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Curso preparatório bombeiro MG

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Prévia do material em texto

Í N D I C ECorpo de Bombeiros Militar - Minas Gerais 
CURSO DE FORMAÇÃO DE SOLDADOS - VOL 1
LÍNGUA PORTUGUESA
I - Compreensão e interpretação de textos dissertativos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
II - Conhecimentos linguísticos - norma culta: Ortografia / acentuação gráfica; classes de palavras: definições, 
classificações, formas, flexões, empregos; estrutura e formação de palavras; estrutura da oração e do período: 
aspectos sintáticos e semânticos; concordância verbal; concordância nominal; regência verbal; regência nominal; 
sinais de pontuação: emprego; emprego de sinal indicativo de crase. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
III - A variação linguística: as diversas modalidades do uso da língua adequadas às várias situações de 
comunicação; linguagem verbal e não verbal; figuras de linguagem; semântica: sinonímia e antonímia; 
polissemia e ambiguidade. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67
IV – Elementos de textualidade, coesão e coerência textuais; gêneros textuais e tipos de texto: 
narrativo, descritivo, expositivo, argumentativo e injuntivo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 78
REDAÇÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA
Além da leitura, a prova avaliará, especialmente, as habilidades de produção textual. Na Prova de Redação, 
serão aferidas as habilidades de organização e exposição de ideias, bem como a correção gramatical e 
emprego da norma-padrão da língua portuguesa. O texto elaborado pelo candidato deverá apresentar 
as seguintes características: pertinência e relevância do argumentos em relação à proposta apresentada; 
estruturação lógica e coerente das ideias; expressão clara e concisa; propriedade vocabular; emprego 
adequado dos mecanismos de coesão, de paragrafação e de sinais de pontuação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1/14
MATEMÁTICA
1. Álgebra 
1.1. Conjuntos e conjuntos numéricos: representações de um conjunto, pertinência, inclusão, 
igualdade, união, interseção e complementação de conjuntos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
1.2. O conjunto dos números naturais: operações, divisibilidade, decomposição de um número natural nos 
seus fatores primos, máximo divisor comum e mínimo múltiplo comum de dois ou mais números naturais. . . . . . . . 3
1.3. O conjunto dos números inteiros: operações, múltiplos e divisores. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Í N D I C E Corpo de Bombeiros Militar - Minas Gerais 
1.4. O conjunto dos números racionais: propriedades, operações, valor absoluto de um número, 
potenciação e radiciação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.5. O conjunto dos números reais: números irracionais, a reta real, intervalos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.6. Comprimento, área, volume, massa, tempo, ângulo e velocidade. Conversão de medidas.. . . . . . . . . . . . . . . . 18
1.7. Equações de 1º e 2º graus. Relações entre coeficientes e raízes. Inequações de 1º e 2º graus. 
Desigualdades produto e quociente. Sistema de Equações de 1º e 2º graus. Interpretação geométrica . . . . . . . . . 37
1.8. Funções. Conceito de função, função de variável real e seu gráfico no plano cartesiano. Composição 
de funções. Funções crescentes e decrescentes, máximos e mínimos de uma função. Função Afim. 
Função Quadrática. Função Modular. Função Exponencial. Logaritmo e função logarítmica. Gráficos. . . . . . . . . . . 45
1.9. Progressões aritméticas e geométricas. Noção de limite de uma sequência. Soma dos termos de uma 
progressão geométrica finita.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 111
1.10. Matrizes e determinantes até a 4ª ordem. propriedades e operações. resolução e discussão de 
sistemas lineares. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60
1.11. Análise combinatória e probabilidade. O princípio fundamental da contagem. Permutações, arranjos
e combinações simples. Binômio de Newton. Incerteza e 38 probabilidade, conceitos básicos, 
probabilidade condicional e eventos independentes, probabilidade da união de eventos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 114
1.12. Polinômios e equações algébricas: operações, polinômios de coeficientes reais, operações, raízes, 
teorema do resto. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
2. Geometria Plana
2.1. Elementos primitivos, segmento, semirreta, semiplano e ângulo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81
2.2. Retas perpendiculares e paralelas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83
2.3. Teorema de Tales, congruência e semelhança de triângulos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85
2.4. Relações métricas no triângulo retângulo e na circunferência. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98
2.5. Polígonos e circunferências. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 92/94
2.6. Perímetro e área de figuras planas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81
3. Trigonometria 
3.1. Trigonometria no triângulo retângulo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 104
3.2. Resolução de triângulos quaisquer. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 104
3.3. Arcos e ângulos no círculo trigonométrico. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 108
3.4. Seno, cosseno e tangente na circunferência trigonométrica. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 104
3.5. Equações trigonométricas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 109
3.6. Relações e transformações trigonométricas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 107
3.7. As funções seno, cosseno, tangente e seus gráficos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 104
4. Matemática Financeira 
4.1. Razões e proporções: grandezas direta e inversamente proporcionais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
4.2. Regra de três simples e composta. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
4.3. Porcentagem. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
4.4. Juros simples e composto. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
Í N D I C ECorpo de Bombeiros Militar - Minas Gerais 
5. Estatística básica e tratamento da informação. 
5.1. População estatística, amostras, frequência absoluta e relativa. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . 122
5.2. Distribuição de frequências com dados agrupados, polígono de frequência, médias (aritmética e 
ponderada), mediana e moda. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 125
5.3. Leitura, construção e interpretação de gráficos de barras, de setores e de segmentos. . . . . . . . . . . . . . . . . . 132
6. Geometria Espacial
6.1. Conceitos básicos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99
6.2. Posições relativas de retas e planos no espaço. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99
6.3. Área e volume de prismas, pirâmides, cilindro, cone e esfera. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99
7. Geometria Analítica
7.1. Ponto e Reta. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73
7.2. Circunferência. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76
8. Problemas envolvendo raciocínio lógico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 137
FÍSICA
Mecânica: Potência de dez – ordem de grandeza. Algarismos significativos – precisão 
de uma medida. Grandezas escalares e vetoriais – operações elementares. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Aceleração – movimento retilíneo uniformemente variado – movimentos retilíneo uniforme 
da partícula e circular uniforme. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Composição de forças – 1ª Lei de Newton – equilíbrio de uma partícula – peso de um corpo – força de atrito. . . . 12
Composição de velocidade – independência de movimentos – movimento de um projétil. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
Equilíbrio dos fluídos – densidade – pressão – pressão atmosférica – princípio de Arquimedes. . . . . . . . . . . . . . . . 20
Força e aceleração – massa – 2ª Lei de Newton. Forças de ação e reação – 3ª Lei de Newton. 
Trabalho de uma força – Potência. Energia potencial gravitacional e elástica – conservação 
da energia mecânica. Quantidade de movimento linear de uma partícula (conservação). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
Gravitação – Leis de Kepler e Lei de Newton. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
Termodinâmica: Temperatura – escalas termométricas – dilatação (sólido / líquido). Quantidade de calor sensível 
e latente. Gases ideais – transformações isotérmica, isobárica, isovolumétrica e adiabática. Equivalente mecânico 
da caloria – calor específico – energia interna. Trabalho em uma transformação gasosa. 1ª Lei da termodinâmica. 
Mudanças de fase. 2ª Lei da termodinâmica – transformação de energia térmica em outras formas de energia. . . 30
Vibrações e ondas: Movimento harmônico simples. Ondas elásticas: propagação – superposição – reflexão 
e refração – noções sobre a interferência, difração e ressonância. Som. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
Ótica: Propagação e reflexão da luz – espelhos planos e esféricos de pequena abertura. Refração da luz – 
dispersão e espectros – lentes esféricas, delgadas e instrumentos óticos. Ondas luminosas – reflexão e 
refração da luz sob o ponto de vista ondulatório – interferência e difração, cor de um objeto. . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
Í N D I C E Corpo de Bombeiros Militar - Minas Gerais 
Eletricidade: Carga elétrica – Lei de Coulomb “eletrizacao”. Campo eletrico – campo de cargas pontuais – 
campo de uma carga esférica – movimento de uma carga em um campo uniforme, condutores eletrizados. 
Corrente elétrica, diferença de potencial, resistência elétrica. Lei de Ohm – Efeito Joule. Associação 
de resistências em série e em paralelo. Geradores de corrente contínua: força eletromotriz e 
resistência interna – circuitos elétricos. Experiência de Oersted – campo magnético de uma carga 
em movimento – indução magnética. Força exercida por um campo magnético sobre uma carga elétrica 
e sobre condutor retilíneo. Força eletromotriz induzida – Lei de Faraday – Lei de Lenz – 
ondas eletromagnéticas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59
Física moderna: Quantização de energia – efeito fotoelétrico. A estrutura do átomo: experiência de 
espalhamento de Rutherford – espectros atômicos. O núcleo atômico – radioatividade – reações nucleares. . . . . 86
QUÍMICA
Propriedades dos materiais 
1. Estados físicos e mudanças de estado. Variações de energia e do estado de agregação das partículas. 
2. Temperatura termodinâmica e energia cinética média das partículas. 3. Propriedades dos materiais:
 cor, aspecto, cheiro e sabor; temperatura de fusão, temperatura de ebulição, densidade e solubilidade. 
4. Substâncias e critérios de pureza. 5. Misturas homogêneas e heterogêneas. Métodos de separação 
de misturas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Estrutura atômica da matéria – Constituição dos átomos 
1. Modelo atômico de Dalton: descrição e aplicações. 2. Modelo atômico de Thomson: natureza elétrica da 
matéria e existência do elétron. 3. Modelo atômico de Rutherford e núcleo atômico. 4. Prótons, nêutrons 
e elétrons. Número atômico e número de massa. Isótopos, Isóbaros, Isótonos e Isoeletrônicos. 
5. Modelo atômico de Bohr: aspectos qualitativos. Configurações eletrônicas por níveis de energia. 
Orbitais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
Periodicidade química 
1. Periodicidade das propriedades macroscópicas: temperaturas de fusão e ebulição, caráter metálico 
de substâncias simples. 2. Critério básico da classificação periódica moderna. Configurações eletrônicas e 
elétrons de valência. 3. Grupos e períodos. Elétrons de valência, número de oxidação e localização dos elementos. 
