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Glândulas Endócrinas e Hipófise

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HISTOLOGIA – MÓDULO II
Semana 1 – Glândulas endócrinas, hipófise e pineal
Hormônios: Substâncias químicas sinalizadoras liberadas por glândulas endócrinas.
Células endócrinas: Tecido epitelial glandular que libera sua secreção no sangue Podem se organizar na forma de cordões celulares ou em folículos, além de células endócrinas isoladas.
Controle hormonal – Parácrino: curta distância, ex: gastrina
 - Justácrino: muito curto, ex: insulina e somatostatina.
 - Autócrino: agem nelas próprias, ex: GH
Funções do Sis. Endócrino: 
- Manutenção do meio interno
- Integração 
- Controle e manutenção de aspectos reprodutivos
Hipófise
- Glândula altamente vascularizada e envolta por capsula de tecido conjuntivo denso não modelado, contínua com rede de fibras reticulares que sustentam/suportam as células endócrinas. 
- Localizada na Sella Turcica do Esfenóide, 0,5g, 10x13x6mm.
- Origem embriológica dupla: nervosa e ectodérmica. 
- A parte de origem nervosa forma a neuro-hipófise e a de origem ectodérmica forma a Adeno-hipófise.
Neuro-hipófise: Pars nervosa + Infundíbulo
Adeno-hipófise: Pars intermédia + Pars Tuberalis + Pars Distalis
Suprimento sanguíneo: 
Artéria Carótida Interna → A. Hipofisárias superiores (Eminência mediana + Infundíbulo)
		 	 ↳ A. Hipofisárias inferiores (Neuro-hipófise + Pedículo) 
				↳ Plexo capilar primário(arteríolas) → Plexo capilar secundário (vênulas)
- A derivação do plexo capilar primário para o secundário forma o Sistema Porta Hipofisário, de grande importância pois através dele neuro-hormônios produzidos pelo hipotálamo podem ser levados diretamente a adeno-hipófise. 
O sistema hipotálamo-hipofisário
Hormônios peptídicos produzidos por neurônios situados nos núcleos supraoptico e paraventricular no hipotálamo e acumulado nos telodendros na neuro hipófise. 
Hormônios peptídicos produzidos por núcleos dorso-medianos, dorso-ventral e infundibular do hipotálamo, os telodendros se localizam na eminência mediana e são liberados na rede vascular da eminência mediana (porta).
Proteínas e glicoproteínas produzidos pela Pars Distalis que entram na rede venosa do segundo treco do sistema porta hipofisário. 
Adeno Hipófise 
- Mais cromófila que a neuro.
-Componente principal da Pars Distalis.
- Três tipos de células: 
Cromófobas (núcleos pequenos)
Acidófilas (vermelhas pela coloração de Mallory Azan)
*Basófilas (azuis pela coloração de MA)
- Principais células: 
Acidófilas: Somatotrópicas (secretam Somatotropina GH), Mamototrópica (secretam prolactina)
 Basófilas: Gonadotrópica (secretam FSH e LH), Tireotrópica (secretam TSH) e Corticotrópica (secretam ACTH)
- O grupo sem grânulos de secreção é provavelmente formado por células indiferenciadas. 
- Para distinguir os tipos células só com imunocitoquímica e microscopia eletrônica. 
Controle funcional da Pars Distalis: Os hormônios armazenados na eminência mediana são secretados e transportados pelo plexo capilar até a Pars Distalis. Esses hormônios chamam hipofisiotrópicos ou hormônios liberadores hipotalâmicos e são 4 estimuladores e 2 inibidores da Pars Distalis. 
	Um segundo mecanismo deve-se aos hormônios das várias glândulas endócrinas do corpo que agem sobre a liberação de peptídeos da eminencia mediana e sobre as células da Pars Distalis. 
