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Avaliação: NPG1070_AV_201806003082 » DIREITO PROCESSUAL CONSTITUCIONAL Tipo de Avaliação: AV Aluno: Professor: GUILHERME SANDOVAL GOES Turma: 9002/AB Nota da Prova: 4,8 Nota de Partic.: 0 Av. Parcial 0 Data: 04/09/2018 15:56:52 1a Questão (Ref.: 201806250346) Pontos: 0,6 / 0,6 Em setembro de 2006, quando do julgamento de Habeas Corpus, impetrado por detento do Estado de São Paulo, o Supremo Tribunal Federal declarou a inconstitucionalidade do §1º do art.2º da Lei 8.072/90, que vedava a progressão de regime a condenados pela prática de crimes hediondos. A referida declaração de inconstitucionalidade do §1º do art.2º da Lei 8.072/90 foi proferida no âmbito do controle: concentrado de constitucionalidade, eis que impetrado o habeas corpus diretamente no Supremo Tribunal Federal, no âmbito da competência originária deste. difuso de constitucionalidade, o qual atribui com exclusividade aos Tribunais Superiores a competência para fiscalização da constitucionalidade incidenter tantum. difuso de constitucionalidade, sendo certo que a Constituição de 1988 adotou o sistema de controle jurisdicional da constitucionalidade. concentrado de constitucionalidade, sendo certo que a Constituição de 1988 adotou o sistema de controle misto a posteriori, com verificação de compatibilidade de ações e omissões dos poderes constituídos. concentrado de constitucionalidade, sendo certo que a Constituição de 1988 adotou o sistema de controle político de constitucionalidade. 2a Questão (Ref.: 201806586359) Pontos: 0,6 / 0,6 Quanto à Teoria da Nulidade da norma inconstitucional, traçada por Marshall, que se originou da decisão do caso Marbury X Madison, e que é a teoria adotada pelo sistema brasileiro de controle de constitucionalidade é correto afirmar: Ao reconhecer a norma como inconstitucional o faz no plano da existência da norma e determina sobre ela efeitos ex nunc, ou seja, a mesma não retroagirá. Ao reconhecer a norma como inconstitucional o faz no plano da realidade e determina sobre elas efeitos retroativos. Ao reconhecer a norma como inconstitucional o faz no plano da validade da norma e determina sobre ela efeitos ex tunc, ou seja, a mesma retroagirá. Ao reconhecer a norma inconstitucional o faz no plano da suficiência da suficiência da norma e determina sobre ela efeitos suficientes. Ao reconhecer a norma como inconstitucional o faz no plano da evidência da norma e determina sobre ela efeitos prospectivos. 3a Questão (Ref.: 201806251017) Pontos: 0,0 / 0,6 Acerca da ação popular, analise as assertivas abaixo e marque a resposta correta: I) A prova da cidadania, para ingresso em juízo, será feita com o título eleitoral. Não estão legitimados a propor ação popular: estrangeiros, apátridas, pessoas jurídicas, menores de 16 anos, demais incapazes e os que não estejam no pleno exercício de seus direitos políticos. II) Em sede de ação popular, Se o autor desistir da ação ou der motivo à absolvição da instância, serão publicados editais nos prazos e condições previstos no art. 7º, II, ficando assegurado a qualquer cidadão bem como ao representante do Ministério Público, dentro do prazo de 90 (noventa) dias da última publicação feita, promover o prosseguimento da ação. III) Qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência. Somente é CORRETO o que se afirma em: I e II. III. II e III. III. I, II e III. I e III. I, II e III. 4a Questão (Ref.: 201806654762) Pontos: 0,6 / 0,6 O Hábeas Corpus pode ser classificado em: Suspensivo ou Individual. Individual ou coletivo. Resolutivo ou punitivo. Suspensivo ou coletivo. Repressivo ou preventivo. 5a Questão (Ref.: 201806250340) Pontos: 0,6 / 0,6 Em sede de controle de constitucionalidade, analise as assertivas abaixo e assinale a resposta CORRETA: I. O controle concentrado de constitucionalidade origina-se do judicial review do direito norte-americano, tendo sido empregado pela primeira vez no famoso caso Marbury versus Madison, em 1803. II. Entre os pressupostos do controle de constitucionalidade, destacam-se a supremacia da CF e a rigidez constitucional. a assertiva I é verdadeira e a assertiva II é falsa. a assertiva I é falsa e a assertiva II é verdadeira. ambas as assertivas são verdadeiras. a assertiva I é verdadeira e justifica a assertiva II que é falsa. as duas assertivas são falsas. 