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UNIVERSIDADE PAULISTA
Arquitetura e Urbanismo – 1º e 2º Semestres 2/2018
Teoria e História da Arquitetura e Urbanismo (URBANISMO I)
Profª Ma. Fernanda Corrêa
Aluno(a):____________________________________________________RA:____________________
FICHAMENTO
	Tipo: Livro
	Assunto / tema: Educação
	Referência bibliográfica:
	FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à pratica educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2002. 92p (digitalizado)
	Resumo / conteúdo de interesse:
As formas que as cidades assumem e os riscos que elas criam (socialmente e no
ambiente) levam a mudanças significativas na concepção, produção e gestão da mesma. Então, há o nascimento de um novo urbanismo. O livro visa revelar os principais desafios que o novo urbanismo enfrenta. O autor define em primeiro lugar, a cidade como "um agrupamento populacional não produzindo seus próprios meios de subsistência alimentar ", nasce de uma divisão (produção técnica, social, espacial) e intercâmbio entre produtores de bens
fabricado e simbólico, subsistência, poder e produção.
O crescimento das cidades pode ser explicado por três correlações próximas que pontuam esse crescimento: transporte e armazenamento de mercadorias (B), informações (I) e pessoas (P). Este sistema chamado BIP está no coração da dinâmica urbana.
As cidades estão seguindo um processo de modernização que resulta de três dinâmicas: individualização (é uma representação do mundo do indivíduo), racionalização (impulso às ações humanas e leis naturais que anteriormente eram atribuídas a Deuses), diferenciação social (processo de diversificação das funções do grupo e indivíduos dentro de uma sociedade). 
Essas três dinâmicas se completam e produzem sociedades cada vez mais diferenciadas. Esta combinação provoca o processo de modernização que se destaca em três fases: A primeira fase da modernidade é determinada pela emancipação entre política e religião, bem como
desenvolvimento da ciência e do capitalismo mercantil, em seguida, fabricação
modernização). A segunda fase é a da revolução industrial que vê a produção
de bens e serviços inclinados sob a dependência de uma lógica capitalista. A terceira fase é definida por três elementos, em primeiro lugar a ascensão do individualismo devido a uma multiplicidade de escolhas oferecidas ao indivíduo, sua crescente autonomia (transporte ...) Mas também um aumento do risco com o processo de modernização (porque os perigos e o conhecimento que se pode aumentar).
Então o surgimento da sociedade, os laços sociais evoluídos passando por laços
fortes, sem aparato estatal tem elos de diversificação, multiplicação e especialização (meios de comunicação múltipla: internet). A estrutura social é, portanto, um mecanismo de rede. Há também uma multiplicidade de afiliações sociais dos indivíduos.
De fato, eles se registram e se comportam através de grupos sociais distintos.
Finalmente, mudanças econômicas.
De fato, a sociedade atravessa o capitalismo industrial para um
capitalismo cognitivo (baseado na produção, apropriação, venda e uso de conhecimento, informação ...)
É, portanto, uma sociedade da comunicação que se configura com um economista do conhecimento e da informação (net-economia) que mobiliza de várias formas o progresso da ciência e da tecnologia.
Ela também é mais individualizada.
Além disso, é uma economia mais urbana, com a importância do transporte
e telecomunicações por empresas ajudando a reestruturar cidades e territórios.
Através deste capitalismo cognitivo, os processos de crescimento e crise são
acelerado e, portanto, conhecer as disfunções do capitalismo com base no capital financeiro.
O urbanismo foi afetado por várias revoluções.
A primeira revolução (ou alta
modernidade) gerou uma verdadeira revolução urbana (as ruas estão se ampliando e
diferenciar funcionalmente e socialmente, as cidades se espalharam, o subúrbio proliferou ...) e a cidade tem a ambição de definir os futuros mestres do futuro.
A segunda revolução, por outro lado, começou com a revolução agrícola (que provocou um extraordinário aumento demográfico nas cidades e, portanto, uma pauperização.
É no contexto que os princípios implementados pela indústria, especialmente a especialização (Taylor), são declinados.
Além disso, a mobilidade de B, I e P está se tornando cada vez mais importante;
bem como a mobilização científica e técnica para aumentar o sistema B, I e P. O planejamento da cidade tinha preocupações de adaptar a cidade à sociedade industrial
A terceira revolução urbana e moderna é caracterizada por cinco grandes evoluções: a metropolização, a transformação dos sistemas urbanos de mobilidade, a formação do espaço-tempo individual, a redefinição da relação e do interesse individual coletivo e a nova relação com os riscos.
Assim, em primeiro lugar, a metropolização é a busca da concentração da riqueza humana e material nas mais
importante.
Então, a transformação do sistema de mobilidade urbana.
De fato, alguns meios de telecomunicação contribuem para essa transformação (os consumidores usam a Internet para certas "compras" e, portanto, não se movem mais.
Serão as empresas de entrega que fazem isso.
Além disso, observa-se uma recomposição social das cidades em dois
ângulos: a individualização do espaço-tempo pela reorganização do tempo (por exemplo, a hora de abertura das empresas mais numerosas) e os espaços são baseados no conceito chave de flexibilidade e o novo tipo de tipo inadequado de serviços públicos de seus equipamentos e seus benefícios de seus equipamentos e serviços em relação à diversificação das necessidades sociais.
Além disso, uma redefinição de relacionamentos e interesses individuais é observada.
Esta terceira revolução urbana trouxe profundas mudanças nas concepções, conquistas e gestão das cidades.