	Hom. Liberador Hipotalâmico
	Age sobre
	TRH
	+ TSH e prolactina
	GnRH
	+ FSH, LH
	Somatostatina
	- GH, TSH
	SRH
	+ GH
	PIH (dopamina)
	- Prolactina 
	CRH
	+ Corticotropina e Lipotropina B
Pars Tuberalis: cerca o infundíbulo da neuro-hipófise. Maioria das células secreta gonadotropinas (cordonal).
Pars intermedia: porção dorsal da antiga Bolsa de Rathke, região rudimentar composta de cordões e folículos de células fracamente basófilas com pequenos grânulos de secreção (células epiteliais cilíndricas baixas) 
Neuro-hipófise
- Pars nervosa e infundíbulo;
- Pars nervosa não tem células secretoras, é composta por cerca de 100000 axônios não mielinizados de neurônios de núcleos supraoptico e paraventricular do hipotálamo. Esses neurônios têm corpos de Nissil muito desenvolvidos, relacionados a produção neurossecretora. 
- Sua secreção se acumula nos telodendros, seus depósitos formam estruturas chamadas corpos de Hering que contem grânulos de secreção envolvidos por uma membrana. Essa secreção também é liberada nos capilares abundantes da região. 
- Sua neurossecreção consiste em dois hormônios peptídicos unidos a uma proteína de transporta, a neurofisina, que sofre proteólise para ser liberada. 
	OBS: Fibra do núcleo supraoptico: ADH; fibra do núcleo paraventricular: OCITOCINA.
Células da neuro: 25% do volume tem uma célula glial muito ramificada, o pituícito (núcleo ovoide, semelhante ao astrócito) e o resto é composto por axônios de neurônios hipotalâmicos.
Hormônios hipotalâmicos: 
ADH: quando a pressão está elevada, estimula os osmorreceptores, estimulando liberação de ADH que aumenta a permeabilidade dos túbulos coletores nos rins. 
Ocitocina: atua na contração da parede uterina e nas células mioepiteliais das glândulas mamárias; é estimulada pela distensão da vagina do cérvix uterino e amamentação (sucção do mamilo). Lesões ao hipotálamo que prejudicam a liberação e produção de ADH = DIABETES INSIPIDUS.
Semana 2 – Tireoide e Paratireoide 
Embriologia da Tireoide: 
- Primeira e maior glândula a se desenvolver no embrião, 24 dias após a fecundação. 
– Espessamento endodérmico mediano no soalho da faringe primitiva.
	- Primórdio da tireoide
	- Desce, passa ventralmente ao osso hioide e as cartilagens laríngeas. 
	- Se conecta à língua pelo ducto tireoglosso.
	- Inicialmente é oca. 
- 7ª semana já assume posição final e ducto tireoglosso vira forame cego. 
- É dividida em lobo esquerdo e direito, conectados pelo ístimo da tireoide, podendo apresentar ainda o lobo piramidal. Situada entre o 2º e 3º anel traqueal.
	OBS: O lobo piramidal se liga ao hioide por fibras de musculo liso (musculo elevador da tireoide). 50% das pessoas possuem esse lobo.
Hipotireoidismo congênito: distúrbio de desenvolvimento da tireoide. 
Cistos e Seios do Ducto Tireoglosso: teoricamente deve atrofiar e desaparecer, mas podem haver algum remanescente como um cisto na língua ou na porção anterior do pescoço, geralmente abaixo do hioide. 
Tireoide ectópica: comuns são o tecido tireoidiano lingual e tireoide sublingual. 
Tireoide acessória: tecido tireoidiano acessório no timo, abaixo da tireoide. 
Agenesia da Tireoide: Ausência da tireoide ou de um de seus lobos, é algo raro, mas existe.
Histogênese: 
- Massa endodérmica é invadida por mesênquima, vai formando cordões epiteliais, aproximadamente 11 semanas já tem folículos tireoidianos, já se demonstra concentrações de iodo e hormônios tireoidianos. 
Histologia da Tireoide: 
- Função: secretar T3 e T4.
