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Eutanásia
Fernanda Viscardi
Sofia Freitas
Conceito de eutanásia
costuma a ser definida, com base na origem etimológica da palavra, como “boa morte”, “morte suave” ou “morte sem dor ou sofrimento”.  Segundo Cabette.
Para Antônio Fernandes Rodrigues:“A eutanásia, ou morte misericordiosa é a que é dada a uma pessoa que sofre de uma enfermidade incurável ou muito penosa, para suprimir a agonia demasiada longa e dolorosa”.
Na atualidade, a eutanásia não se limita mais apenas aos casos dos doentes terminais, abrangendo também outras situações polêmicas, como as de recém-nascidos com anomalias congênitas (eutanásia precoce); pessoas que se encontram em estado vegetativo irreversível; pessoas inválidas sem a capacidade de cuidar de si mesmas. 
Conceito ortotanásia
pode ser definida como uma “morte correta” decorrente de um processo natural. Neste caso o enfermo já está no processo natural da morte e recebe uma contribuição do médico para que esse estado siga o seu curso.
 Ao invés de prolongar o processo artificial de morte, (que é a distanásia) deixa-se que ele se conclua naturalmente.
Conceito de distanásia
o que ocorre é o prolongamento artificial do processo de morte (pessoa que se mantém viva por aparelhos e etc.) e por consequência prolonga o processo de sofrimento do paciente. Muitas vezes o sentimento, o desejo que prolongar o tratamento com o fim de recuperação do doente, ao invés permitir uma morte natural, acaba prolongando a sua agonia.
Classificações da eutanásia
Eutanásia Ativa: Por meio desta, a vida do paciente é eliminada de forma súbita, com o emprego de drogas letais ou com o desligamento dos aparelhos que mantém a vida.
 Eutanásia passiva: Aqui, deixa-se de prolongar o sofrimento do paciente por meios artificiais quando se esgotam as possibilidades terapêuticas e as chances de cura, a morte induzida é aliviada por sedativos e doses exacerbadas de analgésicos. É a denominada ortotanásia.
Tipos
EUTANÁSIA LENITIVA OU DISTANÁSIA: emprego de meios para atenuar ou eliminar o sofrimento, ou seja, deixa o paciente viver com o mínimo de sofrimento.
EUTANÁSIA EUGÊNICA: eliminação indolor dos enfermos incuráveis, inválidos ou dos idosos com o intuito de aliviar a sociedade de pessoas “economicamente inúteis”.
EUTANÁSIA CRIMINAL: baseada na eliminação dos criminosos socialmente perigosos.
EUTANÁSIA EXPERIMENTAL: fundamentada no sacrifício de vidas humanas com a finalidade do progresso médico ou científico, principalmente, pessoas afetadas por doenças epidêmicas.
EUTANÁSIA SOLIDARÍSTICA: tem como propósito permitir o sacrifício de um indivíduo em favor da vida ou saúde do próximo. Como por exemplo, a retirada de órgãos para a realização de transplantes.
EUTANÁSIA TERAPÊUTICA: é o emprego ou não dos meios terapêuticos para obter a morte do paciente.
EUTANÁSIA TEOLÓGICA: ou morte em estado de graça. Essa espécie baseia-se na crença de que Deus daria a morte a determinadas pessoas por acreditar que eram dotadas de beatitude, para que assim elas fossem conduzidas à sua presença.
EUTANÁSIA - SUÍCIDIO ASSISTIDO: praticada a pedido do enfermo, por razões humanitárias e a partir de meios piedosos.
EUTANÁSIA HOMICÍDIO: praticada por médico, amigo ou parente.
Eutanásia e medicina
A eutanásia é principalmente um problema médico, tendo em vista envolver temas centrais da dor humana, da incurabilidade da doença ou da inevitabilidade da morte, exigindo a necessidade de certeza do diagnóstico.
A questão da dor é muito argüida por aqueles que são contrários à eutanásia, isto porque a dor, segundo Asúa, é um fato psicológico eminentemente subjetivo. Não há instrumento nem teste que possa medir ou mesmo atestar o estágio de dor pelo qual uma pessoa passa. Além disso, há pessoas que, tendo conseguido um forte autocontrole da mente, suportam dores as mais atrozes, enquanto enfermos leves clamam aos gritos alegando sofrimentos que, geralmente, são tolerados sem grandes esforços.