6a Questão (Ref.: 201806586393) Pontos: 0,6 / 0,6 Acerca da legitimidade para a propositura da Ação Direta Interventiva é correto afirmar: Somente o Procurador-Geral da República possui legitimidade para a propositura desta demanda, pois é instrumento típico do controle difuso. Somente o Procurador-Geral da República possui legitimidade para a propositura desta demanda. O Presidente da República é a figura que detém legitimidade para propositura. O Presidente do STF é a figura que pode ajuizar este tipo de demanda. Por ser instrumento do controle difuso de constitucionalidade , qualquer pessoa pode ajuizar, desde que possua título de eleitor. 7a Questão (Ref.: 201806654697) Pontos: 0,6 / 0,6 Sebastião contratou um plano de minutos com a operadora de telefonia fixa da região em que mora, no Distrito Federal. Ocorre que ao pedir o detalhamento das contas, ficou surpreso com o valor, já que a empresa alegava o consumo de pulsos além da franquia contratada, sem esclarecer o tempo gasto nas ligações excedentes. Sentindo-se lesado, procurou seu advogado para propor uma ação visando anular aquela cobrança, além de exigir o detalhamento do consumo, sob pena de multa. Fundamentou seu pedido na lei distrital 3426/2004, que obriga as concessionárias prestadoras de telefonia o detalhamento sob pena de multa. Com relação ao enunciado, podemos entender que: só o autor poderia dizer sobre a constitucionalidade ou inconstitucionalidade da lei. a empresa ré pode arguir na contestação, a inconstitucionalidade do referido diploma. a empresa ré não pode arguir na contestação, a inconstitucionalidade do referido diploma, uma vez que o controle só poderia se dar perante o Supremo Tribunal Federal. a questão referente à inconstitucionalidade da lei só poderia ser discutida perante o Supremo Tribunal Federal. o juiz pode decidir acerca da inconstitucionalidade da lei, declarando-a inconstitucional, porque a questão constitucional é a questão principal da ação. 8a Questão (Ref.: 201806586412) Pontos: 0,6 / 0,6 O movimento do constitucionalismo contemporâneo, evidencia-se após o final da 2ª Guerra Mundial em 1945, ocasião em que o mundo constata as atrocidades perpetradas pelos nazistas em toda a Europa no decorrer da referida guerra. A perplexidade das soberanias do mundo de uma forma geral finalmente restou evidenciada com a criação da ONU, onde a proteção dos direitos humanos restou consignada como sendo princípio a ser perseguido por todos os Estados naquela ocasião. Marcadamente é nesse contexto que os direitos fundamentais, ou melhor se referindo, direitos humanos, passaram a ser protegidos de uma maneira muito mais abrangente que até aquele momento não se tinha observado na história da civilização humana ainda. Neste mesmo ambiente surgem os primeiros textos dirigentes como a Constituição Italiana em 1947 e Lei Fundamentalde Bonn na Alemanha em 1949, confirmando a necessidade da efetiva proteção dos direitos fundamentais, e para tanto tais textos admitem a características de supremos, ocupando assim o topo do ordenamento jurídico, conferindo condição de validade para as demais espécies normativas e atribuindo às disposições constitucionais força normativa, deixando portando as mesmas de serem entendidas somente como sendo disposições políticas. Ainda, logo após as Constituições acima referidas, são criados o Tribunal Constitucional Federal alemão em 1951 e a Corte Constitucional italiana em 1956, ambas as estruturas se verificam como sendo instrumentos hábeis a primar pela verdadeira execução das disposições constitucionais de então, pois os textos em comento passaram a dispor de metas e objetivos (comandos constitucionais) a serem cumpridos pelo Estado (Executivo e Legislativo) para a concretização dos direitos fundamentais aos cidadãos, e ainda são dotados de força normativa. Com as criações destas Cortes se evidencia um amplo desenvolvimento da jurisdição constitucional para efetiva proteção dos direitos fundamentais, dispondo assim cada vez mais de mecanismos processuais mais refinados para a implementação da vontade do Poder Constituinte Originário. Porém, diante deste quadro se faz necessária a releitura do comportamento do intérprete destes novos textos constitucionais, pois textos desta complexidade não poderiam mais ser realizados pelo intérprete do positivismo jurídico, pois a tensões sociais desaguadas no Poder