- Epitélio folicular (folículo tireoidiano) de epitélio simples cubico com colóide no meio. (quanto mais cilíndrica maior atividade glandular, quanto mais pavimentosa menor atividade).
- Capsula de tecido conjuntivo denso não modelado que envia septos par ao parênquima. Na região do estroma tem tecido conjuntivo frouxo por onde passa a inervação e vascularização. Como toda glândula endócrina é muito vascularizado e seus capilares são fenestrados. 
- Colóide tem proteínas, globulina, percursores. (tireoglobulina)
- A glândula é considerada hipoativa por conta de ep. ser baixo. 
- Células com parte basal rica em REG e mais ou menos de mitocôndria, núcleo esférico e central. Porção supra nuclear com golgi e grânulos de secreção.
- Célula C: parafolicular, forma agrupamentos isolados entre os folículos. Tem pequeno REG, muita mitocôndria, grande complexo de golgi e grânulos de calcitonina (hormônio hipocalcimiante).
Controle da produção de hormônio: 
- Única glândula que acumula seu produto no coloide. 
- Coloide tem tireoglobulina, proteína de altopeso molecular e rica em moléculas de tirosina. (PAS positiva)
Daí: Pars Distalis→ TSH → Tireoide (receptores – acoplado a proteína G - de tireotropina na parte basal da célula folicular) → T3,T4 → Feedback – na Pars Distalis. 
TSH: diminui com calor e estresse e aumenta com o frio. 
Síntese e acumulo de hormônio nos folículos: 
Síntese de tireoglobulina, sintetizada no REG, cisternas, golgi e liberada pela parte apical para o coloide. 
Captação de iodeto circulante: cotransportador de Na/I, o NIS.
Oxidação do iodeto feito pela peroxidase e depois é transportado para cavidade folicular pela proteína de membrana Pendrina.
No coloide ocorre a iodação dos radicais de tirosina da molécula de tireoglobulina catalisada por TPO (organificação).
Produz T3, T4, DIT, MIT. 
São captados por endocitose. T3 e T4 difundem pela membrana basal. DIT e MIT são desfeitos para reutilização. 
O T4 é produzido em maior abundancia que o T3, mas o T3 tem o efeito mais significativo, daí o T4 é convertido em T3 nas células por desiodação. Suas proteínas carreadoras são a TGB, TTR e albumina e seus receptores celulares são de membrana (mesmo sendo lipossolúveis) e são o MCT8, MCT10 e OATP1C1, principalmente, estimulam a atividade RNA-transcricional e aumentam a atividade Na+K+ATPásica. 
O T3 e o T4 aumentaram mitose, aumentam as cristas mitocondriais, aumentam a síntese de proteínas nas mitocôndrias, aumentam a absorção de carboidratos no intestino e regulam o metabolismo de lipídios além de influenciar no desenvolvimento do corpo e do sistema nervoso. 
Deficiência de hormônios tireoidianos: Afeta o desenvolvimento do SNC (cretinismo), retarda o crescimento da criança, retarda o fechamento das epífises ósseas, lentifica a função mental (retardo metal), lentifica a mobilização energética, pode levar ao coma e morte.
Excesso de hormônio tireoidiano em adultos: Aumenta o consumo de oxigênio, aumenta o consumo de reserva energética geralmente causa perda de peso, causa perda de cálcio ósseo causa fraqueza muscular esquelética. 
Paratireóide: 
- Em número de 4, tem entre 3 a 6mm, face posterior da tireoide (podem ficar no mediastino próximo ao timo também).
- Irrigação proveniente das artérias tireóideas inferiores.
- Envoltas por uma capsula de tecido conjuntivo de onde partem trabéculas (septos).
Células da paratireoide: Menores, poligonais, núcleos vesiculosos e citoplasma pouco acidófilo. Secretam PTH e tem grânulos. 
Células oxífilas: Aparecem com 7 anos de idade, são poligonais, maiores que as principais, tem núcleo acidófilo e sem função conhecida. 
