI- DAS PROVAS
Sejam produzidas todas as provas admitidas em nosso Ordenamento jurídico, principalmente a prova documental, testemunhal e pericial.
Nestes Termos, 
Pede Deferimento.
Local e data
JADERSON HIGINO - Advogado
OAB/UF n.º 201401032851

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