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recurso sentido estrito juri motivo futil PN183

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 00ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE PARANAVAÍ - PR.
Ação Penal 
Proc. nº. 5555.33.2222.5.06.4444
Autor: Ministério Público Estadual
Acusado: Pedro das Quantas 
				
 				PEDRO DAS QUANTAS ( “Recorrente” ), já devidamente qualificado nos autos da presente ação penal, vem, com o devido respeito à presença de Vossa Excelência, por intermédio de seu patrono que ora assina, alicerçado no art. 581, inc. IV, da Legislação Adjetiva Penal, interpor, tempestivamente (CPP, art. 586, caput), o presente 
RECURSO EM SENTIDO ESTRITO, 
em razão da decisão que demora às fls. 203/217 do processo em espécie, a qual pronunciou o réu nos termos do art. 121, § 2º, inc. II, Código Penal, onde, por tais motivos, apresenta as Razões do recurso ora acostadas.
		
 			 	Dessa sorte, com a oitiva do Ministério Público Estadual, requer-se que Vossa Excelência reavalie a decisão ora combatida, antes da eventual remessa deste recurso à Instância superior. (CPP, art. 589, caput) Subsidiariamente, espera-se seja o presente recurso conhecido e admitido, com a consequente remessa do mesmo ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Paraná. 
 				 		 Respeitosamente, pede deferimento.
				 Curitiba (PR), 00 de outubro de 0000.			
	
 Beltrano de tal
 Advogado – OAB/PR 112233
�
							
RAZÕES DO RECURSO EM SENTIDO ESTRITO
Recorrente: Pedro das Quantas 
Recorrido: Ministério Público Estadual 
EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ 
COLENDA TURMA JULGADORA
PRECLAROS DESEMBARGADORES 
1 – SÍNTESE DO PROCESSADO 
 			
	 			Segundo o relato fático contido na peça acusatória, no dia 00 de novembro do ano de 0000, por volta das 21:00h, nas proximidades do Hospital Xista, o Recorrente colidiu na traseira do veículo da vítima. Com isso, essa desceu do automóvel e passou aleatoriamente a destacar palavras de baixo calão. Ocorreu que a discussão se tornou mais acalorada e ambos chegaram trocar empurrões. O Recorrente, então, chegou a tentar ingressar no seu veículo, todavia foi puxado pela camisa pela vítima. Nessa ocasião, temendo por sua própria vida, valendo-se de um revólver, desferiu dois tiros contra a vítima. Um deles acertou a região frontal esquerda, vindo o mesmo a falecer. 
 			Dessa feita, o Recorrente fora pronunciado como incurso no art. 121, § 2º, inc. II, do Código Penal. 
 			Destaca-se da decisão guerreada motivo fútil: uma discussão banal de trânsito. 
			Certamente a decisão em liça merece reparos, maiormente quando, nessa ocasião, o operoso magistrado não agiu com o costumeiro acerto. 
2 - NO MÉRITO 
2.1. Necessidade de afastar-se a qualificadora 
				Não há que se falar em motivo fútil, como assim entendeu o Magistrado a quo. 
 				É consabido que fútil é a razão totalmente desproporcional ao resultado produzido, por motivo insignificante, sem importância. 
				Tratando do tema em liça professa Cleber Masson que:
“ 	Motivo fútil é o insignificante, de pouca importância, completamente desproporcional à natureza do crime praticado. Exemplo: Age com motivo fútil o marido que mata a esposa por não passar adequadamente uma peça do seu vestuário. Fundamenta-se a elevação da pena na resposta estatal em razão do egoísmo, da atitude mesquinha que alimenta a atuação do responsável pela infração penal. “ (MASSON, Cleber Rogério. Direito Penal Esquematizado. 2ª Ed. São Paulo: Método, 2010, vol. 2. P. 30)
 			