4. Símbolos de elementos mais comuns. 5. Periodicidade das propriedades atômicas: eletronegatividade, raio 
atômico, afinidade eletrônica e energia de ionização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
Ligações químicas e interações intermoleculares 
1. Propriedades macroscópicas de substâncias sólidas, 
líquidas e gasosas e de soluções: correlação com os modelos de ligações químicas e de interações 
intermoleculares. 2. Energia em processos de formação ou rompimento de ligações químicas e interações 
intermoleculares. 3. Modelos de ligações químicas e interações intermoleculares. Substâncias iônicas, 
moleculares, covalentes e metálicas. 4. Polaridade das moléculas. Reconhecimento dos efeitos da 
polaridade de ligação e da geometria na polaridade das moléculas e a influência desta na solubilidade 
e nas temperaturas de fusão e de ebulição das substâncias. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
Reações químicas e estequiometria 
1. Reação química: conceito e evidências experimentais. 2. Equações químicas: balanceamento e uso na 
representação de reações químicas comuns. 3. Oxidação e redução: conceito, balanceamento, identificação 
e representação de semirreações. 4. Massa atômica, mol e massa molar: conceitos e cálculos.5. Aplicações 
das leis de conservação da massa, das proporções definidas, do princípio de Avogadro e do conceito de 
volume molar de um gás. Cálculos estequiométricos. Relações massa e mol. Excesso de reagentes, 
reagente limitante. Rendimento de reações químicas e grau de pureza de reagentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
Í N D I C ECorpo de Bombeiros Militar - Minas Gerais 
Soluções líquidas 
1. Soluções e solubilidade. O efeito da temperatura na solubilidade. Soluções saturadas. 
2. O processo de dissolução: interações soluto / solvente; efeitos térmicos. 3. Eletrólitos e soluções eletrolíticas. 
4. Concentração de soluções: em g/L, em mol/L e em percentuais. Cálculos químicos. 5. Propriedades coligativas. 
Relações qualitativas entre a concentração de soluções de solutos não voláteis e as propriedades: pressão 
de vapor, temperatura de congelação e de ebulição e a pressão osmótica. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48
Termoquímica 
1. Calor e temperatura: conceito e diferenciação. 2. Processos que alteram a temperatura 
das substâncias sem envolver fluxo de calor – trabalho mecânico, trabalho elétrico e absorção de radiação 
eletromagnética. 3. Efeitos energéticos em reações químicas. Calor de reação e variação de entalpia. 
Reações exotérmicas e endotérmicas: conceito e representação. 4. A obtenção de calores de reação 
por combinação de reações químicas; a Lei de Hess. Cálculos. 5. A produção de energia pela queima 
de combustíveis: carvão, álcool e hidrocarbonetos. Aspectos químicos e efeitos sobre o meio ambiente. . . . . . . . 58
Cinética e equilíbrio químico 
1. Evidências de ocorrência de reações químicas: a variação de propriedades 
em função do tempo. 2. Velocidade de uma reação química: conceito e determinação experimental. 
Reações muito rápidas e muito lentas; efeito do contato entre os reagentes, de sua concentração, 
da temperatura, da pressão na velocidade de reações químicas. Catalisadores e inibidores. 3. Colisões 
moleculares: frequência e energia. Energia de ativação e estado de transição (complexo ativado): conceitos, 
construção e interpretação de diagramas. 4. Reações químicas reversíveis. Evidências experimentais para 
o fenômeno da reversibilidade. 5. Equilíbrio químico: caracterização experimental e natureza dinâmica. 
6. A modificação do estado de equilíbrio de um sistema: efeitos provocados pela alteração da concentração 
dos reagentes, da pressão e da temperatura. O Princípio de Lê Chatelier. Aplicações. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63
Ácidos e bases 
1. Distinção operacional entre ácidos e bases de Bronsted – Lowry. 2. Ácidos e bases (fortes e fracos) 
de Arrhenius; reações de neutralização. 3. Produto iônico da água. pH: conceito, escala e usos. 
4. Indicadores ácido-base: conceito e utilização. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74
Eletroquímica 
1. Pilhas e baterias. Funcionalidade e aplicações. 2. Eletrólise: aspectos qualitativos 
e quantitativos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76
Química Orgânica 
1. Conceituação de grupo funcional e reconhecimento por grupos funcionais de: alquenos, alquinos e 
arenos (hidrocarbonetos aromáticos), alcoóis, fenóis, éteres, aminas, aldeídos, cetonas, ácidos carboxílicos, 
ésteres e amidas. 2. Representação de moléculas orgânicas. Carbono tetraédrico, trigonal e digonal e ligações 
simples e múltiplas. Fórmulas estruturais – de Lewis, de traços, condensadas e de linhas e tridimensionais. 
3. Variações na solubilidade e nas temperaturas de fusão e de ebulição de substâncias orgânicas 
causadas por: aumento da cadeia carbônica, presença de ramificações, introdução de substituintes polares. 
4. Isomeria: plana ou constitucional e Estereoisomeria (geométrica e ótica) 5. Reações Orgânicas. 
Reações de substituição, de adição, eliminação, oxidorredução. 6. Polímeros: identificação de 
monômeros, unidades de repetição e polímeros – polietileno, PVC, teflon, poliésteres e poliamidas. . . . . . . . . . . . 84
Í N D I C E Corpo de Bombeiros Militar - Minas Gerais 
LÍNGUA PORTUGUESA
�
I - Compreensão e interpretação de 
textos dissertativos.
Interpretação de Texto
A leitura é o meio mais importante para chegarmos ao 
conhecimento, portanto, precisamos aprender a ler e não 
apenas “passar os olhos sobre algum texto”. Ler, na verdade, é 
dar sentido à vida e ao mundo, é dominar a riqueza de qualquer 
texto, seja literário, informativo, persuasivo, narrativo, 
possibilidades que se misturam e as tornam infinitas. É preciso, 
para uma boa leitura, exercitar-se na arte de pensar, de captar 
ideias, de investigar as palavras… Para isso, devemos entender, 
primeiro, algumas definições importantes:
Texto
O texto (do latim textum: tecido) é uma unidade básica de 
organização e transmissão de ideias, conceitos e informações 
de modo geral. Em sentido amplo, uma escultura, um quadro, 
um símbolo, um sinal de trânsito, uma foto, um filme, uma 
novela de televisão também são formas textuais.
Interlocutor
É a pessoa a quem o texto se dirige.
Texto-modelo
“Não é preciso muito para sentir ciúme. Bastam três – você, 
uma pessoa amada e uma intrusa. Por isso todo mundo sente. 
Se sua amiga disser que não, está mentindo ou se enganando. 
Quem agüenta ver o namorado conversando todo animado com 
outra menina sem sentir uma pontinha de não-sei-o-quê? (…)
É normal você querer o máximo de atenção do seu 
namorado, das suas amigas, dos seus pais. Eles são a parte mais 
importante da sua vida.”
(Revista Capricho)
Modelo de Perguntas
1) Considerando o texto-modelo, é possível identificar
quem é o seu interlocutor preferencial?
Um leitor jovem.
2) Quais são as informações (explícitas ou não) que
permitem a você identificar o interlocutor preferencial do texto?
Do contexto podemos extrair indícios do interlocutor 
preferencial do texto: uma jovem adolescente, que pode ser 
acometida pelo ciúme. Observa-se ainda , que a revista Capricho 
tem como público-alvo preferencial: meninas adolescentes.
A linguagem informal típica dos adolescentes.
09 DICAS PARA MELHORAR A INTERPRETAÇÃO DE 
TEXTOS
01) Ler todo o texto, procurando ter uma visão geral do
assunto;
02) Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa
a leitura;
03) Ler, ler bem, ler profundamente, ou seja, ler o texto pelo 
menos duas vezes;
04) Inferir;
05) Voltar ao texto tantas quantas vezes precisar;
06) Não permitir que prevaleçam suas ideias sobre as do
autor;
07) Fragmentar o texto (parágrafos, partes) para melhor
compreensão;
08) Verificar, com atenção e cuidado, o enunciado de cada
questão;
09) O autor defende ideias e você deve percebê-las;
Fonte: http://portuguesemfoco.com/09-dicas-para-melhorar-a-
interpretacao-de-textos-em-provas/
Não saber interpretar corretamente um texto pode gerar 
inúmeros problemas, afetando não só o desenvolvimento 
profissional, mas também o desenvolvimento pessoal. O 
mundo moderno cobra de nós inúmeras competências, uma 
delas é a proficiência na língua, e isso não se refere apenas a 
uma boa comunicação verbal, mas também à capacidade de 
entender aquilo que está sendo lido. O analfabetismo funcional 
está relacionado com a dificuldade de decifrar as entrelinhas 
do código, pois a leitura mecânica é bem diferente da leitura 
interpretativa, aquela que fazemos ao estabelecer analogias e 
criar inferências. Para que você não sofra mais com a análise 
de textos, elaboramos algumas dicas para você seguir e tirar 
suas dúvidas.
Uma interpretação de texto competente depende de 
inúmeros fatores, mas nem por isso deixaremos de contemplar 
alguns quese fazem essenciais para esse exercício. Muitas 
vezes, apressados, descuidamo-nos das minúcias presentes 
em um texto, achamos que apenas uma leitura já se faz 
suficiente, o que não é verdade. Interpretar demanda paciência 
e, por isso, sempre releia, pois uma segunda leitura pode 
apresentar aspectos surpreendentes que não foram observados 
anteriormente. Para auxiliar na busca de sentidos do texto, você 
pode também retirar dele os tópicos frasais presentes em cada 
parágrafo, isso certamente auxiliará na apreensão do conteúdo 
exposto. Lembre-se de que os parágrafos não estão organizados, 
pelo menos em um bom texto, de maneira aleatória, se estão no 
lugar que estão, é porque ali se fazem necessários, estabelecendo 
uma relação hierárquica do pensamento defendido, retomando 
ideias supracitadas ou apresentando novos conceitos.
