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Ciência dos Materiais I - Prof. Nilson – Aula 7 LaPTec www.sorocaba.unesp.br/gpm Ciência dos Materiais I Prof. Nilson C. Cruz Ciência dos Materiais I - Prof. Nilson – Aula 7 LaPTec www.sorocaba.unesp.br/gpm Transformações de Fases Ciência dos Materiais I - Prof. Nilson – Aula 7 LaPTec www.sorocaba.unesp.br/gpm Transformações de Fases 1) Transformações envolvendo difusão 1a) Transformações alotrópicas, solidificação de metal puro, crescimento de grãos: Não existem alterações no número ou na composição das fases presentes. 1b) Transformações com alguma alteração nas fases presentes. Ex. reação eutetóide. 2) Transformações sem difusão onde ocorre a formação de uma fase metaestável Ciência dos Materiais I - Prof. Nilson – Aula 7 LaPTec www.sorocaba.unesp.br/gpm Cinética das Reações no Estado Sólido Como a maioria das reações dá origem à formação de novas fases via difusão, elas não ocorrem instantaneamente. As etapas de uma transformação são: 1) Nucleação = formação de partículas (ou núcleos) da nova fase. 2) Crescimento = aumento de tamanho dos núcleos até que as condições de equilíbrio sejam atingidas. Ciência dos Materiais I - Prof. Nilson – Aula 7 LaPTec www.sorocaba.unesp.br/gpm Núcleos diminuem Núcleos crescem V a r i a ç ã o d a e n e r g i a l i v r e , ∆ G Energia de livre de superfície ∆GS = 4πr2γ (necessita de energia para criar a interface, desestabiliza os núcleos) Energia livre volumétrica ∆GV = 4/3 πr3 ∆Gυ (libera energia) ∆GT = ∆GS + ∆GV (energia livre total) r* = raio crítico γ= tensão superficial ∆Gυ = energia livre / unidade de volume Nucleação, crescimento e energia livre Ciência dos Materiais I - Prof. Nilson – Aula 7 LaPTec www.sorocaba.unesp.br/gpm Cinética das Reações no Estado Sólido A cinética de uma reação (= dependência com relação ao tempo da taxa de transformação) é fundamental para o tratamento térmico de materiais. Ciência dos Materiais I - Prof. Nilson – Aula 7 LaPTec www.sorocaba.unesp.br/gpm Cinética das Reações no Estado Sólido Ciência dos Materiais I - Prof. Nilson – Aula 7 LaPTec www.sorocaba.unesp.br/gpm Cinética das Reações no Estado Sólido Nucleação Crescimento Logaritmo do tempo de aquecimento F r a ç ã o d e t r a n s f o r m a ç ã o y = fração de transformação k, n = constantes t = tempo de aquecimento y = 1- e-ktn (Equação de Avrami) Ciência dos Materiais I - Prof. Nilson – Aula 7 LaPTec www.sorocaba.unesp.br/gpm Cinética das Reações no Estado Sólido A taxa de transformação r é o inverso do tempo necessário para que metade da transformação ocorra: Nucleação Crescimento Logaritmo do tempo de aquecimento F r a ç ã o d e t r a n s f o r m a ç ã o r = 1t0,5 Ciência dos Materiais I - Prof. Nilson – Aula 7 LaPTec www.sorocaba.unesp.br/gpm Cinética das Reações no Estado Sólido Ciência dos Materiais I - Prof. Nilson – Aula 7 LaPTec www.sorocaba.unesp.br/gpm Cinética das Reações no Estado Sólido Influência da temperatura sobre a taxa de transformação (Ex. recristalização do cobre) F r a ç ã o R e c r i s t a l i z a d o ( % ) Tempo (min) Ciência dos Materiais I - Prof. Nilson – Aula 7 LaPTec www.sorocaba.unesp.br/gpm Influência da temperatura sobre a taxa de transformação De uma maneira geral, r = Ae -Q/RT A = constante independente