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Sérgio Ferreira de Paula Silva 1 Sistemas de Iluminação Consumo de energia elétrica dos sistemas de iluminação: 23% no setor residencial; 44% no comercial; 1% no industrial. Sérgio Ferreira de Paula Silva 2 Sistemas de Iluminação 1 – Principais fatores que determinam sistemas de iluminação ineficientes Iluminação em excesso; Falta de aproveitamento da iluminação artificial; Uso de equipamentos de baixa eficiência luminosa; Falta de comandos (interruptores) das luminárias; Ausência de manutenção, depreciando o sistema; Hábitos de uso inadequados. Sérgio Ferreira de Paula Silva 3 Sistemas de Iluminação 2 – Sistemas de iluminação artificiais eficientes, basicamente, dependem de: Lâmpadas; Luminárias; Reatores; Circuitos de distribuição e controle; Utilização da luz natural; Cores das superfícies internas; Mobiliário. Sérgio Ferreira de Paula Silva 4 Sistemas de Iluminação 3 – Projetos luminotécnicos eficientes devem buscar, sempre: Boas condições de visibilidade; Boa reprodução de cores; Economia de energia elétrica; Facilidade e menores custos de manutenção; Preço inicial compatível; Utilização de iluminação local de reforço; Combinar iluminação natural com artificial. Sérgio Ferreira de Paula Silva 5 Sistemas de Iluminação 4 – Revitalização de um sistema de iluminação: Características do ambiente ➔ Refletâncias e contribuição da luz natural; Componentes do sistema e da instalação elétrica ➔ Lâmpada, luminária e reator; Forma e horário de funcionamento ➔ interruptores, sensores de presença, hábito; Nível de iluminamento nos planos de trabalho; Faixa etárias das pessoas que trabalham no local; Tarifa de energia. Sérgio Ferreira de Paula Silva 6 Sistemas de Iluminação 5 – Dicas para melhorar as condições do ambiente: Manter sempre limpas, paredes, tetos e pisos; Durante a reforma do ambiente, utilizar cores claras pois refletem melhor a luz; Quando as divisórias não puderem ser removidas totalmente, devem-se instalar divisórias baixas para reduzir a absorção de luz e permitir o uso da luz nas áreas adjacentes; Utilizar mobiliário com clores claras, que não tenham superfícies brilhantes (lustrosas) ou que não proporcionem reflexões indesejáveis; Em ambientes com pé-direito muito elevado, verificar a possibilidade de rebaixar as luminárias, tomando cuidado com o ofuscamento. Sérgio Ferreira de Paula Silva 7 Tipos de Lâmpadas Lâmpada Incandescente Tradicional eficiência energética de 7 a 15 lm/W Sérgio Ferreira de Paula Silva 8 Tipos de Lâmpadas Lâmpada Incandescente Halógena Luz mais branca, brilhante e uniforme durante toda a vida; Maior eficiência energética (15 lm/W a 25 lm/W); Vida útil mais longa, variando de 2000 a 4000 horas; Dimensões menores, da ordem de 10 a 100 vezes. Sérgio Ferreira de Paula Silva 9 Tipos de Lâmpadas Lâmpadas a Descarga As modernas lâmpadas de descarga são constituídas por um tubo contendo gases ou vapores, através dos quais se estabelece um arco elétrico. Os gases mais utilizados são o argônio, o neônio, o xenônio, o hélio ou o criptônio e os vapores de mercúrio e sódio com alguns aditivos a) Lâmpadas a Descarga de Baixa Pressão ▪ Lâmpadas fluorescentes ▪ lâmpadas de descarga de baixa pressão de vapor de sódio b) Lâmpadas a Descarga de Alta Pressão ▪ Lâmpada de Vapor de Mercúrio de Alta Pressão ▪ Lâmpada de Luz Mista ▪ Lâmpada de Vapor de Sódio de Alta Pressão ▪ Lâmpadas de Vapor Metálico Sérgio Ferreira de Paula Silva 10 Tipos de Lâmpadas Lâmpadas fluorescentes Sérgio Ferreira de Paula Silva 11 Tipos