Para finalizar, concentre-se nas ideias que de fato foram 
explicitadas pelo autor: os textos argumentativos não 
costumam conceder espaço para divagações ou hipóteses, 
supostamente contidas nas entrelinhas. Devemos nos ater às 
ideias do autor, isso não quer dizer que você precise ficar preso 
na superfície do texto, mas é fundamental que não criemos, à 
revelia do autor, suposições vagas e inespecíficas. Quem lê com 
cuidado certamente incorre menos no risco de tornar-se um 
analfabeto funcional e ler com atenção é um exercício que deve 
ser praticado à exaustão, assim como uma técnica, que fará de 
nós leitores proficientes e sagazes. Agora que você já conhece 
nossas dicas, desejamos a você uma boa leitura e bons estudos!
Fonte: http://portugues.uol.com.br/redacao/dicas-para-uma-boa-
interpretacao-texto.html
Questões
O uso da bicicleta no Brasil
A utilização da bicicleta como meio de locomoção no Brasil 
ainda conta com poucos adeptos, em comparação com países 
como Holanda e Inglaterra, por exemplo, nos quais a bicicleta 
é um dos principais veículos nas ruas. Apesar disso, cada vez 
mais pessoas começam a acreditar que a bicicleta é, numa 
comparação entre todos os meios de transporte, um dos que 
oferecem mais vantagens. 
A bicicleta já pode ser comparada a carros, motocicletas 
e a outros veículos que, por lei, devem andar na via e jamais 
na calçada. Bicicletas, triciclos e outras variações são todos 
considerados veículos, com direito de circulação pelas ruas e 
prioridade sobre os automotores.
Alguns dos motivos pelos quais as pessoas aderem à 
bicicleta no dia a dia são: a valorização da sustentabilidade, 
pois as bikes não emitem gases nocivos ao ambiente, não 
consomem petróleo e produzem muito menos sucata de metais, 
plásticos e borracha; a diminuição dos congestionamentos por 
LÍNGUA PORTUGUESA 
�
excesso de veículos motorizados, que atingem principalmente 
as grandes cidades; o favorecimento da saúde, pois pedalar é 
um exercício físico muito bom; e a economia no combustível, 
na manutenção, no seguro e, claro, nos impostos.
No Brasil, está sendo implantado o sistema de 
compartilhamento de bicicletas. Em Porto Alegre, por exemplo, 
o BikePOA é um projeto de sustentabilidade da Prefeitura, em
parceria com o sistema de Bicicletas SAMBA, com quase um
ano de operação. Depois de Rio de Janeiro, São Paulo, Santos,
Sorocaba e outras cidades espalhadas pelo país aderirem a
esse sistema, mais duas capitais já estão com o projeto pronto
em 2013: Recife e Goiânia. A ideia do compartilhamento é
semelhante em todas as cidades. Em Porto Alegre, os usuários
devem fazer um cadastro pelo site. O valor do passe mensal é
R$ 10 e o do passe diário, R$ 5, podendo-se utilizar o sistema
durante todo o dia, das 6h às 22h, nas duas modalidades. Em
todas as cidades que já aderiram ao projeto, as bicicletas estão
espalhadas em pontos estratégicos.
A cultura do uso da bicicleta como meio de locomoção 
não está consolidada em nossa sociedade. Muitos ainda não 
sabem que a bicicleta já é considerada um meio de transporte, 
ou desconhecem as leis que abrangem a bike. Na confusão de 
um trânsito caótico numa cidade grande, carros, motocicletas, 
ônibus e, agora, bicicletas, misturam-se, causando, muitas 
vezes, discussões e acidentes que poderiam ser evitados. 
Ainda são comuns os acidentes que atingem ciclistas. A 
verdade é que, quando expostos nas vias públicas, eles estão 
totalmente vulneráveis em cima de suas bicicletas. Por isso é 
tão importante usar capacete e outros itens de segurança. A 
maior parte dos motoristas de carros, ônibus, motocicletas e 
caminhões desconhece as leis que abrangem os direitos dos 
ciclistas. Mas muitos ciclistas também ignoram seus direitos e 
deveres. Alguém que resolve integrar a bike ao seu estilo de 
vida e usá-la como meio de locomoção precisa compreender 
que deverá gastar com alguns apetrechos necessários para 
poder trafegar. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, 
as bicicletas devem, obrigatoriamente, ser equipadas com 
campainha, sinalização noturna dianteira, traseira, lateral e nos 
pedais, além de espelho retrovisor do lado esquerdo.
(Bárbara Moreira, http://www.eusoufamecos.net. Adaptado)
01. De acordo com o texto, o uso da bicicleta como meio de
locomoção nas metrópoles brasileiras
(A) decresce em comparação com Holanda e Inglaterra
devido à falta de regulamentação.
(B) vem se intensificando paulatinamente e tem sido
incentivado em várias cidades.
(C) tornou-se, rapidamente, um hábito cultivado pela
maioria dos moradores.
(D) é uma alternativa dispendiosa em comparação com os
demais meios de transporte.
(E) tem sido rejeitado por consistir em uma atividade
arriscada e pouco salutar.
02. A partir da leitura, é correto concluir que um dos
objetivos centrais do texto é
(A) informar o leitor sobre alguns direitos e deveres do
ciclista.
(B) convencer o leitor de que circular em uma bicicleta é
mais seguro do que dirigir um carro.
(C) mostrar que não há legislação acerca do uso da bicicleta
no Brasil.
(D) explicar de que maneira o uso da bicicleta como meio
de locomoção se consolidou no Brasil.
(E) defender que, quando circular na calçada, o ciclista
deve dar prioridade ao pedestre.
03. Considere o cartum de Evandro Alves.
Afogado no Trânsito
(http://iiiconcursodecartumuniversitario.blogspot.com.br)
Considerando a relação entre o título e a imagem, é correto 
concluir que um dos temas diretamente explorados no cartum é
(A) o aumento da circulação de ciclistas nas vias públicas.
(B) a má qualidade da pavimentação em algumas ruas.
(C) a arbitrariedade na definição dos valores das multas.
(D) o número excessivo de automóveis nas ruas.
(E) o uso de novas tecnologias no transporte público.
04. Considere o cartum de Douglas Vieira.
Televisão
(http://iiiconcursodecartumuniversitario.blogspot.com.br. 
Adaptado)
É correto concluir que, de acordo com o cartum, 
(A) os tipos de entretenimento disponibilizados pelo livro
ou pela TV são equivalentes.
(B) o livro, em comparação com a TV, leva a uma imaginação 
mais ativa.
(C) o indivíduo que prefere ler a assistir televisão é alguém
que não sabe se distrair.
(D) a leitura de um bom livro é tão instrutiva quanto assistir
a um programa de televisão.
(E) a televisão e o livro estimulam a imaginação de modo
idêntico, embora ler seja mais prazeroso.
Leia o texto para responder às questões: 
Propensão à ira de trânsito
Dirigir um carro é estressante, além de inerentemente 
perigoso. Mesmo que o indivíduo seja o motorista mais seguro 
do mundo, existem muitas variáveis de risco no trânsito, como 
clima, acidentes de trânsito e obras nas ruas. 
E com relação a todas as outras pessoas nas ruas? Algumas 
não são apenas maus motoristas, sem condições de dirigir, mas 
também se engajam num comportamento de risco – algumas 
até agem especificamente para irritar o outro motorista ou 
impedir que este chegue onde precisa.
Essa é a evolução de pensamento que alguém poderáter 
antes de passar para a ira de trânsito de fato, levando um 
motorista a tomar decisões irracionais.
Dirigir pode ser uma experiência arriscada e emocionante. 
Para muitos de nós, os carros são a extensão de nossa 
personalidade e podem ser o bem mais valioso que possuímos. 
LÍNGUA PORTUGUESA
�
Dirigir pode ser a expressão de liberdade para alguns, mas 
também é uma atividade que tende a aumentar os níveis de 
estresse, mesmo que não tenhamos consciência disso no 
momento.
Dirigir é também uma atividade comunitária. Uma vez que 
entra no trânsito, você se junta a uma comunidade de outros 
motoristas, todos com seus objetivos, medos e habilidades ao 
volante. Os psicólogos Leon James e Diane Nahl dizem que um 
dos fatores da ira de trânsito é a tendência de nos concentrarmos 
em nós mesmos, descartando o aspecto comunitário do ato de 
dirigir.
Como perito do Congresso em Psicologia do Trânsito, o 
Dr. James acredita que a causa principal da ira de trânsito não 
são os congestionamentos ou mais motoristas nas ruas, e sim 
como nossa cultura visualiza a direção agressiva. As crianças 
aprendem que as regras normais em relação ao comportamento 
e à civilidade não se aplicam quando dirigimos um carro. Elas 
podem ver seus pais envolvidos em comportamentos de disputa 
ao volante, mudando de faixa continuamente ou dirigindo em 
alta velocidade, sempre com pressa para chegar ao destino.
Para complicar as coisas, por vários anos psicólogos 
sugeriam que o melhor meio para aliviar a raiva era descarregar 
a frustração. Estudos mostram, no entanto, que a descarga de 
frustrações não ajuda a aliviar a raiva. Em uma situação de 
ira de trânsito, a descarga de frustrações pode transformar um 
incidente em uma violenta briga.
Com isso em mente, não é surpresa que brigas violentas 
aconteçam algumas vezes. A maioria das pessoas está 
predisposta a apresentar um comportamento irracional quando 
dirige. Dr. James vai ainda além e afirma que a maior parte 
das pessoas fica emocionalmente incapacitada quando dirige. 
O que deve ser feito, dizem os psicólogos, é estar ciente de seu 
estado emocional e fazer as escolhas corretas, mesmo quando 
estiver tentado a agir só com a emoção.