de T Q = energia de ativação da reação R = constante universal dos gases = 8,31 J/mol-K T = temperatura absoluta (K)Processo termicamente ativado↑ Temperatura ↑ Taxa Ciência dos Materiais I - Prof. Nilson – Aula 7 LaPTec www.sorocaba.unesp.br/gpm Transformações multifásicas ⇒ Transformações de fase podem ocorrer em função de variações de temperatura, pressão e composição. Os tratamentos térmicos (=cruzar um contorno entre fases no diagrama de fases) são a forma mais conveniente de induzir transformações de fases. ⇒ O diagrama de fases não indica o tempo necessário para transformações em equilíbrio. ⇒ Na prática, os tempos de resfriamento necessários para as transformações entre estados de equilíbrio são inviáveis. Ciência dos Materiais I - Prof. Nilson – Aula 7 LaPTec www.sorocaba.unesp.br/gpm Transformações multifásicas Transformações fora das condições de equilíbrio ocorrem em temperaturas menores. Super-resfriamento Ciência dos Materiais I - Prof. Nilson – Aula 7 LaPTec www.sorocaba.unesp.br/gpm Transformações multifásicas No aquecimento, o deslocamento se dá para temperaturas mais elevadas. Sobreaquecimento Ciência dos Materiais I - Prof. Nilson – Aula 7 LaPTec www.sorocaba.unesp.br/gpm Diagramas de Transformações Isotérmicas γ α + Fe3Cresfriamentoaquecimento Ciência dos Materiais I - Prof. Nilson – Aula 7 LaPTec www.sorocaba.unesp.br/gpm γ perlitaresfriamento aquecimento Diagramas de Transformações Isotérmicas P o r c e n t a g e m d e P e r l i t a Tempo (s) ↑ Temperatura ↓ Taxa de transformação Ciência dos Materiais I - Prof. Nilson – Aula 7 LaPTec www.sorocaba.unesp.br/gpm Diagramas de Transformações Isotérmicas Uma maneira mais conveniente de representar a dependência de uma reação com o tempo e a temperatura é o diagrama de transformação isotérmica: T e m p e r a t u r a ( ° C ) Temperatura eutetóide Tempo (s) Perlita Curva de 50% de conclusão Curva de conclusão (100% de perlita) Curva de início (0% de perlita) Austenita (instável) Austenita (estável) Menor temperatura ⇒ maior taxa r = Ae -Q/RT ? Ciência dos Materiais I - Prof. Nilson – Aula 7 LaPTec www.sorocaba.unesp.br/gpm Diagramas de Transformações Isotérmicas Taxa de Nucleação Taxa de Crescimento Temperatura de transformação em equilíbrio Taxa total de Transformação T e m p e r a t u r a → Taxa → (Difusão) (Solidificação) Ciência dos Materiais I - Prof. Nilson – Aula 7 LaPTec www.sorocaba.unesp.br/gpm Diagramas de Transformações Isotérmicas Temperatura constante ao longo de toda a transformação P o r c e n t a g e m d e a u s t e n i t a t r a n s f o r m a d a e m p e r l i t a Tempo (s) Início da transformação Final da transformação Temperatura da transformação 675 °C Ciência dos Materiais I - Prof. Nilson – Aula 7 LaPTec www.sorocaba.unesp.br/gpm Diagramas de Transformações Isotérmicas “Reais” Indica a ocorrência de uma transformação Transformação austenita→perlita Perlita grosseira Temperatura eutetóideAustenita T e m p e r a t u r a ( ° C ) Tempo (s) Perlita fina Temperaturas altas ⇒ difusão em maiores distâncias ⇒ camadas mais espessas (Menor difusão = camadas mais finas) Ciência dos Materiais I - Prof. Nilson – Aula 7 LaPTec www.sorocaba.unesp.br/gpm Perlita Grosseira Perlita Fina Ciência dos Materiais I - Prof. Nilson – Aula 7 LaPTec