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Montar e instalar chaves de partidas magnéticas e sistemas de acionamentos e proteção de partida direta, reversora, estrela triângulo e compensadora para motores de indução, obedecendo às normas técnicas vigentes e padrões de qualidade e segurança. Acionamentos Elétricos - 81h Prof. Ronaldo Lima Mas o que são “Acionamentos Elétricos”? Prof. Ronaldo Lima Acionamentos Elétricos ou Comandos Elétricos são técnicas e métodos para acionamentos e proteção de máquinas e equipamentos. Prof. Ronaldo Lima O comando elétrico é composto de dois circuitos distintos: (Força e Comando) Acionamentos Elétricos Prof. Ronaldo Lima O Circuito de Força ou Potência é onde são registrados e ligadas as cargas. Circuito de Força Prof. Ronaldo Lima É o circuito onde os dispositivos de manobra, controle e proteção são comandados. Circuito de Comando Prof. Ronaldo Lima Para projetar e executar um comando ,em primeiro lugar , é preciso dominar as informações contidas nas especificações da máquina que se deseja acionar... Acionamentos Elétricos Prof. Ronaldo Lima O segundo passo é fazer um levantamento apurado sobre as condições de operação da máquina que se pretende instalar, ou seja... Acionamentos Elétricos Prof. Ronaldo Lima Levantar o regime de funcionamento , o nº de partidas, condições ambientais, inércia da carga, distancia do circuito de força, tensão disponível na rede, etc. Acionamentos Elétricos Prof. Ronaldo Lima Mas é importante lembrar que uma coisa é montar um comando para acionar uma máquina de 1 CV. Outra coisa bem diferente é acionar uma máquina de 30 CV com 100% carga e que esteja a dezenas de metros de distância da força. Prof. Ronaldo Lima Acionamentos Elétricos Neste caso é necessário ter o domínio sobre o dimensionamento de condutores e o sistema de proteção elétrica, que é o assunto que será tratado mais adiante. Acionamentos Elétricos Prof. Ronaldo Lima Os motores elétricos estão tão presentes em nossas vidas que nem nos damos conta disso. Basta olharmos mais atentamente para perceber o quanto os motores são importantes no nosso cotidiano; MOTORES ELÉTRICOS Prof. Ronaldo Lima Ventiladores,lavadoras,liquidificadores, aspiradores, ar condicionado, etc. Prof. Ronaldo Lima Estima-se que exista no mundo mais de 300 milhões de motores, que consomem aproximadamente 7.400TWh por ano, equivalentes a 40% da produção mundial de eletricidade. MOTORES ELÉTRICOS No Brasil esses motores são a espinha dorsal da indústria e são responsáveis por cerca de 70% de toda a energia elétrica consumida dentro de seus processos. Eletrólise Eletrotermia Iluminação Força Motriz Fonte:Eletrobrás/Procel. Ano base 2008 68% Prof. Ronaldo Lima Mas o que é e como funciona um Motor Elétrico ? Prof. Ronaldo Lima Motor elétrico é uma máquina destinada a transformar energia elétrica em mecânica e trabalham pela interação entre campos eletromagnéticos ou forças eletrostáticas. MOTORES ELÉTRICOS Prof. Ronaldo Lima O acionamento industrial de máquinas elétricas é um assunto tão importante que movimenta cerca de 10 bilhões de dólares por ano em todo o mundo e mobiliza um verdadeiro exército de profissionais do setor elétrico. MOTORES ELÉTRICOS Prof. Ronaldo Lima Os motores elétrico produzidos no Brasil estão entre os melhores do mundo Prof. Ronaldo Lima No inicio da década de 80 a indústria brasileira de motores produzia em torno de de 3 milhões de unidades por ano. Hoje uma única empresa ,genuinamente brasileira, com sede em Jaraguá do Sul-SC, detém 80% do mercado nacional, e produz 55 mil motores por dia em suas fábricas , espalhadas por mais de 20 países. MOTORES ELÉTRICOS Prof. Ronaldo Lima Os motores elétricos de alto rendimento (95,1%) produzidos Pela multinacional Brasileira são comercializados em mais de 100 países, onde vêm causando muita inveja em muitos concorrentes internacionais como a norte americana GE (General Electric), a alemã Siemens, a japonesa Toshiba, a gigante suíça ABB (Asea Brown Boveri) e muitas outras. OS MOTORES ELÉTRICOS Vídeo Institucional WEG PLAY A escolha, o dimensionamento e a instalação de um motor para uma determinada aplicação não é uma tarefa fácil e exige o conhecimento técnico de inúmeros dados relativos à operação que se tem em vista. MOTORES ELÉTRICOS Prof. Ronaldo Lima Assim, por exemplo, podemos necessitar de uma operação contínua com carga variável ou operações descontínuas, com variação e inversão de rotação. É um problema que deve ser estudado em detalhe pelo instalador. MOTORES ELÉTRICOS Prof. Ronaldo Lima Qual Motor utilizar? Prof. Ronaldo Lima Conjugado de partida alto, normal ou baixo? Prof. Ronaldo Lima Qual bitola empregar para os condutores? Prof. Ronaldo Lima Qual contatora usar ? Prof. Ronaldo Lima Qual faixa de sobrecarga empregar nos circuitos de proteção elétrica ? Prof. Ronaldo Lima E finalmente qual o tipo de acionamento é mais adequado ? Prof. Ronaldo Lima Todo motor elétrico possui uma placa identificadora, colocada pelo fabricante. Para instalar adequadamente um motor, é imprescindível que o instalador saiba interpretar os dados de placa. Motores Elétricos Prof. Ronaldo Lima Interpretando a Placa de Identificação Prof. Ronaldo Lima IDENTIFICAÇÃO DOS MOTORES A placa de identificação contém as informações que determinam as características nominais e de desempenho dos motores, conforme Norma NBR 7094. Prof. Ronaldo Lima Motor trifásico Potência Corrente nominal Tensão nominal Corrente de partida Fator