(Jonathan Strickland. Disponível em: http://carros.hsw.uol.com.
br/furia-no-transito1 .htm. Acesso em: 01.08.2013. Adaptado)
Respostas
1. (B) / 2. (A) / 3. (D) / 4. (B)
II - Conhecimentos linguísticos - 
norma culta: Ortografia / acentuação 
gráfica; classes de palavras: definições, 
classificações, formas, flexões, 
empregos; estrutura e formação 
de palavras; estrutura da oração 
e do período: aspectos sintáticos e 
semânticos; concordância verbal; 
concordância nominal; regência 
verbal; regência nominal; sinais de 
pontuação: emprego; emprego de sinal 
indicativo de crase.
Norma Culta e Língua-Padrão
De acordo com M. T. Piacentini, mesmo que não se mencione 
terminologia específica, é evidente que se lida no dia-a-dia com 
níveis diferentes de fala e escrita. É também verdade que as 
pessoas querem “falar e escrever melhor”, querem dominar a 
língua dita culta, a correta, a ideal, não importa o nome que 
se lhe dê.
O padrão de língua ideal a que as pessoas querem chegar é 
aquele convencionalmente utilizado nas instâncias públicas de 
uso da linguagem, como livros, revistas, documentos, jornais, 
textos científicos e publicações oficiais; em suma, é a que circula 
nos meios de comunicação, no âmbito oficial, nas esferas de 
pesquisa e trabalhos acadêmicos.
Não obstante, os linguistas entendem haver uma língua 
circulante que é correta mas diferente da língua ideal e 
imaginária, fixada nas fórmulas e sistematizações da gramática. 
Eles fazem, pois, uma distinção entre o real e o ideal: a língua 
concreta com todas suas variedades de um lado, e de outro 
um padrão ou modelo abstrato do que é “bom” e “correto”, o 
que conformaria, no seu entender, uma língua artificial, situada 
num nível hipotético.
Para os cientistas da língua, portanto, fica claro que há 
dois estratos diferenciados: um praticamente intangível, 
representado nas normas preconizadas pela gramática 
tradicional, que comporta as irregularidades e excrescências da 
língua, e outro concreto, o utilizado pelos falantes cultos, qual 
seja, a “linguagem concretamente empregada pelos cidadãos 
que pertencem aos segmentos mais favorecidos da nossa 
população”, segundo Marcos Bagno.
Convém esclarecer que para a ciência sociolinguística 
somente a pessoa que tiver formação universitária completa 
será caracterizada como falante culto(urbano).
Sendo assim, como são presumivelmente cultos os sujeitos 
que produzem os jornais, a documentação oficial, os trabalhos 
científicos, só pode ser culta a sua linguagem, mesmo que a 
língua que tais pessoas falam e os textos que produzem nem 
sempre se coadunem com as regras rígidas impostas pela 
gramática normativa, divulgada na escola e em outras instâncias 
(de repressão linguística) como o vestibular.
Isso é o que pensam os linguistas. E o povo – saberá ele 
fazer a distinção entre as duas modalidades e os dois termos 
que as descrevem?
Para os linguistas, a língua-padrão se estriba nas normas 
e convenções agregadas num corpo chamado de gramática 
tradicional e que tem a veleidade de servir de modelo de 
correção para toda e qualquer forma de expressão linguística.
Querer que todos falem e escrevam da mesma forma e de 
acordo com padrões gramaticais rígidos é esquecer-se que não 
pode haver homogeneidade quando o mundo real apresenta 
uma heterogeneidade de comportamentos linguísticos, todos 
igualmente corretos (não se pode associar “correto” somente 
a culto).
Em suma: há uma realidade heterogênea que, por abrigar 
diferenças de uso que refletem a dinâmica social, exclui a 
possibilidade de imposição ou adoção como única de uma 
língua-modelo baseada na gramática tradicional, a qual, 
por sua vez, está ancorada nos grandes escritores da língua, 
sobretudo os clássicos , sendo pois conservadora. E justamente 
por se valer de escritores é que as prescrições gramaticais se 
impõem mais na escrita do que na fala.
“ A cultura escrita, associada ao poder social , desencadeou 
também, ao longo da história, um processo fortemente 
unificador (que vai alcançar basicamente as atividades verbais 
escritas), que visou e visa uma relativa estabilização linguística, 
buscando neutralizar a variação e controlar a mudança. 
Ao resultado desse processo, a esta norma estabilizada, 
costumamos dar o nome de norma-padrão ou língua-padrão” 
(Faraco, Carlos Alberto).
Aryon Rodrigues entra na discussão: “Frequentemente o 
padrão ideal é uma regra de comportamento para a qual tendem 
os membros da sociedade, mas que nem todos cumprem, ou 
não cumprem integralmente”. Mais adiante, ao se referir à 
escola, ele professa que nem mesmo os professores de Língua 
Portuguesa escapam a esse destino: “Comumente, entretanto, 
o mesmo professor que ensina essa gramática não consegue
observá-la em sua própria fala nem mesmo na comunicação
dentro de seu grupo profissional ”.
Vamos ilustrar os argumentos acima expostos. Não há 
brasileiro – nem mesmo professores de português – que não 
fale assim:
– Me conta como foi o fim de semana…
– Te enganaram, com certeza!
– Me explica uma coisa: você largou o emprego ou foi
mandado embora?
LÍNGUA PORTUGUESA 
�
Ou mesmo assim:
– Tive que levar os gatos, pois encontrei eles bem 
machucados.
– Conheço ela há muito tempo – é ótima menina.
– Acho que já lhe conheço, rapaz.
Então, se os falantes cultos, aquelas pessoas que têm acesso 
às regras padronizadas, incutidas no processo de escolarização, 
se exprimem desse modo, essa é a norma culta. Já as formas 
propugnadas pela gramática tradicional e que provavelmente 
só se encontrariam na escrita (conta-me como foi /enganaram-
te / explica-me uma coisa/ pois os encontrei / conheço-a há 
tempos / acho que já o conheço) configuram a norma-padrão 
ou língua-padrão.
Se para os cientistas da língua, portanto, existe uma 
polarização entre a norma-padrão (também denominada 
“norma canônica” por alguns linguistas) e o conjunto das 
variedades existentes no Brasil, aí incluída a norma culta, no 
senso comum não se faz distinção entre padrão e culta. Para os 
leigos, a população em geral, toda forma elevada de linguagem, 
que se aproxime dos padrões de prestígio social, configura a 
norma culta.
Norma culta, norma padrão e norma popular
A Norma é um uso linguístico concreto e corresponde ao 
dialeto social praticado pela classe de prestígio, representando 
a atitude que o falante assume em face da norma objetiva. A 
normatização não existe por razões apenas linguísticas, mas 
também culturais, econômicas, sociais, ou seja, a Norma na 
língua origina-se de fatores que envolvem diferenças de classes, 
poder, acesso a educação escrita, e não da qualidade da forma 
da língua. Há um conceito amplo e um conceito estreito de 
Norma. No primeiro caso, ela é entendida como um fator de 
coesão social. No segundo, corresponde concretamente aos 
usos e aspirações da classe social de prestígio. Num sentido 
amplo, a norma corresponde à necessidade que um grupo 
social experimenta de defender seu veículo de comunicação 
das alterações que poderiam advir no momento do seu 
aprendizado. Num sentido restrito, a Norma corresponde aos 
usos e atitudes de determinado seguimento da sociedade, 
precisamente aquele que desfruta de prestígio dentro da Nação, 
em virtude de razões políticas, econômicas e culturais. Segundo 
Lucchesi considera-se que a realidade linguística brasileira deve 
ser entendida como um contínuo de normas, dentro do quadro 
de bipolarização do Português do Brasil.
A existência da civilização dá-se com o surgimento da 
escrita. Suas regras são pautadas a partir da Norma Culta. 
Sendo esta importante nos documentos formais que exigem 
a correta expressão do Português para que não haja mal 
entendido algum. Ela nada mais é do que a modalidade 
linguística escolhida pela elite de uma sociedade como modelo 
de comunicação escrita e verbal.
A Norma Culta é uma expressão empregada pelos linguistas 
brasileiros para designar o conjunto de variantes linguísticas 
efetivamente faladas, na vida cotidiana pelos falantes cultos, 
sendo assim classificando os cidadãos nascidos e criados em 
zonas urbanas e com grau de instrução superior completo. 
“Fundamentam-se as regras da Gramática Normativa nas obras 
dos grandes escritores, em cuja linguagem a classe ilustrada 
põe o seu ideal de perfeição, porque nela é que se espelha o que 
o uso idiomático e consagrou”. (ROCHA LIMA).
Dentre as características que são pertinentes à Norma Culta 
podemos citar que é: a variante de maior prestígio social na 
comunidade, sendo realizada com certa uniformidade pelos 
membros do grupo social de padrão cultural mais elevado; 
cumpre o papel de impedir a fragmentação dialetal; ensinada 
pela escola; usada na escrita em gêneros discursivos em que há 
maior formalidade aproximando-a dos padrões da prescrição 
da gramática tradicional; a mais empregada na literatura 
e também pelas pessoas cultas em diferentes situações de 
formalidade; indicada precisamente nas marcas de gênero, 
número e pessoa; usada em todas as pessoas verbais, com 
exceção, talvez, da 2ª do plural, sendo utilizada principalmente 
na linguagem dos sermões; empregada em todos os modos 
verbais em relação verbal de tempos e modos; possuindo uma 
enorme riqueza de construção sintática, além de uma maior 
utilização da voz passiva; grande o emprego de preposições nas 
regências aproveitando a organização gramatical cuidada da 
frase.
De modo geral, um falante culto, em situação comunicativa 
formal, buscará seguir as regras da norma explícita de sua 
língua e ainda procurará seguir, no que diz respeito ao léxico, 
um repertório que, se não for erudito, também não será 
vulgar. Isso configura o que se entende por norma culta. A 
Norma Padrão está vinculada a uma língua modelo. Segue 
prescrições representadas na gramática, mas é marcada pela 
língua produzida em certo momento da história e em uma 
determinada sociedade. Como a língua está em constante 
mudança, diferentes formas de linguagem que hoje não são 
consideradas pela Norma Padrão, com o tempo podem vir a se 
legitimar.