Ação do PTH e sua interação com calcitonina: (melhor explicado no resumo de bioquímica) PTH se liga a receptores em osteoblastos e aumentam o número e atividade dessas células, é hipercalcimiante e diminui a concentração de fosfato no sangue, diminuindo a reabsorção de fosfato nos rins e aumentando a excreção. Aumenta indiretamente a absorção de cálcio no intestino estimulando a síntese de vitamina D que vai atuar sobre a calbidina e nos transportadores de Ca na membrana basolateral das células intestinais.
Semana 3 – Glândulas Adrenais
- Mais ou menos 8g as duas.
- Encapsulada, de cor amarelada devido seu córtex, a medula é acinzentada. 
- Córtex tem origem no epitélio celomático (mesoderma) e medula tem origem das células da crista neural (neuroectodermica). 
- Aspecto histológico de cordões cercados por capilares.
- Capsula de TCDNM que envia septos para interior da glândula. Estroma é rede rica em fibras. 
Circulação sanguínea: Artérias suprarrenais formam o plexo subcapsular, artérias do córtex vão para a medula e tem as artérias da medula (logo, a medula tem suprimento duplo de sangue, arterial pelas artérias da medula e venoso pelas artérias corticais). 
Córtex da adrenal: 
Zona Glomerulosa (15%): células piramidais ou colunares com organização cordonal em forma de arcos envolvidos por capilares sanguíneos. 
Zona Fasciculada (65%): cordões com uma ou duas células de espessura, retos, regulares, entremeados por capilares e dispostos perpendicularmente à superfície. (São chamados também de espongiócitos), tem formato poliédrico. 
Zona Reticulada (7%): cordões irregulares, formando rede anastomosada, células menores com grânulos de lipofuscina Comum células irregulares com núcleos picnóticos indicam que morte celular ocorre com frequência. 
 
As células do córtex adrenal não armazenam seus produtos. Seus hormônios são produzidos e secretados após estimulo. Os esteroides podem difundir-se livremente pela membrana porque são lipossolúveis. 
Hormônios do Córtex: 
Mineralocorticóides – ZG
Glicocorticóides (cortisol ou cortisona) – ZF e ZR
Andrógenos – ZR Zona Glomerulosa: presença da CYP11B2 (11-beta-hidroxilase), ausência de CYP17(17-alfa-hidroxilase), logo, vai para a via só da aldosterona.
Glicocorticóides: estimulam a gliconeogênese no fígado, no resto do corpo estimula o catabolismo proteico e lipídico, tendo efeito diabetogênico. Além disso suprimem reposta imune por destruir linfócitos. 
Mineralocorticóides: agem nos TCD dos rins, mucosa gástrica e gls salivares e sudoríparas, estimulando a absorção de sódio pelas células e secreção de K+ para a urina. 
	OBS: Os glicocorticoides também atual na regulação de íons, mas de forma menos intensa. 
	OBS2: Cortisol tem propriedade anti-inflamatória através dos leucócitos, supressão de citocinas e imunossupressão. 
DHEA: (deidroepiandosterona) é o único hormônio sexual secretado em quantidade considerável pelo córtex. Outros como a androstenediona, 11-beta-androstenediona e testosterona também são secretados. O DHEA e o androstenediona são andrógenos fracos (só tem ação efetiva depois de convertida em testosterona.
HIPOTÁLAMO → CRH → HIPÓFISE → ACTH → ADRENAL
Córtex fetal ou provisório: entre o córtex permanente e a medula, células em organização cordonal. Depois involui Secreta conjugados sulfatados de andrógenos que na placenta são convertidos em andrógenos ativos e estrógenos que entram na circulação da mãe. 
Medula da adrenal: 
-Células poliédricas, forma cordonal, ou aglomerado arredondado, sustentados por rede de fibras reticulares. 
- Suas células são semelhantes a neurônios pós-ganglionares que perderam seus dendritos e axônios e se tornaram células secretoras.