 				Necessário se faz mencionar também o entendimento de Rogério Greco que preconiza, in verbis: 
“ 	O inciso II do § 2º do ar. 121 do Código Penal prevê, também, a qualificadora do motivo fútil. Fútil é o motivo insignificante, que faz com que o comportamento do agente seja desproporcional.” (GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal. 8ª Ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2011, vol. II. P. 155)
 				Não devemos perder de vista, então, que anteriormente aos disparos da arma de fogo, o acusado e a vítima tiveram uma calorosa discussão, com troca de insultos e empurrões mútuos, quase chegando às vias de fato. Todo esse quadro fático é incontroverso, constando na denúncia e na decisão de pronúncia, ora combatida. 
 				Nesse azo, ou seja, diante da circunstância da prévia discussão entre vítima e acusado, não há qualquer embasamento jurídico para acrescer a qualificadora do motivo fútil. 
				Novamente proveitosas as colocações doutrinárias de Cleber Masson:
“ 		Não se aplica essa qualificadora quando a razão do crime é um entrevero, uma acirrada discussão entre autor e vítima, ainda que todo esse incidente tenha surgido em decorrência de uma causa desproporcional ao resultado produzido. O motivo do crime seria a intensa troca de impropérios e ofensas, e não aquele que ensejou o início da discussão. Exemplo: Depois de discutirem futebol, “A” e “B” passam a proferir diversos palavrões, um contra o outro. Em seguida, “A” e “B” cospe na face de “B”, que, de imediato, saca um revólver e contra ele atira, matando-o. Nada obstante o início do problema seja fútil(discussão sobre futebol), a razão que levou à prática da conduta homicida não apresenta essa característica. “(Ob. e aut. cits., pág. 31)
 				