Dentro da Norma Padrão define-se um modelo de língua 
idealizada prescrito pelas gramáticas normativas, como sendo 
uma receita que nenhum usuário da língua emprega na fala 
e raramente utiliza na escrita. Sendo também uma referência 
para os falantes da Norma Culta, mas não passam de um ideal a 
ser alcançado, pois é um padrão extremamente enriquecido de 
língua. Assim, as gramáticas tradicionais descrevem a Norma 
Padrão, não refletindo o uso que se faz realmente do Português 
no Brasil.
Marcos Bagno propõe, como alternativa, uma triangulação: 
onde a Norma Popular teria menos prestígio opondo-se à Norma 
Culta mais prestigiada, e a Norma Padrão se eleva sobre as duas 
anteriores servindo como um ideal imaginário e inatingível. 
A Norma Padrão subdivide-se em: Formal e Coloquial. A 
Padrão Formal é o modelo culto utilizado na escrita, que segue 
rigidamente as regras gramaticais.
Essa linguagem é mais elaborada, tanto porque o falante 
tem mais tempo para se pronunciar de forma refletida como 
porque é supervalorizada na nossa cultura. É a história do vale o 
que está escrito. Já a Padrão Coloquial é a versão oral da língua 
culta e, por ser mais livre e espontânea, tem um pouco mais de 
liberdade e está menos presa à rigidez das regras gramaticais. 
Entretanto, a margem de afastamento dessas regras é estreita 
e, embora exista, a permissividade com relação às transgressões 
é pequena.
Assim, na linguagem coloquial, admitem-se sem grandes 
traumas, construções como: ainda não vi ele; me passe o 
arroz e não te falei que você iria conseguir?. Inadmissíveis na 
língua escrita. O falante culto, de modo geral, tem consciência 
dessa distinção e ao mesmo tempo em que usa naturalmente 
as construções acima na comunicação oral, evita-as na escrita. 
Contudo, como se disse, não são muitos os desvios admitidos 
e muitas formas peculiares da Norma Popular são condenadas 
mesmo na linguagem oral. A Norma Popular é aquela linguagem 
que não é formal, ou seja, não segue padrões rígidos, é a 
linguagem popular, falada no cotidiano.
O nível popular está associado à simplicidade da utilização 
linguística em termos lexicais, fonéticos, sintáticos e semânticos. 
Esta decorrerá da espontaneidade própria do discurso oral 
e da natural economia linguística. É utilizado em contextos 
informais.
Dentre as características da Norma Popular podemos 
destacar: economia nas marcas de gênero, número e pessoa; 
redução das pessoas gramaticais do verbo; mistura da 2ª com 
a 3ª pessoa do singular; uso intenso da expressão a gente em 
lugar de eu e nós; redução dos tempos da conjugação verbal 
e de certas pessoas, como a perda quase total do futuro do 
presente e do pretérito-mais-que-perfeito no indicativo; do 
presente do subjuntivo; do infinitivo pessoal; falta de correlação 
verbal entre os tempos; redução do processo subordinativo em 
benefício da frase simples e da coordenação; maior emprego 
da voz ativa em lugar da passiva; predomínio das regências 
verbais diretas; simplificação gramatical da frase; emprego dos 
pronomes pessoais retos como objetos.
LÍNGUA PORTUGUESA
�
Na visão de Preti, os falantes cultos “até em situação de 
gravação consciente revelaram uma linguagem que, em geral, 
também pertence a falantes comuns”. Sendo mais espontânea 
e criativa, a Norma Popular se afigura mais expressiva e 
dinâmica. Temos, assim, alguns exemplos: estou preocupado 
(Norma Culta); to preocupado(Norma Popular); to grilado 
(gíria, limite da Norma Popular).
Não basta conhecer apenas uma modalidade de língua; urge 
conhecer a língua popular, captando-lhe a espontaneidade, 
expressividade e enorme criatividade para viver, necessitando 
conhecer a língua culta para conviver. 
Fonte:https://centraldefavoritos.wordpress.
com/2011/07/22/norma-padrao-e-nao-padrao/(Adaptado)
Ortografia
A ortografia se caracteriza por estabelecer padrões para a 
forma escrita das palavras. Essa escrita está relacionada tanto 
a critérios etimológicos (ligados à origem das palavras) quanto 
fonológicos (ligados aos fonemas representados). É importante 
compreender que a ortografia é fruto de uma convenção. A 
forma de grafar as palavras é produto de acordos ortográficos 
que envolvem os diversos países em que a língua portuguesa é 
oficial. A melhor maneira de treinar a ortografia é ler, escrever e 
consultar o dicionário sempre que houver dúvida.
O Alfabeto
O alfabeto da língua portuguesa é formado por 26 letras. 
Cada letra apresenta uma forma minúscula e outra maiúscula. 
Veja:
a A (á) b B (bê)
c C (cê) d D (dê)
e E (é) f F (efe)
g G (gê ou guê) h H (agá)
i I (i) j J (jota)
k K (cá) l L (ele)
m M (eme) n N (ene)
o O (ó) p P (pê)
q Q (quê) r R (erre)
s S (esse) t T (tê)
u U (u) v V (vê)
w W (dáblio) x X (xis)
y Y (ípsilon) z Z (zê)
Observação: emprega-se também o ç, que representa o 
fonema /s/ diante das letras: a, o, e u em determinadas palavras.
Emprego das letras K, W e Y
Utilizam-se nos seguintes casos:
a) Em antropônimos originários de outras línguas e seus 
derivados.
Exemplos: Kant, kantismo; Darwin, darwinismo; Taylor, 
taylorista.
b) Em topônimos originários de outras línguas e seus 
derivados.
Exemplos: Kuwait, kuwaitiano.
c) Em siglas, símbolos, e mesmo em palavras adotadas como 
unidades de medida de curso internacional.
Exemplos: K (Potássio), W (West), kg (quilograma), km 
(quilômetro), Watt.
Emprego de X e Ch
Emprega-se o X:
1) Após um ditongo.
Exemplos: caixa, frouxo, peixe
Exceção: recauchutar e seus derivados
2) Após a sílaba inicial “en”.
Exemplos: enxame, enxada, enxaqueca
Exceção: palavras iniciadas por “ch” que recebem o prefixo 
“en-”
Exemplos: encharcar (de charco), enchiqueirar (de 
chiqueiro), encher e seus derivados (enchente, enchimento, 
preencher...)
3) Após a sílaba inicial “me-”.
Exemplos: mexer, mexerica, mexicano, mexilhão
Exceção: mecha
4) Em vocábulos de origem indígena ou africana e nas 
palavras inglesas aportuguesadas.
Exemplos: abacaxi, xavante, orixá, xará, xerife, xampu
5) Nas seguintes palavras:
bexiga, bruxa, coaxar, faxina, graxa, lagartixa, lixa, lixo, 
puxar, rixa, oxalá, praxe, roxo, vexame, xadrez, xarope, xaxim, 
xícara, xale, xingar, etc.
Emprega-se o dígrafo Ch:
1) Nos seguintes vocábulos:
bochecha, bucha, cachimbo, chalé, charque, chimarrão, 
chuchu, chute, cochilo, debochar, fachada, fantoche, ficha, 
flecha, mochila, pechincha, salsicha, tchau, etc.
 Para representar o fonema /j/ na forma escrita, a grafia 
considerada correta é aquela que ocorre de acordo com a origem 
da palavra. Veja os exemplos:
gesso: Origina-se do grego gypsos
jipe: Origina-se do inglês jeep.
Emprega-se o G:
1) Nos substantivos terminados em -agem, -igem, -ugem
Exemplos: barragem, miragem, viagem, origem, ferrugem
Exceção: pajem
2) Nas palavras terminadas em -ágio, -égio, -ígio, -ógio, -úgio
Exemplos: estágio, privilégio, prestígio, relógio, refúgio
3) Nas palavras derivadas de outras que se grafam com g
Exemplos: engessar (de gesso), massagista (de massagem), 
vertiginoso (de vertigem)
4) Nos seguintes vocábulos:
algema, auge, bege, estrangeiro, geada, gengiva, gibi, gilete, 
hegemonia, herege, megera, monge, rabugento, vagem.
Emprega-se o J:
1) Nas formas dos verbos terminados em -jar ou -jear
Exemplos:
arranjar: arranjo, arranje, arranjem 
despejar: despejo, despeje, despejem 
gorjear: gorjeie, gorjeiam, gorjeando
enferrujar: enferruje, enferrujem 
viajar: viajo, viaje, viajem
2) Nas palavras de origem tupi, africana, árabe ou exótica
Exemplos: biju, jiboia, canjica, pajé, jerico, manjericão, Moji
3) Nas palavras derivadas de outras que já apresentam j
Exemplos:
laranja- laranjeira loja- lojista lisonja - 
lisonjeador nojo- nojeira
cereja- cerejeira varejo- varejista rijo- enrijecer 
jeito- ajeitar
4) Nos seguintes vocábulos:
berinjela, cafajeste, jeca, jegue, majestade, jeito, jejum, laje, 
traje, pegajento
Emprego das Letras S e Z
Emprega-se o S:
1) Nas palavras derivadas de outras que já apresentam s no 
radical
LÍNGUA PORTUGUESA 
�
Exemplos:
análise- analisar catálise- catalisador
casa- casinha, casebre liso- alisar
2) Nos sufixos -ês e -esa, ao indicarem nacionalidade, título 
ou origem
Exemplos:
burguês- burguesa inglês- inglesa
chinês- chinesa milanês- milanesa
3) Nos sufixos formadores de adjetivos -ense, -oso e -osa
Exemplos:
catarinense gostoso- gostosa amoroso- amorosa
palmeirense gasoso- gasosa teimoso- teimosa
4) Nos sufixos gregos -ese, -isa, -osa
Exemplos:
catequese, diocese, poetisa, profetisa, sacerdotisa, glicose, 
metamorfose, virose 
5) Após ditongos
Exemplos:
coisa, pouso, lousa, náusea
6) Nas formas dos verbos pôr e querer, bem como em seus 
derivados
Exemplos:
pus, pôs, pusemos, puseram, pusera, pusesse, puséssemos
quis, quisemos, quiseram, quiser, quisera, quiséssemos
repus, repusera, repusesse, repuséssemos
7) Nos seguintes nomes próprios personativos:
Baltasar, Heloísa, Inês, Isabel, Luís, Luísa, Resende, Sousa, 
Teresa, Teresinha, Tomás
8) Nos seguintes vocábulos:
abuso, asilo, através, aviso, besouro, brasa, cortesia, 
decisão,despesa, empresa, freguesia, fusível, maisena, mesada, 
paisagem, paraíso, pêsames, presépio, presídio, querosene, 
raposa, surpresa, tesoura, usura, vaso, vigésimo, visita, etc.