www.sorocaba.unesp.br/gpm A perlita se torna mais fina com a redução da temperatura de transformação. Para temperaturas entre 300 e 540 °C ocorre a formação de agulhasde ferrita separadas por partículas alongadas de cementita. Esta estrutura é conhecida por bainita superior. Ciência dos Materiais I - Prof. Nilson – Aula 7 LaPTec www.sorocaba.unesp.br/gpm Para temperaturas entre 200 e 300 °C ocorre a formação de placas finas de ferrita e partículas de cementita. Esta estrutura é conhecida por bainita inferior. Perlita = estrutura lamelar Bainita = agulhas ou placas Ciência dos Materiais I - Prof. Nilson – Aula 7 LaPTec www.sorocaba.unesp.br/gpm A = austenita P = perlita B = bainita Diagramas de Transformações Isotérmicas Perlita Bainita Taxa máxima Ciência dos Materiais I - Prof. Nilson – Aula 7 LaPTec www.sorocaba.unesp.br/gpm Transformações perlíticas e bainíticas são concorrentes. A taxa da transformação bainítica aumenta com o aumento da temperatura Ciência dos Materiais I - Prof. Nilson – Aula 7 LaPTec www.sorocaba.unesp.br/gpm Cementita Globulizada Se uma liga perlítica ou bainítica for aquecida e mantida por um tempo suficientemente longo a uma temperatura abaixo da temperatura eutetóide (ex. 700 °C, 18 a 24 horas), tem-se a formação da Cementita Globulizada. Cementita Ferrita Partículas esféricas reduzem a área dos contornos entre as fases! Ciência dos Materiais I - Prof. Nilson – Aula 7 LaPTec www.sorocaba.unesp.br/gpm Transformação martensítica Quando a austenita é resfriada rapidamente (temperada) até temperaturas próximas à ambiente tem-se a formação de uma estrutura monofásica fora de equilíbrio: a martensita. carbono ferro Estrutura Tetragonal de Corpo Centrado (TCC) Ciência dos Materiais I - Prof. Nilson – Aula 7 LaPTec www.sorocaba.unesp.br/gpm Transformação martensítica Ciência dos Materiais I - Prof. Nilson – Aula 7 LaPTec www.sorocaba.unesp.br/gpm Transformação martensítica Não envolve difusão ⇒ transformação instantânea menos de 0,6%p C ⇒ ripas mais de 0,6%p C ⇒ lentículas Duas diferentes microestruturas: Ciência dos Materiais I - Prof. Nilson – Aula 7 LaPTec www.sorocaba.unesp.br/gpm Transformação martensítica As linhas horizontais indicam que a transformação não depende do tempo. Ela é apenas uma função da temperatura de resfriamento! (transformação atérmica) T e m p e r a t u r a ( ° C ) Tempo (s) Temperatura eutetóide M (início) Percentual de transformação de austenita em martensita Ciência dos Materiais I - Prof. Nilson – Aula 7 LaPTec www.sorocaba.unesp.br/gpm Transformação martensítica Aço 4340 = 95,2% Fe, 0,4% C, 1,8% Ni, 0,8% Cr, 0,25% Mo, 0,7% Mn A presença de outros elementos além do carbono altera o diagrama de transformação isotérmica. Ciência dos Materiais I - Prof. Nilson – Aula 7 LaPTec www.sorocaba.unesp.br/gpm A maioria dos tratamentos térmicos envolve o resfriamento contínuo até a temperatura ambiente ⇒ diagrama de transformação isotérmica não é mais válido. Transformação por resfriamento contínuo Os tratamentos isotérmicos não são os mais práticos pois a liga tem de ser aquecida a uma temperatura maior que a temperatura eutetóide e então resfriada rapidamente e mantida a uma temperatura elevada! No resfriamento contínuo, as curvas isotérmicas são deslocadas para tempos