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Desmaios É a súbita perda dos sentidos, normalmente passageira, com interrupções das atividades normais do cérebro, em geral causada por: – Choques emocionais – Excesso de esforço físico e mental – Cansaço ou fome – Queda da pressão arterial – Permanência em ambiente com pouca ventilação – Doenças cardíacas Sinais e Sintomas de Desmaio • Perda temporária de consciência. • Suor intenso. • Pele fria e pálida. • Visão embaralhada ou nublada. • Respiração lenta. • Pulso fraco e rápido. Certifique-se de que a vítima não esteja em parada cardiorrespiratória! Se ela estiver respirando e o coração batendo, trata-se apenas de um desmaio. O que fazer: Deitar a vítima de costas. Afrouxar as roupas Elevar as pernas em 30cm. Manter a vítima aquecida. Não dê nada para a vítima cheirar ou beber. Verifique a PA, FC, FR e dextro. Verifique se houve trauma. Tranqüilizar a vítima. Providenciar assistência médica HIPOGLICEMIA Sintomas: cansaço, fome súbita, suores, calafrios, tontura, palidez, enjoo, visão turva, tremores, dor de cabeça. Estes sinais e sintomas requerem a realização de um “dextro” = glicemia capilar. Se o valor der abaixo de 70 administre 15 gramas de açúcar (2 colheres de chá). Espere 15 minutos, se não houver melhora, encaminhe para avaliação médica. HIPERGLICEMIA Corresponde a uma alta concentração de glicose no sangue Causas: deficiência a insulina, excesso de alimento, inatividade, enfermidade, estresse, ou combinação de fatores Os sinais e sintomas se apresentam gradualmente: Tontura; sede intensa; micção freqüente; pele avermelhada; vômito; hálito com odor de vinagre ou acetona; respiração pesada; perda de consciência. Faça um dextro, se der alto, encaminhe para avaliação médica Afogamento "Afogamento“- considerado "trauma" -Organização Mundial de Saúde É a aspiração de líquido não corporal por submersão ou imersão· RESGATE: pessoa resgatada da água sem sinais de aspiração líquida JÁ CADÁVER: morte por afogamento sem chances de iniciar ressuscitação, comprovada por tempo de submersão maior que 1 hora ou sinais evidentes de morte a mais de 1 hora: rigidez cadavérica, ou decomposição corporal A - AFOGAMENTO PRIMÁRIO mais comum, não apresentando em seu mecanismo nenhum fator incidental ou patológico que possa ter desencadeado o afogamento. B - AFOGAMENTO SECUNDÁRIO - 13% dos casos de afogamento causado por patologia ou incidente associado que o precipita. CAUSAS: Uso de Drogas (36.2%) (quase sempre por álcool)+ IMPORTANTE crise convulsiva (18.1%) traumas (16.3%) doenças cárdio-pulmonares (14.1%) mergulho livre ou autônomo (3.7%) outros (homicídio, suicídio, lipotimias, cãibras, hidrocussão) (11.6%). CLASSIFICAÇÕES DE AFOGADOS GRAU 1 > TOSSE, SEM ESPUMA na BOCA ou NARIZ MORTALIDADE - 0% Indicado: Repouso, aquecimento e tranquilização. Usualmente não há necessidade de oxigênio ou atendimento médico GRAU 2 > POUCA ESPUMA na BOCA/NARIZ Mortalidade - 0.6% Indicado: Oxigênio - 5 litros/min via cânula nasal. Repouso, aquecimento e tranqüilização. Posição lateral de segurança sob o lado direito. Observação hospitalar por 6 a 48 h. GRAU 3> GRANDE QUANTIDADE de ESPUMA na BOCA/NARIZ COM PULSO RADIAL PALPÁVEL Mortalidade - 5.2% Indicado: Oxigênio via máscara facial a 15 litros/min. Posição lateral de segurança sob o lado direito com a cabeça elevada acima do tronco. Acione a ambulância para levar ao hospital (CTI). Grau 4> GRANDE QUANTIDADE de ESPUMA na BOCA/NARIZ SEM PULSO RADIAL PALPÁVEL Mortalidade - 19.4% Indicado: Oxigênio via máscara facial a 15 litros/min. •Observe a respiração atentamente •Posição lateral de segurança sob o lado direito. •Ambulância urgente para melhor ventilação •Infusão venosa de líquidos. • Internação em hospital - CTI com urgência. Grau 5> PARADA RESPIRATÓRIA ISOLADA Mortalidade - 44% 1. Inicie imediatamente a ventilação artificial de emergência 2. Mantenha a ventilação artificial de 12 a 20/min com 15 L /O2até retorno expontâneo da respiração e cheque o pulso regularmente. 3. Após retorno da ventilação trate como GRAU 4 Grau 6 > PARADA CÁRDIO-RESPIRATÓRIA MORTALIDADE - 93% 1. Ressuscitação Cárdio-Pulmonar - 2 ventilações + 30compressões, até retornar a função cárdio-pulmonar, ou a chegada da ambulância ou a exaustão do socorrista. 2. Use o desfibrilador automático se houver. 3. Não dar soco no precórdio - retarda o início das manobras. 4. Não comprimir o abdome - 86% tem vômitos 5. Mantenha a RCP até a temperatura Corporal > 340C. 6. Inicie a RCP sempre quando: submersão menor que 1 hora ou desconhecido e em PCR sem rigidez cadavérica; decomposição corporal ou livores. 7. Após o sucesso da RCP, a vítima deve ser acompanhada com cuidado pois pode haver outra parada dentro dos primeiros 30 minutos, trate como Grau 4. O que não se deve fazer: - Não perder tempo tentando tirar a agua dos pulmões (vômitos) - Trate a hipotermia, não parar a hipotermia até > 34º
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