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REVISTA CARACTERIZAÇÃO DA UMIDADE NA CONSTRUÇÃO CIVIL

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Caracterização da Umidade na Construção Civil 
Jane Keila Moreira Silva
a
, Daniela Barbosa Arrais
a
, Ebenézer de Mello Cruz
b
 
a
Discentes do Curso de Engenharia Civil e Engenharia de Produção da Faculdade Vale 
do Aço. 
B
docente da Faculdade Vale do Aço e Universidade Federal do Maranhão. 
 
Resumo 
 A grande demanda na construção de casas populares devido a programas 
sociais como o Minha Casa Minha Vida, com o máximo de economia. O mínimo erro 
pode gerar diversas patologias, entre elas a umidade. O objetivo deste trabalho é 
caracterizar a umidade e seus efeitos, apresentar soluções para os diversos tipos de 
como a preveni-la. Foram entrevistados 07 moradores de um bairro com casas populares 
de Açailândia e todos informaram sofrer com algum tipo de umidade e 71% afirmaram 
que alguns habitantes sofrem de problemas respiratórios repetidamente. Os tipos de 
infiltração de água que tem como possíveis origens umidade ascensional, de infiltração, 
condensação, de construção e acidental e os efeitos são manchas (mofo/bolor), bolhas 
na pintura, reboco dissolvendo, manchas e furos no forro, goteiras na laje, entre outros 
efeitos degenerativos. A drenagem do solo e impermeabilização de baldrame, contra 
pisos, paredes, lajes e pisos cerâmicos com a utilização de mantas de asfalto ou 
membranas de cimento e polimérico são ações preventivas eficientes. O tratamento de 
áreas úmidas manifestadas após a ocupação da moradia deve ser a impermeabilização 
que pode ser de difícil solução e de alto custo, por este motivo o melhor é prevenir. 
 
 
Palavras-chave: infiltração, patologia, capilaridade, prevenção, impermeabilização 
Characterization Of Moisture In Civil Construction 
 Abstract 
The great demand in the construction of popular houses due to social programs like My 
House My Life, with the maximum of economy. The minimum error can generate 
several pathologies, among them the humidity. The objective of this work is to 
characterize moisture and its effects, to present solutions for the different types of how 
to prevent it. We interviewed 07 residents of a neighborhood with popular houses in 
Açailândia and all reported suffering with some type of humidity and 71% said that 
some inhabitants suffer from respiratory problems repeatedly. The types of water 
infiltration that have as possible origins ascending, infiltration, condensation, 
construction and accidental humidity and the effects are spots (mold / mildew), paint 
bubbles, dissolving plaster, stains and holes in the lining, gutters in the slab , among 
other degenerative effects. The drainage of the soil and waterproofing of baldrame, 
against floors, walls, slabs and ceramic floors with the use of asphalt blankets or 
membranes of cement and polymeric are efficient preventive actions. The treatment of 
wetlands manifested after occupancy of the dwelling should be waterproofing that can 
be difficult to solve and high cost, for this reason it is best to prevent. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Key words: infiltration, pathology, capillarity, prevencion, waterproofing 
INTRODUÇÃO 
 Devido déficit habitacional no Brasil, que em 2014 chegou estimativamente em 
6.068 milhões de moradias (Fundação João Pinheiro, 2016), o Governo Federal 
executou políticas sócias e Programas Sociais para fomentação de crédito e subsídio 
para construção de casas populares. Houve uma grande demanda para construção de 
moradias para pessoas de baixa renda, público alvo dos programas sociais como o 
Minha Casa Minha Vida, tornou-se desafiador produzir casas com menor custo, 
durabilidade e qualidade construtiva, afirma Stuckert (2016). 
 Conforme Verçoza (1991), as características construtivas modernas favorecem 
muito o aparecimento de patologias nas edificações. Hoje, sempre se está à procura de 
construções que sejam realizadas com o máximo de economia, reduzindo assim o 
excesso de segurança, em função do conhecimento mais aperfeiçoado e aprofundado 
dos materiais e métodos construtivos. Com o conhecimento preciso de que até que 
ponto pode se confiar e utilizar um material tem-se a redução do seu consumo. Mas, 
com isso, o mínimo erro pode gerar diversas patologias. 
Os sintomas de uma residência com saúde comprometida são: trincas, fissuras, 
infiltrações e danos por umidade excessiva na estrutura. 
Entre as possíveis patologias em casas populares, uma das mais complexas e 
degradantes é a umidade, provocada pela penetração da água paredes, lajes e piso 
cerâmico. Stuckert 2016, comenta que a infiltração, é consequência de falhas 
construtivas, por falta de conhecimento dos profissionais e que a umidade nas 
construções representa um dos problemas mais difíceis de serem corrigidos dentro da 
construção civil. Essa dificuldade está relacionada à complexidade dos fenômenos 
envolvidos e à falta de estudos e pesquisas. 
O presente trabalho tem como objetivo geral apresentar soluções preventivas 
para a patologia na execução do projeto da obra e soluções para a umidade e seus 
efeitos. Caracterizar a umidade e seus efeitos, apresentar soluções para infiltrações por 
capilaridade, água da chuva e pressão do vento e propor ações preventivas durante o 
processo construtivo. 
Segundo Souza 2008, quando se conhece os problemas ou defeitos que uma 
construção pode vir a apresentar e suas causas, a chance de se cometer erros é reduzida. 
Menciona que esse conhecimento é tão mais importante quanto maior se torna a 
responsabilidade profissional em relação a obra. 
 MATERIAIS E MÉTODOS 
 O presente projeto de pesquisa aplicada de caráter transversal, exploratória, 
descritiva e qualitativa para levantamento de dados sobre a patologia estudada. 
Encontra-se no campo da ciência multidisciplinar, pois aborda as áreas de Engenharia 
de Civil e Metodologia da Pesquisa Cientifica. Elaborada a partir da investigação 
bibliográfica com a leitura de artigos científicos, livros, banco de teses, levantamento e 
estudo de caso. Foram entrevistados 07 (sete) moradores de um bairro de casas 
populares de Açailândia-MA, no período de Abril a Maio de 2018, as informações 
foram tabuladas e quantificadas através de tabela e gráficos com utilização do programa 
da Microsoft Excel. 
RESULTADOS 
Na avaliação sóciodemográfica dos entrevistados de moradores casas populares 
em bairro localizado no município de Açailândia-MA, conforme Tabela 1, foi observado 
que 43% (3) são do sexo feminino e 57% (4) do sexo masculino. Possuem idades entre 
26 e 46 anos, sendo que a maioria 57% (4) afirmou ter entre 33 a 39 anos, 14% (1) 
entre 26 a 32 anos e 29% (2) declarou faixa etária de 40 a 46. Segundo a cor, 03 
pessoas (43%) são de raça Branca e a maior parte dos pesquisados, 57% (4) de etnia 
Parda. 
Absolutamente 100% dos participantes da pesquisa moram em casas, 57% (4) 
são casados, seguidos de 29% (2) que são divorciados e 14% (1) solteiro. De acordo 
com a Escolaridade , 14% (1) dos interrogados possui Ensino Fundamental 
Completo/Ensino Médio Incompleto, 29 % (2) concluíram o Ensino Médio ou possuem 
o Ensino Superior incompleto e a grande parte de 57% (4) tem formação Superior 
Completa. 
Conforme análise da renda familiar os moradores ganham entre 01 e 08 salários 
mínimos, 01 (14%) declarou renda entre 01 e 02 salários, outros 14% (1) afirmou ter 
renda entre 5 e 6 salários, enquanto 29% informaram receber de 07 a 08 salários e 43% 
(3) de 03 a 04 salários. Das famílias representadas com apenas uma única pessoa 
responsável pela renda familiar totalizam 71% (5), em 14% (1) dos casos duas pessoas 
trabalham e outros 14% (1) em que três pessoas contribuem para o sustento do grupo. 
43% (3) trabalham em Empresa do Setor Privadoe 29%, ou seja, 02 são funcionários 
públicos e 29% (2) trabalham como autônomos. Os grupos familiares são constituídos 
por 03 pessoas em 43% dos casos, em 29% (2) são formados por 04 pessoas e 29% (2) 
com 5 integrantes. 
 
Tabela 1 - Pesquisa socioeconômica de moradores de casas populares em bairro de Açailândia-MA em 2018. 
Critérios 
Valor 
Absoluto 
Valor 
Relativo 
Sexo 
Masculino 3 43% 
Feminino 4 57% 
Idade 
26 a 32 anos 1 14% 
33 a 39 anos 4 57% 
40 a 46 anos 2 29% 
Cor 
Branca 3 43% 
Parda 4 57% 
 
Quando realizado o comparativo entre as áreas afetadas pela umidade e seus 
efeitos em habitações de interesse social, conforme Figura 1, foi observado que 29% 
(02) das moradias são acometidas de infiltração por água nas paredes internas e externas 
e outros 29% (02) além das paredes internas e externas também possuem manifestações 
no muro e forro. Em 29 % (02) das residências há apenas nos muros e em 14 % (1) a 
única área afetada foi o forro. 
 Quanto aos efeitos a Figura 1 revela que 14% (01) estão com mofo, 29% (2) 
com reboco dissolvendo, em 14 % , ou seja, uma casa apresenta bolhas na pintura, 
reboco dissolvendo e mofo, em outros 14%, bolhas na pintura, mofo, gesso manchado 
ou furado/laje com goteiras e em 29% (2) a situação é mais crítica pois apresenta bolhas 
na pintura, mofo, gesso manchado ou furado/laje com goteiras e reboco dissolvendo. 
Estado Civil 
Solteiro(a) 1 14% 
Casado(a) 4 57% 
separado Judicialmente/divorciado 2 29% 
Reside em: Casa 7 100% 
Nível de Escolaridade 
Nível Fundamental Completo/ Ensino Médio Incompleto 1 14% 
Ensino Médio Completo/ Superior Incompleto 2 29% 
Superior Completo 4 57% 
Renda Familiar 
De 01 a 02 salários mínimos 1 14% 
De 03 a 04 salários mínimos 3 43% 
De 05 a 06 salários mínimos 1 14% 
De 07 a 08 salários mínimos 2 29% 
Quantas contribuem para 
renda familiar? 
01 pessoa 5 71% 
02 pessoas 1 14% 
03 pessoas 1 14% 
Quantas pessoas residem 
em sua casa? 
03 pessoas 3 43% 
04 pessoas 2 29% 
05 pessoas 2 29% 
Você trabalha em: 
Empresa Setor Privado 3 43% 
Empresa Pública 2 29% 
Autônomo 2 29% 
 
Figura 01. Comparativo entre áreas afetadas pela umidade e seus efeitos. 
 Quando perguntado se os entrevistados haviam realizado algum procedimento 
para solucionar a umidade em sua moradia, 57% (4) responderam Não, 14% (1) falaram 
Sim e que haviam erradicado o problema e outros 29% (2) informaram que haviam 
realizado intervenção, porém haviam resolvido apenas parcialmente a infiltração. Dos 
03 moradores que realizaram reparos, 33% (1) deles informaram que a área tratada foi o 
forro/laje e 67% (2), que fizeram a impermeabilização do muro. 
 
Figura 2. Comparativo quanto a eficácia de procedimentos realizados para solucionar problemas de 
umidade e áreas tratadas 
 A maioria dos pesquisados 71% (5), relataram ter uma ou mais pessoas na 
família com doenças respiratórias repetidamente e 29% (02) informaram não ter 
membros da família frequentemente com problemas de saúde relacionados ao trato 
respiratário, conforme mostra a Figura 3. 
 
Figura 3. Quantidade de famílias com membros que sofrem de doenças respiratórias repetidamente 
 
 DISCUSSÃO 
Conforme resultados de pesquisas realizadas, 100% dos habitantes de 
residências construídas em massa em bairro de Açailândia-MA têm suas residências 
acometidas de umidade e apresentam uma ou mais manifestações patológicas. 
Relataram efeitos tais como: mofo, bolhas na pintura, reboco dissolvendo, gesso 
manchado ou furado e laje com goteiras. 
Segundo Jonov et al., 2013, os maiores e frequentes problemas que uma obra 
pode sofrer ao longo do tempo são causados por umidade e tem relação com a idade da 
construção, clima, materiais e técnicas construtivas aplicadas e ao nível de controle de 
qualidade realizado nas construções. 
“As manifestações patológicas das construções podem ser entendidas, 
analogamente à ciência médica, como o ramo da engenharia que estuda os sintomas, 
formas de manifestação, origens e causas das doenças ou defeitos que ocorrem nas 
edificações.” (Carraro e Dias, 2014) 
Os sintomas patológicos nas residências informados por seus proprietários 
evidenciam infiltração de água que tem como possíveis origens umidade ascensional, 
umidade de infiltração, condensação, umidade de construção e acidental, causas 
classificadas por Rodrigues, 2014. 
A melhor maneira de prevenir é a impermeabilização das paredes e pisos desde o 
alicerce da obra. Outra solução seria a instalação de uma rede de drenagem antes do 
início da edificação. Se a água chega ao nível do baldrame e entra em contato com 
vigas de concreto, paredes e contra piso, ela tende a subir por causa da ascensão capilar 
(Stuckert, 2016). 
Para impermeabilização do baldrame, use-se geralmente, mantas de asfalto ou 
membranas de cimento e polimérico que devem ser aplicados nas faces laterais e no 
topo da fundação, criando uma barreira que impeça a ascensão capilar, esplana Stuckert 
(2016). 
Caso o transtorno já tenha acontecido, para correção é necessário retirar o 
emboço dos dois lados da alvenaria até a altura de 1 m acima do piso, limpar a 
superfície retirando todo o pó e as partes soltas e realizar a aplicação do 
impermeabilizante, de acordo com as recomendações do fabricante, por fim, executa-se 
normalmente o revestimento, conforme orienta Stuckert (2016). 
Dos participantes 57%, afirmaram não ter realizado nenhuma ação reparadora 
das infiltrações e os outros 43% que realizam procedimentos para a impermeabilização 
das áreas afetadas, apenas 14% teve eficácia. Para uma ação permanente é necessário 
descobrir a origem da umidade que pode ocorrer por capilaridade da água, por 
percolação, por ação da chuva e pressão do vento, potencializada pela falta de 
impermeabilização de baldrames, paredes, pisos cerâmicos e outros defeitos na obra 
como fissuras, rachaduras ou falhas no sistema hidráulico. 
Os reparos podem ser de simples solução ou mais complexos e com um alto 
custo para erradicação, o que muitas vezes resultam em ações paliativas e o proprietário 
da residência resolve apenas parcialmente e temporariamente, tratando apenas os 
sintomas da umidade, como ocorreu em 29% dos envolvidos. 
Uma grande parte dos entrevistados, 71%, dos afirmaram ter um ou mais 
membros da família com problemas respiratórios repetidamente, fato esse fomentado 
pela presença de mofo, que podem estar presentes nas paredes, forro de gesso e móveis 
em contato com as áreas afetadas, pois Allsopp, Seal e Salvadori (2010) afirmam que 
esporos de fungos, vivos ou mortos, especialmente quando presentes em grande 
quantidade, podem desencadear processos alérgicos, como as rinites ou a asma em 
usuários de ambientes contaminados. 
“O bolor, que se desenvolve nas superfícies das paredes das edificações, 
manifesta-se através da ação de micro-organismos conhecidos como fungos 
filamentosos” (Guerra et al, 2012). Segundo Guerra et al, 2012, O bolor é resultante da 
produção de uma massa de esporos assexuados, conhecidos como conídeos, que são 
dispersos pelo ar, água, insetos, além de outros meios, e podem se fixar em determinada 
estrutura e produzir novas colônia de fungos, fator este fomentado pela umidade, que 
favorece o aparecimento, manutenção e aumento em extensão do bolor. 
 
CONCLUSÃO 
Os problemas de umidade estão relacionados principalmente a falhas durante o 
processo construtivo, má utilização de materiais, ou até mesmo a ausência de produtos 
ou ações para impermeabilizar a obra. 
O tratamento de edificações com infiltração por manifestações é extremamente 
difícil ecaro, logo, “prevenir é melhor que remediar”, pois corrigir defeitos na fase 
inicial da construção além de ser mais econômico e eficaz, garante maior segurança e 
durabilidade do imóvel. Deste modo, será benéfico para a saúde da edificação e de seus 
habitantes. 
 
 
 
 REFERÊNCIAS 
Lichtenstein, N. B. Patologia das Construções: procedimento para formulação do 
diagnóstico de falhas e definição de conduta adequada à recuperação de 
edificações: São Paulo: Escola Politécnica da USP, 1985. Dissertação (Mestrado em 
Engenharia Civil) – Universidade de São Paulo, 1985. 
 
Verçoza, E.J. Impermeabilização na Construção. Porto Alegre: Editora Sagra, 172p. 
 
Souza, M. F. Patologias ocasionadas pela umidade nas edificações. 2008. 64f. 
Trabalho de Especialização em Construção Civil, Graduação em Engenharia de 
Materiais – Universidade Federal de Minas Gerais. 
 
Allsopp, D.; Seal, K.; Gaylarde, C. Introduction to Biodeterioration. 2
TH.
 New York: 
Cambridge University Press, 2010. 
 
Guerra, F. L. et al . Análise das condições favoráveis à formação de bolor em 
edificação histórica de Pelotas, RS, Brasil. Ambiente Construído. Porto Alegre , v. 
12, n. 4, p. 7-23, 2012. 
 
Jonov, C. M. P.; Nascimento, N. de O. e Silva, A. de P. Avaliação de danos às 
edificações causados por inundações e obtenção dos custos de recuperação. 
Ambiente construído. 2013, vol.13, n.1, pp.75-94. ISSN 1678-8621. 
Carraro, C.L.; Dias, J.F. Diretrizes para prevenção de manifestações patológicas em 
Habitações de Interesse Social. Ambiente construído. Porto Alegre , v. 14, n. 2, p. 
125-139, 2014. 
 
Fundação João Pinheiro. Déficit habitacional no Brasil 2013-2014. Belo Horizonte, 
2016. 
Antoniazzi, J.P. Patologia da Construção: abordagem e diagnóstico. 2008. Trabalho 
de Graduação do Curso de Engenharia Civil – Universidade Federal de Santa Maria. 
 
Rodrigues, R.M.; Sobrinho Junior, A.S.; Lima, E.E.P. Erros, diagnósticos e soluções 
de impermeabilização na Construção Civil. Inter Scientia. Pernambuco. Vol. 4, Nº02, 
19-33p. 2016. 
 
Stuckert, T.C.; Sobrinho Junior, A.S. Patologias em habitações de interesse social. 
Inter Scientia. Pernambuco. Vol. 4, Nº02, 109-122p. 2016.

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