				E exatamente isso que se passou entre o réu e a vítima. 
				A decisão de pronúncia afirma que há de ser emprestado o motivo fútil ao crime em tablado, uma vez que “deu-se por conta de uma simples colisão de trânsito.“ À luz das lições doutrinárias supramencionadas, inexiste agasalho legal para tal desiderato. 
				Na mesma toada, o eminente professor Celso Delmanto assevera que:
“ 	Assim, se por motivo fútil, agente e vítima entram em luta corporal e desta sobrevém o homicídio, a futilidade que originou a briga já não será motivo da morte do ofendido, pois ela foi anterior à briga. “(DELMANTO, Celso ...[ e tal ]. Código Penal Comentado. 6ª Ed. Rio de Janeiro: Renovar, 2002. P. 250)
				Em abono dessas disposições doutrinárias, mister se faz trazer à colação judiciosas ementas:
RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. HOMICÍDIO QUALIFICADO. MOTIVO FÚTIL E RECURSO QUE IMPOSSIBILITOU A DEFESA DA VÍTIMA. PRELIMINAR. NULIDADE DA PRONÚNCIA. NÃO RECONHECIMENTO. 
1- Se nas alegações finais o acusado pautou sua defesa já com relação à nova qualificadora do crime, referente ao motivo fútil, inclusive pugnando pela sua exclusão, não há que se falar em nulidade, máxime, porque não adveio a ele qualquer prejuízo. 2- preliminar afastada. Mérito. Absolvição sumária. Exclusão das qualificadoras. 3- a absolvição sumária, em razão da legítima defesa, somente tem lugar quando fundada em prova plena, extreme de dúvidas, de que a ação perpetrada pelo denunciado preenche os requisitos do artigo 25 do Código Penal. 4- não se deve confundir motivo fútil com motivo injusto, assim, não evidenciado nos autos que o acusado agiu motivado por situação insignificante e banal, impõe-se reconhecer a inexistência de futilidade, devendo ser excluída a qualificadora presente no inciso II, § 2º, do artigo 121, do CP. 5- inexistindo provas plenas e incontroversas, torna-se inviável o pedido de exclusão da qualificadora do recurso que impossibilitou a defesa da vítima (incs. IV, § 2º, art. 121, do cp) por ser matéria reservada à competência do júri. 5- recurso conhecido e desprovido. (TJGO; RSE 0145765-81.2012.8.09.0122; Petrolina de Goias; Primeira Câmara Criminal; Relª Desª Lilia Monica C. B. Escher; DJGO 30/09/2015; Pág. 442)
RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. HOMICÍDIO QUALIFICADO. SENTENÇA DE PRONÚNCIA. EXCESSO DE LINGUAGEM. OCORRÊNCIA. IMPOSSIBILIDADE MATERIAL DE APROVEITAMENTO. ANULAÇÃO DA SENTENÇA. QUALIFICADORAS DO MOTIVO FÚTIL E DO MEIO QUE IMPOSSIBILITOU A DEFESA. AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO. ANULAÇÃO DA SENTENÇA DE PRONÚNCIA. EXCESSO DE PRAZO NA MANUTENÇÃO DA PRISÃO. VIOLAÇÃO AOS PRINCÍPIOS DA RAZOABILIADADE DOS PRAZOS PROCESSUAIS E PROIBIÇÃO DO EXCESSO. PRISÃO RELAXADA. RECURSO CONHECIDOE PROVIDO. 
1. A magistrada de 1º grau, neste caso concreto, excedeu-se aos limites legais e emitiu juízo de certeza acerca da autoria do crime atribuído ao recorrente e da presença de animus necandi em sua conduta, bem como sobre a impossibilidade do reconhecimento da legítima defesa, adentrando, portanto, no mérito da causa e usurpando a competência do tribunal do júri para julgar os crimes dolosos contra a vida. 2. Vislumbro conotação condenatória na sentença de pronúncia, o que poderá influenciar e direcionar a íntima convicção dos jurados, em desfavor do réu. Destaco que esta corte, por sua 2ª câmara especializada criminal, em determinadas situações, vem decidindo pela desnecessidade de se anular a decisão de pronúncia, apenas mandando suprimir as expressões que impliquem em excesso de linguagem. Ocorre que, no caso dos autos, a sentença de pronúncia apresenta tantos e variados excessos de linguagem, nos trechos mencionados, que a exclusão deles prejudica a compreensão da decisão. Sendo assim, a anulação da pronúncia se impõe pelo manifesto excesso de linguagem na decisão. 3. A sentença de pronúncia, por outro lado, carece de uma fundamentação mínima quanto às qualificadoras do motivo fútil e do meio que dificultou a defesa da vítima (§2º, II e IV, do art. 121, do cp), pois a juíza de 1º grau se limitou a invocá-las com a reprodução de termos legais (fl. 105), sem exteriorizar os fatos e motivos que formaram a sua convicção a partir da prova colhida na instrução judicial, inexistindo assim motivação idônea. 