de Lâmpadas Lâmpadas fluorescentes Sérgio Ferreira de Paula Silva 12 Tipos de Lâmpadas Lâmpadas de Multivapores Metálicos Sérgio Ferreira de Paula Silva 13 Tipos de Lâmpadas Lâmpadas a Vapor de Mercúrio Sérgio Ferreira de Paula Silva 14 Tipos de Lâmpadas Lâmpadas a Vapor de Sódio Sérgio Ferreira de Paula Silva 15 Tipos de Lâmpadas Led (Lighting Emitting Diode – Diodo emissor de luz) Sérgio Ferreira de Paula Silva 16 Tipos de Lâmpadas Pontos favoráveis: ▪ Elevada vida útil = menor manutenção; ▪ Maior robustez mecânica resistindo a impactos e vibrações; ▪ São alimentados com baixa tensão diminuindo o risco de choque elétrico; ▪ São isentos de radiação ultravioleta e infravermelha; ▪ São ecologicamente corretos por não utilizarem mercúrio ou outros elementos agressores ao meio ambiente; ▪ Permite efeitos de luz, cores saturadas e composições em todo o espectro cromático com o uso do vermelho, verde e azul (RGB), permitindo acender, piscar, variar a luminosidade e outros efeitos cromáticos. Pontos desfavoráveis: ▪ Custo de aquisição ainda é elevado, o que limita a aplicação mais ampla do produto; ▪ Dissipação de calor. Sérgio Ferreira de Paula Silva 17 Tipos de Lâmpadas Sérgio Ferreira de Paula Silva 18 Luminotécnica Eficiência Energética - é a relação entre o fluxo luminoso e a potência da lâmpada. (lm/W) Sérgio Ferreira de Paula Silva 19 Luminotécnica Vida útil - É definida pela média aritmética do tempo de duração de cada lâmpada ensaiada e é dado em horas Sérgio Ferreira de Paula Silva 20 Luminotécnica Temperatura de Cor - T Define a cor da luz emitida pela lâmpada, são expressas em Kelvin. Cor Fria/branca em ambientes de trabalho e produtividade – desperta e excita. Cor Morna/amarelada em ambientes de aconchego e relaxamento – relaxa e acalma Página 26 – Apostila Luminotécnica Sérgio Ferreira de Paula Silva 21 Luminotécnica Temperatura de Cor - T Define a cor da luz emitida pela lâmpada, são expressas em Kelvin. Página 26 – Apostila Luminotécnica Sérgio Ferreira de Paula Silva 22 Luminotécnica Índice de Reprodução de Cores - IRC Indica o quanto a luz artificial consegue imitar a luz natural. Esquerda - lâmpada incandescente (IRC de 100) Direita – lâmpada fluorescente tubular (IRC de 85) Página 28 – Apostila Luminotécnica Sérgio Ferreira de Paula Silva 23 Sistemas de Iluminação 6 – Principais parâmetros considerados na escolha da lâmpada: Eficiência; Lâmpadas mais eficientes resultam em menor consumo. Tipo da lâmpada; Tamanho, manutenção, área do ambiente, tempo de religamento, aspectos decorativos, etc. Temperatura de cor; Lâmpada mais branca ou amarela de acordo com a exigência do ambiente. IRC; Reprodução de cores adequada ao ambiente. Fluxo luminoso; Maior fluxo luminoso para áreas grandes. Função. Decoração, iluminação local ou geral. Sérgio Ferreira de Paula Silva 24 Sistemas de Iluminação 7 – Luminária: Sustentar a lâmpada; Garantir a alimentação elétrica; Direcionar o fluxo luminoso. As luminárias são aparelhos que têm a função de distribuir, filtrar ou modificar a luz emitida pela(s) lâmpada(s). Sérgio Ferreira de Paula Silva 25 Sistemas de Iluminação Sérgio Ferreira de Paula Silva 26 Sistemas de Iluminação Sérgio Ferreira de Paula Silva 27 Luminotécnica Classificação Página 30 – Apostila Luminotécnica Sérgio Ferreira de Paula Silva 28 Luminotécnica Luminárias com refletor de chapa de aço pintada Luminárias com refletor de alumínio e aletas planas Sérgio Ferreira de Paula Silva 29 Sistemas de Iluminação 8 – Reatores Dispositivos com a finalidade de limitar a corrente