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HISTÓRICO DO CONTROLE DE “IH” NO BRASIL E NO MUNDO A história da infecção hospitalar (IH) está inserida na história da medicina que se inicia primeiramente com a luta, tanto pela sobrevivência, como pelo intento de conhecer um mundo aparentemente governado, por forças poderosas e ocultas. A infecção hospitalar é tão antiga quanto à origem dos hospitais. As primeiras referências à existência de hospitais remontam a 325 d.C.. Durante séculos, os doentes foram internados em hospitais sem separação quanto à doença que apresentavam. Os pacientes em recuperação ou infectados conviviam em um mesmo ambiente. As doenças infecciosas se disseminavam com grande rapidez entre os internados, e não raro, o paciente era admitido no hospital com determinada doença e falecia de outra, especialmente de cólera ou febre tifóide. A condição sanitária dos hospitais era precária, com abastecimento de água de origem incerta, manejo inadequado de alimentos e até com camas compartilhadas por mais de dois pacientes. A internação hospitalar ficava restrita às populações de baixa renda. Os abastados eram tratados em casa, com maior conforto e menor risco de contaminação. Na Idade Média sabe-se que a incidência de infecção hospitalar era alta, não só devido à elevada prevalência das epidemias na comunidade por cólera, peste e varíola, como também devido às precárias condições de higiene e ausência de saneamento básico. Somente a partir do século XIX é que a questão da infecção hospitalar começa a ser enfocada pelos profissionais de saúde. 1847 – Ignaz Philipp Semmelweis médico obstetra húngaro, chefe da cadeira de obstetrícia do Hospital Geral Universitário de Viena, preconizou a lavagem das mãos com “água clorada” para todo o examinador, antes de tocar a parturiente. Esta medida reduziu dramaticamente a taxa de mortalidade materna por febre puerperal que, de 18,3% em Abril de 1847, caiu para 2,9% no mesmo ano. 1856 – Florence Nightingale padronizou os procedimentos de cuidados de enfermagem, dando ênfase às questões de higiene e limpeza do hospital. Década de 50 / EUA – surgimento de cepas de Staphylococcus resistentes à penicilina; aumento da incidência de IH, causando surtos de infecções nos berçários, com altas taxas de mortalidade. Década de 60 / EUA – o uso indiscriminado de antibióticos de largo espectro favorece o surgimento de cepas resistentes de Pseudomonas e Enterobacteriaceae, caracterizando assim o fenômeno de resistência bacteriana. Década de 70 / EUA – implantação do NNISS (National Nosocomial Infection Surveillance System – Sistema de Vigilância Nacional de Infecção Hospitalar) e realização da 1a Conferência Internacional sobre Infecções Hospitalares (1970). Década de 80 / EUA – o CDC (Centers for Disease Control and Prevention – Centro de Controle de Doenças – Atlanta / EUA) recomenda um enfermeiro em tempo integral para cada 250 leitos no hospital a fim de atuar no controle de infecção. Década de 90 / EUA – o CDC estabelece as precauções padrão, com reforço no uso dos equipamentos de proteção individual (EPIs) pelos profissionais de saúde, além da imunização contra a hepatite B. Publicação do Manual NNISS. Década de 2000 – apesar dos avanços significativos na prevenção e controle da IH, como a melhoria dos métodos de vigilância epidemiológica, das técnicas de assepsia, desinfecção, esterilização e modernização da arquitetura hospitalar, observa-se um aumento na ocorrência das infecções hospitalares. Vários fatores tendem a explicar esse fenômeno mundial; entre eles, o desenvolvimento econômico e tecnológico, levando ao aumento da expectativa de vida e, conseqüentemente elevando a proporção de pacientes internados com maior risco de infecção, como os idosos, prematuros, doentes crônico-degenerativos, leucêmicos e aidéticos. Tais pacientes, complexos na sua maioria, demandam procedimentos diagnósticos e