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1 Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 2 Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 3 Olá, Amigo (a)! Daremos início a mais uma aula do Curso Completo de Enfermagem para Concurso/2016. Nesta aula, exploraremos as questões cobradas em concursos anteriores referentes ao tema Controle de Infecção Hospitalar. Desejamos uma ótima aula . Profº. Rômulo Passos Profª. Raiane Bezerra Profª. Sthephanie Abreu www.romulopassos.com.br Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 4 CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR A infecção comunitária é aquela constatada ou em incubação no ato de admissão do paciente, desde que não relacionada com internação anterior no mesmo hospital. São também comunitárias: A infecção que está associada com complicação ou extensão da infecção já presente na admissão, a menos que haja troca de microrganismos com sinais ou sintomas fortemente sugestivos da aquisição de nova infecção; A infecção em recém-nascido, cuja aquisição por via transplacentária é conhecida ou foi comprovada e que tornou-se evidente logo após o nascimento (exemplo: herpes simples, toxoplasmose, rubéola, citomegalovirose, sífilis e AIDS); As infecções de recém-nascidos associadas com bolsa rota superior a 24 (vinte e quatro) horas. A infecção hospitalar é aquela adquirida após a admissão do paciente e que se manifesta durante a internação ou após a alta, quando puder ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares. De acordo com a Portaria nº 2.616/98 do MS, quando se desconhecer o período de incubação do microrganismo e não houver evidência clínica e/ou dado laboratorial de infecção no momento da internação, convenciona-se infecção hospitalar toda manifestação clínica de infecção que se apresentar a partir de 72 horas após a admissão. Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 5 LAVAGEM DAS MÃOS A pele das mãos alberga, principalmente, duas populações de microrganismos: os pertencentes à microbiota residente e à microbiota transitória. A microbiota residente é constituída por microrganismos de baixa virulência, como estafilococos, corinebactérias e micrococos, pouco associados às infecções veiculadas pelas mãos. É mais difícil de ser removida pela higienização das mãos com água e sabão, uma vez que coloniza as camadas mais internas da pele. A microbiota transitória coloniza a camada mais superficial da pele, o que permite sua remoção mecânica pela higienização das mãos com água e sabão, sendo eliminada com mais facilidade quando se utiliza uma solução antisséptica. É representada, tipicamente, pelas bactérias Gram-negativas, como enterobactérias (Ex: Escherichiacoli), bactérias não fermentadoras (Ex: Pseudomonasaeruginosa), além de fungos e vírus. No processo de higienização das mãos, não é indicado o uso de secadores elétricos, uma vez que raramente o tempo necessário para a secagem é obedecido, além de haver dificuldade no seu acionamento. Eles podem, ainda, carrear microrganismos. O acionamento manual de certos modelos de aparelho também pode permitir a recontaminação das mãos. As mãos dos profissionais que atuam em serviços de saúde podem ser higienizadas utilizando-se: água e sabão, preparação alcoólica e antisséptico. A utilização de um determinado produto depende das indicações descritas abaixo: 1 - O uso de água e sabão é indicado: Quando as mãos estiverem visivelmente sujas ou contaminadas com sangue e outros fluidos corporais. Ao iniciar o turno de trabalho. Após ir ao banheiro. Antes e depois das refeições. Antes de preparo de alimentos. Antes de preparo e manipulação de medicamentos. 2 - Uso de preparação alcoólica - higienizar as mãos com preparação alcoólica quando estas não estiverem visivelmente sujas, em todas as situações descritas a seguir: Antes de contato com o paciente. Objetivo: proteção do paciente, evitando a transmissão de microrganismos oriundos das mãos do profissional de saúde. Exemplos: exames físicos (determinação do pulso, da pressão arterial, da temperatura corporal); contato físico direto (aplicação de massagem, realização de higiene corporal); e gestos de cortesia e conforto. Após contato com o paciente. Planeje seus estudos, mantenha o Foco! Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 6 Objetivo: proteção do profissional e das superfícies e objetos imediatamente próximos ao paciente, evitando a transmissão de microrganismos do próprio paciente. Antes de realizar procedimentos assistenciais e manipular dispositivos invasivos. Objetivo: proteção do paciente, evitando a transmissão de microrganismos oriundos das mãos do profissional de saúde. Exemplos: contato com membranas mucosas (administração de medicamentos pelas vias oftálmica e nasal); com pele não intacta (realização de curativos, aplicação de injeções); e com dispositivos invasivos (cateteres intravasculares e urinários, tubo endotraqueal). Antes de calçar luvas para inserção de dispositivos invasivos que não requeiram preparo cirúrgico. Objetivo: proteção do paciente, evitando a transmissão de microrganismos oriundos das mãos do profissional de saúde. Exemplo: inserção de cateteres vasculares periféricos. Após risco de exposição a fluidos corporais Objetivo: proteção do profissional e das superfícies e objetos imediatamente próximos ao paciente, evitando a transmissão de microrganismos do paciente a outros profissionais ou pacientes. Ao mudar de um sítio corporal contaminado para outro, limpo, durante o cuidado ao paciente. Objetivo: proteção do paciente, evitando a transmissão de microrganismos de uma determinada área para outras áreas de seu corpo. Exemplo: troca de fraldas e subsequente manipulação de cateter intravascular. Ressalta-se que esta situação não deve ocorrer com frequência na rotina profissional. Devem-se planejar os cuidados ao paciente iniciando a assistência na sequência: sítio menos contaminado para o mais contaminado. Após contato com objetos inanimados e superfícies imediatamente próximas ao paciente. Objetivo: proteção do profissional e das superfícies e objetos imediatamente próximos ao paciente, evitando a transmissão de microrganismos do paciente a outros profissionais ou pacientes. Exemplos: manipulação de respiradores, monitores cardíacos, troca de roupas de cama, ajuste da velocidade de infusão de solução endovenosa. Antes e após remoção de luvas. Objetivo: proteção do profissional e das superfícies e objetos imediatamente próximos ao paciente, evitando a transmissão de microrganismos do paciente a outros profissionais ou pacientes. As luvas previnem a contaminação das mãos dos profissionais de saúde e ajudam a reduzir a transmissão de patógenos. Entretanto, elas podem ter microfuros ou perder sua integridade sem que o profissional perceba, possibilitando a contaminação das mãos. 3 - O uso de Antissépticos (estes produtos associam detergentes com antissépticos e se destinam àhigienização antisséptica das mãos e degermação da pele) é indicado: Higienização antisséptica das mãos Nos casos de precaução de contato recomendados para pacientes portadores de microrganismos multirresistentes. Nos casos de surtos. Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 7 Degermação da pele No pré-operatório, antes de qualquer procedimento cirúrgico (indicado para toda equipe cirúrgica). Antes da realização de procedimentos invasivos. Exemplos: inserção de cateter intravascular central, punções, drenagens de cavidades, instalação de diálise, pequenas suturas, endoscopias e outros. Seguem as orientações da Anvisa sobre a organização dos lavatórios nos hospitais: • Quarto ou enfermaria:1 (um) lavatório externo pode servir a, no máximo, 4 (quatro) quartos ou 2 (duas) enfermarias. • UTI: deve existir um lavatório a cada 5 (cinco) leitos de não isolamento. • Berçário: 1 (um) lavatório a cada 4 (quatro) berços. • Ambientes destinados à realização de procedimentos de reabilitação e coleta laboratorial: 1 (um) lavatório a cada 6 (seis) boxes. • Unidade destinada ao processamento de roupas: 1 (um) lavatório na área “suja” (banheiro) e 1 (um) lavatório na área “limpa”. Vejamos abaixo o tempo de higienização das mãos, conforme orientações da ANVISA: Álcool (60% a 80%) – 20s a 30s; Higienização simples (água e sabão) – 40s a 60s; Higienização antiseptica (ex.: clorexidina ou PVPU a 10% degermante) – 40s a 60s; Degermação cirúrgica – 3 a 5 min na 1ª vez e 2 a 3 min a partir da 2ª vez. “O sono não será mais forte que a sua vontade de vencer. ACORDE!” Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 8 QUESTÕES COMENTADAS Meu amigo (a), o foco e disciplina nos estudos o levará a aprovação, então vamos ver algumas questões importantes a respeito do tema abordado! 1. (Prefeitura de Arapongas - PR/IBFC/2014) O Programa de Controle de Infecções Hospitalares (PCIH) é um conjunto de ações desenvolvidas deliberada e sistematicamente, com vistas à redução máxima possível da incidência e da gravidade das infecções hospitalares. Para a adequada execução do PCIH os hospitais deverão constituir Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), ______________________. Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna. a) Sendo que os membros consultores terão representantes apenas dos serviços médico e de enfermagem, independentemente do porte do hospital. b) Que será composta exclusivamente por profissionais médicos, formalmente designados. c) Sendo que a presença do enfermeiro não é prevista como parte do membro executivo. d) Órgão de assessoria à autoridade máxima da instituição e de execução das ações de controle de infecção hospitalar. COMENTÁRIOS: De acordo com a Portaria nº 2616/98 MS, o Programa de Controle de Infecções Hospitalares (PCIH) é um conjunto de ações desenvolvidas deliberada e sistematicamente, com vistas à redução máxima possível da incidência e da gravidade das infecções hospitalares. Para a adequada execução do PCIH, os hospitais deverão constituir Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), órgão de assessoria à autoridade máxima da instituição e de execução das ações de controle de infecção hospitalar. 2. (Prefeitura de Espera Feliz-MG/IDECAN/2014) Infecção Hospitalar (IH) é aquela adquirida após a admissão do paciente e que se manifesta durante a internação ou após a alta, quando puder ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares. Convenciona-se IH toda manifestação clínica de infecção que se apresentar: a) 2 dias após a admissão. b) logo após a internação. c) 12 horas após a admissão. d) 24 horas após a admissão. e) 72 horas após a admissão. COMENTÁRIOS: De acordo com a Portaria nº 2.616/98 do MS, quando se desconhecer o período de incubação do microrganismo e não houver evidência clínica e/ou dado laboratorial de infecção no momento da internação, Portanto, o gabarito da questão é a letra D. Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 9 convenciona-se infecção hospitalar toda manifestação clínica de infecção que se apresentar a partir de 72 horas após a admissão. 3. (Instituto Federal de Santa Catarina - IF-SC/IESES/2014) A tecnologia aplicada à assistência hospitalar em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) viabiliza o prolongamento da sobrevida do paciente em situações muito adversas. No entanto, um problema tem sido apontado, em vários estudos, como a principal causa de óbito dos doentes internados em UTI (VINCENT, J.L., 1995). Referimo-nos às (ao): a) Infecções. b) Saneamento. c) Leveduras. d) Hemorragias COMENTÁRIOS: A sepse é uma causa importante de hospitalização e a principal causa de morte em unidades de terapia intensiva (UTI). Sepse grave, definida como um quadro infeccioso associado a disfunções orgânicas, é uma das principais causas de admissão em UTI e de mortalidade. Diversos fatores de risco, como a apresentação inicial e o grau de disfunções orgânicas, associam-se a maior mortalidade. 