Dez princípios de um novo urbanismo emergem: desenvolver e gerenciar projetos em um contexto incerto, privilegiar os objetivos comparados aos meios, integrar novos modelos de performances, uma necessidade de adaptar as cidades à diversidade das necessidades, conceber locais em função de novas práticas sociais, atuar em uma sociedade altamente diferenciada, requalificar a
autoridades públicas, respondem à variedade de gostos e demandas, promovem uma nova qualidade urbana e adaptam a democracia à terceira revolução urbana.
Em conclusão, o neo-urbanismo com oito qualificadores: um urbanismo de
dispositivos de planejamento, reflexivos, cautelosos, concorantes (multiplicidade de
atores), responsivo e flexível, multivariada, aberta (design) e multissensorial.
	Citações:
	Página:
	1 O crescimento das cidades esteve correlacionado, ao longo da história, com o desenvolvimento dos meios de transportes e armazenamento dos bens necessários para abastecer populações crescentes em qualquer estação do ano.
	19
	2 A segunda revolução industrial começou com a revolução agrícola que aumentou a produção alimentar, porém expulsou do campo quantidades de agricultores...
	25
	3 Como posso continuar falando em meu respeito ao educando se o testemunho que a ele dou é o da irresponsabilidade, o de quem não cumpre o seu dever, o de quem não se prepara ou se organiza para a sua prática, o de quem não luta por seus direitos e não protesta contra as injustiças?
	38
	4 Ninguém pode estar no mundo, com o mundo e com os outros de forma neutra. Não posso estar no mundo de luvas nas mãos constatando apenas. A acomodação em mim é apenas caminho para a inserção, que implica decisão, escolha, intervenção na realidade.
	46
	5 [...] o educador que, entregue a procedimentos autoritários ou paternalistas que impedem ou dificultam o exercício da curiosidade do educando, termina por igualmente tolher sua própria curiosidade.
	51
	6 O fundamental é que o professor e alunos saibam que a postura deles, do professor e dos alunos, é dialógica, aberta, curiosa, indagadora e não apassivada, enquanto fala ou enquanto ouve. O que importa é que professor e alunos se assumam epistemologicamentecuriosos. Neste sentido, o bom professor é o que consegue, enquanto fala trazer o aluno até a intimidade do movimento de seu pensamento. Sua aula é assim um desafio e não uma "cantiga de ninar". Seus alunos cansam, não dormem. Cansam porque acompanham as idas e vindas de seu pensamento, surpreendem suas pausas, suas dúvidas, suas incertezas.
	52
	7 [...] a incompetência profissional desqualifica a autoridade do professor.
	56
	8 Nunca me foi possível separar em dois momentos o ensino dos conteúdos da formação ética dos educandos.
	58
	9 Quanto mais penso sobre a prática educativa, reconhecendo a responsabilidade que ela exige de nós, tanto mais me convenço do dever nosso de lutar no sentido de que ela seja realmente respeitada. O respeito que devemos como professores aos educandos dificilmente se cumpre, se não somos tratados com dignidade e decência pela administração privada ou pública da educação.
	59
	10 Assim como não posso ser professor sem me achar capacitado para ensinar certo e bem os conteúdos de minha disciplina não posso, por outro lado, reduzir minha prática docente ao puro ensino daqueles conteúdos. Esse é um momento apenas de minha atividade pedagógica. Tão importante quanto ele, o ensino dos conteúdos, é o meu testemunho ético ao ensina-los. É a decência com que o faço. É a preparação científica revelada sem arrogância, pelo contrário, com humildade. É o respeito jamais negado ao educando, a seu saber de experiência feito que busco superar com ele. Tão importante quanto o ensino dos conteúdos é a minha coerência entre o que digo, o que escrevo e o que faço.
	64
	11 A gente vai amadurecendo todo dia, ou não. A autonomia, enquanto amadurecimento todo dia, ou não. A autonomia, enquanto amadurecimento do ser para si, é processo, é vir a ser. Não ocorre em data marcada. É neste sentido que uma pedagogia da autonomia tem de estar centrada em experiências estimuladoras da decisão e da responsabilidade, vale dizer, em experiência respeitosas da liberdade.
	67
	12 É a maneira correta que tem o educador de, com o educando e não sobre ele, tentar a superação de uma maneira mais ingênua por outra mais crítica de inteligir o mundo. Respeitar a leitura de mundo do educando significa tomá-la como ponto de partida para a compreensão do papel da curiosidade, de modo geral, e da humana, de modo especial, como um dos impulsos fundantes da produção do conhecimento.
	77
	13 Estou convencido, porém de que a rigosidade, a séria disciplina intelectual, o exercício da curiosidade epistemológica não me fazem necessariamente um ser mal-amado, arrogante, cheio de mim mesmo. Ou, em outras palavras, não é a minha arrogância intelectual a que fala de minha rigorosidade científica. Nem a arrogância é sinal de competência nem a competência é causa de arrogância. Não nego a competência , por outro lado, de certos arrogantes, mas lamento neles a ausência de simplicidade que, não diminuindo em nada seu saber, os faria gente melhor. Gente mais gente.
	92
	Considerações do pesquisador (aluno): o livro aborda de maneira prazerosa como o professor deve se portar para uma atitude educadora que trata o. aluno com um ser único, porém cheio de contexto. Humildade, igualdade, respeito são valores tratados ao longo do texto. E reforça que enquanto se ensina, se aprende, não havendo docência sem discência.
	
	Indicação da obra: professores de todas as áreas, pedagogos, acadêmicos de cursos ligados a educação, pós-graduandos em ensino.
	
	Local: arquivo em PDF disponível em http://www.geledes.org.br/areas-de-atuacao/educacao/noticias-de-educacao/18221-acervo-digital-disponibiliza-toda-a-obra-de-paulo-freire

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