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SOCIEDADE MODERNA E CONTEMPORÂNEA

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EDUCAÇÃO, TRABALHO E MOVIMENTOS SOCIAIS NA CONTEMPORANEIDADE
PROFESSORES: José Paulo Pietrafesa 
Amone Inácia Alves
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SOCIEDADE MODERNA E CONTEMPORÂNEA
Aluna(o)s: Devaneide Barbosa de Sousa
 Geralda da Cunha Teixeira Ferraz
 Guilherme Alves da Silva
 Isabele Conceição Almeida
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Teorias clássicas do desenvolvimento econômico
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Vídeo: O fetiche da Mercadoria
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Portões de Auschwitz: “o trabalho liberta”
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Sociedade pós-industrial e do simulacro (trabalho vivo e trabalho morto)
Krishan Kumar
Frederic Jameson
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Contemporaneidade e crise da Sociedade liberal
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Um começo?
A crise de 2008
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A NOVA RAZÃO DO MUNDO: ENSAIO SOBRE O NEOLIBERALISMO
Quais foram as Influências de Michel Foucault ?
O Neoliberalismo não se reduz a política econômica e cultural, também não é uma volta ao passado, é uma racionalidade. (Christian Laval) 
O Neoliberalismo não é só uma doutrina ou política, mas é um sistema constitucional. Um sistema de normas e estruturas administrativas, que deve ser analisado pelo lado racional. (Pierre Dardot)
 
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Neoliberalismo como um sistema de lógica universal, que se divide em dois.
A norma transversal difusa da concorrência universal
 
O modelo de empresa e o indivíduo 
 Manipulação dos indivíduos para o interesse das empresas. 
Estado gerenciador, age como uma empresa.
 Cada indivíduo deve conduzir a vida como uma empresa.
 As relações dos próprios indivíduos e com os outros deve ser como empresa.
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A concorrência é a combinação inédita que dá à lógica neoliberal.
A primeira é a lógica da “divisão cognitiva” do trabalho que predomina nos setores de alta tecnologia (biotecnologia, produtos farmacêuticos, eletrônicos, informáticos, etc.): CORRIDA DA INOVAÇÃO
A segunda é a “divisão taylorista” do trabalho, a qual não foi abolida, mas reativada. Trata-se agora de fragmentar o processo de produção de acordo com uma lógica de minimização dos custos e das demoras, de forma a competir em preço.
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Transformação da empresa como modelo de subjetivação tanto do Estado quanto dos indivíduos. Este modo de subjetivação se funda na concorrência.
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A subjetivação neoliberal assume a forma da empresa de si mesmo. Tomando-se como uma empresa, o indivíduo desenvolve um ethos empresarial que o conduz à constante valorização de si vinculada às necessidades da concorrência com as demais “empresas de si” circundantes. 
Surgem aqui as preocupações constantes com o aperfeiçoamento das técnicas de controle de si (como coaching e training em várias modalidades) que permitem melhorar o desempenho produtivo e superar os demais concorrentes, igualmente lançados nesta busca desenfreada. 
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Uma consequência fundamental da formação de “neossujeitos” é a destruição de laços pessoais, o que acarreta uma série de efeitos patológicos importantes, como a corrosão da personalidade, a depressão generalizada, a dessimbolização e as várias formas de sofrimento no trabalho. 
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Competitividade representa a extensão da norma neoliberal a todos os países, a todos os setores da ação pública, sua implementação leva à diminuição da demanda, sob o pretexto de tornar a oferta mais competitiva, e à concorrência entre os assalariados dos países europeus e dos outros países do mundo, o que acarreta deflação salarial e desigualdades crescentes.
O novo liberalismo e o progresso social
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Uma lógica que se contrapõe ao Neoliberalismo é a resistência à privatização da vida e o consequente reforço da razão do comum. 
Os protestos de 2011 na Espanha , chamados por alguns meios espanhóis de Movimiento 15-M, Indignados e Spanish revolution, são uma série de protestos espontâneos de cidadãos que se reúnem em praças.
Milhares de manifestantes ocuparam a emblemática praça Taksim Gezi, em Istambul contra o governo do premiê Recep Tayyip Erdogan.
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Um programa de ruptura com o neoliberalismo
O texto de Chesnais defende que a tese da mundialização da economia/mundialização do capital deve ser compreendida como algo maior do que simplesmente uma nova fase no processo de internacionalização do capital.
Novo regime de acumulação é chamado pelo autor de regime de acumulação financeirizada mundial.
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Ritmos de crescimento muitos baixos; 
crescimento do desemprego em massa; 
alinhamento dos níveis salariais; 
flexibilidade das condições de contratação e de trabalho; 
ampliação das desigualdades entre os países
Expressões desse novo regime:
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1º)Categoria capital
2º) Análise da mundialização do capital como totalidade sistêmica. Economia mundial como espaço de rivalidade. 
3º) O regime de acumulação enquanto tal.
Três dimensões de uma totalidade sistêmica
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Momento para reflexões...
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MONTIBELLER FILHO, Gilberto. As teorias clássicas do desenvolvimento econômico examinadas sob a ótica ecológica. In: ______. O mito do desenvolvimento sustentável. Meio ambiente e custos sociais no moderno sistema produtor de mercadorias. Santa Catarina: Editora da UFSC. 2001. (p. 59-83).
MARX, Karl. A Mercadoria. In.: ______. O Capital (Crítica da Economia Política). São Paulo: DIFEL (Difusão editorial S/A), 1980. Livro Primeiro, vol. 1.
KUMAR, Krishan. A sociedade da Informação. In.: _____. Da sociedade pós-industrial à pós-moderna: Novas teorias sobre o mundo contemporâneo. Tradução: Ruy Jungmann. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1997. (p. 18 – 47).
JAMESON, Fredric. Pós-Modernismo: A lógica cultural do capitalismo tardio, Tradução de Maria Elisa Cevasco, 2 ed., 3 impressão, São Paulo: Editora Ática, 2002.
DARDOT, Pierre; CHRISTIAN, Laval. Introdução à edição Inglesa (2014) e A Refundação Intelectual (p. 13 – 70). A nova razão do Mundo: Ensaios sobre a sociedade neoliberal. São Paulo. Boitempo, 2016.
CHESNAIS. François. Um programa de ruptura com o neoliberalismo. In: HELLER,Agnes (at. al). A crise dos paradigmas em ciências sociais e os desafios para o século XXI. Rio de Janeiro: Contraponto. 1999.
 
Referências
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