maiores e temperaturas menores. Ciência dos Materiais I - Prof. Nilson – Aula 7 LaPTec www.sorocaba.unesp.br/gpm Diagrama de transformação por resfriamento contínuo Transformação por resfriamento contínuo T e m p e r a t u r a ( ° C ) Tempo (s) Temperatura eutetóide Ciência dos Materiais I - Prof. Nilson – Aula 7 LaPTec www.sorocaba.unesp.br/gpm Diagrama de transformação por resfriamento contínuo Resfriamento moderadamente rápido e resfriamento lento Resfriamento moderadamente rápido (normalização) Resfriamento lento (recozimento total) T e m p e r a t u r a ( ° C ) Tempo (s) transformação durante o resfriamento Indica uma Início da transformação Perlita fina Perlita grosseira Microestrutura Com a continuidade do resfriamento a austenita não convertida em perlita se transforma em martensita ao cruzar a linha M (início) M (início) Ciência dos Materiais I - Prof. Nilson – Aula 7 LaPTec www.sorocaba.unesp.br/gpm Transformação por resfriamento contínuo: taxa crítica de resfriamento. Martensita Martensita + Perlita Perlita M (início) Taxa crítica de resfriamento = taxa mínima para produção de uma estrutura totalmente martensítica T e m p e r a t u r a ( ° C ) Tempo (s) Ciência dos Materiais I - Prof. Nilson – Aula 7 LaPTec www.sorocaba.unesp.br/gpm Transformação por resfriamento contínuo: taxa crítica de resfriamento para ligas. A presença de outros elementos diminuem a taxa de resfriamento crítica. Ciência dos Materiais I - Prof. Nilson – Aula 7 LaPTec www.sorocaba.unesp.br/gpm Comportamento mecânico das ligas Fe-C A cementita é muito mais dura que a ferrita! %p Fe3C Limite de resistência à tração Dureza Brinell Limite de escoamento Í n d i c e d e d u r e z a B r i n e l l Composição (%p C) L i m i t e d e e s c o a m e n t o e r e s i s t ê n c i a à t r a ç ã o ( 1 0 3 p s i ) Ciência dos Materiais I - Prof. Nilson – Aula 7 LaPTec www.sorocaba.unesp.br/gpm Comportamento mecânico das ligas Fe-C Limite de escoamento = tensão mínima para provocar deformação plástica (permanente). Limite de resistência à tração = tensão máxima suportada sob tração sem sofrer fratura. Ex. Esfera de 10 mm P D d Dureza Brinell HB = 2 2πD D- D -d 2P Ciência dos Materiais I - Prof. Nilson – Aula 7 LaPTec www.sorocaba.unesp.br/gpm Comportamento mecânico das ligas Fe-C A cementita é muito mais frágil que a ferrita! Alongamento Redução de área E n e r g i a d e i m p a c t o I z o d ( f t - l b f ) Composição (%p C) D u c t i b i l i d a d e ( % ) %p Fe3C Ciência dos Materiais I - Prof. Nilson – Aula 7 LaPTec www.sorocaba.unesp.br/gpm Comportamento mecânico das ligas Fe-C Perlita fina Perlita grosseira Composição (%p C) Í n d i c e d e D u r e z a B r i n e l l A perlita fina é mais dura que a perlita grosseira! Existe forte aderência entre ferrita e cementita através dos contornos entre as fases α e Fe3C. Quanto maior a área superficial, maior a dureza. Os contornos de grão restringem o movimento de discordâncias. Assim, maior área superficial, maior dureza. Ciência dos Materiais I - Prof. Nilson – Aula 7 LaPTec www.sorocaba.unesp.br/gpm Comportamento mecânico das ligas Fe-C Menor área de contorno de grãos por unidade de volume = menor dureza e maior ductibilidade Cementita globulizada Composição (%p C) Í n d i c e d e D u r e z a B r i n e