Buscar

PRAT CIVIL 5 (COMPLETA)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PRÁTICA CIVEL 5
Caso concreto 1
Modelos de petições.
COMPETENCIAS
· STF: AO MINISTRO PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
· STJ: AO MINISTRO PRESIDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
· TRF: AO DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL
· TJ: AO DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO...
Caso Concreto 2
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO.
10 linhas
			SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS DO MUNICÍPIO Y, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o número..., com sede em rua..., bairro, Município Y, São Paulo, CEP, representado por seu Presidente Caio, nacionalidade, estado civil, profissão, portador da carteira de identidade de número..., inscrito no CPF sob número..., endereço eletrônico..., domiciliado em..., residente em rua..., número..., bairro, cidade, Estado, CEP, vem, por meio de seu advogado o que esta subscreve, inscrito na OAB sob número..., com endereço profissional em rua..., número..., bairro, cidade, Estado, CEP, endereço eletrônico..., para fins do art. 77, V, do Codigo Processual Civil, com base na Lei 13.300/16, vem perante a Vossa Excelência, impetrar
MANDADO DE INJUÇÃO COLETIVO
Em face do MUNICÍPIO Y, pessoa jurídica de direito público, que deverá ser citado na pessoa de seu Procurador Geral, na sede da Prefeitura Municipal na rua..., número, bairro, Município Y, Estado, CEP, contra omissão normativa do PREFEITO DO MUNICIPIO Y, sob os fatos e fundamentos a seguir.
I – DOS FATOS
Sindicato: impetrante
Municipio: impetrado
Prefeito: autoridade coatora/ impetrado
			Os filiados da Impetrante exercem atividade profissional em estação de tratamento de esgoto, submetendo-se a exposição constante a agentes nocivos à saúde. Recebem, assim como todos aqueles que trabalham nesta função, adicional por insalubridade.
			Segundo a lei orgânica do município, compete ao Impetrado apresentar proposta de Lei Complementar para regular o exercício do direito a aposentadoria especial dos servidores públicos municipais, efetivando-se, assim, o direito previsto na Constituição Estadual a tal benefício, trata-se de norma de eficácia limitada que gera um dever de agir do Município Y que deve regular a norma para garantir o exercício do direito previsto na Constituição Estadual, não o fazendo incide em mora executiva. 
			O Sindicato vem promover medida judicial cabível para atender aos interesses de Teresa e demais associados.
II – DOS FUNDAMENTOS
			A ausência de lei complementar municipal regulamentadora do direito previsto na Constituição Federal de 88, art. 5°, LXXI, e pela falta da norma torna inviável o exercício do direito a aposentadoria especial dos servidores públicos municipais que laboram em condições insalubres, razão pela qual, o mandando de injunção coletivo é o instrumento adequado a satisfação da pretensão veiculada conforme regula o art. 2 e 12, III da lei 13.300/16 que autoriza organização sindical legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos 1 (um) ano, para assegurar o exercício dos direitos, liberdades e prerrogativas em favor da totalidade ou da parte de seus filiados, na forma de seus estatutos e dede que pertinentes a suas finalidades, dispensada, para tanto, autorização especial.
			O Prefeito tem autonomia para legislar sobre a aposentadoria especial de seus servidores no exercício da competência suplementar como rezam os artigos 24, § 3º, culminado com artigo 30, II, da Constituição Federal. A Competência legislativa das pessoas políticas para editar normas sobre previdência social, em especial acerca do regime jurídico dos seus servidores públicos, é concorrente, de modo que inexistente e norma de caráter geral expedida pela União haverá competência pela do Chefe do Executivo local para propositura da lei.
			Vale salientar que o Impetrado incide em mora, não restando uma alternativa a não ser buscar a tutela jurisdicional para a aplicação analógica aqueles que laboraram por 15, 20 ou 25 anos conforme estabelecido no art. 57 da Lei de nº 8.213/91.
III – DOS PEDIDOS
			Diante ao exposto, requer:
01) A notificação da Autoridade Coatora (ou Impetrado) para prestar informações no prazo de 10 dias, conforme art. 5°, I da Lei 13.300/16;
02) A intimação do Ministério Público para emitir parecer no prazo de 10 dias, conforme art. 7° da Lei 13.300/16;
03) Que se dê ciência ao Órgão de Representação Judicial do Municio Y, conforme art. 5, II, da Lei 13.300/16;
04) Que se determine prazo para que o Prefeito apresente proposta de Lei Complementar na Câmara dos Vereadores do Município Y para determinar prazo para aposentadorias dos funcionários públicos do Município Y, que trabalham com atividade de esgotamento sanitário, cnforme art. 8, I da Lei 13.300/16;
05) Condenação do Município Y ao pagamento das custas Judiciais em 20% sobre o valor da causa.