4. (EBSERH/HU-UFMS/Instituto AOCP/2014/CM) No que se refere ao controle de infecções hospitalares, assinale a alternativa correta. a) A Comissão de Controle de Infecção Hospitalar deve ser formada exclusivamente por profissionais médicos. b) O uso de luvas dispensa a lavagem das mãos antes e após contatos que envolvam mucosas, sangue outros fluidos corpóreos, secreções ou excreções. c) Na presença de sujidade visível, é contraindicada a higienização das mãos apenas com álcool 70%, sendo recomendada sua lavagem com água e sabão. d) Os relatórios realizados pela CCIH são de interesse exclusivo da direção, não devendo ser divulgado à equipe. e) São recomendadas, como substitutos da lavagem das mãos formulações contendo mercúrios orgânicos, acetona, quaternário de amônio, líquido de Dakin, éter e clorofórmio. COMENTÁRIOS: Vamos discutir cada alternativa de acordo com a Portaria nº 2.616/98 do Ministério da Saúde: a) A CCHI deverá ser composta por profissionais da área de saúde, formalmente designados, e não exclusivamente por profissionais médicos. Os membros da CCIH serão de dois tipos: consultores e executores. O presidente ou coordenador da CCIH será qualquer um dos membros da mesma, indicado pela direção do hospital. Os membros consultores serão representantes dos seguintes serviços: * serviço médico; * serviço de enfermagem; * serviço de farmácia; Logo, o gabarito da questão é a letra E. Logo, o gabarito é a letra A. Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 10 * laboratório de microbiologia; * administração. b) O uso de luvas não dispensa a lavagem das mãos antes e após contatos que envolvam mucosas, sangue outros fluidos corpóreos, secreções ou excreções. Logo, a alternativa está incorreta. c) A utilização de gel alcoólico a 70% ou de solução alcoólica a 70% com 1-3% de glicerina pode substituir a higienização com água e sabão quando as mãos não estiverem visivelmente sujas. Logo, a alternativa está Correta. IMPORTANTE lembrar: • Para evitar ressecamento e dermatites, não higienize as mãos com água e sabão imediatamente antes ou depois de usar uma preparação alcoólica. • Depois de higienizar as mãos com preparação alcoólica, deixe que elas sequem completamente (sem utilização de papel-toalha). d) Uma das atribuições da CCIH, é elaborar e divulgar, regularmente, relatórios e comunicar, periodicamente, à autoridade máxima de instituição e às chefias de todos os setores do hospital a situação do controle das infecções hospitalares,promovendo seu amplo debate na comunidade hospitalar. e) Não são recomendadas, para a finalidade de antissepsia, as formulações contendo mercúrios orgânicos, acetona, quaternário de amônio, líquido de Dakin, éter e clorofórmio. Incorreta. 5. (EBSERH/HC-UFTM/IADES/2013) A prevenção das infecções hospitalares deve constituir o objetivo de todos os profissionais da área de saúde. Uma infecção hospitalar acrescenta, em média, cinco a dez dias ao período de internação, eleva os custos e se constitui em importante causa de morte durante a hospitalização. Acerca desse tema, assinale alternativa correta. a) Infecção hospitalar é aquela que já está presente ou em período de incubação no momento de entrada do paciente em um hospital, desde que não esteja relacionada com uma internação anterior no mesmo hospital. b) Limpeza concorrente é aquela realizada nas dependências, durante a desocupação dos pacientes. c) Descontaminação e esterilização são sinônimos, na prevenção de infecção hospitalar. d) Infecção hospitalar é qualquer infecção adquirida após a admissão do paciente no hospital e que se manifesta durante a internação ou após a alta, quando relacionada com a internação. e) O uso de luvas de procedimento é o meio mais simples e eficaz para prevenir transmissão de microrganismos em ambiente hospitalar. COMENTÁRIOS: De acordo com a Portaria nº 2.616/98 do Ministério da Saúde, Infecção Hospitalar (IH): é aquela adquirida após a admissão do paciente e que se manifeste durante a internação ou após a alta, quando puder ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares. 6. (EBSERH/HC-UFPE/IDECAN/2014) As mãos constituem a principal via de transmissão de micro-organismos, que podem se transferir de uma superfície para outra, por meio de contato direto ou indireto, através do contato com objetos e superfícies contaminados. A higiene das mãos com álcool pode ser feita na instituição Assim, o gabarito é a letra C. Logo, o gabarito é a letra D. Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 11 de saúde e toma menos tempo do que a lavagem tradicional das mãos. Em relação aos cuidados com essa higienização, marque a alternativa INCORRETA. a) Facilidade de acesso e instalação. b) Não há consequências se ingerido ou inalado devido às suas características. c) Realizada antes e depois de contato com cada paciente ou contato com superfícies no ambiente do paciente. d) Pode ser usada se as mãos não estiverem visivelmente sujas ou não tiverem contato com sangue ou líquidos do corpo. e) Redução, de forma significativa, da quantidade de micro-organismos na pele, com ação rápida, causando menos irritação na pele. COMENTÁRIOS: Há consequências se o álcool for ingerido ou inalado devido à sua composição química e tóxica. 7. (CEFET-RJ/CESGRANRIO/2014) A higienização das mãos previne a propagação de doenças relacionadas à assistência à saúde. Relacione cada situação profissional com o produto de higienização das mãos adequado. I – Após contato com monitores cardíacos II – Antes do preparo e manipulação de medicamentos III – Antes do procedimento de pequenas suturas P – Apenas água e sabão Q – Preparação alcoólica R – Detergentes com antissépticos S – Hipoclorito de sódio As associações corretas são: a) I – P , II – R , III – S b) I – Q , II – P , III – R c) I – Q , II – S , III – P d) I – R , II – S , III – Q e) I – S , II – Q , III – R COMENTÁRIOS: Meu amigo (a), a questão será resolvida por eliminação, porque não é indicada a utilização de hipoclorito de sódio para limpeza das mãos. Logo, a única alternativa que não descreve a utilização do hipoclorito de sódio é a letra B. Veja abaixo a devida correlação: I – Após contato com monitores cardíacos: Q – Preparação alcoólica; II – Antes do preparo e manipulação de medicamentos: P – Apenas água e sabão; III – Antes do procedimento de pequenas suturas: R – Detergentes com antissépticos. Por conseguinte, a letra B é a alternativa incorreta. Dessa forma, o gabarito é a letra B. Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 12 8. (EBSERH/MCO-UFBA/IADES/2014) Qual é o procedimento que necessita de assepsia cirúrgica? a) Aspiração de cavidade oral. b) Inserção de cateter urinário. c) Troca de bolsa de colostomia. d) Instalação de oxigenoterapia por cateter nasal. e) Instalação de solução glicerinada por via retal. COMENTÁRIOS: O item correto é o B (inserção de cateter urinário), pois é o mais invasivo. 9. (Instituto Federal do Rio Grande do Sul-IF-RS/2014) A higienização das mãos é a medida mais importante e reconhecida na prevenção e controle das infecções nos serviços de saúde. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (2007) prioriza que: I. As mãos constituem a principal via de transmissão de micro-organismos durante a assistência prestada ao paciente. II. Uma das finalidades da higienização das mãos consiste na remoção de sujidades, suor, oleosidade, pelos, células descamativas e da microbiota da pele, interrompendo a transmissão de infecções vinculadas ao contato. III. A exigência da higienização das mãos está centrada apenas nos profissionais que mantêm contato direto ou indireto com os pacientes. IV. As técnicas de higienização das mãos podem ser divididas em: higienização simples das mãos; higienização antisséptica das mãos; fricção de antissépticos nas mãos; antissepsia cirúrgica ou preparo pré-operatório das mãos. V. A higienização das mãos é um procedimento cuja duração máxima está estipulada em 30 segundos. Estão corretas as afirmativas: a) I, II, IV. b) I, II, III, IV, V. c) I, II, V. d) I, IV, V. e) I, III, V. COMENTÁRIOS: Vejamos os itens incorretos: Item III. Devem higienizar as mãos todos os profissionais que trabalham em serviços de saúde, que mantém contato direto ou indireto com os pacientes, que atuam na manipulação de medicamentos, alimentos e material estéril ou contaminado. Item V. A higienização das mãos é um procedimento cuja duração está estipulada em 40 a 60 segundos. Logo, o gabarito é a letra B. A partir do exposto, o gabarito é a letra A. Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 13 10. (Marinha do Brasil/Marinha/2015) Com relação à prevenção e controle das principais infecções hospitalares, de acordo com a publicação do Ministério da Saúde sobre Segurança do Paciente em Serviços de Saúde: limpeza e desinfecção de superfície (2010), uma das abordagens do enfermeiro do trabalho é: a) Dinâmica de grupo. b) Prevenção de doenças ocupacionais. c) Prevenção de problemas posturais. d) Alimentação saudável. e) Apresentação de materiais e equipamentos. COMENTÁRIOS: De acordo com o Manual do Ministério da Saúde, sobre Segurança do Paciente em Serviços de Saúde: limpeza e desinfecção de áreas e superfície (2010), a contribuição da equipe multiprofissional nas capacitações para a equipe de Limpeza e Desinfecção de Superfícies em Serviços de Saúde são as seguintes: Líder ou supervisor: Postura; técnicas de limpeza; apresentação de materiais e equipamentos e técnicas de utilização. Enfermeiro do Trabalho: Prevenção e controle de doenças ocupacionais; orientação sobre vacinação e programa de prevenção de riscos de acidentes, incluindo a utilização de EPI e EPC. Farmacêutico: Produtos químicos. Gerente de hotelaria: Interfaces do Serviço de Limpeza e Desinfecção de Superfícies com a Hotelaria. Recursos Humanos : Políticas institucionais; benefícios e direitos e deveres. Psicólogo: Dinâmicas de grupo;técnicas de relaxamento e integração. Fisioterapeutas/Profissional de Educação Física: Ginástica laboral. Médico ortopedista: Lesão por Esforço Repetitivo (LER) ou Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT) e prevenção de problemas posturais. Nutricionista: Alimentação saudável. SCIH : Medidas de precaução; higienização das mãos; papel do SCIH na prevenção e controle das infecções em serviços de saúde; interface do SCIH com o Serviço de Limpeza e Desinfecção de superfícies em Serviços de Saúde. Gestor de qualidade: Contribuição do Serviço de Limpeza e Desinfecção de Superfícies para a qualidade de serviços institucionais. Fonte:http://www.paulinia.sp.gov.br/downloads/Manual+Limpeza+e+Desinfeccao+WEB_ANVISA.pdf(pág.40). 11. (Prefeitura de Teresina-PI/NUCEPE/2015) A Portaria nº 2616, de 12 de maio de 1998, considerando que as infecções hospitalares constituemrisco significativo à saúde dos usuários e que sua prevenção e controle envolvem medidas de qualificação de assistência hospitalar, da vigilância sanitária e outras, tomadas no âmbito do Estado, do Município e de cada hospital, no que diz respeito ao seu funcionamento, cabendo à CCIH do hospital, as seguintes medidas, EXCETO, a) adequação, implementação e supervisão das normas e rotinas técnico-operacionais, visando à prevenção e controle das infecções hospitalares. Portanto, o gabarito da questão é a letra B. Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 14 b) capacitação do quadro de funcionários e profissionais da instituição, no que diz respeito à prevenção e controle das infecções hospitalares. c) o estímulo do uso de antimicrobianos, germicidas e materiais médico-hospitalares para melhor controle da infecção. d) elaborar e divulgar regularmente relatórios e comunicar, periodicamente, à autoridade máxima de instituição e às chefias de todos os setores do hospital, a situação do controle das infecções hospitalares, promovendo seu amplo debate na comunidade hospitalar. e) realizar investigação