l l Perlita fina Perlita grosseira Cementita globulizada Ciência dos Materiais I - Prof. Nilson – Aula 7 LaPTec www.sorocaba.unesp.br/gpm Comportamento mecânico das ligasFe-C Bainita Temperatura de transformaçao (°C) Í n d i c e d e d u r e z a B r i n e l l L i m i t e d e r e s i s t ê n c i a à t r a ç ã o ( M P a )Bainita Perlita Partículas mais finas Maior resistência Maior dureza. Ciência dos Materiais I - Prof. Nilson – Aula 7 LaPTec www.sorocaba.unesp.br/gpm Comportamento mecânico das ligas Fe-C Martensita A liga de aço mais dura, mais resistente e mais frágil! Í n d i c e d e d u r e z a B r i n e l l Composição (%p C) Martensita Perlita fina A dureza está associada à eficiência dos átomos de carbono em restringir o movimento das discordâncias. Como a austenita é mais densa que a martensita, ocorre aumento de volume durante a têmpera podendo causar trincas. Ciência dos Materiais I - Prof. Nilson – Aula 7 LaPTec www.sorocaba.unesp.br/gpm Comportamento mecânico das ligas Fe-C Martensita Revenida Após a têmpera, a martensita é tão frágil que não pode ser usada na maioria das aplicações. Pode-se melhorar a ductibilidade e a tenacidade da martensita com um tratamento térmico, o revenido. Revenido = aquecimento a temperaturas abaixo da temperatura eutetóide durante algum tempo seguido por resfriamento lento até a temperatura ambiente. Ciência dos Materiais I - Prof. Nilson – Aula 7 LaPTec www.sorocaba.unesp.br/gpm Comportamento mecânico das ligas Fe-C O revenido permite, através de processos de difusão, a formação da martensita revenida: Martensita (TCC, monofásica) Martensita revenida (α + Fe3C) ⇒ Tratamento térmico Ciência dos Materiais I - Prof. Nilson – Aula 7 LaPTec www.sorocaba.unesp.br/gpm Comportamento mecânico das ligas Fe-C Martensita Revenida (pequenas partículas de Fe3C em uma matriz de ferrita) CementitaFerrita Martensita Lenticular MartensitaAustenita Ciência dos Materiais I - Prof. Nilson – Aula 7 LaPTec www.sorocaba.unesp.br/gpm Comportamento mecânico das ligas Fe-C Martensita Revenida Cementita Globulizada (9300X) (1000X) Ciência dos Materiais I - Prof. Nilson – Aula 7 LaPTec www.sorocaba.unesp.br/gpm Comportamento mecânico das ligas Fe-C Martensita Revenida Martensita Martensita revenida a 371°C D u r e z a B r i n e l l Composição (%p C) A martensita revenida é quase tão dura quanto a martensita! A fase contínua de ferrita confere ductibilidade à martensita revenida Ciência dos Materiais I - Prof. Nilson – Aula 7 LaPTec www.sorocaba.unesp.br/gpm Comportamento mecânico das ligas Fe-C Martensita Revenida D u r e z a R o c k w e l l C D u r e z a B r i n e l l Tempo de tratamento (s) Como o revenido envolve difusão do carbono, quanto maior a temperatura e/ou o tempo de tratamento, maior será a taxa de crescimento (=diminuição da área de contato entre os grãos) das partículas de Fe3C e, portanto, do amolecimento da martensita. Ciência dos Materiais I - Prof. Nilson – Aula 7 LaPTec www.sorocaba.unesp.br/gpm Austenita (ferrita CFC) Comportamento mecânico das ligas Fe-C Resumo Perlita (α + Fe3C) Bainita (α + partículas Fe3C Martensita (TCC) Resfriamento lento Resfriamento moderado Resfriamento rápido (têmpera) Martensita revenida Reaquecimento
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