IV – DO VALOR DA CAUSA
			Dá-se a causa o valor de R$...
Nestes Termos,
Pede Deferimento.
São Paulo, data.
Advogado/OAB
Caso Concreto 3
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUÍZ FEDERAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO... 
10 linhas
			MARIA SOUZA, nacionalidade, estado civil, professora, portadora da carteira de identidade de número..., inscrito no CPF sob número..., endereço eletrônico... domiciliado em..., residente em rua..., número..., bairro, cidade, Estado, CEP, vem, por meio de seu advogado o que esta subscreve, inscrito na OAB sob número..., endereço eletrônico..., com endereço profissional em rua..., número..., bairro, cidade, Estado, CEP, para fins do art. 77, V, do Código Processual Civil, na lei 12.016/09, vem respeitosamente a presença de Vossa Excelência impetrar: 
MANDADO DE SEGURANÇA COM PEDIDO DE LIMINAR
Em face da UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO..., pessoa jurídica de direito público com sede em rua..., número..., bairro, cidade, Estado, CEP, endereço eletrônico, representada pelo seu Procurador, localizado rua..., número..., bairro, cidade, Estado, CEP, endereço eletrônico, contra ato praticado pela Autoridade Coatora REITOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL, pelos fatos e fundamentos jurídicos a seguir expostos:
I – DA JUSTIÇA GRATUITA
			Com fundamento constitucional no art. 5º, LXXIV, da CRFB/88, e infraconstitucional na Lei nº 1.060/1950, a autora requer a V. Exª a concessão do benefício da gratuidade de justiça, tendo em vista que, em razão das dificuldades financeiras enfrentadas pela autora desde sua demissão, está desempregada e sem condições de arcar com as custas processuais sem prejuízo do sustento próprio e de sua família.
II – DOS FATOS
Maria: Impetrante
Universidade: Impetrado
Reitor: Autoridade Coatora
			A Autora, Maria Souza, foi atacada em sala de aula por um dos seus alunos, Marcos Silva, que, com um canivete em punho e, em meio a ameaças, exigiu que ela modificasse sua nota que lhe foi atribuída em uma disciplina do curso de graduação. Nesse instante, com o propósito de repelir a iminente agressão, a professora conseguiu desarmar e derrubar o aluno, que, na queda, quebrou um braço.
			Diante do ocorrido, foi instaurado um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) para apurar eventual responsabilidade da professora. Ao mesmo tempo, ela foi denunciada pelo crime de lesão corporal. 
			Na esfera criminal, ela foi absolvida, vez que restou provado ter agido em legítima defesa, em decisão que transitou em julgado. O processo administrativo, entretanto, prosseguiu, sem a citação da servidora, pois a Comissão nomeada entendeu que ela já tomara ciência da instauração do procedimento por meio da imprensa e de outros servidores. 
			Ao final, a Comissão apresentou relatório pugnando pela condenação da servidora à pena de demissão. 
			O PAD foi encaminhado à autoridade competente para a decisão final, que, sob o fundamento de vinculação ao parecer emitido pela Comissão, aplicou a pena de demissão à servidora, afirmando, ainda, que a esfera administrativa é autônoma em relação à criminal. 
			Em 11/01/2017, ela foi cientificada de sua demissão, por meio de publicaçãoem Diário Oficial, ocasião em que foi afastada de suas funções, e, em 22/02/2017, procurou seu escritório para tomar as medidas judiciais cabíveis, informando, ainda, que, desde o afastamento, está com sérias dificuldades financeiras, que a impedem, inclusive, de suportar os custos do ajuizamento de uma demanda.
III – DOS FUNDAMENTOS
III.1 - DA CONCESSÃO DE MEDIDA LIM INAR 
			Presentes os requisitos legais, conforme artigo 5º LXIX, o Mandado de Segurança será concedido para proteger direito líquido e certo, sempre que haja ilegalidade ou com abuso de poder por parte de autoridade. 
			Verifica-se presente o “fumus boni iuris” ante a incontestável necessidade de notificação da autora para defesa em Processo Administrativo Judicial, em virtude do cumprimento do preceito Constitucional contido no artigo 5º LV e artigo 22 da Lei 8.112/90. Corroborada com o fato da autora já ter sido absolvida em esfera criminal, em virtude da excludente de ilicitude em razão da legítima defesa, o que também afasta a demissão em PAD, por força do artigo 132 VII da lei 8.112/90. 
			Já o “periculum in mora”, se verifica em razão da séria dificuldade financeira passada pela autora, que perdeu como a demissão sua fonte de renda. 
IV - DO CABIMENTO DO MANDADO DE SEGURANÇA 
			Conforme o artigo 5º LXIX da Constituição Federal da República Federativa do Brasil e do artigo 1º da lei 12.016/2009 será concedido o Mandado de Segurança para proteger direito líquido e certo, sempre que ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física sofrer violação por parte de autoridade.