de potenciaRendimento Fator de serviço Grau de proteção fechamentos Conjugado isolamento Regime Rotação São as tensões de alimentação deste motor. Possui 6 cabos de saída e pode ser ligado em rede cuja tensão seja 220V (triângulo ), 380V (estrela ) . Diagrama de Ligações Prof. Ronaldo Lima Diagrama de Ligações Motor trifásico de 12 terminais 380V 220V 760V 440V Categoria CAT. : Categoria do motor, ou seja, características de conjugado em relação a velocidade . Existe três categorias definidas em norma (NBR 7094), que são : Prof. Ronaldo Lima CAT.N : Se destinam ao acionamento de cargas s como bombas, máquinas operatrizes e ventiladores, sendo a maioria dos motores destinados a cargas normais . Categoria Prof. Ronaldo Lima CAT. H : Usados para cargas que exigem maior torque na partida, como peneiras britadores, etc. Categoria Prof. Ronaldo Lima CAT. D : Usado em sistemas que necessitem de conjugados de partida muito alto e corrente de partida limitada, como prensas excêntricas, elevadores, etc. Categoria Prof. Ronaldo Lima O fator de serviço refere-se a uma reserva de potência que dá ao motor uma capacidade de suportar melhor o funcionamento em condições extremas. FATOR DE SERVIÇO Exemplo: Quando o FS do motor for 1,15, significa que este motor tem uma reserva de 15% em relação a sua potencia nominal. Se for 1,25, significa 25% de potencia extra. A classe de isolamento, indicada por uma letra normalizada, identifica os tipos de materiais isolantes empregados no isolamento do motor. As classes de isolamento são definidas pelo respectivo limite de temperatura. De acordo com a ABNT existem as seguintes: CLASSE DE ISOLAMENTO Prof. Ronaldo Lima CLASSE DE ISOLAMENTOEm motores normais são utilizados as classes B e F. Para motores especiais utiliza-se classe H Prof. Ronaldo Lima CLASSE DE ISOLAMENTO As classes de isolamento também estão associadas ao tempo em que o rotor pode permanecer bloqueado, ou seja, o tempo máximo de partida de um motor sob tensão reduzida, em função da sua classe de isolamento. De acordo com a norma IEC a classe B deve suportar até 185ºC nestas condições. O tempo máximo de partida e dado pela equação a seguir: Prof. Ronaldo Lima Tempo de Rotor Bloqueado Trb = 9 x (220 : 110)² = 36s Prof. Ronaldo Lima O grau de proteção é um código padronizado, formado pelas letras IP seguidas de um número de dois algarismos, que define o tipo de proteção do motor contra a entrada de água ou de objetos estranhos. GRAU DE PROTEÇÃO Vejamos: Prof. Ronaldo Lima Rendimento REND.% :Representado também pela Letra η, indica o valor de rendimento, que é a relação em percentual entre a potência elétrica fornecida pela rede e a potência mecânica fornecida no eixo. Em resumo são as perdas provocadas por aquecimento, atrito mecânico das partes girantes e o fator de potencia da máquina. Rendimento Prof. Ronaldo Lima O motor obtém o maior rendimento dentro da faixa de operação que vai de 75% a 100% da carga nominal. Desta forma deve-se evitar, sempre que possível, deixar o motor funcionando sob carga muito inferior à sua potência nominal, uma vez que isto acarreta um baixo rendimento e um baixo fator de potência, ambos indesejados, por produzir custos desnecessários com energia elétrica. Rendimento Prof. Ronaldo Lima (736 x 5 ) Calculando o Rendimento Prof. Ronaldo Lima 1,73 x 220 x 13 x 0,85 x100N= N= 87,5 Prof. Ronaldo Lima Basicamente existem dois motivos que justificam a necessidade de motores de alta rendimento: Primeiro, porque ,um rendimento alto significa perdas baixas e portanto um menor aquecimento e maior vida útil do motor; Segundo, porque, quanto maior o rendimento, menor a potência absorvida da rede e consequentemente menor custo energético. A importância do rendimento Prof. Ronaldo Lima REG. S1 : se refere ao regime de serviço a que o motor será submetido. Para este caso a carga deverá ser constante e o funcionamento contínuo. Regime de Serviço Prof. Ronaldo Lima É a tensão de trabalho do motor em condições normais, não devendo ser excedida ou abaixada sob risco de avariar o motor. Pela norma brasileira todo o motor deve ser capaz de funcionar satisfatoriamente quando alimentado tanto com tensão 10% abaixo como 10% acima da tensão nominal. Tensão Nominal Prof. Ronaldo Lima Apesar de operar com 10% acima ou abaixo da sua tensão nominal, um motor de indução trifásico não deve trabalhar com tensões de fases desequilibradas, sob pena de ocasionar grandes prejuízos financeiros. A tabela nos mostra o aumento de temperatura de uma máquina em função do fator de desequilíbrio. Tensão Nominal Prof. Ronaldo Lima É a potência mecânica máxima que o motor pode fornecer no seu eixo em regime de trabalho normal, ou seja, é a potência de saída do motor que está especificada na placa. Na prática utilizam- se as unidades de CV, HP e W e seus múltiplos. Potência Nominal Prof. Ronaldo Lima Sabe-se que um motor pode acionar cargas bem acima da sua potencia nominal, porém este conceito esta muito relacionado com a elevação da temperatura de seu enrolamento, ou seja, se o aquecimento normal for ultrapassado a vida útil do motor será diminuída, podendo vir a queimar rapidamente. Potência Nominal Prof. Ronaldo Lima Podemos dizer que num motor de indução, temos três grandezas elétricas de potência: Potencia ativa em KW (Potencia de saída que gera trabalho útil); Potencia reativa em KVAr (apenas cria campo eletromagnético); Potencia aparente em KVA ( soma vetorial das potências ativa e reativa, que