Emprega-se o Z:
1) Nas palavras derivadas de outras que já apresentam z no 
radical
Exemplos:
deslize- deslizar razão- razoável vazio- esvaziar
raiz- enraizar cruz-cruzeiro 
2) Nos sufixos -ez, -eza, ao formarem substantivos abstratos 
a partir de adjetivos
Exemplos:
inválido- invalidez limpo-limpeza macio- maciez 
rígido- rigidez
frio- frieza nobre- nobreza pobre-pobreza surdo- 
surdez
3) Nos sufixos -izar, ao formar verbos e -ização, ao formar 
substantivos
Exemplos:
civilizar- civilização hospitalizar- hospitalização
colonizar- colonização realizar- realização
4) Nos derivados em -zal, -zeiro, -zinho, -zinha, -zito, -zita
Exemplos:
cafezal, cafezeiro, cafezinho, arvorezinha, cãozito, avezita
5) Nos seguintes vocábulos:
azar, azeite, azedo, amizade, buzina, bazar, catequizar, 
chafariz, cicatriz, coalizão, cuscuz, proeza, vizinho, xadrez, 
verniz, etc.
6) Nos vocábulos homófonos, estabelecendo distinção no 
contraste entre o S e o Z
Exemplos:
cozer (cozinhar) e coser (costurar)
prezar( ter em consideração) e presar (prender)
traz (forma do verbo trazer) e trás (parte posterior)
Observação: em muitas palavras, a letra X soa como Z. Veja 
os exemplos:
exame exato exausto exemplo existir exótico 
inexorável
Emprego de S, Ç, X e dos Dígrafos Sc, Sç, Ss, Xc, Xs
Existem diversas formas para a representação do fonema 
/S/. Observe:
Emprega-se o S:
Nos substantivos derivados de verbos terminados em 
“andir”,”ender”, “verter” e “pelir”
Exemplos:
expandir- expansão pretender- pretensão verter- 
versão expelir- expulsão
estender- extensão s u s p e n d e r - s u s p e n s ã o 
converter - conversão repelir- repulsão
Emprega-se Ç:
Nos substantivos derivados dos verbos “ter” e “torcer”
Exemplos:
ater- atenção torcer- torção
deter- detenção distorcer-distorção
manter- manutenção contorcer- contorção
Emprega-se o X:
Em alguns casos, a letra X soa como Ss
Exemplos:
auxílio, expectativa,experto, extroversão, sexta, sintaxe, 
texto, trouxe
Emprega-se Sc:
Nos termos eruditos
Exemplos:
acréscimo, ascensorista, consciência, descender, discente, 
fascículo, fascínio, imprescindível, miscigenação, miscível, 
plebiscito, rescisão, seiscentos, transcender, etc.
Emprega-se Sç:
Na conjugação de alguns verbos
Exemplos:
nascer- nasço, nasça
crescer- cresço, cresça
descer- desço, desça
Emprega-se Ss:
Nos substantivos derivados de verbos terminados em 
“gredir”, “mitir”, “ceder” e “cutir”
Exemplos:
agredir- agressão demitir- demissão ceder- cessão 
discutir- discussão
progredir- progressão t r a n s m i t i r - t r a n s m i s s ã o 
exceder- excesso repercutir- repercussão
Emprega-se o Xc e o Xs:
Em dígrafos que soam como Ss
Exemplos:
exceção, excêntrico, excedente, excepcional, exsudar
Observações sobre o uso da letra X
1) O X pode representar os seguintes fonemas:
/ch/ - xarope, vexame
/cs/ - axila, nexo
/z/ - exame, exílio
LÍNGUA PORTUGUESA
�
/ss/ - máximo, próximo
/s/ - texto, extenso
2) Não soa nos grupos internos -xce- e -xci-
Exemplos: excelente, excitar
Emprego das letras E e I
Na língua falada, a distinção entre as vogais átonas /e/ e /i / 
pode não ser nítida. Observe:
Emprega-se o E:
1) Em sílabas finais dos verbos terminados em -oar, -uar
Exemplos:
magoar - magoe, magoes
continuar- continue, continues
2) Em palavras formadas com o prefixo ante- (antes, anterior)
Exemplos: antebraço, antecipar
3) Nos seguintes vocábulos:
cadeado, confete, disenteria, empecilho, irrequieto, 
mexerico, orquídea, etc.
Emprega-se o I :
1) Em sílabas finais dos verbos terminados em -air, -oer, -uir
Exemplos:
cair- cai
doer- dói
influir- influi
2) Em palavras formadas com o prefixo anti- (contra)
Exemplos:
Anticristo, antitetânico
3) Nos seguintes vocábulos:
aborígine, artimanha, chefiar, digladiar, penicilina, privilégio, 
etc.
Emprego das letras O e U
Emprega-se o O/U:
A oposição o/u é responsável pela diferença de significado de 
algumas palavras. Veja os exemplos:
comprimento (extensão) e cumprimento (saudação, 
realização)
soar (emitir som) e suar (transpirar)
Grafam-se com a letra O: bolacha, bússola, costume, 
moleque.
Grafam-se com a letra U: camundongo, jabuti, Manuel, 
tábua
Emprego da letra H
Esta letra, em início ou fim de palavras, não tem valor 
fonético. Conservou-se apenas como símbolo, por força da 
etimologia e da tradição escrita. A palavra hoje, por exemplo, 
grafa-se desta forma devido a sua origem na forma latina hodie.
Emprega-se o H:
1) Inicial, quando etimológico
Exemplos: hábito, hesitar, homologar, Horácio
2) Medial, como integrante dos dígrafos ch, lh, nh
Exemplos: flecha, telha, companhia
3) Final e inicial, em certas interjeições
Exemplos: ah!, ih!, eh!, oh!, hem?, hum!, etc.
4) Em compostos unidos por hífen, no início do segundo 
elemento, se etimológico
Exemplos: anti-higiênico, pré-histórico, super-homem, etc.
Observações:
1) No substantivo Bahia, o “h” sobrevive por tradição. Note 
que nos substantivos derivados como baiano, baianada ou 
baianinha ele não é utilizado.
2) Os vocábulos erva, Espanha e inverno não possuem a 
letra “h” na sua composição. No entanto, seus derivados eruditos 
sempre são grafados com h. Veja:
herbívoro, hispânico, hibernal.
Emprego das Iniciais Maiúsculas e Minúsculas
1) Utiliza-se inicial maiúscula:
a) No começo de um período, verso ou citação direta.
Exemplos:
Disse o Padre Antonio Vieira: “Estar com Cristo em qualquer 
lugar, ainda que seja no inferno, é estar no Paraíso.”
“Auriverde pendão de minha terra,
Que a brisa do Brasil beija e balança,
Estandarte que à luz do sol encerra
As promessas divinas da Esperança…”
(Castro Alves)
Observações:
- No início dos versos que não abrem período, é facultativo o 
uso da letra maiúscula.
Por Exemplo:
“Aqui, sim, no meu cantinho,
vendo rir-me o candeeiro,
gozo o bem de estar sozinho
e esquecer o mundo inteiro.”
- Depois de dois pontos, não se tratando de citação direta, 
usa-se letra minúscula.
Por Exemplo:
“Chegam os magos do Oriente, com suas dádivas: ouro, 
incenso, mirra.” (Manuel Bandeira)
b) Nos antropônimos, reais ou fictícios.
Exemplos:
Pedro Silva, Cinderela, D. Quixote.
c) Nos topônimos, reais ou fictícios.
Exemplos: 
Rio de Janeiro, Rússia, Macondo.
d) Nos nomes mitológicos.
Exemplos: 
Dionísio, Netuno.
e) Nos nomes de festas e festividades.
Exemplos:
Natal, Páscoa, Ramadã.
f) Em siglas, símbolos ou abreviaturas internacionais.
Exemplos: 
ONU, Sr., V. Ex.ª.
g) Nos nomes que designam altos conceitos religiosos, 
políticos ou nacionalistas.
Exemplos:
Igreja (Católica, Apostólica, Romana), Estado, Nação, Pátria, 
União, etc.
Observação: esses nomes escrevem-se com inicial minúscula 
quando são empregados em sentido geral ou indeterminado.
Exemplo: 
Todos amam sua pátria.
Emprego FACULTATIVO de letra maiúscula:
a) Nos nomes de logradouros públicos, templos e edifícios.
Exemplos:
LÍNGUA PORTUGUESA 
�
Rua da Liberdade ou rua da Liberdade 
Igreja do Rosário ou igreja do Rosário 
Edifício Azevedo ou edifício Azevedo
2) Utiliza-se inicial minúscula:
a) Em todos os vocábulos da língua, nos usos correntes.
Exemplos: 
carro, flor, boneca, menino, porta, etc.
b) Nos nomes de meses, estações do ano e dias da semana.
Exemplos:
janeiro, julho, dezembro, etc.
segunda, sexta, domingo, etc. 
primavera, verão, outono, inverno
c) Nos pontos cardeais.