V – DA TUTELA DE URGÊNCIA
			O artigo 300 do Novo Código de Processo Civil define como requisitos para antecipação de tutela a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo. 
			O perigo ou receio de dano irreparável, periculum in mora, resta demonstrado uma vez que a Autora não está percebendo proventos em razão da sua demissão e, por conta disso, passa por dificuldades financeiras. 
			A probabilidade do direito/verossimilhança, fumus bonis iuris, está consubstanciada na nulidade do PAD por ausência de citação, com flagrante violação aos princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa, capitulados no Art. 5º, LIV e LV da CRFB/88 c/c Art. 143 da Lei nº 8.112/90, bem como pela inobservância do fato de que a sentença penal absolutória transitada em julgado necessariamente vinculará o conteúdo da decisão administrativa, nos termos do Art. 125 e 126 da Lei nº 8.112/90 c/c o Art. 65 do CPP.
.			Logo, em razão dos vícios do PAD, ora apresentados, e do prejuízo/lesão pela Autora em decorrência de sua demissão, imperiosa é a concessão da presente tutela de urgência, com a determinação da reintegração da Autora ao cargo público, sem prejuízo do direito ao pagamento dos salários atrasados e de todas as vantagens do cargo.
VI – DO MÉRITO
			Primeiramente, o art. 5º, LIV e LV da CRFB/88 garante o direito ao devido processo legal, ao contraditório e a ampla defesa. Vejamos: 
LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal; LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes; 
			No mesmo sentido, o art. 143 c/c 161, § 1º da Lei 8.112/90 estabelece que qualquer procedimento administrativo destinado à apuração de eventual ato ilícito cometido pelo servidor público, seja sindicância ou PAD, deve assegurar ao acusado a ampla defesa. Vejamos: 
Art. 143. A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo administrativo disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa. 
Art. 161. Tipificada a infração disciplinar, será formulada a indiciação do servidor, com a especificação dos fatos a ele imputados e das respectivas provas. 
§1º O indiciado será citado por mandado expedido pelo presidente da comissão para apresentar defesa escrita, no prazo de 10 (dez) dias, assegurando-se lhe vista do processo na repartição. 
			Na situação apresentada, a Autora só foi cientificada, por meio de publicação em Diário Oficial, após a sua demissão. Tal ato do Poder Público viola os princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa. 
			Outrossim, na hipótese de absolvição penal com fundamento em excludente de ilicitude como a legítima defesa, não há espaço para aplicação do resíduo administrativo (falta residual), vez que constitui uma das hipóteses de mitigação ao princípio da independência entre as instâncias, capitulado no Art. 2º da CF/88. 
			Ademais, a decisão proferida em esfera penal necessariamente vinculará o conteúdo da decisão administrativa, nos termos do Art.125 e 126 da Lei nº 8.112/90 c/c o Art. 65 do CPP.
			Assim, ante os vícios do PAD, ora apresentados, imperioso é a anulação do ato dimensional, bem como a determinação da reintegração da servidora ao cargo público, sem prejuízo do direito ao pagamento retroativo de todas as verbas e vantagens do cargo desde a suspensão da sua remuneração, em razão da lesão patrimonial sofrida pelo não recebimento dos vencimentos, na forma do Art. 28 da Lei nº 8.112/1990.
VII - DOS PEDIDOS 
 			Ante exposto, requer: 
1) A concessão da justiça gratuita em razão das dificuldades financeira enfrentadas pela parte Autora, na forma da Lei nº 1.050/1960; 
2) Que seja concedida a Liminar para reintegrar a Impetrante ao cargo de professora da Universidade Federal, art. 7, III da Lei 12.016/09;
3) A concessão da tutela de urgência para garantir a reintegração da servidora aos quadros funcionais da autarquia federal, até a decisão final, com fulcro no Art. 9º c/c Art. 701 do NCPC; 
4) Notificar a Autoridade Coatora para, no prazo de 10 dias, prestar informações, art. 7, I da Lei 12.016/09;
5) Que seja intimado o Ministério Público Federal, conforme art. 12, da Lei 12.016/09;
6) Que se dê ciência ao Órgão de Representação Judicial da pessoa jurídica, isto é, a Procuradoria da Universidade Federal;
7) Julgar procedente o pedido para reintegrar em definitivo a Impetrante no cargo de professora da Universidade Federal;
8) A produção de provas por todos os meios admitidos em direito e necessários a solução da controvérsia, inclusive a juntada dos documentos anexos; 
9) A condenação do Réu ao pagamento das custas processuais e aos honorários advocatícios, conforme art. 25 da Lei 12.016/09. 
VIII – DAS PROVAS
.			Provas pré-constituidas em anexos.