Judiciário a partir da consagração dos direitos fundamentais de 1ª, 2ª e 3ª gerações, são muito mais profundas das demandas, que em princípio, até então pacificadas pela jurisdição constitucional que se apresentava até o momento. Diante deste panorama, dentre as alternativas abaixo escolha a opção correta acerca do marco filosófico para a pacificação dos conflitos surgidos pelas tensões dos textos constitucionais dirigentes: Para a implementação do texto constitucional dirigente se faz necessária a releitura do positivismo jurídico, entendida como sendo o pós-positivismo onde o intérprete deverá pautar-se não mais somente por regras, estas entendidas como enunciações descritivas de condutas, mas também pela utilização concomitante dos princípios para a solução das demandas levantadas no corpo social, pois os princípios revelam-se em normas que refletem construção de identidades morais e éticas. Não há que se falar em neoconstitucionalismo como um movimento jusfilosófico, e assim, não pode ser entendido como sendo um técnica jurídica de tutela das liberdades, em razão de que ao permitir ao intérprete a possibilidade de conduta criativa se está violando a maior preocupação do constitucionalismo que é a limitação do exercício do poder do Estado. Neste contexto não cabe abertura para desenvolvimento de teorias acerca de argumentação jurídica, pois a prestação da tutela jurisdicional permanece com mero exercício de subsunção, e de igual forma não há que se falar em ativismo judicial e judicialização da política, pois o Judiciário permanece amarrado ao exercício de estrita legalidade para a garantia do Estado Democrático de Direito. O pós-positivismo como marco teórico do neoconstitucionalismo determina um abandono completo das regras, pois neste movimento jusfilósico evidencia-se a normativização dos princípios, devendo a nova interpretação constitucional pautar-se pela sua utilização quando da pacificação dos conflitos surgidos pela implementação do texto constitucional dirigente. O movimento do neoconstitucionalismo ao pregar a utilização dos princípios concomitantemente com as regras como meio de pacificação dos conflitos surgidos no Poder Judiciário acerca da falta de efetivação do texto constitucional dirigente não permite ao intérprete uma conduta criativa, pois a utilização dos princípios acaba gerando uma usurpação das funções de outras estruturas de poder, violando assim o princípio da separação de poderes disposto no artigo 2º da Constituição brasileira de 1988. 9a Questão (Ref.: 201806250831) Pontos: 0,6 / 0,6 No âmbito do sistema brasileiro de controle de constitucionalidade, é correto afirmar que: Ação Declaratória de Constitucionalidade visando declarar a constitucionalidade de determinada Emenda à Constituição Federal poderá ser proposta pelo Procurador-Geral da República no dia seguinte à promulgação da referida emenda. Não é cabível ação direta de inconstitucionalidade contra norma constitucional originária. Em regra, os decretos regulamentadores de lei são passíveis de impugnação em controle abstrato de normas por meio de ADIN. Em regra, o Supremo Tribunal Federal declara a inconstitucionalidade da lei com eficácia ex nunc. A liminar em ação direta de inconstitucionalidade deve ser deferida com eficácia ex tunc. 10a Questão (Ref.: 201806250839) Pontos: 0,0 / 0,6 Com relação ao controle concentrado nos estados-membros e a ação direta de inconstitucionalidade interventiva, assinale a opção CORRETA: Segundo a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, em regra, cabe recurso extraordinário contra decisão do Tribunal de Justiça proferida em controle abstrato de normas. Os atos tipicamente regulamentares são passíveis de impugnação em controle abstrato de normas no âmbito estadual. A Constituição estadual pode atribuir ao Chefe da Advocacia do Estado a competência para propor a representação interventiva contra os municípios. A Constituição estadual pode atribuir ao Procurador Geral de Justiça a competência para propor a representação de inconstitucionalidade perante o Tribunal de Justiça local para o controle em relação à Constituição Estadual. Compete ao Advogado-Geral da União a formulação da representação interventiva contra o Estado- membro, no caso de eventual lesão aos princípios constitucionais sensíveis.
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