é a potência total absorvida pelo motor). Prof. Ronaldo Lima Potência Nominal Potencia Ativa = 3,7 KW Potencia Aparente = 3,7: 0,85 = 4,352 KVA Potencia Reativa = KVA - KW = 0.652 KVAr Prof. Ronaldo Lima Exemplificando Fator de potencia Indica a relação entre a potência ativa (kW) e a potência aparente (kVA). O motor elétrico absorve energia ativa (que produz potência útil) e energia reativa (necessária para a magnetização do bobinado). Fator de Potência Prof. Ronaldo Lima Com um fator de potência de 0,8 a sua máquina está aproveitando apenas 80% da energia fornecida pela concessionária. Isto quer dizer que apenas 80% da potencia total que entra na máquina está produzindo trabalho útil. Os outros 20% (reativos) não produz trabalho , mas circula nos condutores, ocupando um espaço que deveria ser da potência ativa . Fator de Potência Prof. Ronaldo Lima Um motor de indução com potencia nominal de 1.000 W (1,3cv) e FP de 0,8 entrega 1.000 W de potencia ativa em forma de energia mecânica na ponta do eixo. Da mesma forma, um motor de indução com potencia nominal de 1.000 W (1,3cv) e FP de 0,6 também entrega 1.000 W de potencia ativa em forma de energia mecânica na ponta do eixo. Não importa o quão o FP esteja baixo, a potencia nominal nunca muda. Vejamos: Exemplificando: Prof. Ronaldo Lima Assim como num transformador, a potencia de saída de um motor nunca será igual a potencia de entrada, pois na prática , por mais que a engenharia desenvolva máquinas de alto rendimento, elas nunca serão ideais, ou seja, com perdas eletromecânica = zero. Exemplificando: Prof. Ronaldo Lima Desta forma, sem considerar o rendimento, para que o nossos motores cumpra a sua missão de entregar seus 1.000 W de potencia ativa na saída, consumirão pelo menos 1.250VA e 1666VA respectivamente de potencia aparente na entrada. Isto porque: Exemplificando: W Fp VA =VA = 1.000 0,8 VA = 1.250 Fp = 1.000 0,8 = 1.250 W Fp VA =VA = 1.000 0,6 VA = 1.666 Fp = 1.000 0,6 = 1.666 Prof. Ronaldo Lima Assim como um baixo fator de potencia indica baixa eficiência energética, ao contrário se elevarmos o fator de potência para para 1 (100%) o próximo disso, aumentaremos a eficiência da máquina com significativa redução no seu custo energético: Se não vejamos: Como resolver ? W Fp VA =VA = 1.000 1,0 VA = 1.000 Fp = 1.000 W Fp VA =VA = 1.000 0,95 VA = 1.052 Fp = 1.000 Prof. Ronaldo Lima Comparação W Fp VA =VA = 1.000 1,0 VA = 1.000 Fp = 1.000 W Fp VA =VA = 1.000 0,95 VA = 1.052 Fp = 1.000 W Fp VA =VA = 1.000 0,8 VA = 1.250 Fp = 1.000 0,8 W Fp VA =VA = 1.0000,6 VA = 1.666Fp = 1.000 0,6 40% perda 20% perda 5% perda 0% perda Prof. Ronaldo Lima É a corrente que o motor solicita da rede sob tensão, frequência e potência nominais com 100% de carga no eixo. O valor da corrente depende do rendimento e do fator de potência do motor. Corrente Nominal Prof. Ronaldo Lima (736 x 5 ) Calculando a Corrente Nominal Prof. Ronaldo Lima 1,73 x 220 x 0,85 x 0,87 In = In = 13,07 Corrente de Partida (IP/IN) Prof. Ronaldo Lima É a corrente elétrica solicitada pelo motor no intervalo de tempo que vai desde o instante inicial de partida até o instante final de plena velocidade atingida pelo rotor. A corrente de partida normalmenteé um surto de valor elevado que varia de 7 a 10 vezes a corrente nominal ( dependendo do conjugado de partida), mas cai exponencialmente em alguns segundos ao valor da corrente de regime. Se assim não for , algo está errado. Neste exemplo em que IP/IN= 9,0 , trata-se da relação entre a corrente de partida (IP) e a corrente nominal (IN), ou seja, podemos dizer que a corrente de partida equivale a 9,0 vezes a corrente nominal. Assim : Exemplificando 13 x 9,0 = 117A/220V ou 7,53 x 9,0 = 67,7A/380V Prof. Ronaldo Lima Corrente de Partida (IP/IN) Prof. Ronaldo Lima Durante o período de partida, quando o motor solicita uma corrente acima da nominal, ocorre um aquecimento adicional, motivo pelo qual o tempo para a partida não deve ultrapassar o limite estabelecido pelo fabricante, que em geral não passa dos 15 segundos para as partidas eletromecânicas. Além disso, a corrente elevada causa quedas de tensão na rede de alimentação e dispositivos de manobra e proteção. Corrente de Partida (IP/IN) Prof. Ronaldo Lima Desta forma a corrente de partida pode se tornar um problema tanto para o custo da instalação elétrica quanto para a qualidade e da eficiência energética. O emprego de técnicas que fazem uso de chaves de partida eletromecânicas e ou das modernas chaves de partida estáticas baseadas em eletrônica de potência (soft-starters e inversores) modificam o comportamento da corrente de partida reduzindo-a consideravelmente. Tipos de Partidas Prof. Ronaldo Lima Existem diversas formas de partir um motor e cada uma possui uma corrente de partida específica que pode ser atenuada através do aumento da impedância equivalente, da diminuição da tensão de alimentação ou do controle de frequência. Eis os métodos mais utilizados: ✔ Partida direta; ✔ Partida Estrela / Triangulo; ✔ Partida compensadora; ✔ Inversores de frequência e Soft-Starts. Partida Direta Prof. Ronaldo Lima Indicada para máquinas de até 7,5 CV, é o método de acionamento no qual o motor é conectado diretamente a rede elétrica, sob tensão nominal de trabalho, sem nenhum outro dispostivo de suporte que auxilie a suavizar ao picos de corrente durante a partida. Partida Direta Prof. Ronaldo Lima Na partida direta, a corrente de pico ) pode variar de 5 a 8 vezes a corrente