terapêuticos invasivos, como o uso de respiradores, cateter vascular, nutrição parenteral, quimioterápicos e antimicrobianos de amplo espectro, que contribuem para aumentar ainda mais o risco de infecção. O uso indiscriminado de antimicrobianos provoca alterações na epidemiologia hospitalar, favorecendo a emergência de cepas multirresistentes como os Staphylococcus aureus multirresistentes (MRSA), as enterobacteriáceas multirresistentes, a Pseudomonas aeruginosa resistente às cefalosporinas de terceira geração e aos carbapenêmicos. Diante da emergência destes patógenos multirresistentes e de outros, as Comissões e os Serviços de controle de Infecção Hospitalar têm intensificado a vigilância epidemiológica com o objetivo de monitorar tais microrganismos, incentivando a adoção de medidas de prevenção e controle e o uso racional dos antimicrobianos. No Brasil, a assistência hospitalar surgiu no século XVI, com as Irmandades de Misericórdias, as Santas Casas; acredita-se que a primeira Santa Casa de Misericórdia tenha sido na cidade de Santos (SP), em 1543. A primeira Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) foi criada no Hospital Ernesto Dornelles, no Rio Grande do Sul, em 1963. Na década de setenta vários hospitais universitários criaram suas CCIHs. Na década de oitenta é lançada a primeira Portaria do Ministério da Saúde sobre o controle das IHs – Portaria 196 de 24 de Junho de 1983, e representou um dos marcos histórico no controle das infecções hospitalares. A implantação e a fiscalização dessas comissões são da competência das Secretarias de Saúde dos Estados. A Lei Federal 9.431 de 06/01/97 instituiu a obrigatoriedade da existência da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) e de um Programa de Controle de Infecções Hospitalares (PCIH), definido como um conjunto de ações desenvolvidas deliberada e sistematicamente, tendo como objetivo a redução máxima possível da incidência e gravidade das infecções nosocomiais. Em 13/05/98, o Ministério da Saúde editou a Portaria 2.616/98, com diretrizes e normas para a execução destas ações, adequando-as à nova legislação. Na década de 2000 a Gerência de Controle de Risco à Saúde (Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA), dentro do Programa Nacional de Controle de Infecção Hospitalar, traça metas para o controle de infecção: diagnóstico das infecções hospitalares no Brasil, curso de controle de IH, atualização do Manual de Processamento de Artigos e Superfícies em Estabelecimentos de Saúde, reestruturação dos Centros de Treinamento em Controle de Infecção Hospitalar, atualização do Manual de Microbiologia e comemoração do Dia Nacional do Controle de Infecção Hospitalar em 15 de Maio, a cada ano 1.Critérios Diagnósticos Gerais: 1.1. Infecção Comunitária (IC): É aquela constatada ou em incubação no ato de admissão do paciente, desde que não relacionada com internação anterior no mesmo hospital. São também comunitárias: A infecção que está associada com complicação ou extensão da infecção já presente na admissão, a menos que haja troca de microrganismos com sinais ou sintomas fortemente sugestivos da aquisição de nova infecção; • A infecção em recém-nascido, cuja aquisição por via transplacentária é conhecida ou foi comprovada e que se tornou evidente logo após o nascimento (exemplo: herpes simples, toxoplasmose, rubéola, citomegalovirose, sífilis e AIDS); • As infecções de recém-nascidos associadas com bolsa rota superior e 24 (vinte e quatro) horas. •1.2. Infecção Hospitalar (IH): •É aquela adquirida após a admissão do paciente e que se manifeste durante a internação ou após a alta, quando puder ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares. 2. Critérios estabelecidos e descritos para diagnóstico de infecção hospitalar: 2.1 Princípios: O diagnóstico das infecções hospitalares deverá valorizar informações oriundas de: • Evidência clínica, derivada da