- Tem muitos grânulos de secreção elétron-densos com catecolaminas (epinefrina, norepinefrina). Os grânulos têm também ATP, cromograninas (podem servir de proteínas de ligação para catecolaminas e são marcadores tumorais), dopamina beta hidroxilase (converte dopamina em norepinefrina) e encefalinas (opioides – tiram a dor, semelhante a morfina). 
- Há evidencias que as células secretoras de epinefrina são diferentes das células secretoras de norepinefrina, sendo que 80% das catecolaminas é de epinefrina. Todas as células medulares são inervadas por terminações colinérgicas de N. S. pré-ganglionares. Disfunções da adrenal:
- Síndrome de Cushing: aumenta cortisol, 90% dos casos é causado por tumor de hipófise. 
- Síndrome de Conn: aumento de aldosterona
- Síndrome androgenitais: aumenta biossíntese de andrógenos (90% dos tumores de adrenal)
- Doença de Addison: insuficiência adrenocortical. 
- Feocromocitomas: tumor de células da medula adrenal, causam hiperglicemia e elevação passageira da pressão do sangue. Podem ser extramedulares.
Semana 4 – Pâncreas endócrino
Pâncreas é dividido em lóbulos pancreáticos por septos. Existem vasos sanguíneos e ductos pancreáticos no estroma.
- Unidade funcional endócrina: ilhotas de Langerhans/pancreáticas. São grupos arredondados de células incrustrados no tecido pancreático exócrino (ácinos). Mede 100-200microm de diâmetro e contém centenas de células. 
- Existem mais de um milhão de ilhotas, com certa tendência de serem mais abundantes na região da cauda do pâncreas. 
- Células poligonais ou arredondadas, dispostas em cordões, circundados porcapilares, há uma fina camada de tecido conjuntivo envolvendo a ilhota.
- Células das ilhotas se coram menos, aspecto mais claro. Células alfa são acidófilas e células beta são basófilas (pode-se diferenciar por H&E), já por imunocitoquímica podem se identificar alguns tipos celulares: alfa, beta, delta, pp (ou f) e G.
Células alfa – glucagon, tem grânulos de forma regular com parte clara logo abaixo da membrana e núcleo denso. Geralmente na periferia.
Células beta – insulina, tem grânulos de forma irregular, no centro tem grânulos de insulina complexados com zinco. Geralmente na região central.
Células delta – SS
Célula pp – polipeptídio pancreático
Célula G – Gastrina
Semana 5 – Sistema Reprodutor Feminino I 
Útero
Estrutura única, espessa, piriforme, localizado na linha média da pelve. Na sua extremidade larga recebe a tuba uterina. 
Órgão muscular de mais ou menos 7cm de comprimento. 
Corpo e fundo: 
Dividido em endométrio, miométrio, serosa ou adventícia. 
Endométrio
Epitélio colunar simples e lâmina própria. 
Células - Colunares secretoras não ciliadas
Colunares ciliadas (menor quantidade)
Lâmina própria tem glândulas tubulosas simples ramificadas, que se estendem até o miométrio. O tecido conjuntivo denso não modelado é altamente célula e contem células estreladas, macrófagos, leucócitos e abundantes fibras reticulares. 
Camadas - Funcional (descama)
 - Basal (densa, abaixo da funcional, tem glândulas e elementos de tecido conjuntivo proliferam) 
Miométrio: 
Músculo liso - Musculatura longitudinal interna e externa
Musculatura circular média
Camada média é altamente vascularizada (artérias arqueadas) é denominada estrato vascular
Tamanho e número de células é controlado pelo nível de estrógeno. Mais estrógeno, mais músculo liso (tanto por hiperplasia quanto por hipertrofia, tem mais músculo na gravidez porque tem mais estrógeno)
Estímulo sexual causa contrações moderadas no útero. 
OBS: Contrações uterinas na hora do parto. 