nominal do motor (a depender das suas caracteristicas construivas), obrigando o projetista do sistema elétrico a superdimensionar o circuito, bem como condutores, disjuntores, fusíveis, etc. Partida Estrela Triângulo Prof. Ronaldo Lima Neste método, o motor parte em estrela ,o que proporciona uma maior impedancia, e menor tensão nas bobinas diminuindo assim a corrente de partida .Assim que o motor atingir pelo menos 90% da sua rotação de trabalho, há uma comutação para o fechamento triangulo. Partida Estrela Triângulo Prof. Ronaldo Lima Através desta manobra o motor realizará uma partida mais suave, reduzindo sua corrente de partida em aproximadamente 1/3 da que seria se acionado em partida direta. É indicada para máquinas trifásicas, cuja potencia seja superior a 7,5 cv e média carga no eixo. Partida Estrela Triângulo Prof. Ronaldo Lima O uso de um tacômetro é essencial na primeira vez que for testar o sistema com carga, pois a mudança do fechamento para triângulo sem que o motor tenha atingido a rotação edequada, provocaria pico de corrente praticamente igual ao que teria se usasse partida direta. Partida Estrela Triângulo Prof. Ronaldo Lima É indicada para máquinas trifásicas,cuja potencia seja superior a 7,5 cv e média carga no eixo, pois se faz necessário que o motor alcance pelo menos 90% da sua rotação de trabalho antes da comutação para o fechamento triangulo... Partida Estrela Triângulo Prof. Ronaldo Lima Se o motor em questão não preenche este quesito por conta da carga instalada, é conveniente que seja usado outro tipo de partida como: Chave compensadora, Soft-start ou até mesmo um Inversor de frequência. Partida Compensadora Prof. Ronaldo Lima É utilizada para partidas de motores sob cargas com alto índice de atrito, onde a chave estrela- triângulo é inadequada. A norma prevê a utilização deste método para motores, cuja potência seja maior ou igual a 15 CV. Esta chave reduz a corrente de arranque, evitando sobrecarregar a linha de alimentação. Partida Compensadora Prof. Ronaldo Lima Neste sistema a tensão é reduzida através de um autotransformador trifásico que possui geralmente taps de 50%, 65 % e 80% da tensão nominal. Durante a partida alimenta- se com a tensão nominal o primário do autotransformador trifásico conectado em estrela e do seu secundário é retirada à alimentação para o motor. Partida Compensadora Prof. Ronaldo Lima A passagem para o regime permanente faz-se desligando o autotransformador do circuito e conectando diretamente a rede de alimentação o motor trifásico. Método que consistem em partir o motor na configuração série (440 volts por exemplo) até atingir sua rotação nominal e, então, comuta para ligação em paralelo (220 volts). Partida Série-Paralelo Prof. Ronaldo Lima Na partida série-paralelo é necessário que o motor elétrico seja ajustável para duas tensões, a menor delas igual a da rede e a outra duas vezes maior. Este tipo de ligação exige nove terminais do motor elétrico e que este seja ajustável para quatro níveis de tensão (220/380/440/760 volts, por exemplo). Partida Série-Paralelo Prof. Ronaldo Lima Na partida série-paralelo o pico de corrente elétrica é reduzido a 1/4 porém, o conjugado de partida do motor também se reduz na mesma proporção e, portanto, ele precisa partir praticamente em vazio (sem carga). Prof. Ronaldo Lima Partida Série-Paralelo Soft-Starter é um dispositivo eletrônico de potência acionado por uma placa eletrônica, a fim de controlar a tensão de partida de motores de indução trifásicos. Seu uso é comum em máquinas de elevada potência cuja aplicação não exija a variação de velocidade. Soft-Starter Prof. Ronaldo Lima A soft-starter controla a tensão sobre o motor através do circuito de potência , constituído por seis SCRs, variando o ângulo de disparo dos mesmos e consequentemente variando a tensão eficaz aplicada ao motor. Soft-Starter Prof. Ronaldo Lima Assim, pode-se controlar a corrente de partida do motor, proporcionando uma "partida suave" (soft start em inglês), de forma a não provocar quedas de tensão elétrica bruscas na rede de alimentação, como ocorre em partidas diretas. Soft-Starter Prof. Ronaldo Lima Costuma-se usar a tecnologia chamada by-pass a qual, após o motor partir e atingir sua rotação nominal, liga-se um contator que substitui os módulos de tiristores pela rede, evitando sobreaquecimento dos mesmos. Com esta tecnologia também é possível partir outros motores em sequência. Soft-Starter Prof. Ronaldo Lima Os conversores estáticos, também conhecidos como inversores de frequência, são dispositivos eletrônicos que convertem a tensão da rede alternada senoidal, em tensão contínua e finalmente convertem esta última, em uma tensão de amplitude e frequência variáveis. Inversores de Frequência Prof. Ronaldo Lima O inversor, é um bloco composto de transistores IGBT, que controla a velocidade de motores de indução trifásicos, proporcionando- lhes partidas e desacelerações suaves e são usados para substituir os rústicos sistemas de variação de velocidades mecânicos, tais como polias e variadores hidráulicos. Prof. Ronaldo Lima Inversoresde Frequência Os conversores de frequência costumam também atuar como dispositivos de proteção para os mais variados problemas de rede elétrica que se pode ocorrer, como desbalanceamento entre fases, sobrecarga, queda de tensão etc. Prof. Ronaldo Lima Inversores de Frequência Normalmente, os conversores são montados em painéis elétricos, sendo um dispositivo utilizado