 
IX - DO VALOR DA CAUSA 
Dá-se a causa o valor de R$1.000,00.
Nestes Termos,
Pede Deferimento.
Local, data.
Advogado/OAB
Caso Concreto 4
EXCELENTÍSSIMO SENHOR MINISTRO PRESIDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA.
10 linhas
			TÍCIO, nacionalidade, estado civil, professora, portador da carteira de identidade de número..., inscrito no CPF sob número..., domiciliado em..., residente em rua..., número..., bairro, cidade, Estado, CEP, endereço eletrônico..., vem, por meio de seu advogado o que esta subscreve, inscrito na OAB sob número..., com endereço profissional em rua..., número..., bairro, cidade, Estado, CEP, endereço eletrônico..., onde recebe notificações para os fins do art. 77, V do CPC, com base na Lei n° 9507/ 97, vem respeitosamente a presença de Vossa Excelência impetrar:
 
HABEAS DATA
 
em face da UNIÃO FEDERAL, pessoa juridica de direito público, com sede funcional em rua..., número..., bairro, cidade, Estado, CEP, endereço eletrônico, representado por seus Procuradores..., localizados em rua..., número..., bairro, cidade, Estado, CEP, endereço eletrônico, contra MINISTRO DO ESTADO E DEFESA, pelos fatos e fundamentos jurídicos a seguir expostos:
I – DOS FATOS
Ticio: Impetrante
União: Impetrado
Ministro: Autoridade Coatora.
			O Impetrante, em sua juventude, participou de diversos movimentos políticos que se opunham ao modelo governista imposto no Brasil. 
			Por esta razão, foi por diversas vezes, preso em investigações,ocasiões em que teve seus dados transcritos em fichas de informações pelos órgãos de segurança do Estado.
			No ano de 2010, o Impetrante requereu acesso as suas informações pessoais obtendo resposta negativa quanto ao seu pedido em todas as instâncias administrativas.
			O Ministro de Estado da Defesa, a quem por último recorreu o Impetrante, ofertou sua negativa alegando a preservação do sigilo das atividades do Estado.
			Diante das violações da intimidade e dos demais direito o Impetrante propõe o presente Habeas Data.
II - DA LEGITIMIDADE
			O impetrante deseja receber informações pessoais, sendo, portanto, legitimo para a propositura da ação. 
			O Ministro de Estado de Defesa é a legitima autoridade coatora, tendo em vista que negou prestar as informações quando poderia reverter as decisões das instâncias inferiores e não o fez.
			Portanto, a constituição federal de 1988, prevê em seu art. 5º, LXXII, que qualquer cidadão tenha acesso as informações pessoais, assim, assegurando ao Impetrante seu direito.
III - DA PROVA DA RECUSA À INFORMAÇÃO 
			Conforme já narrado, o impetrante teve o seu pedido indeferido, em todas as instâncias administrativas, conforme documentação anexa, comprovando o requisito essencial para a impetração da presente,
IV – DOS FUNDAMENTOS
			A Constituição de 1988 garante ao cidadão o direito a pleitear suas informações pessoais, quando negado administrativamente, por meio do Habeas Data, conforme Art. 5 º, L XXII, “a” e o art. 7 da Lei 9.507/97. 
			O direito do Impetrante está claramente sofrendo violação quando lhe é negado o direito às informações pessoais. 
			A autoridade coatora comete verdadeiro abuso de direito, alegando defesa ao interesse do Estado, voltando contra a Constituição da República. 
			É direito do impetrante ter acesso às informações pessoais, e quando o Estado se nega a efetuar a prestação do serviço há uma clara violação ao direito à intimidade e a vida privada, princípios previstos no Art. 5º, X. 
			Diversos direitos fundamentais do Impetrante estão sendo violados pela atitude errônea da autoridade coatora e consequentemente do Estado. O direito à informação está previsto no Art. 5º, XIV da CRFB/88, tal princípio assegura ao cidadão o direito de acesso às informações. 
			A dignidade da pessoa humana sofre grave violação no caso concreto, tendo em vista que informações pessoais, de um período importante para o Impetrante, lhe são nega das sem nenhuma justificativa legal. 
			Viola-se também o Art. 5º, XXXIII, que versa ser direito a todos receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular.
V – DOS PEDIDOS
			Diante de todo o exposto, requer: 
1) Que seja notificada a autoridade coatora para que preste as informações que julgar necessárias, no prazo de 10 dias, nos termos do art. 9 da Lei 9.507/97; 
2) A intimação do Representante do Ministério Público, nos termos do art. 12 da Lei 9.507/97;
3) Que seja procedência do pedido de habeas data, para que seja assegurado ao Impetrante o acesso às informações de seu interesse, nos termos do art. 13 da Lei 9.507/97;
4) A juntada dos documentos que comprovam a recusa na prestação das informações.