Exemplos:
Percorri o país de norte a sul e de leste a oeste. 
Estes são os pontos colaterais: nordeste, noroeste, sudeste, 
sudoeste.
Observação: quando empregados em sua forma absoluta, os 
pontos cardeais são grafados com letra maiúscula.
Exemplos:
Nordeste (região do Brasil)
Ocidente (europeu)
Oriente (asiático)
Lembre-se:
Depois de dois-pontos, não se tratando de citação direta, usa-
se letra minúscula.
Exemplo:
“Chegam os magos do Oriente, com suas dádivas: ouro, 
incenso, mirra.” (Manuel Bandeira)
Emprego FACULTATIVO de letra minúscula:
a) Nos vocábulos que compõem uma citação bibliográfica.
Exemplos:
Crime e Castigo ou Crime e castigo 
Grande Sertão: Veredas ou Grande sertão: veredas
Em Busca do Tempo Perdido ou Em busca do tempo perdido
b) Nas formas de tratamento e reverência, bem como em 
nomes sagrados e que designam crenças religiosas.
Exemplos:
Governador Mário Covas ou governador Mário Covas 
Papa João Paulo II ou papa João Paulo II 
Excelentíssimo Senhor Reitor ou excelentíssimo senhor reitor
Santa Maria ou santa Maria.
c) Nos nomes que designam domínios de saber, cursos e 
disciplinas.
Exemplos:
Português ou português
Línguas e Literaturas Modernas ou línguas e literaturas 
modernas
História do Brasil ou história do Brasil
Arquitetura ou arquitetura
Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/fono/
fono24.php
Emprego do Porquê
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1. Por que (pergunta)2. Porque (resposta)
3. Por quê (fim de frase: motivo)
4. O Porquê (substantivo)
Emprego de outras palavras
Senão: equivale a “caso contrário”, “a não ser”: Não fazia 
coisa nenhuma senão criticar.
Se não: equivale a “se por acaso não”, em orações adverbiais 
condicionais: Se não houver homens honestos, o país não sairá 
desta situação crítica.
Tampouco: advérbio, equivale a “também não”: Não 
compareceu, tampouco apresentou qualquer justificativa.
Tão pouco: advérbio de intensidade: Encontramo-nos tão 
pouco esta semana.
Trás ou Atrás = indicam lugar, são advérbios. 
Traz - do verbo trazer.
Vultoso: volumoso: Fizemos um trabalho vultoso aqui.
Vultuoso: atacado de congestão no rosto: Sua face está 
vultuosa e deformada.
Questões
01. Que mexer o esqueleto é bom para a saúde já virou 
até sabedoria popular. Agora, estudo levanta hipóteses sobre 
........................ praticar atividade física..........................
benefícios para a totalidade do corpo. Os resultados podem 
levar a novas terapias para reabilitar músculos contundidos ou 
mesmo para .......................... e restaurar a perda muscular que 
ocorre com o avanço da idade.
(Ciência Hoje, março de 2012)
As lacunas do texto devem ser preenchidas, correta e 
respectivamente, com:
(A) porque … trás … previnir
(B) porque … traz … previnir
(C) porquê … tras … previnir
(D) por que … traz … prevenir
(E) por quê … tráz … prevenir
LÍNGUA PORTUGUESA
�
02. Assinale a opção que completa corretamente as 
lacunas da frase abaixo: Não sei o _____ ela está com os olhos 
vermelhos, talvez seja _____ chorou. 
(A) porquê / porque;
(B) por que / porque;
(C) porque / por que;
(D) porquê / por quê;
(E) por que / por quê.
03. 
Considerando a ortografia e a acentuação da norma-
padrão da língua portuguesa, as lacunas estão, correta e 
respectivamente, preenchidas por:
(A) mal ... por que ... intuíto
(B) mau ... por que ... intuito
(C) mau ... porque ... intuíto
(D) mal ... porque ... intuito
(E) mal ... por quê ... intuito
04. Assinale a alternativa que preenche, correta e 
respectivamente, as lacunas do trecho a seguir, de acordo com 
a norma-padrão.
Além disso, ___certamente ____entre nós ____do fenômeno 
da corrupção e das fraudes.
(A) a … concenso … acerca
(B) há … consenso … acerca
(C) a … concenso … a cerca
(D) a … consenso … há cerca
(E) há … consenço … a cerca
05. Assinale a alternativa cujas palavras se apresentam 
flexionadas de acordo com a norma-padrão.
(A) Os tabeliãos devem preparar o documento.
(B) Esses cidadões tinham autorização para portar fuzis.
(C) Para autenticar as certidãos, procure o cartório local.
(D) Ao descer e subir escadas, segure-se nos corrimãos.
(E) Cuidado com os degrais, que são perigosos!
Respostas
01. D/02. B/03. D/4-B/5-D
Acentuação
A acentuação é um dos requisitos que perfazem as regras 
estabelecidas pela Gramática Normativa. Esta se compõe de 
algumas particularidades, às quais devemos estar atentos, 
procurando estabelecer uma relação de familiaridade e, 
consequentemente, colocando-as em prática na linguagem 
escrita.
Regras básicas – Acentuação tônica
A acentuação tônica implica na intensidade com que são 
pronunciadas as sílabas das palavras. Aquela que se dá de 
forma mais acentuada, conceitua-se como sílaba tônica. As 
demais, como são pronunciadas com menos intensidade, são 
denominadas de átonas.
De acordo com a tonicidade, as palavras são classificadas 
como:
Oxítonas – São aquelas cuja sílaba tônica recai sobre a 
última sílaba.
Ex.: café – coração – cajá – atum – caju – papel
Paroxítonas – São aquelas em que a sílaba tônica se 
evidencia na penúltima sílaba.
Ex.: útil – tórax – táxi – leque – retrato – passível
Proparoxítonas - São aquelas em que a sílaba tônica se 
evidencia na antepenúltima sílaba.
Ex.: lâmpada – câmara – tímpano – médico – ônibus
Como podemos observar, mediante todos os exemplos 
mencionados, os vocábulos possuem mais de uma sílaba, mas 
em nossa língua existem aqueles com uma sílaba somente: 
são os chamados monossílabos, que, quando pronunciados, 
apresentam certa diferenciação quanto à intensidade.
Tal diferenciação só é percebida quando os pronunciamos 
em uma dada sequência de palavras. Assim como podemos 
observar no exemplo a seguir:
“Sei que não vai dar em nada, seus segredos sei de cor”.
Os monossílabos em destaque classificam-se como tônicos; 
os demais, como átonos (que, em, de).
Os Acentos Gráficos
acento agudo (´) – Colocado sobre as letras “a”, “i”, “u” e 
sobre o “e” do grupo “em” - indica que estas letras representam 
as vogais tônicas de palavras como Amapá, caí, público, 
parabéns. Sobre as letras “e” e “o” indica, além da tonicidade, 
timbre aberto. 
Ex.: herói – médico – céu(ditongos abertos)
acento circunflexo (^) – colocado sobre as letras “a”, 
“e” e “o” indica, além da tonicidade, timbre fechado:
Ex.: tâmara – Atlântico – pêssego – supôs
acento grave (`) – indica a fusão da preposição “a” com 
artigos e pronomes.
Ex.: à – às – àquelas – àqueles
trema (¨) – De acordo com a nova regra, foi totalmente 
abolido das palavras. Há uma exceção: é utilizado em palavras 
derivadas de nomes próprios estrangeiros.
Ex.: mülleriano (de Müller)
til (~) – indica que as letras “a” e “o” representam vogais 
nasais.
Ex.: coração – melão – órgão – ímã
Regras fundamentais:
Palavras oxítonas:
Acentuam-se todas as oxítonas terminadas em: “a”, “e”, “o”, 
“em”, seguidas ou não do plural(s):
Pará – café(s) – cipó(s) – armazém(s)
Essa regra também é aplicada aos seguintes casos:
Monossílabos tônicos terminados em “a”, “e”, “o”, 
seguidos ou não de “s”.
Ex.: pá – pé – dó – há
Formas verbais terminadas em “a”, “e”, “o” tônicos, 
seguidas de lo, la, los, las.
respeitá-lo – percebê-lo – compô-lo
Paroxítonas:
Acentuam-se as palavras paroxítonas terminadas em:
- i, is
táxi – lápis – júri
- us, um, uns
LÍNGUA PORTUGUESA 
��
vírus – álbuns – fórum
- l, n, r, x, ps
automóvel – elétron - cadáver – tórax – fórceps
- ã, ãs, ão, ãos
ímã – ímãs – órfão – órgãos
- Dica: Memorize a palavra LINURXÃO. Para quê? Repare 
que essa palavra apresenta as terminações das paroxítonas que 
são acentuadas: L, I N, U (aqui inclua UM =fórum), R, X, Ã, ÃO. 
Assim ficará mais fácil a memorização!
- ditongo oral, crescente ou decrescente, seguido ou não de “s”.
água – pônei – mágoa – jóquei
Regras especiais:
Os ditongos de pronúncia aberta “ei”, “oi” ( ditongos 
abertos), que antes eram acentuados, perderam o acento de 
acordo com a nova regra, mas desde que estejam em palavras 
paroxítonas. 
Cuidado: Se os ditongos abertos estiverem em 
uma palavra oxítona (herói) ou monossílaba (céu) 
ainda são acentuados. Mas caso não forem ditongos 
perdem o acento. Ex.:
Antes Agora
assembléia assembleia
idéia ideia
jibóia jiboia
apóia (verbo apoiar) apoia
Quando a vogal do hiato for “i” ou “u” tônicos, acompanhados 
ou não de “s”, haverá acento:
Ex.: saída – faísca – baú – país – Luís
Observação importante:
Não serão mais acentuados “i” e “u” tônicos, formando 
hiato quando vierem depois de ditongo: Ex.:
Antes Agora
bocaiúva bocaiuva
feiúra feiura
O acento pertencente aos encontros “oo” e “ee” foi abolido. 