em larga escala na automação industrial. Podem trabalhar em interfaces com computadores, centrais de comando, e conduzir, simultaneamente, dezenas de motores, dependendo do porte e tecnologia do dispositivo. Prof. Ronaldo Lima Inversores de Frequência Os Inversores , por serem cargas não lineares, geram harmônicas, que são pertubações na frequancia da rede. Como todos os equipamentos elétricos são projetados para 60 Hz, ao estarem em paralelo com perturbações harmônicas no sistema, podem sofrer danos como mau funcionamento, aquecimentos e consumos extra de energia. Prof. Ronaldo Lima Inversores de Frequência Os fabricantes de conversores de frequência disponibilizam filtros de harmônicas, alguns já integrados ao produto, outros opcionais. Prof. Ronaldo Lima Inversores de Frequência Este produto, por economizar até 40% de energia, é o melhor sistema de acionamento de maquinas existentes do mercado e está disponível para potências que variam de 1/2CV a 2.500CV. Prof. Ronaldo Lima Inversores de Frequência Todo equipamento rotativo (motor, bomba, compressor, ventilador, etc.) apresenta um determinado nível de vibração quando está em operação. Para se determinar se um equipamento está vibrando muito ou não, deve-se medir sua vibração e comparar o valor medido com o valor máximo definido em norma. Caso o valor medido esteja acima do valor máximo da norma, deve-se investigar a causa da alta vibração e eliminá - la. Para efeito de aplicação da Norma ISO 10816 -1, editada em 1995 , segue a tabela a seguir. Vibração em Equipamentos Rotativos Prof. Ronaldo Lima Vibração em Equipamentos Rotativos Prof. Ronaldo Lima Antes de entrarmos no âmbito do dimensionamento, faremos um pouco de teoria sobre a resistência elétrica dos condutores. Dimensionamentos Prof. Ronaldo Lima Por princípio, todo metal tem uma resistividade que é uma característica do material usado na composição do condutor de resistirem a passagem da corrente elétrica. Dimensionamentos Prof. Ronaldo Lima Constitui engano achar que o ouro é o melhor condutor elétrico. O melhor condutor elétrico ainda é a prata, que tem condutividade elétrica de 108 %; o cobre 100 %; o ouro 70 %; o alumínio 60 % e o titânio apenas 1 %. Resistividade dos materiais Prof. Ronaldo Lima O ouro, em qualquer comparação, sempre perde em condutividade elétrica ou térmica para o cobre. Entretanto, para conexões elétricas, em que a corrente elétrica deve passar de uma superfície para outra, o ouro leva muita vantagem sobre os demais materiais, pois sua oxidação ao ar livre é extremamente baixa, resultando numa elevada durabilidade na manutenção do bom contato elétrico. Resistividade dos materiais Prof. Ronaldo Lima Banhado a ouro 24 quilates O melhor condutor elétrico conhecido (a temperatura ambiente) é a prata. Este metal, no entanto, é excessivamente caro para o uso em larga escala. O cobre vem em segundo lugar na lista dos melhores condutores, sendo amplamente usado na confeção de fios e cabos condutores. Resistividade dos materiais Prof. Ronaldo Lima O alumínio, depois do ouro, vem em quarto lugar. Três vezes mais leve que o cobre e, sendo mais barato é uma característica vantajosa para a instalação de cabos em linhas de longa distância. Abaixo apresentam- se alguns materiais e respectivas resistividades em Ωm : Prof. Ronaldo Lima Resistividade dos materiais Prata 0,016 Ω/m Cobre 0,017 Ω/m Ouro 0,022 Ω/m Alumínio 0,024 Ω/m Tungstênio 0,055 Ω/m Para se convencionar a resistividade do cobre, por exemplo, estudiosos de eletricidade de uma determinada época pegaram um pedaço de fio de cobre de 1 metro de comprimento por 1,0 mm² e , com um ohmímetro de precisão, obtiveram uma leitura de 0,017 Ω. Diz-se então que a resistividade do cobre puro é de 0,017 Ω/m. Prof. Ronaldo Lima Seguindo o mesmo raciocínio, temos que a resistência equivalente de: �100 metros de um condutor de cobre de 1,0 mm² 100 X (0,017) 0,17 Ω; �100 metros de um condutor de cobre de 4,0 mm² 100 X (0,017/ 4,0) 0,42 Ω; Prof. Ronaldo Lima Note que a resistência elétrica de um condutor é diretamente proporcional ao seu comprimento e inversamente proporcional à sua área de secção transversal, ou seja, quanto mais grosso for , menor é a sua resistência. Prof. Ronaldo Lima Porém a resistividade de um metal varia muito com a temperatura, ou seja, quanto mais quente, maior é a sua resistividade. Prof. Ronaldo Lima Nos condutores é totalmente indesejável que haja o efeito joule, que nada mais é que o aquecimento produzido pela passagem da corrente aumentando a resistência e provocando a diminuição da tensão disponível para a carga, já que parte desta tensão é dissipada em forma de calor. Prof. Ronaldo Lima Para reduzir ao máximo essas perda de energia, a resistência dos condutores deve ser a menor possível o que significa que a área de secção transversal (bitola) deve ser a maior possível. Prof. Ronaldo Lima Curiosidades: Prof. Ronaldo Lima É possível se construir supercondutores (resistência zero) , mas além de caro necessita de temperatura muito baixa menor que 150º negativos . Prof. Ronaldo Lima A área de secção transversal (bitola) é calculada em função de dois parâmetros: � Capacidade de corrente � Queda de tensão admissível. O dimensionamento do condutor deve em primeiro lugar levar em consideração a corrente que deve conduzir; em segundo lugar a queda de tensão admissível no circuito. Vejamos: Prof. Ronaldo Lima DIMENSIONAMENTO PELA QUEDA DE TENSÃO Prof. Ronaldo Lima Pela queda de tensão