da(s) lâmpada(s), tanto na partida como em funcionamento a valores preestabelecidos, podendo ser de dois tipos: eletromagnéticos e eletrônicos. Os reatores eletromagnéticos apresentam perdas da ordem de 10% a 20% da energia total consumida. Apesar de seus custos iniciaisbaixos, eles vêm sendo substituídos pelos reatores eletrônicos, que apresentam economias de energia da ordem de 20% a 30% e características de desempenho superiores. Os reatores eletrônicos possuem a vantagem de trabalhar em altas freqüências (20-50 kHz contra 60 Hz dos reatores eletromagnéticos), o que possibilita maior eficiência na operação da lâmpada e redução de problemas de ruído, efeitos flicker e estroboscópico. São ainda mais leves e de menores dimensões e podem ser dimerizáveis. Sérgio Ferreira de Paula Silva 30 9 - Fatores de Desempenho Fator ou Índice de Reflexão define a relação entre a quantidade de luz refletida e a quantidade de luz incidente em uma determinada superfície. Refletâncias Índice Reflexão Significado 1 10% Superfície Escura 3 30% Superfície Média 5 50% Superfície Clara 8 70-80% Superfície Branca Página 38 – Apostila Luminotécnica Sérgio Ferreira de Paula Silva 31 Fatores de Desempenho Eficiência de luminária (rendimento da luminária) (L) É definido como a razão do fluxo luminoso emitido pela luminária e o fluxo luminoso total da(s) lâmpada(s). Esse valor é normalmente, indicado pelos fabricantes de luminárias. Eficiência do Recinto (R) O valor da Eficiência do Recinto é dado por tabelas, contidas no catálogo do fabricante onde se relacionam os valores de coeficiente de reflexão do teto, paredes e piso, com a curva de distribuição luminosa da luminária utilizada e o Índice do Recinto (K): Para iluminação direta Para iluminação indireta )('2 3 bah ba K + = )( bah ba K + = Sendo: a = comprimento do recinto b = largura do recinto h = pé-direito útil h’ = distância do teto ao plano de trabalho Página 39 – Apostila Luminotécnica Sérgio Ferreira de Paula Silva 32 Fatores de Desempenho Índice do Recinto (K) Para iluminação direta Para iluminação indireta )('2 3 bah ba K + = )( bah ba K + = Sendo: a = comprimento do recinto b = largura do recinto h = pé-direito útil h’ = distância do teto ao plano de trabalho eficiência do recinto Página 40 – Apostila Luminotécnica Sérgio Ferreira de Paula Silva 33 Fatores de Desempenho Fator de Utilização (Fu) RL . Fu = Determinados catálogos indicam tabelas de Fator de Utilização para suas luminárias. Apesar de estas serem semelhantes às tabelas de Eficiência do Recinto, os valores nelas encontrados não precisam ser multiplicados pela Eficiência da Luminária Fator de utilização para a luminária RE-800 da INTRAL Página 41 – Apostila Luminotécnica Sérgio Ferreira de Paula Silva 34 Fatores de Desempenho Fator de Fluxo Luminoso nominalluminosofluxo obtidoluminosofluxo FFL = Lúmino Página 42 – Apostila Luminotécnica Sérgio Ferreira de Paula Silva 35 Fatores de Desempenho Fator de Depreciação (Fd) Com o tempo, paredes e tetos ficarão sujos. Os equipamentos de iluminação acumularão poeira. As lâmpadas fornecerão menor quantidade de luz. Ambiente Período de Manutenção 2.500 h 5.000 h 7.500 h Limpo 0,95 0,91 0,88 Normal 0,91 0,85 0,80 Sujo 0,80 0,66 0,57 Página 42 – Apostila Luminotécnica Sérgio Ferreira de Paula Silva 36 10 - ABNT NBR ISO/CIE 8995-1 Área da tarefa e entorno imediato (zona de no mínimo 0,5m de largura ao redor da área da tarefa). Sérgio Ferreira de Paula Silva 37 ABNT NBR ISO/CIE 8995-1 Área da tarefa e entorno imediato (zona de no mínimo 0,5m de