Ex.:
Antes Agora
crêem creem
vôo voo
- Agora memorize a palavra CREDELEVÊ. São os verbos 
que, no plural, dobram o “e”, mas que não recebem mais 
acento como antes: CRER, DAR, LER e VER.
Repare:
1-) O menino crê em você
 Os meninos creem em você.
2-) Elza lê bem!
 Todas leem bem!
3-) Espero que ele dê o recado à sala.
 Esperamos que os dados deem efeito!
4-) Rubens vê tudo!
 Eles veem tudo!
- Cuidado! Há o verbo vir:
 Ele vem à tarde!
Eles vêm à tarde!
Não se acentuam o “i” e o “u” que formam hiato quando 
seguidos, namesma sílaba, de l, m, n, r ou z:
Ra-ul, ru-im, con-tri-bu-in-te, sa-ir, ju-iz
Não se acentuam as letras “i” e “u” dos hiatos se estiverem 
seguidas do dígrafo nh:
ra-i-nha, ven-to-i-nha.
Não se acentuam as letras “i” e “u” dos hiatos se vierem 
precedidas de vogal idêntica:
xi-i-ta, pa-ra-cu-u-ba
As formas verbais que possuíam o acento tônico na raiz, 
com “u” tônico precedido de “g” ou “q” e seguido de “e” ou “i” 
não serão mais acentuadas. Ex.:
Antes Depois
apazigúe (apaziguar) apazigue
argúi (arguir) argui
Acentuam-se os verbos pertencentes à terceira pessoa do 
plural de:
ele tem – eles têm
ele vem – eles vêm (verbo vir)
A regra prevalece também para os verbos conter, obter, 
reter, deter, abster. 
ele contém – eles contêm
ele obtém – eles obtêm
ele retém – eles retêm
ele convém – eles convêm
Não se acentuam mais as palavras homógrafas que antes 
eram acentuadas para diferenciá-las de outras semelhantes 
(regra do acento diferencial). Apenas em algumas exceções, 
como:
A forma verbal pôde (terceira pessoa do singular do 
pretérito perfeito do modo indicativo) ainda continua 
sendo acentuada para diferenciar-se de pode (terceira 
pessoa do singular do presente do indicativo). Ex: 
Ela pode fazer isso agora.
Elvis não pôde participar porque sua mão não deixou...
 
O mesmo ocorreu com o verbo pôr para diferenciar da 
preposição por.
- Quando, na frase, der para substituir o “por” por “colocar”, 
então estaremos trabalhando com um verbo, portanto: “pôr”; 
nos outros casos, “por” preposição. Ex:
Faço isso por você.
Posso pôr (colocar) meus livros aqui?
Questões
01. “Cadáver” é paroxítona, pois:
A) Tem a última sílaba como tônica.
B) Tem a penúltima sílaba como tônica.
C) Tem a antepenúltima sílaba como tônica.
D) Não tem sílaba tônica.
02. Assinale a alternativa correta.
A palavra faliu contém um:
A) hiato
B) dígrafo
C) ditongo decrescente
D) ditongo crescente
03. Em “O resultado da experiência foi, literalmente, 
aterrador.” a palavra destacada encontra-se acentuada pelo 
mesmo motivo que:
A) túnel
B) voluntário
C) até
LÍNGUA PORTUGUESA
��
D) insólito
E) rótulos
04. Assinale a alternativa correta.
A) “Contrário” e “prévias” são acentuadas por serem 
paroxítonas terminadas em ditongo.
B) Em “interruptor” e “testaria” temos, respectivamente, 
encontro consonantal e hiato.
C) Em “erros derivam do mesmo recurso mental” as palavras 
grifadas são paroxítonas.
D) Nas palavras “seguida”, “aquele” e “quando” as partes 
destacadas são dígrafos.
E) A divisão silábica está correta em “co-gni-ti-va”, “p-si-có-
lo-ga” e “a-ci-o-na”.
05. Todas as palavras abaixo são hiatos, EXCETO:
A) saúde
B) cooperar
C) ruim
D) creem
E) pouco
Respostas
1-B / 2-C / 3-B / 4-A / 5-E 
Classes de Palavras
Artigo 
Artigo é a palavra que, vindo antes de um substantivo, 
indica se ele está sendo empregado de maneira definida ou 
indefinida. Além disso, o artigo indica, ao mesmo tempo, o 
gênero e o número dos substantivos.
Classificação dos Artigos
Artigos Definidos: determinam os substantivos de 
maneira precisa: o, a, os, as. Por exemplo: Eu matei o animal.
Artigos Indefinidos: determinam os substantivos 
de maneira vaga: um, uma, uns, umas. Por exemplo: Eu 
matei um animal.
Combinação dos Artigos
É muito presente a combinação dos artigos definidos e 
indefinidos com preposições. Este quadro apresenta a forma 
assumida por essas combinações:
Preposições Artigos
Ǧ ‘ǡ�‘•
ƒ ƒ‘ǡ�ƒ‘•
†‡ †‘ǡ�†‘•
‡ ‘ǡ�‘•
’‘”�ȋ’‡”Ȍ ’‡Ž‘ǡ�’‡Ž‘•
ƒǡ�ƒ• —ǡ�—•�����������—ƒǡ�—ƒ•
ǡ�• �������Ǧ������������������������Ǧ
†ƒǡ�†ƒ• †—ǡ�†—•��������†—ƒǡ�†—ƒ•
ƒǡ�ƒ• —ǡ�—•��������—ƒǡ�—ƒ•
’‡Žƒǡ�’‡Žƒ• ��������Ǧ�����������������������Ǧ
- As formas à e às indicam a fusão da preposição a com o 
artigo definido a. Essa fusão de vogais idênticas é conhecida 
por crase.
Constatemos as circunstâncias em que os artigos se 
manifestam:
- Considera-se obrigatório o uso do artigo depois do numeral 
“ambos”:
Ambos os garotos decidiram participar das olimpíadas.
- Nomes próprios indicativos de lugar admitem o uso do 
artigo, outros não:
São Paulo, O Rio de Janeiro, Veneza, A Bahia...
- Quando indicado no singular, o artigo definido pode 
indicar toda uma espécie:
O trabalho dignifica o homem.
- No caso de nomes próprios personativos, denotando a 
ideia de familiaridade ou afetividade, é facultativo o uso do 
artigo:
O Pedro é o xodó da família.
- No caso de os nomes próprios personativos estarem no 
plural, são determinados pelo uso do artigo:
Os Maias, os Incas, Os Astecas...
- Usa-se o artigo depois do pronome indefinido todo(a) para 
conferir uma ideia de totalidade. Sem o uso dele (o artigo), o 
pronome assume a noção de qualquer.
Toda a classe parabenizou o professor. (a sala toda)
Toda classe possui alunos interessados e desinteressados. 
(qualquer classe)
- Antes de pronomes possessivos, o uso do artigo é 
facultativo:
Adoro o meu vestido longo. Adoro meu vestido longo.
- A utilização do artigo indefinido pode indicar uma ideia de 
aproximação numérica:
O máximo que ele deve ter é uns vinte anos.
- O artigo também é usado para substantivar palavras 
oriundas de outras classes gramaticais:
Não sei o porquê de tudo isso.
- Nunca deve ser usado artigo depois do pronome relativo 
cujo (e flexões).
Este é o homem cujo amigo desapareceu.
Este é o autor cuja obra conheço.
- Não se deve usar artigo antes das palavras casa (no sentido 
de lar, moradia) e terra (no sentido de chão firme), a menos 
que venham especificadas.
Eles estavam em casa.
Eles estavam na casa dos amigos.
Os marinheiros permaneceram em terra.
Os marinheiros permanecem na terra dos anões.
- Não se emprega artigo antes dos pronomes de tratamento, 
com exceção de senhor(a), senhorita e dona.
Vossa excelência resolverá os problemas de Sua Senhoria.
- Não se une com preposição o artigo que faz parte do nome 
de revistas, jornais, obras literárias.
Li a notícia em O Estado de S. Paulo.
Morfossintaxe
Para definir o que é artigo é preciso mencionar suas relações 
com o substantivo. Assim, nas orações da língua portuguesa, o 
artigo exerce a função de adjunto adnominal do substantivo a 
que se refere. Tal função independe da função exercida pelo 
substantivo:
A existência é uma poesia.
Uma existência é a poesia.
Questões
01. Determine o caso em que o artigo tem valor qualificativo:
A) Estes são os candidatos que lhe falei.
LÍNGUA PORTUGUESA 
��
B) Procure-o, ele é o médico! Ninguém o supera.
C) Certeza e exatidão, estas qualidades não as tenho.
D) Os problemas que o afligem não me deixam descuidado.
E) Muito é a procura; pouca é a oferta.
02. Em qual dos casos o artigo denota familiaridade?
A) O Amazonas é um rio imenso.
B) D. Manuel, o Venturoso, era bastante esperto.
C) O Antônio comunicou-se com o João.
D) O professor João Ribeiro está doente.
E) Os Lusíadas são um poema épico
03.Assinale a alternativa em que o uso do artigo está 
substantivando uma palavra.
A) A liberdade vai marcar a poesia social de Castro Alves.
B) Leitor perspicaz é aquele que consegue ler as entrelinhas.
C) A navalha ia e vinha no couro esticado.
D) Haroldo ficou encantado com o andar de bailado de 
Joana.
E) Bárbara dirigia os olhos para a lua encantada.
Respostas
1-B / 2-C / 3-D
Substantivo
Tudo o que existe é ser e cada ser tem um nome. Substantivo é 
a classe gramatical de palavras variáveis, as quais denominam 
os seres. Além de objetos, pessoas e fenômenos, os substantivos 
também nomeiam:
-lugares: Alemanha, Porto Alegre...
-sentimentos: raiva, amor...
-estados: alegria, tristeza...
-qualidades: honestidade, sinceridade...
-ações: corrida, pescaria...
Morfossintaxe do substantivo
Nas orações de língua

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