4. A manutenção da prisão constituiria constrangimento ilegal por excesso de prazo, vez que o réu está preso desde 29/03/14 (fl. 07), há mais de 01 (um) ano, sem que tenha sido julgado, violando assim, os princípios da razoabilidade dos prazos processuais e da proibição do excesso. Dessa forma, atendendo aos preceitos do art. 648, II, do CPP e do art. 5º, LXV, da CR, relaxo a prisão do acusado e determino a expedição de alvará de soltura em seu favor, salvo se estiver preso por outro motivo. 5. Recurso conhecido e provido, para nulificar a sentença de pronúncia, determinando que outra seja prolatada, atendendo ao disposto no art. 93, IX, da cr/88 e no art. 413, § 1º, do CPP, e para relaxar a prisão do réu em razão do excesso de prazo, julgando prejudicadas as demais teses. (TJPI; RSE 2015.0001.003517-0; Segunda Câmara Especializada Criminal; Rel. Des. Erivan Lopes; DJPI 30/09/2015; Pág. 9)
RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. HOMICÍDIO QUALIFICADO. TENTATIVA. CÓDIGO PENAL, ART. 121, § 2. º, II E IV. POR DUAS VEZES. LESÃO CORPORAL NO ÂMBITO DOMÉSTICO. CÓDIGO PENAL, ART. 129, § 9. º. PRONÚNCIA. RECURSO DEFENSIVO. DESCLASSIFICAÇÃO. LESÕES CORPORAIS. INVIABILIDADE. CONJUNTO PROBATÓRIO QUE NÃO PERMITE EXCLUIR, DE PLANO, O DOLO DO AGENTE. NECESSIDADE DE EXAME APROFUNDADO DE PROVAS. COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL DO JÚRI PARA DIRIMIR A QUESTÃO. PRONÚNCIA MANTIDA. "É SOBERANO, NESSA MATÉRIA, O POVO PARA JULGAR SEU SEMELHANTE, RAZÃO PELA QUAL O JUÍZO DE DESCLASSIFICAÇÃO MERECE SUCUMBIR A QUALQUER SINAL DE DOLO, DIRETO OU EVENTUAL, VOLTADO À EXTIRPAÇÃO DA VIDA HUMANA" (NUCCI, GUILHERME DE. CÓDIGO DE PROCESSO PENAL COMENTADO. 8. ED. SÃO PAULO. REVISTA DOS TRIBUNAIS, 2008. P. 750). ASSIM, EM SE TRATANDO DA APURAÇÃO DE POSSÍVEL TENTATIVA DE CRIME DOLOSO CONTRA A VIDA, O PRINCÍPIO IN DUBIO PRO REO CEDE LUGAR À GARANTIA CONSTITUCIONAL DA COMPETÊNCIA DO JÚRI PARA JULGAR OS CRIMES DESSA NATUREZA (CF, ART. 5. º, XXXVIII, "D"). PORTANTO, NÃO HÁ FALAR EM DESCLASSIFICAÇÃO DA CONDUTA PARA O CRIME DE LESÕES CORPORAIS SE EXISTIREM INDÍCIOS DE QUE O RÉU POSSA TER AGIDO COM A INTENÇÃO DE MATAR AS VÍTIMAS. QUALIFICADORA. MOTIVO FÚTIL. ALEGAÇÃO DE INÉPCIA DA DENÚNCIA. AFASTAMENTO POR OUTRO FUNDAMENTO. MANIFESTA IMPROCEDÊNCIA. AUSÊNCIA DE MOTIVAÇÃO. NÃO CARACTERIZAÇÃO DO MOTIVO FÚTIL. PRECEDENTES DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. "COMO É SABIDO, FÚTIL É O MOTIVO INSIGNIFICANTE, APRESENTANDO DESPROPORÇÃO ENTRE O CRIME E SUA CAUSA MORAL. NÃO SE PODE CONFUNDIR, COMO SE PRETENDE, AUSÊNCIA DE MOTIVO COM FUTILIDADE. ASSIM, SE O SUJEITO PRATICA O FATO SEM RAZÃO ALGUMA, NÃO INCIDE ESSA QUALIFICADORA, À LUZ DO PRINCÍPIO DA RESERVA LEGAL" (STJ, RECURSO ESPECIAL N. 769.651/SP, RELA. MINA. LAURITA VAZ, QUINTA TURMA, J. EM 4.4.2006). CRIME CONEXO. LESÃO CORPORAL. PLEITO ABSOLUTÓRIO. LEGÍTIMA DEFESA. EXISTÊNCIA DE DÚVIDAS QUANTO À SUA OCORRÊNCIA. IMPOSSIBILIDADE DE ANÁLISE, SOB PENA DE USURPAÇÃO DE COMPETÊNCIA. MATÉRIA A SER APRECIADA PELO TRIBUNAL DO JÚRI. CÓDIGO DE PROCESSO PENAL, ART. 78, 
I. "Na fase da pronúncia, tendo em vista a sua natureza de simples juízo de admissibilidade da imputação, não é dado decidir se está presente ou não a figura delitiva tida como conexa, cujos pressupostos, autoria e materialidade deverão ser apreciados pelo Conselho de Sentença, juízo natural da causa" (TJSC, recurso criminal n. 2011.048401-1, de lages, Rel. Des. Torres marques, terceira câmara criminal, j. Em 23.8.2011). Recurso parcialmente provido. (TJSC; RCR 2015.015920-6; Quilombo; Quarta Câmara Criminal; Rel. Des. Roberto Lucas Pacheco; Julg. 18/09/2015; DJSC 29/09/2015; Pág. 282)
 
 				Ante o exposto, impõe-se a conclusão que deve ser afastada a qualificadora do motivo fútil. 	
	
4 - EM CONCLUSÃO 
				Espera-se, pois, o recebimento deste RECURSO EM SENTIDO ESTRITO, porquanto tempestivo e pertinente à hipótese em vertente, onde requer-se seja afastada a qualificadora do motivo fútil, maiormente em razão dos fundamentos lançados na presente peça recursal.
 
 Respeitosamente, pede deferimento.
 Curitiba (PR), 00 de outubro de 0000.
 Fulano(a) de Tal 
		 	 Advogado(a) OAB (PR) 112233	
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