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* * Dra. Maria Antonieta Rubio Tyrrell Professora Titular do DEMI/EEAN Superintendente de Atividades Fora da Sede da UFRJ Gabinete do Reitor * * * * BASES CONCEITUAIS CONCEITO DE SAÚDE A saúde tem como fatores determinantes e condicionantes entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais. * * CONCEITO DE SAÚDE Reflexão sobre o conceito de saúde: Considerar o contexto social, cultural, político e econômico, bem como considerar o estado emocional das pessoas, as relações que se estabelecem entre elas e com o ambiente em que vivem. Também é preciso perceber seus desejos, sonhos, angustias, preocupações e aflições que tem em seu cotidiano de vida. Fundamental valorizar as necessidades e demandas dos alunos como atores e protagonistas Os professores ? Os profissionais de Saúde? A comunidade? * * CONCEITO DE ESCOLA A ESCOLA: A Escola é um espaço de relações, um espaço privilegiado para o desenvolvimento crítico e político, contribuindo na construção de valores pessoais, crenças, conceitos e maneiras de conhecer o mundo e interfere diretamente na produção social da saúde. * * CONCEITO DE ESCOLA Reflexão sobre o conceito de escola Missão primordial: Desenvolver processos de ensino – aprendizagem desempenhando papel fundamental na formação e atuação das pessoas em todas as arenas da vida social juntamente com outros espaços sociais: Cumpre papel decisivo na formação dos estudantes, na percepção e construção da cidadania e no acesso às políticas públicas * * CONCEITO DE SAÚDE DO ESCOLAR A saúde do escolar é o processo de promoção da saúde na Escola, que deve desenvolver competências na comunidade educativa, permitir ao aluno melhorar o seu nível de bem-estar físico, mental e social e contribuir para a melhoria da sua qualidade de vida . * * OBJETIVO DE SAÚDE DO ESCOLAR Promover a qualidade de vida e reduzir a vulnerabilidade e riscos à saúde relacionados aos seus determinantes e condicionantes, modos de viver, condições de trabalho, habitação, ambiente, educação, lazer, cultura, acesso a bens e serviços essenciais. . * * SAÚDE ESCOLAR BASES HISTÓRICAS Modelo Brasileiro: teve bases no modelo dos Estados Unidos e este na Europa: França, Inglaterra, Alemanha. Século XVIII marco para a historia da saúde do escolar Johan Peter Frank: Pai da Saúde do Escolar No Brasil: 1806, transferência da corte portuguesa, Dom João VI funda as Escolas de Medicina da Bahia e do Rio de Janeiro (1832); A partir da primeira década do século XX a saúde do escolar ganha impulso (RJ/SP); Em 1916: a Lei No. 1541- Muda de Inspeção Médica Escolar para Diretoria Geral de Instrução Pública * * SAÚDE ESCOLAR BASES HISTÓRICAS Carlos Sá e César Leal Ferreira criaram no Município de São Gonçalo no ERJ o primeiro Pelotão de Saúde em uma Escola Estadual (1924). Em 1925 Antonio Carneiro Leão mandou adotar o mesmo modelo no antigo DF. Arnaldo Vieira de Carvalho criou o primeiro curso de Higiene e Puericultura para professores e o primeiro curso de Higiene Escolar da FM/SP (final dessa década). Habilitaram-se Enfermeiras Escolares. O DNSP – Carlos Chagas - em articulação com a Fundação Rockefeller (década de 20) capacita jovens como enfermeiras visitadoras, logo vem a criação da Escola de formação de Enfermeiras tendo como responsável Miss Ethel Parsons. Só em 1975 é que se introduzem medidas concretas na proteção de saúde infantil e a maternidade.nas esferas federal, estadual e municipal. Década de 80: educação sanitária muda para Educação em Saúde - em 1988 CF/SUS * * SAÚDE ESCOLAR MUDANÇAS Década de 90: o enfoque preventivo primário é fortalecido como Programa de saúde do escolar como Política de Saúde. Em 1998 de projeto de saúde da escola para programa de saúde do escolar. Na lei Orgânica de Saúde: Saúde como direito do cidadão e dever do Estado (CF). Século XXI - Lei No. 6.286 de 5 de dezembro de 2007: Institui o Programa de Saúde na Escola (PSE) em articulação do MS/MEC. Publicado no DO U de 6.12.2007 * * SAÚDE ESCOLAR MUDANÇAS Novas estratégias; Novas formas de gestão; Articulação MS/MEC; Novas formas de operacionalizar a Saúde do Escolar e de avaliar seu impacto, tendo a escola como a grande promotora de saúde. * * SAÚDE ESCOLAR TRAJETORIA EVOLUTIVA PARADIGMA ASSISTENCIALISTA com predomínio de programas isolados prioriza o indivíduo e partes dele; MUNICIPALIZAÇÃO DA SAÚDE com programas integrados SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS), Política Nacional de Saúde - PSE * * SAÚDE ESCOLAR RESULTADOS Plano Nacional de Saúde; Programa Nacional de Intervenção Integrada sobre determinantes de saúde relacionados com os estilos de vida; Escola Promotora da Saúde; Rede de Escolas Promotoras de Saúde; Conferencias Mundiais sobre Ambiente e Saúde e Saúde Mental; Parcerias * * PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA BASES LEGAIS Decreto No. 6.286 de 5 de dezembro de 2007: Institui o Programa Saúde na Escola – PSE e dá outras providencias: Âmbito