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MOTOR DAHLANDER -

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MOTOR DAHLANDER
BARRETO, Nadja Sthephanie Rocha Lima Freire; GUERRERO, Jonathan Felipe Silveira.
Faculdade Independente do Nordeste - FAINOR
Avenida Luís Eduardo Magalhães, 1305 – CEP 45028-440 – Vitória da Conquista, BA 
tuche10@hotmail.com; jonfsg@gmail.com 
1
Resumo: O motor trifásico de indução Tipo Dahlander é o motor cuja arquitetura interna das bobinas possibilita obter em um mesmo motor duas velocidades, sendo uma o dobro da outra.
Palavras-chave: motor, trifásico, Dahlander. 
1 INTRODUÇÃO
 É um motor trifásico que permite a variação de velocidade através da comutação de pólos. A ligação Dahlander permite uma relação de pólos de 1:2 o que corresponde a mesma relação de velocidade. Quando a quantidade de pólos é maior a velocidade é mais baixa, quando é menor a velocidade é mais alta. Isso decorre da Formula : n = 120 x f x (1-s) / p, quando a freqüência é 60 Hz, onde n = velocidade , p o número de pólos, s = escorregamento e f a frequência.
Como o motor Dahlander trabalha disponibilizando as bobinas de forma a atuarem em ligações de pólos conseqüentes e pólos ativos, com isso podemos fazer com que dois grupos de bobinas, se obtenham quatro pólos; com quatro grupos de bobinas, se obtenham quatro ou oito pólos, e com seis bobinas, seis ou doze pólos, conforme ilustração abaixo:
 Existem três tipos de arranjos de ligação, que fornecem três situações: Conjugado constante, Potência constante e Conjugado variável.
A escolha depende do tipo de carga que será acionada. Por exemplo: nas bombas centrífugas e ventiladores, o conjugado aumenta quadraticamente com a velocidade, portanto é variável. Na modalidade conjugada constante, o conjugado nas duas rotações é constante e a relação de potência é de 0,63. 
Na modalidade Potência constante, a relação de conjugado é de 1:2 e a potência permanece constante.    
Na Modalidade Conjugado Variável a relação de potência é de 1:4.
 