5) A condenação em honorários de advogado em 20% sobre o valor da causa, nos termos do art. 21 da Lei 9.507/97.
VI – DAS PROVAS
Pré-constituidas ou segue em anexo.
VII - DO VALOR DA CAUSA 
Dá-se a causa o valor de R$1.000,00, para efeitos procedimentais.
Nestes Termos,
Pede Deferimento.
Local, data.
Advogado/OAB
Caso Concreto 5
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – RJ.
 
10 linhas
			ADVOGADO, brasileiro, estado civil, advogado, portador da carteira de identidade de número..., inscrito no CPF sob número..., com endereço profissional em rua..., número..., bairro, cidade, Estado, CEP, endereço eletrônico..., vem, impetrar:
HABEAS CORPUS
 
Em razão do ato praticado pelo Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da 10ª Vara de Família da Comarca da Capital, pelos fatos e fundamentos a seguir exposto: 
I – DOS FATOS
			A Paciente MATILDE, nacionalidade, estado civil, profissão, portador da carteira de identidade de número..., inscrito no CPF sob número... é domiciliada em, residente na rua..., bairro..., na cidade do Rio de Janeiro- RJ, e está sendo executada por seus filhos Jane e Gilson Pires, menores, com 13 e seis anos, respectivamente, representados por seu pai, Gildo, pelo rito do art. 911 do CPC. 
			Na execução de alimentos, que tramita perante o Juízo da 10ª Vara de Família da Capital, a paciente foi citada para pagar quantia de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), referentes aos últimos cinco meses inadimplentes dos alimentos fixados por sentença pelo juízo da mesma Vara de Família. 
			Ocorre que a paciente está desempregada há 1 ano, fruto da grave situação econômica em que passa o país, com isso não está conseguindo se inserir novamente no mercado de trabalho nem tampouco possui condições financeiras para quitar a dívida alimentar.
			Diante da real impossibilidade da executa em adimplir a sua dívida, o magistrado decretou a prisão da mesma, pelo prazo de sessenta dias.
II – DOS FUNDAMENTOS
			A prisão civil por alimentos teve seu cerne na Convenção Americana sobre Direitos Humanos, sendo absorvida pela legislação brasileira pelo Decreto Legislativo 27, de 25/09/1992.
			O pacto de San José da Costa Rica, que seu art. 7º, vedou a prisão civil do depositário infiel, somente permitindo-a nas hipóteses de dívida alimentar. A origem dos dispositivos no art. 5º, LXVII, da CRFB8/88, afirma que será cedido o “Habeas Corpus” sempre que alguém sofreu ou se acha ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder.
			A execução da prestação alimentícia com a utilização do instrumento coercitivo da ameaça de prisão civil somente é possível nas hipóteses em que o débito executado compreenda o inadimplemento dos 3 meses anteriores ao ajuizamento da ação.
			Assim, será impossível obter-se o decreto prisional por dívida referente a prestação alimentícia prevista há mais de 3 meses.
			Entende-se que não justifica a excepcionalidade da suspensão da liberdade do executado quando se refira a execução débitos vencidos a mais de quanto meses, pois o credor já não precisa urgentemente de tal valor para prover sua subsistência, visto que decorrido prazo razoável. E, portanto, a execução por quantia certa contra devedor solvente será procedimento eficaz para obtenção da satisfação do crédito.
			Não obstante, o STJ editou a Súmula 309 que afirma: 
“O débito alimentar que autoriza prisão civil do alimentante é o que compreende as 3 prestações anteriores a citação e as que vencerem no curso do processo”.
III – DOS PEDIDOS
			Pelo exposto, requer:
01) Que seja deferida a liminar para determinar ao Juízo o recolhimento, independentemente de cumprimento, do mandado de prisão já expedido, ou, caso já cumprido o mandado, seja determinada a imediata colocação em liberdade da Paciente; 
02) A notificação da Autoridade Coatora, o Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da 10ª Vara de Família da Comarca da Capital/RJ.
03) Seja concedida a ordem de HABEAS CORPUS e expedição mediata do salvo conduto para a Paciente Matilde, conforme art. 670, par. 4º do Código Processo Penal. 
Nestes Termos;
Pede e espera suspensão da ordem de prisão.
Local, data
ADVOGADO
OAB
Caso Concreto 6
EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA VARA FEDERAL DE FLORIANÓPOLIS DA SEÇÃO JUSICIARIA DE SANTA CATARINA.