Como se observa, a questão da dor é bastante relativa, variando de pessoa a pessoa, e impossível de se precisar com exatidão. È oportuno lembrar que a medicina, de tempo em tempo nos apresenta os mais modernos recursos e as mais recentes descobertas capazes de atenuar o sofrimento de pacientes desesperados.
O juramento dos médicos
Para a medicina a vida é algo sagrado, portanto da perspectiva da ética médica, tendo em conta o juramento de Hipócrates a Eutanásia é considerada homicídio. Cabe ao médico, cumprir de forma integral o juramento Hipocrático, ou seja, assistir o paciente, fornecendo-lhe todo e qualquer meio necessário à sua subsistência.
A medicina hoje está longe dos ideais de Hipócrates. È claro que os avanços da ciência trouxeram uma grande melhora para o homem, mas trouxeram consigo alguns conflitos como a questão da Eutanásia que esta longe de ser apaziguada.
 Apesar de toda a tecnologia, a medicina moderna (a maioria dos que nela atuam), não percebem que a relação médico-paciente tem de ser constituída de calor humano e de fraternidade; não deve ser restrita à frieza dos exames de laboratório e às prescrições dos medicamentos.
A ética médica
No país, as regras referentes ao comportamento ético médico estão consolidadas no Código de Ética Médica dos Conselhos de Medicina do Brasil, aprovado pela Resolução CFM n. 1.246, de 8 de janeiro de 1988, com elaboração pelo Conselho Federal de Medicina.
São de maior relevância para o tema da eutanásia, dentre outros, o capítulo I do referido Código, que trata dos princípios fundamentais, o II, relativo aos direitos do médico, o IV, referente aos direitos humanos, o V da relação do médico com paciente e seus familiares e, obliquamente, também os capítulos VI e XII, relativos, respectivamente, à doação e transplantes de órgãos e tecidos e a pesquisa médica.
Procedimento Médico
Tenha o médico o consentimento dos familiares do paciente para praticar a eutanásia involuntária ou aja a pedido do próprio paciente favorecendo-lhe o suicídio assistido(eutanásia voluntária), não deve em hipótese alguma contribuir de modo ativo para a morte do paciente. É antagônico à sua profissão e formação moral. O médico deve ser fiel ao seu juramento. Ele possui seu Código de Ética para ampará-lo. Precisa ter em mente que deve empregar sempre o melhor de seus esforços e de sua ciência para preservar a vida humana sem jamais se valer de seus recursos para provocar a morte. Sempre deve ser mantido o respeito pela vida do paciente, mesmo moribundo devem ser sempre ministrados procedimentos primários ainda que paliativos.
Entre a omissão e a ação não muda nada, a intenção do resultado é a mesma. Assim quando o médico não faz nada para evitar a morte, ele está fazendo algo, ele decide quando assim age provocar a morte do paciente.
O direito do paciente
A carta do Direito do Paciente da Associação Americana de Hospitais determina: o paciente tem o direito de receber do médico, informações completas de seu estado real, seu diagnóstico, formas de tratamento e prognóstico, em termos que possam ser entendidos facilmente. O paciente tem o direito à verdade no que se refere aos riscos à sua vida para que tome decisões conscientes para recusar ou não ao tratamento.
O médico deve sempre fazer ver ao paciente, seja qual for a gravidade de sua enfermidade que jamais estará sozinho e que tudo fará, (ainda que o diagnóstico seja gravíssimo) que esteja ao seu alcance encorajando o paciente.
Eutanásia no Brasil
a eutanásia é considerada como sendo homicídio.
O individuo que autoriza a própria morte não está ou não pode estar na integridade do seu entendimento. O apego à vida é um sentimento tão forte, que o homem no seu estado psíquico normal, prefere as dores e todos os calvários a mais suave das mortes.
A licença para a eutanásia deve ser repelida, principalmente, em nome do Direito. Mesmo admitindo-se que o assentimento da vítima pudesse anular a criminalidade do fato, não seria ele jamais o produto de uma vontade consciente ou de uma inteligência integral.
O legislador não sereferiu diretamente à eutanásia. Porém o §1º do art. 121 do Código Penal atribui ao juiz a faculdade de diante do caso concreto atenuar a pena de 1/6 a 1/3 se o crime for cometido por motivo relevante valor moral (homicídio privilegiado).