observação direta do paciente ou da análise de seu prontuário; • Resultados de exames de laboratório, ressaltando-se os examesmicrobiológicos, a pesquisa de antígenos, anticorpos e métodos de visualização realizados; • Evidências de estudos com métodos de imagem; • Endoscopia; • Biópsia e outros. Lei nº 9431, de 06 de Janeiro de 1997: Dispõe sobre a obrigatoriedade da manutenção de programa de controle de infecções hospitalares pelos hospitais do País, Portaria nº 2616, de 12 de Maio de 1998 Anexo I Organização - Programa de Controle de Infecção Hospitalar l. O Programa de Controle de Infecções Hospitalares (PCIH) é um conjunto de ações desenvolvidas deliberada e sistematicamente, com vistas à redução máxima possível da incidência e da gravidade das infecções hospitalares. 2. Para a adequada execução do PCIH, os hospitais deverão constituir Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), órgão de assessoria à autoridade máxima da instituição e de execução das ações de controle de infecção hospitalar. Vigilância epidemiológica de infecções hospitalares: Realizar busca ativa de casos de infecção Realizar vigilância global ou setorizada de acordo com as características da Instituição Calcular taxas de IH Detectar, investigar, controlar e notificar surtos Divulgar as taxas para instâncias pertinentes e distribuí-las para os profissionais envolvidos 2) Normatização de Rotinas: Normatizar procedimentos diretamente associados a risco de infecção Educar e divulgar as rotinas desenvolvidas em parceria com profissionais da instituição Colaborar em normatização de procedimentos indiretamente associados à infecção Elaborar manual de prevenção de infecção Elaborar manual de prevenção de infecção Atribuições do Enfermeiro do CIH 1) Participação na elaboração do programa de controle de infecção hospitalar 2) Participação nas decisões Administrativas no que se refere à prevenção e controle das Ihs 3) Planejamento e execução de campanhas educativas, principalmente quanto à lavagem das mãos 4) Supervisão e visita técnica periódica nas áreas de apoio como: Central de Esterilização, Nutrição, Lavanderia, Higiene Hospitalar, Farmácia, etc 5) Participação na resolução de surtos 6) Orientações de medidas de assepsia, antissepsia e desinfecção para prevenir a propagação das infecções 1) Realização de vigilância epidemiológica sistemática e busca ativa de casos de IH, através de: Visitas regulares as unidades de internação; 2) Revisão dos prontuários quando necessário (evolução médica e de enfermagem, exames laboratoriais, laudos de RX, procedimentos invasivos, uso de antimicrobianos, etc); 3) Elaboração do relatório mensal contendo os índices de IH e outras atividades, a ser entregue a 4) Diretoria e apresentado nas reuniões periódicas 1) Participação nas reuniões da CCIH e outras convocadas pela Diretoria da Instituição 2) Comunicação das doenças de notificação compulsória, ao Centro de Saúde de referência 3) Acompanhamento diário dos exames de culturas realizados pelo Laboratório – detecção de casos de multirresistência bacteriana e “pistas” para casos de IHs 4) Orientações técnicas para instalação de medidas de precaução: por contato, por gotículas e aérea. HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS A principal via de transmissão de microrganismos em nível hospitalar são as mãos. A higienização das mãos constitui um dos principais procedimentos na função rotineira dos profissionais da área de saúde. Uma maior adesão a essa prática é um desafio para os Serviços de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) nos hospitais e estabelecimentos de saúde. Em 1847, Ignaz Philipp Semmelweis, um obstetra húngaro, chefe da cadeira de Obstetrícia do Hospital Geral Universitário de Viena, foi o pioneiro na demonstração da importância da transmissão das infecções através das mãos dos estudantes de medicina. Desde então, fundamentado em trabalhos