(10 linhas)
.			JOÃO, brasileiro, estado civil, profissão, portador da carteira de identidade de número..., inscrito no CPF sob número..., domiciliado em..., residente em rua..., número..., bairro, cidade, Estado, CEP, endereço eletrônico..., vem, por meio de seu advogado o que esta subscreve, inscrito na OAB sob número..., com endereço profissional em rua..., número..., bairro, cidade, Estado, CEP, endereço eletrônico..., onde recebe notificações para os fins do art. 77, V do CPC, combase no art. 5º, LXXIII, da CRFB/88 e da Lei n° 4.77/65, vem respeitosamente a presença de Vossa Excelência ajuizar:
AÇÃO POPULAR COM PEDIDO DE LIMINAR
Em face de ato praticado pelo senhor SENADOR DA REPÚBLICA, com domicílio profissional no prédio do Senado Federal, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, pelos fatos e fundamentos a seguir.
DOS FATOS 
Recentemente, em 15 de abril de 2009, foi amplamente divulgada, pela imprensa em todo o país, obra que está se iniciando no gabinete de trabalho do Senador Federal, em valores que custarão aos cofres públicos mais de 1 milhão de reais.
Das notícias ora postas, vê-se que partiu ordem do Gabinete do Senador para abrir licitação para a reforma do gabinete, envolvendo a compra de vários itens suntuosos, voluptuários, como bem se demonstra na reportagem, e, aliás, do que nelas também se vê, sem negativa do ora demandado, vindo este a justificar o clima instável de Brasília e a necessidade de perfeitas condições de atendimento no gabinete de senador das autoridades mais importantes do mundo.
Do sistema comprasnet, o sítio eletrônico do Governo Federal, vemos que os objetos da licitação ainda não foram adjudicados, ainda não tendo sido, portanto, os contratos assinados.
DOS FUNDAMENTOS
A ação popular é ação constitucional de natureza civil, conferida a todos os cidadãos para a impugnação e a anulação dos atos administrativos comissivos e omissivos que sejam lesivos ao patrimônio público em geral, a moralidade administrativa ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural com a imediata condenação dos administradores, dos agentes administrativos e, também, dos beneficiados pelos atos lesivos ao ressarcimento dos cofres públicos, em prol da pessoa jurídica lesada, conforme estabelece o art 5°, LXXIII, da CRFB/88.
Assim, para ser legitimado ativo da ação popular segundo o mandamento constitucional do art. 5º, LXXIII, combinado com o art. 1º da Lei n. 4.717/65, é necessário ser cidadão na forma do art. 12 da CRFB/88, desde que em pleno gozo dos seus direitos políticos, o que o impetrante comprova juntando Título de Eleitor e a certidão de regularidade da Justiça Eleitoral, anexos na inicial.A exigência de ser cidadão também está expressamente prevista no art. 1º da Lei n. 4.717/65.
Além disso, para a propositura da Ação Popular, há ainda os requisitos legais previstos no art. 2º da Lei n. 4.717/65.
I) DA LIMINAR
O art. 273 do Código de Processo Civil assim estabelece: 
“O juiz poderá, a requerimento da parte, antecipar, total ou parcialmente, os efeitos da tutela pretendida no pedido inicial, desde que, existindo prova inequívoca, se convença da verossimilhança da alegação e: (Redação dada pela Lei n.º 8.952, de 13.12.1994) 
I - Haja fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação; ou (Incluído pela Lei n.º 8.952, de 13.12.1994).
II - Fique caracterizado o abuso de direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório do réu. (Incluído pela Lei n.º 8.952, de 13.12.1994)”.
Isso posto, resta claro a fumaça do bom direito em danos aos cofres públicos e o periculum in mora de quanto mais cedo suspender o início da obra, menos danos aos cofres públicos ocorrerão.
A veiculação em imprensa nacional, em diversos meios de comunicação, inclusive com sua confissão de que gastou o dinheiro; contudo, entendendo serem necessários os gastos para a manutenção da dignidade da representação de presidente do Senado Federal. Marca, inarredavelmente a prova inequívoca, bem como atenta vergonhosamente à moralidade administrativa, princípio expresso a ser seguido na Administração Pública, no caput do art. 37 da Constituição Federal vigente, com itens suntuosos para seu Gabinete, em meio à crise mundial com perda de milhões de postos de trabalho e desaquecimento da Economia brasileira, inclusive. Ademais, uma vez terminado o presente certame e assinado o contrato, ainda haveria outros problemas senão, aliado à extrema dificuldade de reembolso futuro por parte do Político, mas, também, a questão dos direitos de terceiros de boa-fé, e do princípio de vedação de enriquecimento estatal sem justa causa, visto que, uma vez feitas as aquisições e obras, os contratados não mais terão de devolver o dinheiro recebido com a venda de seus produtos.
DOS PEDIDOS
Pelo exposto, requer:
1. Que seja concedida a LIMINAR para que suspenda as obras para a construção da cinemoteca com aquecimento e resfriamento, com controle individualizado no gabinete do Senador Federal e instalação de ambiente físico para projeção de filmes em DVD no gabinete do mesmo.