Nelson Hungria nos diz a respeito: “... o Código (1940) não cuida explicitamente do crime por piedade, mas este pode aconselhar-se à sombra da atenuante geral do motivo de relevante valor moral e quando se trata de homicídio ou lesões corporais para a redução de pena...”
Foi aprovado por meio da resolução 1.931, de 17 de setembro de 2009 (texto publicado no DOU de 24.09.09), o novo Código de Ética Médica. Apesar das atualidades da discussão em torno da eutanásia, ortotanásia e morte assistida (suicídio assistido), sobre estes temas controversos nada foi declarado. No seu Capítulo I, que cuida dos Princípios fundamentais, proclamou:
“XXIV Nas situações clínicas irreversíveis e terminais, o médico evitará a realização de procedimentos diagnósticos e terapêuticos desnecessários e propiciará sob sua atenção todos os cuidados apropriados”.
No Capítulo V, que trata da relação com pacientes e familiares, ficou estabelecido o seguinte: È vedado ao médico (art. 41) “abreviar a vida do paciente, ainda que a pedido deste ou de seu representante legal”.
Em seu parágrafo único se lê: “ Nos casos de doença incurável e terminal, deve o médico oferecer todos os cuidados paliativos disponíveis sem empreender ações na vontade expressa do paciente ou,  na sua impossibilidade, a de seu representante legal”.
Como ficou apercebido o Novo Código de Ética Médica nada disse sobre a eutanásia, apenas mandou evitar a distanásia e recomendou a sedação paliativa.
Em 2006, por força da Resolução 1.805/06, o Conselho Federal de Medicina chegou a aprovar a suspensão dos tratamentos e procedimentos que prolongam a vida  dos doentes terminais, sem chance de cura. O texto foi interpretado como permissivo da ortotanásia. O Ministério Público ingressou com ação civil pública e conseguiu a suspensão da referida Resolução. 
Diante do que foi exposto verificamos de forma clara que a questão da Eutanásia no Brasil continua ainda sem grandes definições tanto no meio médico, através do Código de Ética Médica, como também diante dos juristas com o Código Penal.
Constituição de 1988
A constituição Federal é a Lei soberana do Estado brasileiro, outras normas só serão válidas se estiverem de acordo com ela.
No artigo 1º, inciso III, a Constituição Federal de 1988, trata da dignidade da pessoa humana. A dignidade é valor moral e espiritual, deve englobar todos os direitos fundamentais inerentes ao homem.
Se assegurando os direitos individuais em seu artigo 5º e seis incisos. Os direitos individuais básicos expressos na nossa constituição estão relacionados no caput do citado artigo, são eles: direito à vida, liberdade, igualdade, segurança e prosperidade.
O bem jurídico mais importante que a Constituição tutela é o direito à vida, visto que sem ela não seriam exercidos os demais direitos.
O direito à vida impede o indivíduo de ter o direito de liberdade de decidir sobre a própria morte. O Estado nem sempre pode impedir que alguém disponha da própria vida, quando alguém se suicida ou pela prática da eutanásia. A vida não é um direito disponível, nem a morte um direito subjetivo do indivíduo. O direito a vida não engloba o direito de querer a própria morte.
O direito à vida abrange: o direito de nascer, permanecer vivo e o de defender a própria vida. A Constituição protege a vida desde o útero materno até a morte, sendo que a legislação infraconstitucional é quem deve fixar estes termos.
Código Penal
Fazendo uma retrospectiva histórica, chegamos a conclusão que o nosso ordenamento jurídico nunca regulamentou a prática da eutanásia.
A legislação brasileira, na verdade, sempre se preocupou com a questão daquele que de uma forma ou de outra levou outrem a suprimir a sua própria vida.  
Os médicos dividem a prática da morte assistida em dois tipos: ativa (com uso de medicamentos que induzam à morte) e a passiva ou ortotanásia (a omissão ou a interrupção do tratamento). Caso um médico pratique a eutanásia, o profissional pode ser condenado por crime de homicídio – com pena de prisão de 12 a 30 anos – ou auxílio ao suicídio – prisão de dois a seis anos.
No mesmo diploma legal, a Eutanásia passiva, tema de nosso maior interesse, está atualmente tipificada como crime previsto no artigo 135, intitulado omissão de socorro.
“Art. 135. Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco à criança abandonada ou extraviada, ou a pessoa inválida ou ferida, ao desamparado ou em grave e eminente perigo; ou não pedir, nesses casos socorro da autoridade pública.”