técnicos científicos, a lavagem das mãos, atualmente denominada de “higienização das mãos”, tornou-se a prática mais importante e eficaz para prevenção e controle das infecções hospitalares (IH). De acordo com o Guia de Higienização das Mãos, publicado em 2002 pelo CDC (Centers for Disease Infection Control and Prevention – Centro de Controle de Doenças / EUA), a higienização básica das mãos deve ser realizada com água e sabão, neutro preferencialmente, por 30 a 45 segundos. Visa à remoção da maioria dos microrganismos da microbiota transitória e alguns da microbiota residente, de células descamativas, de pêlos, de suor, de sujidade e de oleosidade. Na presença de sujidade visível ou contaminação com material biológico (sangue ou qualquer outro fluído corporal), deve-se lavar as mãos com água e sabão neutro. A utilização complementar de soluções com produtos germicidas (ex: álcool-gel 70%), reduz ainda mais o número de microrganismos da microbiota transitória das mãos. O principal objetivo da higienização das mãos é reduzir a transmissão de microrganismos pelas mãos prevenindo as infecções. PRIMEIRO DESAFIO GLOBAL PARA A SEGURANÇA DO PACIENTE “CUIDADO LIMPO É CUIDADO MAIS SEGURO” (Organização Mundial da Saúde – 2010) Lavagem das Mãos: É a remoção mecânica da sujidade e redução da microbiota transitória. Antissepsia ou Degermação das Mãos: É a redução da microbiota residente e eliminação da microbiota transitória com a ajuda de solução com propriedade germicida denominada antisséptico Microbiota Residente da Pele (chamada de colonizadora): É de difícil remoção mecânica. Composta mais comumente por microrganismos gram-positivos, que se multiplicam na pele, ficando estáveis e viáveis por longos períodos de tempo; não facilmente removíveis por escovação, mas inativados por antissépticos. Microrganismos encontrados - Staphylococcus coagulase-negativo, Corynebacterium sp, Micrococcus, propineobacterium acnes, etc. Microbiota Transitória da Pele (chamada de contaminante): Possui meia vida curta. É a responsável pela maioria das infecções hospitalares. A microbiota transitória é composta por microrganismos que são considerados os principais causadores da maioria das infecções hospitalares. São microrganismos caracterizados pela inabilidade de multiplicar-se na pele, encontrados na superfície da pele junto a gorduras e sujidades, facilmente removíveis pela simples limpeza com água e sabão, ou destruídos pela aplicação de antissépticos. Possuem vários graus de patogenicidade que, embora em situação normal não cause infecção, no paciente imunocomprometido ou na presença de trauma da pele podem ocasiona-la. A lavagem das mãos, portanto, é fator decisivo nesse processo. Microrganismos encontrados: Enterobactériaceas, P. aeruginosa, Klebsiella sp, Escherichia coli, Enterococcus sp, Streptococcus sp, etc. Tecnica de higienização das mãos 1. Retirar adornos que se localizam da ponta dos dedos ao punho como: relógios, jóias, anéis, pulseiras e braceletes (sob tais objetos, podem acumular-se bactérias que não são removidas mesmo com a lavação das mãos) 2. Abrir a torneira sem encostar na pia para não contaminar a roupa, quando da ausência de dispensador de pedal, de cotovelo, de acionador automático, etc; 3. Molhar as mãos, pois aumenta a incidência de dermatite na pele das mãos; 4. Colocar em torno de 3 a 5ml de sabão líquido nas mãos; 5. Ensaboar as mãos (proporcionar espuma), através da fricção por aproximadamente 15 segundos, em todas as áreas – palma, dorso, espaços interdigitais, extremidades dos dedos, unhas, polegar e punho; 6. Com as mãos em nível baixo, enxaguá-las em água corrente sem encostar na pia, retirando totalmente a espuma e os resíduos de sabão; 7. Enxugar as mãos com papel-toalha (descartável); 8. Fechar a torneira com o papel-toalha que secou as mãos; 9. Desprezar o papel-toalha na lixeira para resíduos comuns. A EFICÁCIA DA LAVAGEM DAS MÃOS