pode-se usar as fórmulas a seguir, que fornecem a bitola em função da corrente e da distância, lembrando que a queda de tensão máxima admissível para cargas indutivas é de 4% a 5% da tensão nominal: Prof. Ronaldo Lima Para sistema trifásico Onde: S é a bitola em mm² I = corrente em ampères u=queda de tensão absoluta em volts L= distância ao gerador em metros 58= Constante p/ resistividade do cobre Prof. Ronaldo Lima Para sistema monofásico Onde: S é a bitola do condutor em mm² I = corrente do circuito em ampères u=queda máx. tensão em volts desejada L= distância da carga ao gerador em metros 58= Constante p/ resistividade do cobre Para calcular a corrente nominal de um motor trifásico a formula é a seguinte: Onde: cv é a quantidade de cavalos I = corrente nominal em ampères V= tensão nominal(fase e fase) em volts ηηηη = rendimento do motor (0,XX) cosϕϕϕϕ = fator de potência do motor (0,XX) Formula p/ converter a área circular (mm²) da Seção transversal do condutor em diâmetro (mm) 0,5 D=2x(A/π) Onde: D: Diametro em mm; A: Área em mm²; π: 3,14; 0,5: expoente exemplo Um cabo cuja seção é de 10mm², possui um diâmetro interno de 3,5mm 10mm² 3,5mm Formula p/ converter diâmetro do condutor (mm) em área circular (mm²) A=πx(D/2)² Onde: A: Área em mm²; π: 3,14; D: Diametro em mm; ² expoente exemplo Um cabo cuja seção é de 10mm², possui um diâmetro internode 3,5mm 10mm²3,5mm Situação problema nº 1: Um motor trifásico de 6 terminais 220/380V de 5,0 cv é instalado a 120 metros de uma subestação de força 220Vff. Considerando η = 0,87 e cosϕ = 0,85 , calcule a corrente nominal . Sabendo que a sua corrente de pico é 9,0, calcule a bitola do cabo p/ partida direta e estrela-triângulo (ambas p/ uma queda de tensão de 4%). Faça um relatório, comparando o melhor custo beneficio entre os dois métodos. Dicas: � 1º encontre In com base nas informações acima; � 2º p/ encontrar a seção do condutor, não esqueça que o sistema estrela triângulo reduz o pico de corrente de partida em 1/3 Tensão nominal Vff :220 V Potencia nominal: 5,0 cv / 3.680W Rendimento η = 0,87 Fator de Potencia: cosϕ = 0,85 Queda de tensão : 4% de Vff = 8,8V Comprimento do condutor: 120 m IP/IN :corrente de pico = 9,0 IN:Corrente Nominal = ? Bitola do cabo p/ partida direta ? Bitola do cabo p/ estrela-triângulo ? 3680 In = ----------------------------------- In = 13,07A (1,73 x 220 x 0,87 x 0,85) Tensão nominal Vff :220 V Potencia nominal: 5,0 cv / 3.680W Rendimento η = 0,87 Fator de Potencia: cosϕ = 0,85 Queda de tensão : 4% de Vff = 8,8V Comprimento do condutor: 120 m IP/IN :corrente de pico = 9,0 IN:Corrente Nominal = 13,07A Bitola do cabo p/ partida direta = 50 mm ² Bitola do cabo p/ estrela-triângulo ? 1,73 x (13,07 x 9) x 120 S = ----------------------------------- S = 47,84 mm ² 50,00 mm ² (58 x 8,8) (58 x 8,8) Prof. Ronaldo Lima Tensão nominal Vff :220 V Potencia nominal: 5,0 cv / 3.680W Rendimento ηηηη = 0,87 Fator de Potencia: cosϕϕϕϕ = 0,85 Queda de tensão : 4% de Vff = 8,8V Comprimento do condutor: 120 m IP/IN :corrente de pico = 9,0 IN:Corrente Nominal = 13,07A Bitola do cabo p/ partida direta = 50 mm ² Bitola do cabo p/ estrela-triângulo= 16 mm ² 1,73 x (117/3) x 120 S = ----------------------------------- S = 15,86 mm ² ~ 16,00 mm ² (58 x 8,8) (58 x 8,8) Prof. Ronaldo Lima Tensão nominal Vff :220 V Potencia nominal: 5,0 cv / 3.680W Rendimento ηηηη = 0,87 Fator de Potencia : cosϕϕϕϕ = atual 0,85 Fator de Potencia: cosϕϕϕϕ = desejado 0,95 IP/IN :corrente de pico = 9,0 IN: Corrente Nominal = 13,07A 1,73 x (117/3) x 120 S = ----------------------------------- S = 15,86 mm ² ~ 16,00 mm ² (58 x 8,8) (58 x 8,8) Prof. Ronaldo Lima DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO Prof. Ronaldo Lima São elementos intercalados no circuito com o objetivo de interromper a passagem de corrente elétrica sob condições anormais, como curto-circuitos ou sobrecargas. DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO Prof. Ronaldo Lima O princípio de funcionamento do fusível baseia-se na fusão do filamento e consequente abertura do filamento quando por este passa uma corrente elétrica superior ao valor de sua especificação. FUSÍVEL Prof. Ronaldo Lima Os fusíveis geralmente são dimensionados 20% acima da corrente nominal do circuito. São classificados em retardados e rápidos. FUSÍVEL Prof. Ronaldo Lima Os fusíveis retardados tipo NH são montados em corpo cerâmico de alta qualidade, preenchimento com areia de quartzo, elemento fusível em cobre eletrolítico e terminais/facas em latão prateado. Esta construção proporciona ótimo isolamento elétrico, robustez mecânica e capacidade de resistência contra choques térmicos. FUSÍVEL NH Prof. Ronaldo Lima O fusível de ação retardada é usado em circuitos nos quais a corrente de partida é muitas vezes superior à corrente nominal. É o caso dos motores elétricos e cargas capacitivas. FUSÍVEL NH Prof. Ronaldo Lima Os Fusíveis tipo NH ultrarrápidos são montados em corpo cerâmico , preenchimento com areia de quartzo , elemento fusível em prata pura e terminais/facas em cobre prateado. Esta construção proporciona ótimo isolamento elétrico, robustez mecânica e capacidade de resistência contra choques térmicos. FUSÍVEL NH Prof. Ronaldo Lima O fusível NH de ação rápida é utilizado em cargas resistivas e na proteção de partidas baseadas em conversores estáticos de potência. FUSÍVEL NH Prof. Ronaldo Lima FUSÍVEL DIAZED Os fusíveis tipo “D” podem ser de ação rápida ou retardada e são