DAS RAZÕES DO RECURSO ORDINÁRIO CONSTITUCIONAL

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO CEARÁ
Processo nº...
Magnólia, nacionalidade..., estado civil..., profissão..., portador da Cédula de identidade R.G. nº..., devidamente inscrito no CPF/MF sob nº..., endereço eletrônico, residente e domiciliado na Rua..., nº..., bairro..., Cidade.../Estado..., CEP..., por seu advogado e bastante procurador, “in fine” assinado (Instrumento de Procuração em anexo – doc.), com endereço na..., vem, respeitosamente, à presença com fulcro no artigo 102,II e 105,II CF/88 opor 
RECURSO ORDINÁRIO CONSTITUCIONAL
 
por não se conformar, com a devida “venia”, da r. decisão de fls., proferida pela Colenda Câmara Cível do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do São Paulo, que denegou a ordem no Mandado de Segurança, pelas razões de fato e de direito anexas.
Outrossim, requer, seja o presente recurso recebido e após seja aberto vistas ao Recorrido para, querendo, apresente suas Contrarrazões no prazo de 15 dias, nos termos do art.1010, §1º do NCPC.
Termos em que,
Pede deferimento.
Local... e data.... (veja a data por questão recursal)
Nome do Advogado
OAB/UF nº...
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) MINISTRO(A) PRESIDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA / DF 
DAS RAZÕES DO RECURSO ORDINÁRIO CONSTITUCIONAL
IMPETRANTE/RECORRENTE: Magnólia
IMPETRADA/RECORRIDA: Secretaria de Saúde do Estado
PROCESSO DE ORIGEM N° ...
COLENDA CÂMARA CÍVEL DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO CEARÁ 
Colendo Superior Tribunal de Justiça ...
Colenda Turma
Ínclitos Julgadores
Em que pese o indiscutível saber jurídico da Colenda Câmara Cível do E. Tribunal de Justiça do Estado do Ceará, impõe-se a reforma do V. Acórdão que denegou a segurança pleiteada pela Recorrente, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas.
I – DOS FATOS E DO V. ACÓRDÃO RECORRIDO
Magnólia, uma jovem moça, com lúpus, que tem se socorrido da assistência jurídica da Defensoria Pública do Estado do Ceará para garantir a proteção ao seu direito Saúde. Foi necessário elaborar um mandado de segurança contra a Secretaria de Saúde do Estado que, na pessoa do Secretário de Saúde, negou à Magnólia o fornecimento do medicamento receitado para o seu tratamento de saúde. Ocorre que, apesar de todo o esforço e da tese elaborada pela Defensoria Pública, a segurança pleiteada foi denegada em decisão colegiada proferida pela Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará, a qual alegou no acórdão proferido que o Estado possui o poder discricionário de decidir sobre o fornecimento de medicamentos, de acordo com a sua conveniência e disponibilidade financeira, não podendo o Poder Judiciário obriga-lo. 
	
II – DO CABIMENTO DO RECURSO ORA INTERPOSTO 
“Constituição Federal - Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:
II - Julgar, em recurso ordinário:
a) o habeas corpus, o mandato de segurança, o habeas data e o mandado de injunção decididos em única instância pelos Tribunais Superiores, se denegatória a decisão;”
“Constituição Federal - Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:
II - Julgar, em recurso ordinário:
a) os habeas corpus decididos em única ou última instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão for denegatória;
b) os mandatos de segurança decididos em única instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão;”
Desta forma, diante do cumprimento dos requisitos, passa abaixo ao mérito do V. Acórdão ora hostilizado, vejamos:
III – DO MÉRITO OU DO DIREITO OU DAS RAZÕES DE REFORMA DO V. ACÓRDÃO 
A) DO DIREITO À SAÚDE E A RESPONSABILIDADE DO ESTADO DE FORNECER OS MEDICAMENTOS
“Constituição Federal - Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.”
“Constituição Federal - Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:
II - Cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência;”
“Constituição Federal - Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.”
IV – DO PEDIDO LIMINAR
Excelências, no tocante ao pleito liminar, o Recorrente reitera o pedido de concessão de liminar para assegurar à Impetrante, ora Recorrente, o direito de obter do Estado o fornecimento gratuito dos medicamentos pleiteados em sede do Mandado de Segurança denegado pelo E. Tribunal.
DO PEDIDO	
Ante ao exposto e tudo que dos autos constam, requer a Recorrente que se dignem-se Vossas Excelências ou Nobres Julgadores, seja conhecido
o presente recurso e, no mérito, que lhe seja dado integral provimento para conceder a segurança pleiteada, determinando que à Secretaria de Saúde do Estado do Ceará, nos termos expressos da CF, cumpra com o seu dever constitucional de garantir à Recorrente o acesso gratuito ao medicamento receitado, nos termos requeridos em sede de mandado de segurança anteriormente denegado pelo E. Tribunal de Justiça do Estado do Ceará
 
Termos em que,
Pede deferimento.
Local... e data.... 
Nome do Advogado
OAB/UF nº...