2. Que seja citado os Réus, nos prazos e nos termos do IV do art. 7° da Lei 4.717/65.
3. Que seja intimado o Ministério Público Federal.
4. Julgar procedente o pedido de anular o procedimento licitório que resultou na possibilidade de reforma no gabinete do 2° Réu, o Senador Federal, com inclusão de aquecimento, resfriamento individualizado e projeção de filmes em DVD. 
5. A condenação do Réu na sucumbência em honorários advocatícios em 20%, sobre o valor da causa.
DAS PROVAS
Requer a produção de todos os meios de provas, conforme o art.369 do CPC, especialmente documental.
VALOR DA CAUSA
.			Dar-se-a causa o valor de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais).
Nestes Termos,
Pede Deferimento.
Florianópolis, SC, data.
Advogado/OAB
Caso Concreto 7
EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.
(AO SENHOR DOUTOR)...
(10 linhas)
.			CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO COMÉRCIO, pessoa jurídica de direito privado, com CNPJ sob n°..., endereço eletrônico, com sede em Rua..., número, bairro, Estado, CEP, representado por seu diretor Nome Completo, nacionalidade, estado civil, profissão, portador da carteira de identidade de número..., inscrito no CPF sob número..., endereço eletrônico..., domiciliado em..., residente em rua..., número..., bairro, cidade, Estado, CEP, vem, por meio de seu advogado o que esta subscreve, inscrito na OAB sob número..., com endereço profissional em rua..., número..., bairro, cidade, Estado, CEP, endereço eletrônico..., onde recebe notificações para os fins do art. 77, V do CPC, com base nos art. 1° e 2° da Lei 9.868/99 c/c art. 103 da CRFB/88, propor:
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE COM PEDIDO DE LIMINAR
Em face da Lei Estadual... editada pela ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE KWY e sancionada pelo GOVERNADOR DO ESTADO KWY, pelos fatos e fundamentos a seguir.
DOS FATOS
.			O Estado KWY editou uma norma determinando a gratuidade dos estacionamentos privados vinculados a estabelecimentos comerciais, sendo certo ainda, que a a norma impugnada estabeleceu multas pelo descumprimento do seu comando, inclusive trazendo a previsão de punições gradativas.
.			Diante da nítida violação da lei constitucional, é que se ajuíza a presente ADI, para que seja reconhecida a inconstitucionalidade da norma impugnada.
DOS FUNDAMENTOS
.			A presente Lei versa sobre limitação ao direito de propriedade que é objeto de estudo do direito civil, por se tratar de norma de direito privado.
.			O art. 22, I e parágrafo único, da CRFB/88, tratou de vincular de forma expressa como competência privativa da União a legislação sobre matérias do objeto da seara civil.
.			Desta forma, o Estado KWY ao legislar sobre o direito de propriedade como dito acima, usurpou a competência da União, revestindo-se de nulidade eis que há evidente vicio de forma na sua elaboração.
.			Assim sendo, deve ser declarada nula pelo vicio formal e inconstitucional por usurpação de competência expressamente prevista como sendo privativa da União.
I) DA LIMINAR
.			Perante os requisitos que autorizam a tutela cautelar na ADI. O Fumus Boni Iuris pela proteção ao direito de propriedade garantido na CRFB/88 e o Periculum in Mora pelo prejuízo suportado pelos proprietários em decorrência da limitação a utilização de propriedade.
DOS PEDIDOS
.			Pelo exposto, requer:
1. Que seja concedida a LIMINAR para suspender a eficácia da norma, que determina a gratuidade dos estacionamentos privados vinculados a estabelecimentos comerciais.2. Que sejam prestadas informações pela Assembleia Legislativa do Estado KWY e do Governador do Estado KWY.
3. Que seja intimado o Advogado Geral da União.
4. Que seja intimado a Procurador Geral da União.
5. Que seja declarada a inconstitucionalidade da Lei Estadual..., que determina a Gratuidade dos Estacionamentos privados vinculados aos estabelecimentos comerciais.
6. Que haja condenação em honorários advocatícios em 20% sob o valor da causa. (pedido somente para a prova da ordem).
DAS PROVAS
.			Requer a produção de provas conforme art. 3, parágrafo único da Lei 9.868/99, especialmente documental pois tem que anexar a cópia da lei.
VALOR DA CAUSA
.			Dar-se-á a causa o valor de R$...
Nestes Termos,
Pede Deferimento.
Local, data.
Advogado/OAB
Caso Concreto 11
EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA... VARA DE FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA BETA.