largura ao redor da área da tarefa). A uniformidade da iluminância é a razão entre o valor mínimo e o valor médio. A iluminância deve se alterar gradualmente. A área da tarefa deve ser iluminada o mais uniformemente possível. A uniformidade da iluminância na tarefa não pode ser menor que 0,7. A uniformidade da iluminância no entorno imediato não pode ser inferior a 0,5. Sérgio Ferreira de Paula Silva 38 ABNT NBR ISO/CIE 8995-1 Área da tarefa e entorno imediato (zona de no mínimo 0,5m de largura ao redor da área da tarefa). Sérgio Ferreira de Paula Silva 39 ABNT NBR ISO/CIE 8995-1 Ofuscamento Sérgio Ferreira de Paula Silva 40 ABNT NBR ISO/CIE 8995-1 Índice de Ofuscamento Unificado (UGR) – ofuscamento desconfortável. UGR é um índice unificadointernacional desenvolvido pela CIE (Commission Internationale de l'Eclairage) na publicação 117, de 1995, para avaliar reflexos diretos em cada aplicação específica com base na posição das luminárias, características da sala (dimensões, reflexões), e no ponto de observação dos trabalhadores. Sérgio Ferreira de Paula Silva 41 ABNT NBR ISO/CIE 8995-1 Índice de Ofuscamento Unificado (UGR) – ofuscamento desconfortável. Sérgio Ferreira de Paula Silva 42 ABNT NBR ISO/CIE 8995-1 Índice de Ofuscamento Unificado (UGR) – ofuscamento desconfortável. UGR Reação 0-10 Imperceptível 10-16 Perceptível 16-22 Aceitável 22-28 Desconfortável >28 Intolerável Sérgio Ferreira de Paula Silva 43 ABNT NBR ISO/CIE 8995-1 Zona crítica de radiação (γ ≥ 65º) para luminância de luminária que pode provocar brilho refletido em uma tela (Como regra geral, 1 000 cd/m2 para tela de LCD positiva e monitores CRT com um bom acabamento anti-reflexivo ou anti-ofuscamento e 200 cd/m2 para tela de monitores CRT negativos tais como aqueles utilizados para estações de trabalho CAD Sérgio Ferreira de Paula Silva 44 ABNT NBR ISO/CIE 8995-1 Grade de cálculo Área Maior dimensão da zona ou sala d Tamanho da grade p Área da tarefa Aproximadamente 1m 0,2m Salas/zonas de salas pequenas Aproximadamente 5m 0,6m Salas médias Aproximadamente 10m 1,0m Salas grandes Aproximadamente 50m 3,0m Sérgio Ferreira de Paula Silva 45 ABNT NBR ISSO/CIE 8995-1 Fator de Manutenção MF = FMFL x FSL x FML x FMSS • Fator de manutenção do fluxo luminoso (FMFL) • Fator de sobrevivência da lâmpada (FSL) • Fator de manutenção da luminária (FML) • Fator de manutenção das superfícies de sala (FMSS) Sérgio Ferreira de Paula Silva 46 ABNT NBR ISSO/CIE 8995-1 Fator de Manutenção MF = FMFL x FSL x FML x FMSS Sérgio Ferreira de Paula Silva 11 - MÉTODOS DE CÁLCULO 47 Sérgio Ferreira de Paula Silva 48 Iluminação na NBR 5410 A norma adverte que os valores indicados são para efeito de dimensionamento dos circuitos, não havendo qualquer vínculo, com potência nominal de lâmpadas. Em cada cômodo ou dependência de unidades residenciais deve ser previsto pelo menos um ponto de luz fixo no teto, com potência mínima de 100 VA, comandado por interruptor de parede. Como regra geral, a NBR 5410 estabelece que as cargas de iluminação devem ser determinadas como resultado da aplicação da NBR 5413: Iluminância de interiores – Procedimento. Como alternativa ao uso da NBR 5413, e especificamente em unidades residenciais, a NBR 5410 apresenta o seguinte critério de previsão de carga de iluminação para cada cômodo ou dependência: Página 47 – Apostila Luminotécnica Sérgio Ferreira de Paula Silva 49 Exemplos de previsão de carga de iluminação Página 47 – Apostila Luminotécnica Sérgio Ferreira de Paula Silva 50 1 – Escolha da iluminância (E) adequada