montados em corpo cerâmico de alta qualidade,preenchimento com areia de quartzo e dispõe de acesso frontal que permitem verificação de status dos fusíveis através de uma ponta de prova de tensão Prof. Ronaldo Lima O fusível possui um indicador, visível através da tampa, cuja corrente nominal é identificada por meio de cores e que se desprende em caso de queima. FUSÍVEL DIAZED Prof. Ronaldo Lima FUSÍVEL DIAZED Os fusíveis tipo “D” podem ser de ação rápida ou retardada e são montados em corpo cerâmico de alta qualidade,preenchimento com areia de quartzo e dispõe de acesso frontal que permitem verificação de status dos fusíveis através de uma ponta de prova de tensão Prof. Ronaldo Lima Prof. Ronaldo Lima - Corrente nominal; - Corrente de curto-circuito; - Capacidade de ruptura (kA); - Tensão nominal; - Resistência elétrica (ou resistência ôhmica); - Curva de relação tempo de fusão x corrente. As principais características dos fusíveis NH e DIAZED Prof. Ronaldo Lima - Corrente nominal: corrente máxima que o fusível suporta continuamente sem interromper o funcionamento do circuito. Esse valor é marcado no corpo de porcelana do fusível. - Corrente de curto-circuito: corrente máxima que deve circular no circuito e que deve ser interrompida instantaneamente. - Capacidade de ruptura (kA): valor de corrente que o fusível é capaz de interromper com segurança. Não depende da tensão nominal da instalação. As principais características dos fusíveis NH e DIAZED Prof. Ronaldo Lima - Tensão nominal: tensão para a qual o fusível foi construído. Os fusíveis normais para baixa tensão são indicados para tensões de serviço de até 500V em CA e 600V em CC. - Resistência elétrica (ou resistência ôhmica): grandeza elétrica que depende do material e da pressão exercida. A resistência de contato entre a base e o fusível é a responsável por eventuais aquecimentos que podem provocar a queima do fusível. - Curva de relação tempo de fusão x corrente: curvas que indicam o tempo que o fusível leva para desligar o circuito. Elas são variáveis de acordo com o tempo, a corrente, o tipo de fusível e são fornecidas pelo fabricante. Dentro dessas curvas, quanto maior for a corrente circulante, menor será o tempo em que o fusível terá que desligar. As principais características dos fusíveis NH e DIAZED Proteção do comando Simbologia dos fusíveis Proteção de força Prof. Ronaldo Lima O disjunto termomagnético possui a função de proteção e, eventualmente, de chave de manobra. Interrompe a passagem de corrente ao ocorrer uma sobrecarga ou curto-circuito. Disjuntor Termomagnético Prof. Ronaldo Lima Define-se sobrecarga como uma corrente superior a corrente nominal que durante um período prolongado pode danificar o cabo condutor e/ou equipamento. Disjuntor Termomagnético Prof. Ronaldo Lima Esta proteção baseia-se no princípio da dilatação de duas lâminas de metais distintos, portanto, com coeficientes de dilatação diferentes. Uma pequena sobrecarga faz o sistema de lâminas deformar-se (efeito térmico) sob o calor desligando o circuito. Disjuntor Termomagnético Prof. Ronaldo Lima A indicação de corrente de um disjuntor é seguida de uma letra(B, C ou D), que define a corrente instantânea de disparo: o valor mínimo que provoca o acionamento imediato (em menos de 100 ms) do dj. Existem três curvas mais comuns (e outras duas mais raras): * B: corrente instantânea de disparo de 3 a 5 vezes o valor nominal * C: corrente instantânea de disparo de 5 a 10 vezes o valor nominal * D: corrente instantânea de disparo de 10 a 20 vezes o valor nominal Em outras palavras, um disjuntor de 32 A / curva B pode suportar uma corrente de até 150 A por um curto período. Sendo de curva C, suporta até 320 A; e de curva D, até 640 A. Prof. Ronaldo Lima Curva de disparo de disjuntores O relé térmico ou de sobrecarga é um dispositivo de proteção elétrica aplicado a motores elétricos. Este dispositivo de proteção visa evitar o sobreaquecimento dos enrolamentos do motor quando ocorre uma circulação de corrente acima da nominal. Relé de sobrecarga Prof. Ronaldo Lima POSSÍVEIS CAUSAS DA SOBRECARGA: - Sobrecarga mecânica na ponta do eixo; - Tempo de partida muito alto; - Rotor bloqueado; - Partidas consecutivas; - Reversões em plena carga; - Falta de uma fase; - Auterações de tensão da rede. Relé de sobrecarga Prof. Ronaldo Lima De maneira geral um relé térmico é insensível às variações de temperatura ambiente entre –40oC e +60oC. • Classes de desligamento térmico: - Classe de disparo 10: tempo de partida inferior a 10s. - Classe de disparo 20: tempo de partida de até 20s. - Classe de disparo 30: tempo de partida de até 30s. Relé de sobrecarga Prof. Ronaldo Lima IMPORTANTE: 1) O relé térmico não protege a linha em caso de curto- circuito e deve ser associado a fusíveis. 2) Uma vez disparado, em alguns modelos, não volta a sua posição de repouso automaticamente, devendo ser rearmado manualmente. 