(10 linhas)
.			ASSOCIAÇÃO ALFA, pessoa jurídica de direito privado, CNPJ sob o n°..., endereço eletrônico, com sede em Rua, número, bairro, estado beta, representada por seu diretor Nome Completo, nacionalidade, estado civil, profissão, portador da carteira de identidade de número..., inscrito no CPF sob número..., endereço eletrônico..., domiciliado em..., residente em rua..., número..., bairro, cidade, Estado, CEP, vem, por meio de seu advogado o que esta subscreve, inscrito na OAB sob número..., com endereço profissional em rua..., número..., bairro, cidade, Estado, CEP, endereço eletrônico..., onde recebe notificações para os fins do art. 77, V do CPC, com base na Lei 97.347/85, propor:
AÇÃO CIVIL PÚBLICA COM PEDIDO DE LIMINAR
Pelo rito comum, em face do MUNICIPIO BETA, pessoa jurídica do direito público, representado por seus procuradores, localizados em Rua, número, bairro, estado Beta CEP, pelos fatos e fundamentos a seguir.
DOS FATOS 
.			A Associação Alfa, constituída há 3(três) anos, cujo objetivo é a defesa do patrimônio social e, particularmente, do direito à saúde de todos, mostrou–se inconformada com a negativa do Posto de Saúde Gama, gerido pelo Município Beta, de oferecer atendimento laboratorial adequado aos idosos que procuram esse serviço. O argumento das autoridades era o de que não havia profissionais capacitados e medicamentos disponíveis em quantitativo suficiente. 
.			Em razão desse estado de coisas e do elevado número de idosos correndo risco de morte, a Associação resolveu peticionar ao Secretário municipal de Saúde, requerendo providências imediatas para a regularização do serviço público de Saúde. O Secretário respondeu que a situação da Saúde é realmente precária e que a com unidade precisa ter paciência e esperar a disponibilização de repasse dos recursos públicos federais, já que a receita prevista no orçamento municipal não fora integralmente realizada.
DOS FUNDAMENTOS 
.			Nos termos do artigo 1º. da Lei 7.347/85, é cabível o ajuizamento da ação civil pública para prevenir ou reprimir danos morais ou materiais causados ao meio ambiente, bem com o a outros interesses difusos da coletividade. 
.			Decorre do fato de o objetivo da demanda judicial ser a defesa de todos os idosos que procuram o atendimento do Posto de Saúde Gama, nos termos das finalidades estatutárias da Associação – defesa do patrimônio social e, particularmente, do direito à saúde de todos e não eventual defesa de direito ou interesse individual. Com o se discute a qualidade do serviço público oferecido à população e esses idosos não podem ser individualizados, trata-se de típico interesse difuso, enquadrando-se no Art. 1º, incisos IV e V III, da Lei nº 7.347/85. 
.			O que se verifica, na hipótese, é a necessidade de defesa do direito à vida e à saúde dos idosos que procuramos serviços do Posto de Saúde Gama, bem com o de sua dignidade e, amparados pelo Art. 1º, inciso III, pelo Art. 5º, caput, pelo Art. 6º e pelo Art. 196, todos da CRFB/88.
.			Esses direitos estão sendo preterido para a realização de obras públicas na área de lazer, o que é constitucionalmente inadequado em razão da maior importância dos referidos direitos. Afinal, sem vida e saúde, não há possibilidade de lazer. O Município tem o dever de assegurar o direito à saúde dos idosos e de cumprir competência constitucional conferida para fins de prestação do serviço público de saúde (Art. 30, inciso VII, Art. 196 e Art. 230, todos da CRFB/88).
I) DA LIMINAR 
.			Se faz, portanto, o deferimento de uma liminar, nos termos do artigo 12 da Lei 7.347/85, determinando-se que o Município regularize o sistema de saúde para prestar o atendimento laboratorial adequado aos idosos na localidade abrangida pelo Posto de Saúde. E o risco de ineficácia da medida final, se a liminar não de ferida, tendo em vista a urgência da situação, um a vez que os idosos es tão sujeitos a complicações de saúde e a risco de morte, caso não recebam o tratamento de saúde adequado.
DOS PEDIDOS
.			Pelo exposto, requer:
1. Que seja concedida em LIMINAR para que o Réu imediatamente forneça atendimento ambulatorial adequado com profissionais capacitados e medicamentos disponíveis em quantitativo suficiente para os idosos e de mais população local.
2. Que seja citado o Réu para contestar a demanda.
3. Que seja intimado o Ministério Público.
4. Que se julgue procedente o pedido, para que haja definitivamente atendimento ambulatorial adequado com profissionais capacitados e medicamentos para os idosos e de mais população do Município Beta.
5. Que seja condenado em honorários do ADV em 20% sobre o valor da causa.
DAS PROVAS
.			Requer a produção de provas conforme o art. 369 do CPC, especialmente documental e testemunhal.
VALOR DA CAUSA
Dar-se-á causa o valor de R$...
Nestes Termos,
Pede Deferimento.
Local, data.
Advogado/OAB

Outros materiais