Pena – detenção de um a seis meses, ou multa.
§ único. “A pena é aumentada da metade, se da omissão resultar lesão corporal de natureza grave, e triplica, se resulta a morte”.
Bem próximo da eutanásia está o suicídio assistido, mas não se confundem. Nem o suicídio assistido se confunde com a indução, instigação ou auxílio ao suicídio, crime tipificado no artigo 122 do código Penal. Na eutanásia, o médico age ou omite-se.
Dessa ação ou omissão surge diretamente à morte. No suicídio assistido, a morte não depende diretamente da ação de terceiro. Ela é conseqüência de uma ação do próprio paciente, que pode ter sido orientado ou auxiliado por esse terceiro.
O que podemos ver diante da nossa legislação penal é que historicamente há uma obstinação a punibilidade da participação no suicídio alheio.
Estados Unidos e Colômbia
Desde 1973, muitas cortes lideram com a questão sobre a eutanásia ativa e passiva, e há uma tendência geral para assassinar aqueles, cujas vidas são julgadas “destituídas de sentido”(EUA).
A Colômbia é o único país da América Latina ao que se tem conhecimento, a possuir um forte movimento pelo direito a morrer com dignidade, criado em 1979 por Beatriz Kopp de Gómez. Esta senhora teve como motivação a morte de uma parente com câncer cerebral. O seu movimento já auxiliou mais de 10.000 pessoas na Colômbia a elaborarem documentos de vontades antecipadas (“living Will”) sobre o uso ou não de terapias de suporte vital.
O magistrado que propôs a discussão, Carlos Gaviria, é ateu e defensor da eutanásia. Ele aceita que o médico pode terminar com a vida de um paciente que esteja em intenso sofrimento.
Casos concretos
Jack Kevorkian (Pontiac, Michigan, 26 de maio de 1928, também conhecido como Dr. Morte, conhecido pela luta em fazer o suicídio assistido um direito de todos.
Médico patologista aposentado que inventou a “máquina do suicídio”, ajudando a mais  de 130 doentes terminais nos Estados Unidos a porem fim no seu sofrimentos.
A máquina do suicídio possibilitava aos pacientes cometerem suicídio apertando um botão que liberava uma série de drogas no organismo, devido a revogação da licença médica do Dr. Kevorkian em 1991 substituiu as drogas por monóxido de carbono em seus suicídios assistidos.
 Em março de 1999, o Dr. Morte enfrentou um julgamento por acusações  de homicídio em vez de suicídio assistido. Thomas Younk estava morrendo de uma doença que não o possibilitava administrar as drogas, o que teve de ser feito pelo médico. A morte do paciente foi documentada em vídeo e foi ao ar no programa 60 minutes, o que levou a ser denunciado três dias depois.
Neste julgamento, Kevorkian dispensou o advogado que o havia defendido nos demais casos anteriores e insistiu em se defender pessoalmente. Quando foi decidido pelo juiz que a mulher e o irmão de Thomas não poderiam depor como testemunhas, o médico ficou sem argumentos e foi condenado pelo júri por homicídio simples a 25 anos de prisão.
Hoje em liberdade condicional desde 2007 por causa da idade, o Dr. Morte afirma que nunca matou ninguém diretamente. 
PAUL BROPHY (1986)
Uma veia se rompeu no cérebro de Paul Brophy, de 45 anos, danificando-o seriamente e elevando-o ao que os médicos descreveram um coma permanente. A sua família queria que os instrumentos quelhe mantinham a vida fossem desligados, mas o hospital se recusou a cooperar. A família entrou com um processo.
A Corte Suprema de Massachusetts decidiu que Brophy, se estivesse consciente, iria querer que a sonda que o alimentava e os equipamentos que o mantinham vivo fossem desligados. A Corte também decidiu que ele não poderia ser mantido vivo sem o seu consentimento, e que o hospital e os médicos  não poderiam ser forçados a cooperar com a sua morte. Brophy foi removido do hospital, os equipamentos que o mantinham vivo foram desligados e  ele morreu.
Fontes:
https://jus.com.br/artigos/37026/a-eutanasia-e-o-biodireito
https://jus.com.br/artigos/42873/a-polemica-da-legalizacao-da-eutanasia-no-brasil-o-dever-etico-de-respeito-as-vontades-antecipadas-dos-pacientes-terminais
Obrigada !!!

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