epidemiológica de casos e surtos, sempre que indicado e implantar medidas imediatas de controle. COMENTÁRIOS: De acordo com a Portaria nº 2616, de 12 de maio de 1998, na parte de competências da CCIH, segue: A CCIH do hospital deverá: 3.1 Elaborar, implementar, manter e avaliar programa de controle de infecção hospitalar, adequado às características e necessidades da instituição, contemplando, no mínimo, ações relativas a: 3.1.1. implantação de um Sistema de Vigjlância Epidemiológica das Infecções Hospitalares, de acordo com o Anexo III, 3.1.2 - adequação, implementação e supervisão das normas e rotinas técnico-operacionais, visando à prevenção e controle das infecções hospitalares; 3.1.3 - capacitação do quadro de funcionários e profissionais da instituição, no que diz respeito à prevenção e controle das infecções hospitalares; 3.1.4 - uso racional de antimicrobianos, germicidas e materiais médico-hospitalares; 3.2 avaliar, periódica e sistematicamente, as informações providas pelo Sistema de Vigilância Epidemiológica das infecções hospitalares e aprovar as medidas de controle propostas pelos membros executores da CCIH; 3.3 realizar investigação epidemiológica de casos e surtos, sempre que indicado, e implantar medidas imediatas de controle; 3.4. elaborar e divulgar, regularmente, relatórios e comunicar, periodicamente, à autoridade máxima de instituição e às chefias de todos os setores do hospital a situação do controle das infecções hospitalares, promovendo seu amplo debate na comunidade hospitalar; 3.5 elaborar, implementar e supervisionar a aplicação de normas e rotinas técnico-operacionais, visando limitar a disseminação de agentes presentes nas infecções em curso no hospital, por meio de medidas de precaução e de isolamento; 3.6. adequar, implementar e supervisionar a aplicação de normas e rotinas técnico-operacionais, visando à prevenção e ao tratamento das infecções hospitalares; Por não está de acordo com as competências previstas na Portaria nº 2616, de 12 de maio de 1998, para a CCIH. Dessa forma, a questão INCORRETA é a letra C. Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 15 _____________________________________________ Chegamos ao final de mais uma aula. Esperamos que mantenha o foco nos estudos, tenha fé e muita disciplina! Profº Rômulo Passos Profª Raiane Bezerra Profª Sthephanie Abreu Essas aulas escritas (PDF) são atualizadas mensalmente - se for imprimir, faça isso apenas das aulas que estiver acompanhando, pois o material é ATUALIZADO E AMPLIADO MENSALMENTE. Todos os dias são inseridos novos vídeos potenciais nas disciplinas deste curso Completo de Enfermagem para Concursos. As questões online estão sendo ampliadas diariamente (todas comentadas em vídeo) - estude por elas para ser aprovado(a). Ao final deste curso, acesse o menu Certificados na área do aluno para você fazer download e imprimir seu certificado, com código de autenticidade. “Estudar em grupo pode ser uma estratégia importante, mas precisamos desenvolvê-la com prudência, pois o estudo individualizado a nossas necessidades deve ser a base. Podemos estudar alguns temas complexos ou revisões em grupo em um horário que não comprometa nosso planejamento individual.” Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 16 GABARITO 1. D 2. E 3. A 4. C 5. D 6. B 7. B 8. B 9. A 10. B 11. C Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22 17 REFERÊNCIAS Brasil. Mistério da Saúde. Portaria nº 2616 de 12 de Maio de 1998. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/1998/prt2616_12_05_1998.html Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária Segurança do paciente em serviços de saúde: limpeza e desinfecção de superfícies/Agência Nacional de Vigilância Sanitária. – Brasília: Anvisa, 2010. Disponível em: http://www.paulinia.sp.gov.br/downloads/Manual+Limpeza+e+Desinfeccao+WEB_ANVISA.pdf Glaucio Giscard Ribeiro Coutinho - 055.032.437-22
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