ACTH = aumenta produção de prostaglandinas (pelo miométrio)
Neuro Hipófise = OCITOCINA
OCITOCINA + PROSTAGLANDINAS = contrações musculares
Serosa ou Adventícia: tecido conjuntivo sem revestimento epitelial, útero é retroperitoneal. Fundo e parte posterior do corpo tem serosa. 
OBS: Endometriose: tecido endometrial fora do útero (pelve ou cavidade peritoneal) sem causa definida, pode causar adesão e dor forte. Se não tratada cria massa fibrótica que pode levar a infertilidade. 
Cérvix: 
Ectocervix: vagina, epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado (descamativo)
Endocervix: epitélio colunar simples secretor de muco (células basófilas)
Parede de tecido conjuntivo denso com muitas fibras elásticas
Mucosa cervical contém glândulas cervicais, sua secreção é controlada pela progesterona: secreção mais mucosa formando tampão no orifício do cérvix fora da época da ovulação. E na época da ovulação torna fluido facilitando a entrada dos espermatozoides no útero. 
Na época do parto a relaxina (hormônio produzido pelo corpo lúteo) também atua amolecendo o cérvix porque induz a lise de colágeno na parede cervical. 
JEC: junção escamo- colunar, mudança do ectocérvix para o endocérvix, lugar comum para HPV e neoplasias.
Ciclo Menstrual: 
	Fase menstrual (1-4 dias) 
	Fase proliferativa (4-14 dias)
	Fase secretora (15-28 dias)
	Baixa progesterona e baixo estrógeno. 
Artérias helicoidais sofrem constrição isquemiando a camada funcional, depois expandem, explodindo e levando a camada funcional necrosada (menstruação). 
Células basais começam a voltar a proliferar em direção a luz do útero. 
	Fase folicular do ovário. Estrogênica. 
Reepitelização do endométrio. Reconstrução de glândulas, tecido conjuntivo e artérias espiraladas da lâmina própria.
Renovação da camada funcional. 
Células começam a acumular glicogênio.	
	Fase luteínica. Progestacional. 
Endométrio continua a proliferar e artérias começam a ramificar e espiralar acumulando muito glicogênio. 
Grânulos de secreção das glândulas começam a ser liberados. 
mais ou menos 22 dias artérias espiraladas tem desenvolvimento máximo. 
Cai estrógeno e progesterona. 
Vagina
Estrutura fibromuscular tubulosa, com 8-9 cm de comprimento. 
Três camadas: mucosa, muscular e adventícia.
Luz é revestida por um epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado. Papilífero. 
Células de Langerhans: apresentam antígenos para linfócitos T juntos aos linfonodos inguinais. 
Células epiteliais são estimuladas por estrogênio para armazenar grandes quantidades de glicogênio, liberado na luz quando as células descamam. A flora bacteriana metaboliza o glicogênio formando ácido lático, responsável pelo ph baixo da luz vaginal, além disso, os lactobacilos (flora) produzem peróxido de hidrogênio, também é bactericida. Ajuda diminuir a invasão por patógenos. Epitélio descamativo é bom para proteção. 
Lâmina própria é de tecido conjuntivo frouxo fibroelástico com rico suprimento vascular profundo. Com vários linfócitos e neutrófilo, que participam de respostas imunes. 
NÃO HÁ GLÂNDULAS NA VAGINA. Seu muco provém do transudato da lâmina própria, associado a glândulas do endocérvix. 
Muscular: células musculares lisas dispostas em feixes da superfície externa sejam predominantemente longitudinais e próximo da luz fica mais circular. Tem um esfíncter na abertura externa da vagina. 
Adventícia: tecido conjuntivo denso fibroelástico. Rico suprimento vascular com amplo plexo venoso e feixes nervosos provenientes do plexo nervoso esplâncnico pélvico
Genitália Externa ou Vulva
Grandes lábios: pregas de pele com tecido adiposo e delgada camada de músculo liso. Homólogas ao escroto, o músculo liso seria a túnica dartos. Superfície externa tem pelo, interna não. Tem numerosas glândulas sudoríparas e sebáceas.