2 	METODOLOGIA
É feito um acionamento através de uma partida semelhante a estrela triângulo sem temporização, embora à primeira vista o comando se assemelhe ao da partida, é importante salientar que para menor velocidade utiliza-se apenas um contator o qual alimentará os terminais 1U, 1V e 1W, ligando apenas o contator K1. Quando se quer a maior velocidade alimenta os terminais 2U, 2V e 2W e curto-circuita os terminais 1U, 1V e 1W através dos contatores K3 e K2.
2.1 Enrolamento Motor Dahlander 
O enrolamento de um motor de indução, também chamado de bobinas do estator, é considerado uma parte simples da máquina, porém de grande importância por ter influência significativa no seu funcionamento. Existem diversos tipos de enrolamentos, pois são projetados de acordo com o número de bobinas por fase do motor, sua distribuição pelas ranhuras e, até mesmo, de como são as ranhuras. Em geral, os tipos de enrolamentos de motores trifásicos são do tipo em espiral e imbricado. O enrolamento em espiral como o próprio nome já sugere é aquele enrolamento onde as bobinas são enroladas em forma de espiral este é um enrolamento pouco usando. O enrolamento imbricado é onde a segunda bobina é deslocada para o lado de uma ranhura em relação à primeira bobina e assim seguindo sucessivamente por todas as bobinas e por todas as fases. A localização das bobinas de fase no estator está relacionada ao número de polos do motor. 
2.1.1. Enrolamento de dupla camada
O estator de motores de indução pode ser de camada simples onde cada ranhura possui apenas um lado de uma bobina ou de dupla camada onde cada ranhura possui dois lados de bobinas. Os enrolamentos de dupla camada são usados em praticamente todos os motores disponíveis no mercado com exceção de alguns pequenos motores com menos de 10kW.
 figura de enrolamento de dupla camada
Como pode ser observado, a bobina é passada por uma ranhura pela parte mais interior e pela parte mais externa em outra. Os lados de bobinas de uma mesma fase que estão em ranhuras adjacentes) formam o chamado cinturão de fase.
2.2 Sequência Operacional Motor Dahlander
Partida do motor em baixa rotação: Pulsando-se a botoeira conjugada b1, energiza-se a bobina do contator c1, que se mantém por seu contato de selo c1, e abre outro contato NF de c1.
Partida do motor em alta rotação: Pulsando-se a botoeira conjugada b2, desenergiza-se a bobina do contator c1 primeiramente, através do contato NF de b2. Simultaneamente, o contato NA de b1 é fechado, e o contator c2 fica energizado, e se mantém ligado por seu contato de selo.
Este também, energiza a bobina do contator c3, através de seu contato auxiliar NA. O motor parte em alta rotação.
Interrupção: Pulsando o botão b0, desliga-se todo o circuito de comando e por sua vez desliga o motor trifásico.
Os motores Dahlander têm sido usadas em máquinas e equipamentos diversos, onde à necessidade de mais de uma velocidade, e é aplicado em pontes rolantes, esteiras, máquinas-ferramenta com tornos, retificas entre outros. O motor Dahlander por sua facilidade de controle vêm sempre mantendo seu espaço na indústria, mesmo com toda tecnologia desenvolvida no controle de velocidade de motores AC (Inversores).
3. Transcrição do Motor Dahlander 
 Apesar de já se ter grande desenvolvimento de equipamentos auxiliares para a variação da velocidade de motores elétricos, o uso do Motor Dahlander ainda é viável economicamente para aplicações onde se deseja apenas uma mudança discreta das velocidades.
 A constituição do motor Dahlander 
tem seis bobinas, que podem combinar de duas formas: estrela/triângulo e dupla estrela.
É necessário cuidado nos serviços de montagem, evitando-se inversões que podem causar curtos circuitos, sentidos de rotação diferentes entre a alta e a baixa velocidade que pode causar avarias mecânicas no equipamento. Outra observação é em relação aos reles térmicos que como aparece no circuito de potência, são dois. Isso obedece da necessidade de ajustes de corrente diferente e devido à mudança do lado de alimentação.
As velocidades mais utilizadas em 60Hz são: Velocidades de 450 / 900; 900 / 1800; 1800 / 3600 (RPM). Se ligarmos os enrolamentos em estrela ou em triângulo, a velocidade vai ser menor mas se ligarmos em dupla estrela a velocidade vai ser o dobro.  O rendimento na velocidade maior é melhor do que na velocidade menor Usos do motor Dahlander. Este tipo de motor é muito usado para guindastes, guinchos, transportadores, máquinas e equipamentos em geral e outras aplicações que requerem motores assíncronos de indução trifásico com duas velocidades.  As tensões disponíveis para estes motores são: 220 V, 380 V e 440 V.
4. Energização no sentido anti-horário
Somente a bobina K1 deve ser energizada fechando seus contatos principais e permitindo que as três fases RST cheguem aos bornes UVW (2) do motor que ligará em baixa rotação.
Desenergizando a bobina K1 e energizando as bobinas K3 e K5 fecham seus contatos principais e as três fases energizam UVW (1) através de K3 enquanto que K5 fecha curto em UVW (2). Ao pressionar S1, a bobina do contator K1 é energizada fechando seus contatos principais e alimentando o motor através de U, V e W (2) e, portanto, baixa rotação. Pressionando S3, as bobinas de K3 e K5 serão energizadas fechando os contatos principais de K3 que alimentará U, V e W (1) e K5 que fechará um curto em U, V, e W (2) e, portanto, alta rotação.
4.1 Energização no sentido horário (K2, K4 e K5).
Somente a bobina K2 deve ser energizada fechando seus contatos principais e permitindo que as três fases RST cheguem aos bornes UVW (2) do motor que ligará em baixa rotação.
Desenergizando a bobina K2 e energizando as bobinas K4 e K5 fecham seus contatos principais e as três fase energizam UVW (1) através de K4 enquanto que K5 fecha curto em UVW (2).
Ao pressionar S2, a bobina do contator K2 é energizada fechando seus contatos principais e alimentando o motor através de U, V e W (2) e, portanto, baixa rotação. Pressionando S4, as bobinas de K4 e K5 serão energizadas fechando os contatos principais de K4 que alimentará U,V e W (1) e K5 que fechará um curto em U, V, e W (2) e, portanto, alta rotação.
Este comando não possui inter-travamento permitindo a mudança de baixa velocidade para alta e reversão.
5. Referências 
1. http://www.feis.unesp.br/Home/departamentos/engenhariaeletrica/catalogo_weg_motores-eletricos_4-44.pdf
2. http://comandoseletricosii.blogspot.com/2015/04/aula-20-partida-de-motor-dahlander-com.html
3. http://eletercidade.blogspot.com/2014/01/o-que-sao-motores-dahlander.html
4. http://monografias.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10007263.pdf
5. https://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/68371/1/000154821.pdf
6. FRANCHI, Claiton Moro; Acionamentos Elétricos; 3ª edição; São Paulo, 2008. Editora Érica LTDA.
 ANEXO

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