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26/09/2018 EPS: Alunos http://simulado.estacio.br/alunos/ 1/2 1a Questão O art. 2º e seu parágrafo único da Lei 8069/90(ECA) dispõe: "Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade." "Parágrafo único. Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade." Pergunta-se: Qual a única exceção expressa que subsiste atualmente no texto do ECA, após a edição do Código Civil com as alterações da Lei 12010/2009 e que ainda existe na Lei 8069/90? A liberação compulsória da internação se dá aos 21 anos de idade, contida no art.121,§5º do ECA A tutela deferida nos termos do Código Civil, contida no art. 36 do ECA; A condição de sujeito de direitos, contida no art. 15 do ECA; O acompanhamento ao tratamento psicológico ou psiquiátrico, contido no art.18 B, item II do ECA; Enquanto ainda estiver recebendo escolarização na Instituição destinada à medida de semiliberdade; Explicação: Gabarito:RESPOSTA CERTA D> Antes da entrada em vigor do Código Civil,Lei 10.406,de 10.01.2002, existiam 3 exceções no Estatuto da Criança e do Adolescente,Lei 8.069/90, quais sejam: as contidas no art.36, no art. 40 e art. 121,§5º todos da Lei 8.069/90. Quanto ao instituto da Tutela contida no Art. 36 do ECA: A lei 12010, de 03.8.2009, adequou o texto da Lei 8.069/90 ao Código Civil, isso em razão da maioridade civil ter deixado de ser aos 21 anos e passado para 18 anos. Assim, não havia como não há tutela a partir dos 18 anos completos, haja vista o art.5ºdo Código Civil que trata da capacidade civil e sua aquisição. Quanto ao art.40 trata da postulação de"/.../ adotando o qual deverá contar com, no máximo,18 anos à data do pedido, salvo se já estiver sob guarda ou tutela dos adotantes." Após a edição do Código Civil,Lei 10.406,de 10.01.2002, com base no art. 5º que trata da capacidade civil já eliminou a possibilidade da existência do texto do art 40 do ECA como exceção para postulação de adoção na Vara da Infância e da Juventude ser competente para as ações de Adoção de Adulto, ou seja maior de 18 anos.Em 2010, com a redação da Lei 12.010 alterou o art. 1619, in verbis : "Art. 1.619. A adoção de maiores de 18 (dezoito) anos dependerá da assistência efetiva do poder público e de sentença constitutiva, aplicando-se, no que couber, as regras gerais da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 - Estatuto da Criança e do Adolescente. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) L12010" Terminando quaisquer dúvidas sobre a competência do Juízo e estabelecendo as regras a serem seguidas. Diante de todo o exposto existe uma única exceção, qual seja: art. 121, §5º do ECA< pois não é regida pelo princípio da capacidade civil e sim pelo princípio da prevenção ao ato infracional e a reincidência. 2a Questão Analise a assertiva a seguir e assinale a alternativa CORRETA. Sobre a possibilidade de colocação da criança em família substituta, é possível afirmar que: a curatela constitui modalidade de colocação em família substituta trada pelo ECA. o estado de miserabilidade dos pais é suficiente para destituição do poder familiar. dentre os critérios para colocação da criança em família substituta, não deve ser considerada a opinião da criança. A adoção poderá ser efetivada tendo como adotantes os avós. é possível a colocação da criança em família substituta através da adoção. 3a Questão Com base no conhecimento adquirido com o estudo da parte preliminar do Estatuto da Criança e do Adolescente, a fim de garantir o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e dignidade, das crianças e adolescentes, o Estado brasileiro tem o dever de garantir as necessidades destes. Nesse sentido, é CORRETO afirmar que o ECA: afastou-se da doutrina de situação irregular que caracterizou o antigo Código de Menores, haja vista este ser voltado apenas aos menores em situação irregular, isto é, àqueles que se encontram em conflito com a lei ou que se encontram privados de assistência, por qualquer motivo. O ECA, ao contrário, segue a doutrina da proteção integral, que se baseia no princípio do melhor interesse da criança. baseou-se no princípio da indisponibilidade dos direitos fundamentais, por meio do qual foi estabelecido o critério cronológico da psicologia para diferenciar crianças e adolescentes. Assim, considera criança a pessoa entre 0 e 12 anos incompletos, e adolescente aquele entre 12 anos completos e 18 anos completos). reconhece que as crianças e os adolescentes são sujeitos especiais, titulares de direitos absolutos e merecedores de atenção jurídica preferencial, posto que a CF, ao consagrar o princípio da proteção integral, impõe ao juiz que desconsidere a finalidade social, o bem comum e os direitos individuais e coletivos. baseou-se no princípio da indisponibilidade dos direitos fundamentais, por meio do qual foi estabelecido o critério cronológico da psicologia para diferenciar crianças e adolescentes. Assim, considera criança a pessoa entre 0 e 12 anos completos, e adolescente aquele entre 12 anos completos e 18 anos incompletos). aperfeiçoou a doutrina da situação irregular, adotada pelo Código de Menores, estendendo a aplicação das medidas socioeducativas destinadas à reabilitação física, moral e psíquica de crianças e adolescentes infratores. 4a Questão De acordo com as Leis 10.406/2002 Código Civil e 8069/1990 o Estatuto da Criança e do Adolescente, uma pessoa com 14 (quatorze) anos de idade é considerada respectivamente: a) absolutamente incapaz e adolescente; b) Capaz e adolescente; c) Relativamente capaz e criança; d) Relativamente capaz e adolescente; e) absolutamente incapaz e criança. Explicação: Criança: Nos termos do art. 2º da Lei 8.069/90 (ECA), considera-se criança a pessoa de até 12 (doze) anos de idade incompletos. Adolescente: É considerado adolescente, o sujeito de 12 anos completos a 18 anos. São elencados como absolutamente incapazes pelo artigo 3º do Código vigente: I - os menores de 16 anos; Diante do exposto a resposta correta é: e) absolutamente incapaz e adolescente. 5a Questão 26/09/2018 EPS: Alunos http://simulado.estacio.br/alunos/ 2/2 Assinale a alternativa CORRETA: De acordo com a parte preliminar do Estatuto da Criança e do Adolescente, o dever de assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, a efetivação dos seus direitos, é de responsabilidade: apenas do poder público. da própria criança ou do adolescente, não importa a idade. do próprio adolescente, a partir dos 16 anos de idade completos. da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público. apenas do poder público, em parceria com a família. 6a Questão VUNESP - 2010 - MPE-SP - Analista de Promotoria I - Adaptada Com base no conteúdo estudado em aula, marque a alternativa CORRETA. É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do Poder Público assegurar a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. Essa afirmativa encontra fundamento nos princípios da: Dignidade da Pessoa Humana e Legalidade. Participação Popular e Fidelidade. Prioridade Absoluta e Proteção Integral. Condição Peculiar de Pessoa em Desenvolvimento e Eficiência. Brevidade e Excepcionalidade. 7a Questão Considera-se criança, para os efeitos das normas contidas no Estatuto da Criança e do Adolescente, a pessoa até quatorze anos de idade incompletos. doze anos de idade incompletos. doze anos de idade completos. treze anos de idade incompletos. treze anos de idade completos. 8a QuestãoCom base no conhecimento adquirido com o estudo da parte preliminar do Estatuto da Criança e do Adolescente, analise as assertivas seguintes e assinale a alternativa que aponta as CORRETAS: I. A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando- se- lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade. II. É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. III. Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais. I, II e III. Apenas I e II. Apenas I e III. Apenas II e III. Apenas I.
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