Pequenos lábios: posição medial, abaixo dos grandes lábios, homologias a superfície uretral do pênis do homem. Pregas de pele destituída de folículos pilosos e tecido adiposo. Eixo central é constituído por tecido conjuntivo esponjoso contendo fibras elásticas em rede. Tem numerosas glândulas sebáceas e ricamente supridos com vasos sanguíneos e nervos. 
Fenda entre os pequenos lábios: vestíbulo, recebe secreção das glândulas de Bartholin, par de glândulas secretoras de músculo, uma das pequenas glândulas vestibulares menores. 
Hímen: prega de tecido fibrovascular. 
Clitóris: entre as pregas dos pequenos lábios em sua parte superior. Os pequenos lábios se unem formando a glande clitoridiana. É o homólogo feminino do pênis, coberto por epitélio pavimentoso estratificado e constituído por dois corpos eréteis, com inúmeros vasos sanguíneos e nervos sensitivos. 
Glândulas Mamárias
Secretam leite (fluido contendo proteínas, lipídios e lactose, bem como linfócitos, monócitos, anticorpos, sais minerais e vitaminas solúveis em gorduras, e IgA.)
Se diferencia na mulher na puberdade devido a secreção de estrógeno e progesterona pelo ovário e de prolactina pelas células acidófilas da adeno hipófise. Daí, inicia-se o desenvolvimento de lóbulos e ductos terminais. O desenvolvimento completo da porção ductal da mama requer glicocorticóides e ativação por somatotrofina. Aumenta-se o tecido conjuntivo e adiposo do estroma. A cada período menstrual há alterações na mama, mas seu desenvolvimento completo dá-se aos 20 anos. Atrofia-se na menopausa. 
Glândulas túbulo alveolares compostas, de 15 a 20 lobos, que irradiam do mamilo e separadas por tecido conjuntivo e adiposo do estroma. Cada ducto é drenado por um ducto lactífero que vai direto para o mamilo. Antes da abertura o ducto sofre uma dilatação para formar o seio lactífero que armazena leite. 
Glândulas mamárias em repouso: 
Não secretoras, são menores, com alvéolos não desenvolvidos. Antes de se abrirem no mamilo os ductos lactíferos são revestidos por epitélio pavimentoso queratinizado. Ducto e seio lactífero são revestido de epitélio cúbico estratificado, enquanto os ductos menores são de epitéliocolunar simples. Células mioepiteliais estreladas ficam entre o epitélio e a camada basal, e se tornam funcionais durante a gravidez. 
Glândulas mamárias lactantes: 
Ativadas por altas de progesterona e estrógeno. Porções terminais se ramificam, alvéolos amadurecem e células estreladas ativam-se. Colostro = primeiro leite, rico em proteínas. Prolactina ativa secreção de leite. Alvéolos são constituídos de células cubóides, com REG e mitocôndrias abundantes, Golgi e gotículas lipídicas também em grande número. Glândula apócrina para lipídios e merócrina para proteínas. 
Aréola e mamilo: 
Aréola pele circular fortemente pigmentada e parte central da mama. Sua borda tem glândulas sudoríparas, sebáceas e areolares (Montgomery), no centro fica o mamilo, protuberância coberta por epitélio pavimentoso estratificado queratinizado, que tem as aberturas para ductos lactíferos. Eixo central de tecido conjuntivo denso e fibras musculares 
Semana 6 - Sistema Reprodutor Feminino II 
Ovário
Foco: Ligamento Mesovário, ligamento largo do útero, epitélio germinativo (modificação do peritônio, epitélio cúbico baixo, derivado de epitélio mesotelial), túnica albugínea (tecido conjuntivo denso), medula e córtex do ovário. 
Abaixo da túnica albugínea há uma região chamada cortical, onde predominam os folículos ovarianos.
