Técnica de visualização de fungos

INS T I T UIÇÃ O FEDERA L DO PA R Á N A Drisan a T a í s Dam b ro s Té cn ic a de v is u a li z a ç ã o de fu n go s Pa lm a s \u2013 Pa ran á 2018 Té cn ic a de v is ua l izaç ã o de fu ngo s I ntr odu ção : As l ev ed u r as con s t it u em um gr u po de mi cr or ga n i sm os un icel ular es, q u e se re produz em asse xu adame n te por brot am e n t o ou por ci ssi parid ade e qu e desen v ol v em a f e rm e n t ação a l coól ica . Sã o l a r ga m e nte e n co n tr adas n a n at u r e z a : são comun s no sol o, n as su p er f í ci es de órgãos dos v eg et ai s, prin ci p al m e n te e m flor es e f r utos, n o tr a t o in t est i n a l de an imai s, e m lí q u i d os açu carados, e numa gran de sér i e d e o u t r os l ocai s. Po dem ser parasi t as, si m bi on tes, se n d o, em s u a g ran de part e , sapróbi os. Crescem o n d e e x iste m at éria orgân i ca d i sponív e l , v i v a o u m or ta, gera l m e n te apreci a n d o calor e u mida de. Ág u a, so l o , tr o n cos, f ol h as , f r u tos , sementes, ex c reme n t os , i n setos, al i m entos fr escos e processados, têx t ei s e i n úm er os outr os produt os fabr i cados pel o h o mem co n st it u em s u b s t r at os pa r a o dese nv o l v i mento de f un gos. A s col ôn i as a l godo n osas, a v e l u dad as o u p u l v e rul e n tas são f orm adas p or fun gos de o r gan i z a ção m ul t ice l ul ar , os f un gos f i l a m entosos. O co r po de um f u n g o f ilam e n toso é co m posto de l on gos fil ame n t os de cél ulas co n ectadas, as h i fas. Q u a n do el a s são di v i di da s em u n i da des cel u l ares un i nu c l eada s, sã o ch a m adas h i fas sep t ad as. O s septos poss u em poros q u e fa z em co m q u e o ci t op l asma das cél u l as se com un i q u e. Em a lg u mas classes de f un g os as h i fas n ã o têm septos e são de n omi n ada s ce n oc í t i cas. O b j e t ivo: \uf0b7 M ontar lam i n a a f resco; \uf0b7 O bse r v ar l e v eduras e / o u f i l a ment os. M ater iai s , método e p roced i mento: \uf0b7 Lâmin as; \uf0b7 Lam í nulas; \uf0b7 Alças de pl a tin a; \uf0b7 C on ta gotas ; \uf0b7 M i cr oscópi o s; \uf0b7 Pa pel t oal h a; \uf0b7 Be ch er gra n d e co m so l u çã o d e h i p ocl orito pa ra descart e ; \uf0b7 C u l t uras de Le v ed u ras (C an di d a sp p o u Fer me n to bi ológi co) \uf0b7 Azu l de m e t i l en o ; \uf0b7 KOH 40% ; \uf0b7 So l u ção F i si ol óg i ca. Pri m e i r amen t e foi segu i d o a t e a ban ca da, pego u ma l â m i n a e co m a aj u da de um a co n t a gotas foi col o cado u ma go t a de fer me n t o bi ol ógi co , u ma g ot a de KOH e po s t o a l am í nu l a, seg u i n do para o microscópi co. D epoi s de feito a v i su a l i z ação f o i f ei to o mesm o qu e poste r i orm e n t e, m a s f oi adi ci on ada u ma gota de a zu l de me t i l e n o. R esu l tado s e d i sc uss ões: Pri m e i r o foi fei t o a l â m i n a com u ma got a de K OH e u ma gota de f e r me n t o bi ol ó gi co, f oi \u201c tam p ado\u201d co m u ma l am ínul a, para q u e o mat e r i a l n ão se espalh asse pe l a l â m i n a e pe l o mi cr o scópi o, e foi se d i rig i d o a t e o microscóp i o para faz er a obse r v açã o d o m a t eri al, l og o f oi f o cal i z ad o e e n co n t rado m u i tas l ev ed uras/ h i fas como most ra a fig u ra 01. Ap ós co n segu i r ob ser v a r sem o a zu l de m etile n o f oi f ei to u ma l â m i n a com o m esmo para a ssi m v i s u al i z ar a di f e r en ça f a z e n do o mesm o : f o i f e i t o a lâm i n a com u ma gota de K OH , uma go t a de f e r ment o b i ol óg i co e u ma go t a de azu l de met i le n o (o cer to seri a u sa r a zu l al go dão , mas pela f al ta deste é u tili z a do azu l d e meti le n o), f oi co l ocad o u ma l am í n ul a sobre o m at e r i al , para q u e o m e smo n ã o se espal h asse pel a l âmi n a e pel o microscópi o, e f o i se di r i g i do at e o microscóp i o para f a z er a observ ação do m at erial, ago r a com o reagente a zu l de met i l e n o . Logo f o r a m e n co n t r adas as l ev ed uras q u e co n stit u em u m g ru po de mi cr orga n i smos un i cel ular es como m ost r a a fig u ra 02 abai x o . FIG U RA 0 1: Ferm e n t o bi ol ógi co ; Au me n to : 40 x ; C ada bol i n h a é u ma l e v ed u ra / h i fa e são u n i cel ular es. FIG U RA 0 2: Ferm e n t o bi ol ógi co com a zu l d e me til e n o; Au me n to : 40 x ; C ada bol i n h a é u ma l e v ed u ra / h i fa e são u n i cel ular es. Lev edu ras : O f un g o e n contr ado f o i as d e l e v e duras, q u e sã o f u n gos per t en ce nt es a cl a sse dos A scomi cet e s e a ordem das Saco r o m i ce t ales. S ão f u n gos un i cel u l ares com u ma f o r ma esfér i ca , e l í ptica o u o v a l e n or mal me nte (com e x ceção as lev e d u ras di mór ficas) n ão fo rm am h i fas. Em gera l , as l e v eduras r e prod uz em -se assexu a dame n te por gem ulação, u m processo e m q u e u ma n o v a cél u l a, desi gn ada cél u l a f i l h a, é f orm ad a pe l a cél ula pare nt a l a par t i r de u ma prot u b e rân ci a desi g n ada gema. C on cl u são : Foi de g r a n de apre n d i z ado a téc n i ca de v i s u al i z ação a fr esco . O procedi m e n t o r eal i z a do n ã o te v e perda do mat erial p or ca u sa d e i n t erco rr ê n ci as n o ma nu sei o dos i n str u me nt o s sã o d e g r a n de i mport â n ci a para q u e o obj et i v o fi n al q u e é u ma v i su a l i z açã o d e q u a l i d ade do mat e r i a l em l a m i n a se j a a l can çado .

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