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Manual de campo topografía traduzido

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MANUAL DE CAMPO DE TOPOGRAFIA 
 
Eng Juan Carlos Dextre 
Eng. Manuel Silvera Lima 
 
 
 
 
 
 
 
Camaçari, setembro de 2018 
A
B
A
B
 1
 
CURSO DE TOPOGRAFIA
Trad.: Denilson de Souza
CENTRO SOCIAL URBANO DA FEDERAÇÃO
INTRODUÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
Eng. Juan Carlos Dextre 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 2
A primeira versão do Manual de Campo de Topografia foi elaborada 
pelo abaixo assinado em 1993 com a intenção de servir como guia 
para os estudantes durante a execução de suas práticas de campo.
Com a colaboração do Gerente de Prática Manuel Silvera , esta 
nova versão de 2018 foi preparada, o que esperamos que continue 
a ser útil tanto para os estudantes como para aqueles que 
trabalham como chefes de campo.
O Manual descreve cada uma das práticas que os alunos devem 
realizar durante o semestre , os conceitos básicos para a execução 
correta do trabalho de campo são fornecidos e o conteúdo que os 
relatórios correspondentes devem ter é especificado.
INDICE 
 
1. CAMPO N° 1: MEDIÇÃO DE DISTÂNCIAS Pag. 03
 
2. CAMPO N° 2: TEORIA DE ERROS EM MEDIÇÕES COM TRENAS Pag. 09 
 
3. CAMPO N° 3: MANEJO DO NÍVEL Pag. 11 
 
4. CAMPO N° 4: NIVELAMENTO FECHADO Pag. 13 
 
5. CAMPO N° 5: PERFIS LONGITUDINAIS E TRANSVERSAIS Pag. 16 
 
6. CAMPO N° 6: MANEJO DO TEODOLITO Pag. 19 
 
7. CAPMPO N° 7: SUSTENTAÇÃO Pag. 21 
 
8. CAMPO N° 8 e N° 9: LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS 
PELO MÉTODO DA POLIGONAL Pag. 21 
 
9. CAMPO N° 10: LEVANTAMENTO ALTIMÉTRICO Pag. 23 
 
10. BIBLIOGRAFÍA BÁSICA E COMPLEMENTAR Pag. 26 
 
11. ANEXOS 
 
11.1. TRABALHO EM GRUPO E 
METODOLOGÍA DE TRABALHO.. Pag. 27 
 
11.2. AVALIAÇÃO Pag. 29 
 
 3
OBJETIVOS DAS PRÁTICAS DE CAMPO DE TOPOGRAFIA 
 
 
 
1. CAMPO N° 1 :MEDIÇÃO DE DISTÂNCIAS 
 
2.1 CARTABONEO 
 
 
 
 
Calibração do passo e verificação da precisão: 
 
Um comprimento desconhecido (maior que 40 m) será coberto pelo menos 
duas vezes (2 passes e 2 voltas). Após o exercício, a distância percorrida será 
medida usando uma fita e, com essa informação , cada aluno calculará a 
duração média de sua etapa. 
 
Tabela 1. Cartaboneo 
Nº DE PASOS DISTANCIA LONGITUDE
1 N1 D L1 = D/N1
2 N2 D L2 = D/N2
3 N3 D L3 = D/N3
4 N4 D L4 = D/N4 
 
4
)( 4321 LLLLLMEDIA
+++= 
 
 4
Que os alunos aprendam a usar os diferentes instrumentos topográficos, familiarizem-
se com o planejamento do trabalho de campo , sua execução e o correspondente 
trabalho de escritório . No final do semestre , os alunos devem ser capazes de realizar 
levantamentos topográficos de diferentes graus de precisão.
É um método para medir distâncias que é baseado em etapas 
de medição . Para isso , é necessário que cada pessoa avalie 
seu ritmo , ou , em outras palavras , saiba qual é a duração 
média de sua etapa . Este método permite medir distâncias 
com uma precisão entre 1/50 a 1/200 e, portanto , é usado 
apenas para o reconhecimento de terrenos planos ou de baixa 
inclinação.
PERCURSSO
Para verificar a precisão com que cada aluno pode medir a distância até os 
degraus, vamos definir uma nova distância (de comprimento desconhecido ) e 
cada aluno deve informar ao professor de prática qual é o comprimento obtido 
de acordo com seus passos (Di).
A distância (D1) é então medida com uma fita e a precisão do trabalho executado 
será calculada. 
 
D1 => Distancia medida co
 i1
DDE −= => Cálcu
( )EDP 1
1= => Precisi
 
2.2 MEDIÇÕES COM TRE
 
 
 
 
2.2.1. Alinhamentos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.2.2.Traço de perpendicu
 
O instrumento mais uti
fixos é a TRENA. Com
precisão de 1 / 5.000 po
distâncias , permite d
perpendiculares , parale
topográficos de maior p
Abaixo estão algumas a
m trena (se suponhe que a distância “real”)
 lo de Erro
 ón de la distancia a pasos
 
NA 
lar
Figura 1 : Alinhamentos 
prumo
baliza 
trena 
5
lizado para medir curtas distâncias entre dois pontos 
 este método e em um terreno plano e contínuo, uma 
de ser obtida.A TRENA , além de servir para medir 
eterminar de forma referencial alinhamentos , 
los , etc., no caso de não haver outros instrumentos 
recisão.
plicações da fita no trabalho de campo.
marco
O procedimento consiste em localizar 
uma linha de prumo com duas alças na 
forma de uma alheta no ponto inicial e 
um polo na outra extremidade do 
alinhamento . Cada aluno observará 
pela linha de prumo e demarcará com 
pontos pontos intermediários (
interpolação ). Em seguida , será 
verificado se a interpolação foi correta, 
para a qual uma fita será espalhada por 
todo
de alinhamento e medir a distância 
perpendicular de cada agulha ao 
alinhamento . O erro permitido é de 
aproximadamente 5 cm para o 
alinhamento.
 
Os alunos vão praticar a linha das perpendiculares pelo método de simetria e 
pelo método do triângulo retângulo. 
 
A. Traço de perpendiculares à partir de um ponto sobre a reta 
 
A.1. Pela simetria do corpo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MARCO 
 
Figura 2: Perpendicular por simetría 
 
A.2. Método do Triângulo retângulo - Este método é mais preciso do que o 
anterior e é possível fazê-lo com a ajuda de 30 m de fita. Consiste em 
localizar o zero da trena em um ponto do nosso alinhamento e formar 
um triângulo retângulo , com uma das pernas no alinhamento , dessa 
forma automaticamente a outra perna ficará perpendicular a esse 
alinhamento . Para a prática do campo , os alunos desenharão uma 
perpendicular de 8 m. usando o Método do Triângulo Retângulo, então 
compare este exercício com o anterior , com o objetivo de encontrar 
erro no primeiro método. 
 
 
 
 
 
 6
Este método, é usado quando carece de
instrumentos topográficos e baseia-se 
na simetria do corpo humano.
Consiste em esticar os braços,
alinhá-los com a linha e logo juntá-los.
A perpendicular é determinada pelo
eixo visual imaginário que passa pelas
mãos quando se juntam. No campo, 
cada grupo desenhará uma perpendicular a 8 m do alinhamento.
MARCO
BALIZA
 
6 m.
8 m. 
10 m. 
O 
a 
b c 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3: Perpendicular com trena 
 
B. Traçado de perpendiculares à partir um ponto fora da reta: 
 
Também chamado de Método da corda dividida , você costura na 
interseção do alinhamento com o arco circular . No campo, usando uma 
trena de um ponto P dado (ponto fora da linha ) e com um raio R 
localizado nos pontos de alinhamento M e N, o ponto médio MN (ponto 
Q) se formará com o ponto P perpendicular solicitado . 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 4: Perpendicular à partir um ponto fora da reta 
 
2.2.3. Traçado de Paralelas 
 
 
 
 
 7
O traço de paralelos é possível com os outros métodos já aprendidos nos 
exercícios anteriores , (linha de perpendiculares e alinhamentos ), por 
exemplo, se você quiser traçar um paralelo ao alinhamento BC que passa 
pelo ponto A, desenhe primeiro um perpendicular para o alinhamento BC 
a partir do ponto externo A. Então o comprimento AB (L) é encontrado, 
e a partir de um terceiro ponto C uma perpendicular é levantada e o 
comprimento L é medido, definindo o ponto D. Assim AD // a BC.
Para verificar a precisão deste exercício , você pode medir as diagonais , 
que devem ser as mesmas.
 A D 
 
 
 
 
 LL 
 
 
 
 B C 
Figura 5: Traçado de paralelas 
 
 
2.2.4. Medição de Ângulos 
 
 
 
 A 
 
 
 
 
 B C 
D 
 
Figura 6: Cálculo do ângulo ABD 
 
2.2.5. Medições con trena quando se tem obstáculos 
 
a) Alinhamento com um 
 
 
 8
Você pode obter ângulos formados por dois alinhamentos usando apenas 
uma fita e puxa.
Por exemplo, você tem os alinhamentos AB e BC e quer achar o ângulo 
ABD que você prossegue da seguinte maneira: do ponto A a 
perpendicular ao alinhamento BC é desenhado determinando o ponto D. 
As pernas BD e AD são medidas com uma fita, que nos permitirá 
encontrar o ângulo ABD sabendo que Tan (ABD) = AD / BD
Obstáculo Intermediário.
Uma das soluções para se
determinar um alinhamento
quando você tem um
obstáculo, será, com a ajuda da
trena traçar umtriângulo equilá-
tero no terreno. A seguir,Vamos 
mostrar um exemplo:
Você tem o alinhamento A'A 
que forma um ângulo de 60º 
de A e uma distância AB é medida, suficiente para passar o obstáculo. 
Então um ângulo de 60 ° é desenhado em B e uma distância BC igual à 
distância AB é medida. O ponto C estará na linha original com AC = AB = BC.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 7: Prolongamento de um alinhamento
 
 
b) Distância entre dois pontos inacessíveis .- Quando não é possível medir 
uma distância diretamente (os pontos são inacessíveis), a distância pode 
ser encontrada indiretamente, conforme indicado abaixo:
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
X2
X1
Figura 8: Medida de una distancia inaccesible 
 
 
 9
Distância inacessível: AB
• Dois pontos C e D estão localizados na área acessível e o CD é medido. 
(Reta não necessariamente paralela a AB).
• Ao alinhar o ponto C com as extremidades A e B, os ângulos ACD e BCD 
são determinados , analogamente ao ponto D, os ângulos ADC e BDC 
são encontrados.
• Tomando o triângulo ACD e usando a lei dos seios , encontramos X1, 
também com o triângulo BCD encontramos X2.
• Por diferença de ângulo, o ângulo ACB é determinado.
• Aplicando a lei dos cossenos no triângulo ACB, AB é determinado.
3. CAMPO N°2 : MEDIÇÃO COM TRENA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A B 
 
 
Figura 9: Medição de uma distância 
 
b. No alinhamento definido acima, marque um ponto intermediário C. Meça 
independentemente as distâncias AC e CB, assim como a distância total 
AB. Calcule os valores mais prováveis de AC e CB.
 
 
 
 
 
 A C B 
 
Figura 10: Medição de uma distância por tramas 
 
 
 
 
 
 
 10
3.1. AJUSTE DE ERROS ALEATÓRIOS
Um dos métodos para ajustar qualquer tipo de medição que contenha erros 
aleatórios é o método dos mínimos quadrados.
Para aplicar o método dos mínimos quadrados, dois exercícios serão realizados na 
prática de campo.
a. Marque 2 pontos com aproximadamente 40 a 50m de distância. (etapas) em uma 
área plana (por exemplo, em uma calçada). Meça a distância quatro vezes e calcule 
a distância mais provável.
3.2. LEVANTANDO UM PAVILHÃO USANDO A FITA
Para esta prática de campo, as equipes de trabalho farão o levantamento de um 
pavilhão usando a trena. O seguinte será levado em conta para este trabalho:
• As paredes serão assumidas como linhas retas.
• Os cantos formam ângulos de 90º, a menos que o oposto seja observado a olho nu.
• Para seções curvas, um ou mais pontos auxiliares serão tomados, a fim de definir a 
forma da curva.
• Os ângulos serão obtidos com o método praticado no primeiro exercício de campo.
Quando o trabalho estiver concluído, os alunos calcularão a precisão do trabalho 
realizado da seguinte maneira:
( ) ( )22 YXT EEE += (Erro Total) Donde: 
 EX = Erro cometido em X. 
TR EP
P 1= (Precisão) EY = Erro cometido em Y. 
 PR = Perímetro do pavilhão. 
 
 
 Figura 11: Levantamento de um pavilhão com trena 
 
 
 
 
 
 
 
N. M. 
 
 PABELLÓN 
 
 
 
 
 EY
 
 EX
 
 
Figura 12: Gráfico do levantamento de um pavilhão com trena. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ET
Ey
 11
Os alunos devem explicar a precisão 
obtida no trabalho.
Então eles determinarão, com a ajuda da 
bússola, a direção do pavilhão em 
relação ao norte magnético. Finalmente, 
cada grupo elaborará um plano, no 
AutoCad, do perímetro do pavilhão.
4. CAMPO N° 3: MANEJO DO NÍVEL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 13: Partes de um nível KERN GK1 
 
 
 
 
 
 NÍVEL DE BOLHA ESFÉRICA 
CENTRADA 
 
PARAFUSO CENTRADOR DA BOLHA 
PARABOLICA 
 
 DISCO PARA LEITURA 
DE ÂNGULOS HORIZONTAIS 
Figura 14: Centrando a bolha esférica 
 
 
 
 
 
 
 
 12
Na prática de campo , cada aluno identificará as partes do nível e seu uso 
apropriado . Eles devem praticar a centralização das bolhas de acordo com o 
modelo de nível. Eles também apresentarão um relatório sobre os equipamentos, 
indicando modelos, precisão e usos.
Abaixo, mostraremos algumas das principais partes de um KERN Modelo Level 
GK1:
PARAFUSO DE FOCO
PARAFUSO TANGENCIAL 
OU FINO
TRIPÉ TIPO DE ROTULA
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 16: Bolha parabólica 
centralizada
Figura 15: Bolha parabólica 
sem foco
• Cálculo de Distâncias Horizontais Utilizando o Nivel e a Mira 
 
Fórmulas : 
 
 100xRRD ISH −= (Quando a leitura na mira está em metros) 
 
 Donde: 
 
 DH = Distância horizontal em metros 
 
 RS = Leitura no segmento reticular superior 
 
 RI = Leitura no segmento reticular inferior 
 
 
 
 
 
 
 
LINHA 
RETICULAR
INFERIOR 
 
 
 
 
Figura 17: Medição de Distâncias Horizontais com a Mira e Nível 
 
 
 
 
 
 
 
 13
LINHA 
RETICULAR 
SUPERIOR
5. CAMPO N ° 4: NIVELAMENTO FECHADO 
 
Este é um tipo de nivelamento que começa a partir de um ponto de elevação (BM) 
conhecido e termina em outro ponto de elevação conhecida (que pode ser o ponto de 
partida). Levando em conta o grau de precisão do trabalho realizado, os erros podem 
ter as seguintes tolerâncias: 
 
Nivelamento Preciso : KE 10= em milímetros 
 
Nivelamento Ordinario: KE 20= em milímetros 
 
Nivelación Rápida: KE 100= em milímetros 
 
Donde: K = Longitude total de circuito nivelado em kilômetros. 
 
 
 
 
 
 14
Para alcançar a precisão de um trabalho de nivelamento, é necessário levar em conta as seguintes 
fontes de erro:
• Não olhe verticalmente; Por isso, é aconselhável usar um nível esférico para garantir a 
verticalidade do Mira.
• Afundamento da Mira; Para evitar isso, você deve colocar a mira na estaca ou em qualquer 
ponto firme que não afunde e seja identificável.
• Comprimento incorreto do Mira; para o qual você deve verificar periodicamente o comprimento 
do Mira com uma faixa de aço.
• Acúmulo de lama na base da Mira; o que pode causar sérios erros no nivelamento. Não arraste a 
aparência no chão.
• Altas visualizações não totalmenteestendidas; Deve-se verificar se os bloqueios das duas seções 
estão em boas condições para evitar que a parte superior deslize.
• Erros de curvatura da Terra, refração atmosférica ou porque o nível visual não é horizontal. Para 
eliminar esses erros, recomenda-se ter distâncias iguais para a vista traseira e a vista direta.
• Bolha do nível não centrado; Verifique a bolha antes e depois de cada leitura.
• Liquidação do nível; Tenha cuidado ao selecionar possíveis locais para colocar o instrumento e 
fazer as leituras no menor tempo possível.
• Instrumento desajustado; Para a verificação do instrumento, um exercício será realizado durante 
a prática.
• paralaxe; você deve primeiro limpar os fios da retícula e depois focar a imagem.
• ondas de calor; Eles podem ser muito intensos ao meio-dia, então é melhor parar o trabalho até 
que o calor passe. Você pode minimizar erros reduzindo as distâncias dos visuais.
• