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1 Introdução 1.1 Modelos de Adsorção 1.1.1 Modelo de Langmuir Θ = KP 1 +KP (1) 1.1.2 Modelo BET( na nam ) = c (P/P0) (1− P/P0) (1− P/P0 + cP/P0) (2) (P/P0) na (1− P/P0) = 1 namc + ( c− 1 namc ) (P/P0) (3) onde: P: pressão parcial do adsorbato. P0: pressão de saturação do adsorbato. na: quantidade adsorvida. nam: quantidade adsorvida para formar uma monocamada. c: parâmetro dependente da diferença entre o calor de adsorção para formar a primeira camada e o calor latente de condensação. c = exp { E1 − El RT } (4) El: Entalpia de adsorção a partir da segunda camada, corresponde ao calor latente de condensação. E1: Entalpia de adsorção para formação da primeira camada. 2 Resistência à Transferência de Massa Externa 2.1 Fluxo mássico desprezando convecção NAz = DAB δ (CA0 − CAs) (5) NAz = kc (CA0 − CAs) (6) Sendo kc o coeficiente de transferência de massa, que pode ser calculado por correla- ções envolvendo o fator de Chilton-Couborn (JD): JD = Sh Sc1/3Re (7) Sendo: 1 Sh = kcdp DAB (8) Sc = µ ρDAB (9) Correlação típica: JD = 1, 66Re −0,51 (10) 2.2 Fluxo mássico considerando convecção NAz = kc (CA0 − CAs) YfA (11) Sendo: YfA = (1− δAyA)− (1− δAyAs) ln 1−δAyA1−δAyAs (12) δj = ∑ νk νj (13) Observação: Em estado estacionário temos na superfície do catalisador: (−rA)′′′ = ksCAs = kca(CA − CAs) YfA (14) 2.3 Critério de Mears A diferença entre a concentração no seio do fluido e próximo à superfície do sólido será desprezível (de forma a dar um desvio menor que 5% na taxa observada) se: (−rA)rp CAkc < 0, 15 n (15) 3 Resistência à Transferência de Massa Interna Equação geral para geometria genérica: 1 rs d dr ( rs dy dr ) = φ2ym (16) Condições de contorno: 2 dy dr ∣∣∣∣ r=0 = 0 dy dr ∣∣∣∣ r=1 = Bim(1− y) onde: φ2 = kvC m−1 A0 R 2 DAe Bim = kcR DAe 3.1 Resolução Analítica da Difusão em Ausência de Resistência Ex- terna 3.1.1 Geometria Plana Neste caso: d2y dr2 − φ2y = 0 (17) Que tem como solução: y = cosh(φr) cosh(φ) (18) O fator de efetividade será: η = senh (φ) φ cosh(φ) = tanh(φ) φ (19) 3.1.2 Geometria Cilíndrica Neste caso: 1 r d dr ( r dy dr ) − φ2y = 0 (20) r2 d2y dr2 + r dy dr − φ2yr2 = 0 (21) Que tem como solução: y = I0(φr) I0(φ) (22) O fator de efetividade será: 3 η = 2I1(φ) φI0(φ) (23) 3.1.3 Geometria Esférica Neste caso: 1 r2 d dr ( r2 dy dr ) − φ2y = 0 (24) Que tem como solução: y = senh (φr) rsenh (φ) (25) O fator de efetividade será: η = 3 [φ coth (φ)− 1] φ2 (26) 3.2 Resolução Analítica Difusão com Resistência Externa 1 rs d dr ( rs dy dr ) = φ2y (27) Condições de contorno: dy dr ∣∣∣∣ r=0 = 0 dy dr ∣∣∣∣ r=1 = Bim (1− y) (28) 3.2.1 Geometria Plana Neste caso: d2y dr2 − φ2y = 0 (29) y = Bim cosh(φr) φsenh (φ) +Bim cosh(φ) (30) O fator de efetividade global será: ηg = Bimsenh (φ) φ [φsenh (φ) +Bim cosh(φ)] (31) 1 ηg = φ tanh(φ) + φ2 Bim = 1 η + φ2 Bim (32) 4 3.2.2 Geometria Cilíndrica Neste caso: 1 r d dr ( r dy dr ) − φ2y = 0 (33) y = BimI0(φr) φI1(φ) +BimI0(φ) (34) O fator de efetividade será: ηg = 2BimI1(φ) φ2I1(φ) +BimφI0(φ) (35) 1 ηg = φ2 2Bim + φI0(φ) 2I1(φ) = 1 η + φ2 2Bim (36) 3.2.3 Geometria Esférica Neste caso: 1 r2 d dr ( r2 dy dr ) − φ2y = 0 (37) Que tem como solução: y = Bimsenh (φr) r [φ cosh(φ) + (Bim − 1)senh (φ)] (38) O fator de efetividade será: ηg = 3Bim [φ− tanh(φ)] φ2 [φ+ (Bim − 1) tanh(φ)] (39) 1 ηg = φ2 3Bim + φ2 3 [φ coth(φ)− 1] = 1 η + φ2 3Bim (40) 3.3 Critérios para Avaliar a Resistência a Transferência de Massa In- terna Critério de Wagner & Weisz: Φ = ηφ2 = ηkvR 2 De = kv,ap.R 2 De (41) Por outro lado (por exemplo para geometria esférica): Φ = ηφ2 = 3 [φ coth (φ)− 1] (42) 5 4 Reatores de Lama Ci RA = 1 kbAb + 1 m ( 1 kcac + 1 ηk ) = rb + 1 m rcr (43) Para um CSTR: V = FA0X (−rA) (44) V Ci FA0X = Ci (−rA) = rb + 1 m rcr (45) 5 Reatores Não Ideais A função distribuição do tempo de residência E(t) é definida como: E(t) = C(t)∫∞ 0 C(t)dt (46) Sendo: C(t): concentração do traçador na saída do reator para um injeção em pulso. A concentração de traçador na saída do reator pode ser relacionada com a entrada pela integral de convolução: Csai(t) = ∫ t 0 Cent ( t− t′ ) E(t ′ )dt ′ (47) 5.1 Distruibuição Interna do Tempo de Residência E(α) = − d dα [τI(α)] (48) 5.2 A Distribuição do Tempo de Residência para Reatores Ideais 5.2.1 Distribuição do Tempo de Residência para Reatores Batelada e Plug Flow E(t) = δ(t− τ) (49) 5.2.2 CSTR Simples E(t) = exp (−t/τ) τ (50) 6 5.2.3 Reator de Fluxo Laminar E(t) = 0 para t < τ 2 (51) E(t) = τ2 2t3 para t ≥ τ 2 (52) 5.2.4 Função Distribuição do Tempo de Residência para Séries de PFR/CSTR Ideais A função distribuição do tempo de residência para um CSTR e um PFR em série é: E(t) = 0 para t < τp (53) E(t) = exp ( − t−τpτs ) τs para t ≥ τp (54) 5.3 Modelos com Zero Parâmetros 5.3.1 Modelo de Segregação X = ∫ ∞ 0 X(t)× E(t)dt (55) Cada glóbulo vai se comportar como um reator batelada individual. O tempo de reação em cada um destes glóbulos é igual ao tempo em que este ficou no reator. Então, a conversão X(t) pode ser calculada pela expressão do balanço de massa em um reator batelada. Assim, para uma reação de primeira ordem temos: X(t) = 1− exp (−kt) (56) 5.3.2 Modelo de Máxima Antecipação da Mistura dX dλ = rA CA0 + E(λ) 1− F (λ)X (57) Condição de contorno: CA = CA0 para λ→∞ (58) 7 6 Equações Diferenciais Equação Diferencial Solução Separação de variáveis f1(x)g1(y)dx+ f2(x)g2(y)dy = 0 ∫ f1(x) f2(x) dx+ ∫ g2(y) g1(y) dy = c Equação linear de primeira ordem dy dx + P (x)y = Q(x) ye ∫ Pdx = ∫ Qe ∫ Pdxdx+ c Equação de Bernoulli dy dx + P (x)y = Q(x)yn y1−ne(1−n) ∫ Pdx = (1− n) ∫ Qe(1−n) ∫ Pdxdx+ c Equação Exata M(x, y)dx+N(x, y)dy = 0 onde ∂M/∂y = ∂N/∂x ∫ M∂x+ ∫ ( N − ∂ ∂y ∫ M∂x ) dy = c Equação Homogênea dy dx = F (y x ) lnx = ∫ d ( yx) F ( yx)− ( yx) Equação linear homogênea de 2a ordem d2y dx2 + a dy dx + by = 0 Sejam m1 e m2 as raízes de m2 + am+ b = 0. Então existem 3 casos: Caso 1: m1 e m2 reais e distintas y = c1e m1x + c2e m2x Caso 2: m1 e m2 reais e iguais y = c1e m1x + c2xe m1x Caso 3: m1 = p+ qı e m2 = p− qı y = epx [c1 cos(qx) + c2sen (qx)] onde p = −a/2 e q = √b− a2/4 Equação de Bessel x2 d2y dx2 + x dy dx + ( λ2x2 − n2) y = 0 y = c1Jn(λx) + Yn(λx) Equação de Bessel modificada x2 d2y dx2 + x dy dx − (λ2x2 + n2) y = 0 y = c1In(λx) + Kn(λx) Equação de Legendre (1− x2)d 2y dx2 − 2xdy dx + n (n+ 1) y = 0 y = c1Pn(λx) + Qn(λx) 8 7 Integração Numérica 7.1 Regra do trapézio∫ X1 X0 f(X)dX = h 2 [f(X0) + f(X1)] (59) onde: h = X1 −X0 (60) 7.2 Regra de Simpson (1/3)∫ X2 X0 f(X)dX = h 3 [f(X0) + 4f(X1) + f(X2)] (61) onde: h = X2 −X0 2 (62) 7.3 Regra de Simpson (3/8)∫ X3 X0 f(X)dX = 3h 8 [f(X0) + 3f(X1) + 3f(X2) + f(X3)] (63) onde: h = X3 −X0 3 (64) 7.4 Regra de Simpson (5 pontos)∫ X4 X0 f(X)dX = h 3 [f(X0) + 4f(X1) + 2f(X2) + 4f(X3) + f(X4)](65) onde: h = X4 −X0 4 (66) 7.5 Regra de Simpson (N+1 pontos - N/3 é um inteiro)∫ XN X0 f(X)dX = 3h 8 [f(X0) + 3f(X1) + 3f(X2) + 2f(X3) + 3f(X4) + 3f(X5) + 2f(X6) + · · · +3f(XN−1) + f(XN )] (67) onde: h = XN −X0 N (68) 9 7.6 Regra de Simpson (N+1 pontos - N/2 é um inteiro)∫ XN X0 f(X)dX = h 3 [f(X0) + 4f(X1) + 2f(X2) + 4f(X3) + 2f(X4) + · · · +4f(XN−1) + f(XN )] (69) onde: h = XN −X0 N (70) 10
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