3) Depende de uma contactora, pois seus contatos de força não são Seccionáveis e são ligados em série com os cotados de força da contactora. Relé de sobrecarga Prof. Ronaldo Lima Os relés de sobrecorrente possuem os seguintes elementos: Relé de sobrecarga Botão de rearme Contatos auxiliares Ajuste de corrente Contatos de força Faixa de ajuste Prof. Ronaldo Lima Simbologia rele de sobrecarga Prof. Ronaldo Lima Contatos de força Contatos auxiliares Contatos auxiliares Contatos de força Simbologia rele de sobrecarga Além destes elementos é possível parametrizar a sua atuação de acordo com as seguintes funções: • A: somente rearme automático; • AUTO: rearme automático, desligamento pelo botão e função teste; • HAND: rearme manual, desligamento pelo botão e função teste; • H: somente rearme manual Relé de sobrecarga Prof. Ronaldo Lima Os relés de sobrecarga devem ser dimensionados da seguinte forma: • Para motores com fator de serviço (FS) >= 1,25: Ajuste da corrente do relé = 1,25 x In do motor • Para motores com fator de serviço (FS) < 1,15: Ajuste da corrente do relé = 1,15 x In do motor Obs. A corrente de partida do motor já esta prevista na classe de disparo do dispositivo. Dimensionamento do Relé de sobrecarga Prof. Ronaldo Lima Para dimensionar o relé de sobrecarga para proteger um motor de 5cv, 220V/60Hz , In = 14A; FS = 1,15, supondo que o seu tempo de partida seja de 5s (partida direta). Como FS >=1,15: Ir = 1,25*In, logo: Ir = 1,25*14 = 17,5A, portanto a faixa de ajuste de 15 a 23A. Exemplificando Prof. Ronaldo Lima Relé de sobrecarga Prof. Ronaldo Lima O Disjuntor Motor é um dispositivo termomagnético que atua em acionamentos elétricos, assegurando o comando e a proteção do motor e da partida em si contra: - Queima causada por variação de tensão e corrente na rede; - Elevação de temperatura do motor e condutores; - Sobrecargas; - Curto circuitos. Prof. Ronaldo Lima Disjuntor Motor Para fins de proteção o Disjuntor Motor deve exercer 4 funções básicas: - Seccionamento; - Proteção contra curto-circuitos; - Proteção contra Sobrecargas; - Comutação. Prof. Ronaldo Lima Disjuntor Motor - Seccionamento: Sua função é isolar da rede os condutores ativos quando o motor está desligado (manobra) e protege quando há queima de fases do motor; - Proteção contra curto-circuitos: Essa função detém e interrompe o mais rápido possível correntes elevadas de curto-circuitos para impedir a deterioração da instalação; Disjuntor Motor Prof. Ronaldo Lima - Proteção contra Sobrecargas: tem como função deter correntes de sobrecarga e interromper a partida, antes que a temperatura do motor e dos condutores fique muito elevada e deteriore os isolantes; - Comutação: sua função é ligar e desligar o motor, podendo ser manual, automático ou a distância. do do disjuntor. Os disjuntores podem ser bloqueados com cadeado ou similar na posição "desligado", garantindo assim a segurança em manutenções. Prof. Ronaldo Lima Disjuntor Motor A utilização do disjuntor motor em substituição a tradicional associação : Seccionador + Fusível + Contator + Rele Térmico traz uma serie de vantagens. Prof. Ronaldo Lima Vantagens do Disjuntor Motor sobre outros métodos de proteção Se não vejamos: 1º - O disjuntor motor funciona como chave geral (manobra); 2º - Desliga simultaneamente todas as fase evitando o funcionamento bifásico; 3º - Casamento perfeito em curvas de proteção térmica e magnética com possibilidade de regulagem; 4º - Oferece proteção para qualquer valor de corrente, principalmente na faixa de pequenos motores; 5º - Em caso de curto circuito, basta rearmá-lo, não necessitando sua substituição; 6º Podem funcionar sem o auxilio de uma contactora de força. Prof. Ronaldo Lima Vantagens do Disjuntor Motor sobre outros métodos de proteção Em resumo trata-se um aparelho simples e de dimensões reduzidas que se traduz em redução de custos, pois realiza com maior precisão as funções exigidas de proteção. Obs.: O disjuntor motor pode ou não ser associado ao contator e quando está associado é possível realizar ligação a distância, quando do contrário deve ser acionado local e manualmente, porém só em partidas diretas. Prof. Ronaldo Lima Vantagens do Disjuntor Motor sobre outros métodos de proteção Esses dispositivos são as melhores soluções para proteção elétrica de motores (normalmente, até 60cv). E possuem alta capacidade de interrupção, permitindo sua utilização mesmo em instalações com elevado nível de corrente de curto-circuito. Também podem ser dotados de mecanismos diferenciais com sensibilidade a falta de fase) e magnético (calibrado para proteção contra curtos- circuitos). Prof. Ronaldo Lima Disjuntor Motor CURIOSIDADES Você sabia? A unidade do watt recebeu o nome de James Watt pelas suas contribuições para o desenvolvimento do motor a vapor, e foi adotada pelo segundo congresso da associação britânica para o avanço da ciência em 1889. Prof. Ronaldo Lima O ampère (símbolo: A) é uma unidade de medida do Sistema Internacional de Unidades de intensidade de corrente elétrica. O nome é uma homenagem ao físico francês André-Marie Ampère (1775-1836). Prof. Ronaldo Lima Volt (símbolo: V) é a Unidade de tensão elétrica , a qual denomina o potencial de transmissão de energia, entre dois pontos distintos no espaço. Foi batizada em honra ao físico italiano Alessandro Volta (1745-1827). Prof. Ronaldo Lima O conceito de resistência elétrica , o que passou a ser chamada Primeira Lei de Ohm, que indica que a diferença de potencial (V) entre dois pontos de um condutor é proporcional à corrente elétrica (I), assim designada em homenagem ao seu formulador Georg Simon Ohm (1787-1854), Prof. Ronaldo Lima Farad (símbolo F) é a unidade de capacitância elétrica. Seu nome foi dado em homenagem ao cientista britânico Michael Faraday (1791 — 1867). Prof. Ronaldo Lima O Henry (símbolo H) é a unidade do Sistema Internacional de Unidades de indutância, nome dado em homenagem ao cientista norte-americano Joseph Henry. Prof. Ronaldo Lima
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