DEPENDE DA DURAÇÃO DA TÉCNICA MOMENTOS PARA LAVAR AS MÃOS: Sempre que estiverem sujas ANTES: Iniciar a jornada de trabalho; Calçar luva e Manusear medicamentos e alimentos ANTES E APÓS: 1.Contatodireto com o paciente 2.Efetuar procedimentos terapêuticos e diagnósticos (sondagens, punções venosas periféricas, coleta de material para exames; curativos e outros), mesmo quando houver indicação de utilização de luvas 3.Realizar trabalhos hospitalares, de atos e funções fisiológicas ou, pessoais, como: alimentar, assoar o nariz, usar o banheiro, pentear o cabelo, fumar ou tocar qualquer Parte do corpo 4.Preparar materiais e equipamentos (respiradores, nebulizadores, outros) e durante o seu reprocessamento APÓS: 1.Contato direto acidental com secreções e material orgânico em geral 2.Contato indireto através de material e superfícies contaminadas 3.Retirar luvas 4.Terminar a jornada de trabalho As indicações para higiene das mãos contemplam: a) Higienizar as mãos com sabonete líquido e água: 1.Quando estiverem visivelmente sujas ou manchadas de sangue ou outros fluidos corporais (IB) ou após uso do banheiro (II); 2.Quando a exposição a potenciais patógenos formadores de esporos for fortemente suspeita ou comprovada, inclusive surtos de C. difficile. (IB); 3.Em todas as outras situações, nas quais houver impossibilidade de obter preparação alcoólica (IB). b) Higienizar as mãos com preparação alcoólica: •Quando as mãos não estiverem visivelmente sujas (IA) e antes e depois de tocar o paciente e após remover luvas (IB); •Antes do manuseio de medicação ou preparação de alimentos (IB); Obs. Sabonete líquido e preparação alcoólica para a higiene das mãos não devem ser utilizados concomitantemente (II). Antissepsia das mãos Na antissepsia se utiliza substâncias denominadas de antissépticas que, aplicadas sobre a pele, removem e impedem o crescimento de microrganismos da microbiota transitória. A antissepsia direta das mãos pode ser feita em locais onde a lavagem de mãos não é viável, destruindo a maioria dos microrganismos da microbiota transitória adquirida. A microbiota residente não é diminuída neste procedimento. A técnica inclui a fricção de 3 a 5 ml de antisséptico de ação rápida, friccionando a solução em ambas as mãos, em todas as suas faces, durante 30 segundos. As mãos devem ser secas naturalmente sem o intermédio do papel-toalha, ao usar o álcool 70%. Essa alternativa à lavagem básica das mãos não deve ser realizada quando as mãos estiverem sujas com matéria orgânica. Dispensadores com antisséptico podem ser colocados próximos ao leito do paciente em áreas de maior risco de adquirir infecção (CTI, UTI-Neonatal, Centro de Queimados, Centro de Transplantados, Setor de Hemodiálise, etc). O espectro de ação do antisséptico incluiria bactérias e fungos sem a necessidade de atividade esporicida. O álcool é o antisséptico de escolha, por ser viruscida e tuberculicida. Sua eficácia diminui se utilizado em mãos molhadas.Preparações de álcool com glicerina a 2% evitam o ressecamento da pele, com maior aceitabilidade pelos profissionais. A técnica de utilização é similar à lavagem básica das mãos no que se refere à cobertura de todas as partes das mãos. Alguns exemplos da utilização de antissepsia com álcool 70% glicerinado, após a lavagem básica das mãos com água e sabão: No preparo de dietas para berçário, No preparo de soluções parenterais e enterais, Na instalação de diálise, Na instrumentação e sondagem de orifícios naturais (broncoscopia, laringoscopia, cateterismo vesical, etc), Na punção de biópsia, punção lombar, Após tarefa em laboratório, Antes a após curativos, Entre procedimentos em regiões diferentes do corpo no mesmo paciente, Entre procedimentos simples de menor risco de infecção para o paciente (mudança de decúbito, troca de fralda, punções periféricas, verificação de sinais vitais, etc)
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