dos Ministérios da Educação e do Ministério da Saúde, com a finalidade de contribuir para a formação integral dos estudantes da rede pública de educação básica por meio de ações de prevenção, promoção e atenção à saúde. * * PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA BASES PROGRAMÁTICAS É criado o Programa mais Saúde: Direito de Todos (MS, 2008) Esse programa busca aprofundar os grandes objetivos do SUS E promover relações inter-setoriais e inter-disciplinares Instituições: Unidades de Saúde, Equipes de Saúde da Família, Escola e Comunidades. * * PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA- PSE Estratégias do Programa de Saúde na Escola Descentralização e respeito a implementação do PSE; Integração a articulação das redes públicas de ensino e saúde; Territorialidade; Interdisciplinaridade e intersetorialidade; Integralidade; Cuidado ao longo do tempo; Controle social; e Monitoramento e avaliação permanente. * * PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA PLANEJAMENTO deverá considerar: O contexto escolar e social; O diagnóstico local em saúde do escolar; e, A capacidade operativa em saúde do escolar; * * PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA PSE/SUS, ações programadas: Avaliação clínica; Avaliação nutricional; Promoção de alimentação saudável; Avaliação oftalmológica; Avaliação de saúde e higiene bucal; Avaliação auditiva; Avaliação psicossocial; Atualização e controle do calendário vacinal; * * PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA PSE/SUS, ações programadas: IX Redução da morbimortalidade por acidentes e violências; X Prevenção e redução de consumo de álcool; XI Prevenção do uso de drogas; XII Promoção da saúde sexual e da saúde reprodutiva; XIII Controle do tabagismo e outros fatores de risco de câncer; XIV Educação permanente em saúde; XV Atividade física e saúde; XVI Promoção da cultura da prevenção no âmbito escolar; e, XVII Inclusão das temáticas de educação em saúde no projeto político pedagógico das escolas. * * PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA QUESTÕES PRIORITÁRIAS: Pedagógicas De Saúde: o escolar como um todo física, mental e social especial: acuidade visual, auditiva, oftalmológica, odontológica, sexual Problemas: cigarros, uso drogas, bebidas alcoólicas Dificuldades com a nutrição: desnutrição/obesidade; doenças como: pele, piolho, sarna, doenças infecciosas e machucados/acidentes. * * PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA QUESTÕES PRIORITÁRIAS: Identidade: contribuição de conhecimento nas questões de sexualidade, valorização do corpo, objeto de modelos estéticos padronizados como “corretos’, influência da mídia e do consumo. Violências no cotidiano: relações conflituosas, falta de auto-cuidado, falta de respeito e afeto, etc. Cidadania: ECA; cidadãos críticos, capazes de tomar decisões, participar ativamente no processo de aprendizagem, planejar suas ações pedagógicas, a partir de uma prática democrática e de um planejamento interativo com a comunidade. * * PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA QUESTÕES PRIORITÁRIAS: Campanhas e mutirões de promoção da saúde: ponto de vista crítico e reflexivo possibilitando o debate Currículos de Cursos de Graduação e Pós-Graduação devem promover conteúdos e experiências curriculares em saúde do escolar. Incentivar a Pesquisa em Enfermagem e Saúde do Escolar. * * PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA INSERÇÃO DA ENFERMEIRA No ensino EEAN/UFRJ desde 1978 por meio do PCI I. COFEn, Resolução 100, no Artigo 6, caracteriza o Enfermeiro como especialista em Enfermagem pediátrica e no ítem D do parágrafo Único desse mesmo Artigo dispõe sobre a participação: “na assistência a saúde da criança e aos adolescentes , em escolas de 1o. e 2o. Graus”. A Lei No. 4024/61 cita a necessidade da assistência em enfermagem pediátrica aos escolares nas instituições de saúde. Porém o Enfermeiro ainda não ocupa esta posição de fato, quer seja ele especialista ou não, por vários fatores (precária abordagem no ensino de graduação) . * * PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA INSERÇÃO DA ENFERMEIRA Enfermeiro/Habilitação: Resolução No. 4 de 25 de fevereiro de 1972 Enfermeiro Generalista/Licenciado (1994) Generalista/Especialista? Diretrizes Nacionais Curriculares (1994) * * A ESCOLA: LOCUS DE CUIDADO DESAFIOS BÁSICOS: A Integração do ensino de competência para a vida em todos os níveis escolares; A Instrumentalização técnica dos profissionais e funcionários das escolas e dos profissionais da ESF para apoiar e fortalecer as iniciativas; A Identificação e a vigilância de práticas de risco; O monitoramento e a avaliação da efetividade das iniciativas para melhorar o compromisso das Escolas na Promoção da Saúde de seus alunos, professores e membros da comunidade escolar. * * DECRETO PRESIDENCIAL PSE/DP- No. 6286 de 05/12/2007 – MS e MEC www.planalto.gov.br *
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