para o local (NBR ISO/CIE 8995-1 ); Método dos Lúmens Página 48 – Apostila Luminotécnica Tipo de ambiente, tarefa ou atividade. Em UGRL IRC Observações Saguão de entrada 100 22 60 Sala de espera 200 22 80 Áreas de circulação e corredores 100 28 40 Nas entradas e saídas estabelecer uma zona de transição a fim de evitar mudanças bruscas Escadas, escadas rolantes e esteiras rolantes 150 25 40 Refeitório / Cantinas 200 22 80 Salas de descanso 100 22 80 Salas para exercícios físicos 300 22 80 Vestiários, banheiros, toaletes 200 25 80 Enfermaria 500 19 80 Salas paraatendimento médico 500 16 90 TC no mínimo 4000 K Depósito, estoques, câmara fria 100 25 60 200 lux se forem continuamente ocupadas Cabeleireiro 500 19 90 Trabalho com pedras preciosas 1500 16 90 TC no mínimo 4000 K Passar roupas 300 25 80 Escrever, teclar, ler, processar dados 500 19 80 Desenho técnico 750 16 80 Estações de CAD 500 19 80 Salas de reunião e conferência 500 19 80 Recomenda-se que a iluminação seja controlável. Recepção 300 22 80 Cozinha de restaurante e hotel 500 22 80 Restaurante, sala de jantar, sala de eventos 200 22 80 Corredores de restaurantes 100 25 80 Durante o período da noite são aceitáveis baixos níveis de iluminação. Salas de ensino de computador 500 19 80 Sérgio Ferreira de Paula Silva 51 Método dos Lúmens Página 49 – Apostila Luminotécnica Os valores de iluminância podem ser ajustados em pelo menos um nível na escala da iluminância (20–30–50–75–100– 150–200–300–500–750–1000–1500–2000–3000–5000 lux), se as condições visuais forem diferentes das assumidas como normais. Convém que a iluminância seja aumentada quando: ✓ contrastes excepcionalmente baixos estão presentes na tarefa, ✓ o trabalho visual é crítico, ✓ a correção dos erros é onerosa, ✓ é da maior importância a exatidão ou a alta produtividade, ✓ a capacidade de visão dos trabalhadores está abaixo do normal. A iluminância mantida necessária pode ser reduzida quando: ✓ os detalhes são de um tamanho excepcionalmente grande ou de alto contraste, ✓ a tarefa é realizada por um tempo excepcionalmente curto. Sérgio Ferreira de Paula Silva 52 2 - Escolha do tipo de lâmpada e luminária (levar em consideração os efeitos de luz e sombras, a reprodução de cores, a tonalidade de cor da luz, o calor gerado pela iluminação, o ruído, etc.); 3 – Determinação do fator de Utilização (Fu) em função do índice do local (k): onde: a = comprimento do recinto; b = largura do recinto; h = pé-direito útil (altura de montagem da luminária em relação ao plano de trabalho) Método dos Lúmens ( )bah ba K + = Página 50 – Apostila Luminotécnica Sérgio Ferreira de Paula Silva 53 3 – Determinação do fator de Utilização (Fu) em função do índice do local (k): Método dos Lúmens Curva Zonal RLuF = Tipo Eficiência Luminárias abertas com lâmpadas nuas 0,9 Luminárias com refletor ou embutidas abertas 0,7 Luminárias com refletor e lamelas de alta eficiência 0,7 Luminárias com refletor ou embutidas com lamelas 0,6 Luminárias tipo "plafond" com acrílico anti-ofuscante 0,6 Luminárias de embutir com acrílico anti-ofuscante 0,5 Sérgio Ferreira de Paula Silva 54 4 - Determina-se o número de lâmpadas (n) necessárias de acordo com a seguinte expressão: Método dos Lúmens FLud FFF SE n = 𝑬 – Iluminamento (vem da norma) 𝑺 – Área do recinto 𝝓 – representa o fluxo luminoso (em lm) de uma lâmpada. 𝑭𝒅 – Fator de depreciação 𝑭𝒖 – Fator de utilização (catálogos dos fabricantes de luminárias) 𝑭𝑭𝑳 – Fator de fluxo luminoso (reatores) 5 - Determina-se o número necessário de luminárias, dividindo a quantidade de lâmpadas pelo número de lâmpadas por luminária. 6 – Distribuição das luminárias: Página 51 – Apostila Luminotécnica Sérgio Ferreira de Paula Silva 55 Método dos Lúmens Exemplo de Cálculo de Iluminação Determine o número de luminárias e lâmpadas necessárias ao ambiente mostrado na figura abaixo, e faça sua distribuição, utilizando o Método dos Lúmens. Dados do ambiente: -Pé-direito: 2,80 metros -Teto: cor branca; - Paredes: cor clara; - Piso: cor escura; - Escritório de Desenho técnico; - Ambiente limpo; - Manutenção mensal; Sérgio Ferreira de Paula Silva 56 Método dos Lúmens Exemplo de Cálculo de Iluminação: Escolha da lâmpada Sérgio Ferreira de Paula Silva 57 Método dos Lúmens Exemplo de Cálculo de Iluminação: escolha da luminária Luminária de sobrepor para 2 lâmpadas fluorescentes tubulares de 28W. Corpo e aletas planas em chapa de aço tratada com acabamento em pintura eletrostática epóxi-pó na cor branca. Refletor em alumínio anodizado de alto brilho. Equipada com porta-lâmpada antivibratório em policarbonato, com trava de segurança e proteção contra aquecimento nos contatos. Aplicação: Ambientes onde há o exercício de tarefas mistas com uso de computadores, exigindo controle de ofuscamento e alto rendimento como escritório, loja, biblioteca, escola, banco, hospital, etc. Dimensões: A= 60 L= 235 C= 1284 mm. Rendimento: 72% Sérgio Ferreira de Paula Silva 58 Método dos Lúmens Exemplo de Cálculo de Iluminação: escolha do reator REH-T5 Alto fator de potência: Acima de 0,99. Tensão universal: Funciona de 100 a 242V sem alterar o fluxo luminoso. Baixa distorção harmônica: Inferior a 10%. Freqüência de rede: 50/60Hz Freqüência de operação das lâmpadas: 35kHz Normas de desempenho: NBR 14418 Norma de Segurança: NBR 14417 Sérgio Ferreira de Paula Silva 59 Método dos Lúmens Resultado do Cálculo de Iluminação Sérgio Ferreira de Paula Silva 60 Exemplo de Projeto de Iluminação no Dialux Sérgio Ferreira de Paula Silva 61 Exemplo de Projeto de Iluminação no Dialux Sérgio Ferreira de Paula Silva 62 Exemplo de Projeto de Iluminação no Dialux Sérgio Ferreira de Paula Silva 63 Exemplo de Projeto de Iluminação no Dialux Sérgio Ferreira de Paula Silva 64 Exemplo de Projeto de Iluminação no Dialux Sérgio Ferreira de Paula Silva 65 Método Ponto a Ponto Este método, que deve ser usado quando a dimensões da fonte luminosa são muito pequenas em relação ao plano que deve ser iluminado. O iluminamento varia inversamente com o quadrado da distância “d” do ponto iluminado ao foco luminoso: 2d I E = 3 222 cos )( cos cos)(cos)( = = = h I h I d I E Se a incidência da luz não for perpendicular ao plano do objeto, a fórmula passa a ser: 2 cos)( d I E = = = n i itotal EE 1 Página 53 – Apostila Luminotécnica Sérgio Ferreira de Paula Silva 66 Método Ponto a Ponto h = 2 m Exemplo de Cálculo de Iluminação 0,6m 0,3m 0,6m Sérgio Ferreira de Paula Silva 67 Método Ponto a Ponto Exemplo de Cálculo de Iluminação Sérgio Ferreira de Paula Silva 68 Sistemas de Iluminação 12 – Medição de Iluminamento Desejo em conhecer NÍVEIS DE ILUMINAMENTO LUXÍMETRO Sérgio Ferreira de Paula Silva 69 Sistemas de Iluminação 13 – Medição de Iluminamento Antes da medição do nível de iluminamento: • Lâmpadas novas devem funcionar pelo menos 100 horas para que seus fluxos luminosos se estabilizem; • Lâmpadas de descarga devem funcionar por 30 minutos antes do início das medições para que as temperaturas das fontes e as pressões internas dos gases atinjam seus valores nominais.
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