Folículo é o conjunto do ovócito e das células que o envolvem. Os folículos se localizam no tecido conjuntivo (estroma) da região cortical, o qual contém fibroblastos formando redemoinhos. Esses fibroblastos respondem a estímulos hormonais de um modo diferente dos fibroblastos de outras regiões do organismo. 
A medula contém tecido conjuntivo frouxo e tem um rito leito vascular. 
Ao fim do primeiro mês de vida embrionária, uma pequena população de células germinativas primordiais migra do saco vitelino até os primórdios gonodais, onde as gônadas estão começando a se desenvolver. Nas gônadas, no sexo feminino, essas células se dividem e se transformam nas ovogônias. A partir do terceiro mês, a s ovogônias começam a entrar na prófase da primeira divisão meiótica, mas param na fase de diplóteno e não progridem para outras fases da meiose. Essas células constituem os ovócitos primários e são envolvidas por uma camada de células achatadas.
 
Tubas uterinas
São dois tubos musculares de grande mobilidade, uma de suas extremidades (o infundíbulo) abre-se na cavidade peritoneal próximo ao ovário e tem prolongamentos em forma de franjas chamados fímbrias, a outra extremidade denominada intramural atravessa a parede do útero e se abre no interior desse órgão. A parede da tuba uterina é composta de três camadas: 
uma mucosa, 
uma espessa camada muscular de músculo liso 
uma serosa formada de um folheto visceral do peritônio
A mucosa tem dobras longitudinais que são muito numerosas na ampola. Na porção intramural, as dobras são reduzidas a pequenas protuberâncias e a superfície interna da mucosa é quase lisa. A mucosa é formada por um epitélio colunar simples e por uma lâmina própria de tecido conjuntivo frouxo. O epitélio contém dois tipos de células uma é ciliada e a outra é secretora. Os cílios batem em direção ao útero movimentando nessa direção uma película de muco que cobre sua superfície e que consiste principalmente em produtos das células secretoras. No momento da ovulação a tuba tem movimentos decorrentes de sua musculatura lisa isso favorece a captação do ovócito que foi ovulado. A secreção tem funções nutritivas e protetoras em relação ao ovócito e também promove ativação dos espermatozoides. A contração do músculo liso e a atividade das células ciliadas transportam o ovócito ou o zigoto ao longo do infundíbulo e do restante da tuba. O transporte do ovócito ou do zigoto para o útero é normal em mulheres com síndrome do cílio imóvel, indicando que a atividade ciliar não é essencial para esse transporte. 
Implantação, decídua e placenta
Nidação é a adesão do embrião as células do epitélio endometrial seguida pela penetração do embrião na mucosa uterina, se inicia ao redor do sétimo dia, e em torno do no ou décimo dia após a ovulação, o embrião está totalmente imerso no endométrio do qual receberá proteção e nutrição durante a gravidez. 
Após a implantação do embrião o tecido conjuntivo endometrial sofre mudanças profundas: os fibroblastos da lâmina própria aumentam do tamanho, tornam-se arredondados e exibem características das células produtoras das proteínas. Eles agora são chamados das células deciduais e o endométrio inteiro recebe o nome do decídua, a qual pode ser dividida em três porções: decídua basal, situada entre o embrião e o miométrio, decídua capsular, entre o embrião e o lúmen uterino e decídua parietal, no restante da mucosa uterina. A placenta é um órgão temporário que serve como local das trocas fisiológicas entre a mãe e o embrião e o fato. Consiste em uma parte fetal (cório) e parte materna (decídua basal). Assim, a placenta é composta das células derivadas dos dois indivíduos geneticamente distintos. A decídua basal fornece sangue arterial materno para a placenta e recebe sangue venoso dos espaços sanguíneos que existem dentro da placenta. É também um órgão endócrino, produzindo gonadotropinas coriônica (HCG) , tireotropina coriônica, Corticotropina coriônica, estrógenos, progesterona, somatomamotropina coriônica humana, que tem atividade lactogênica e estima o crescimento.

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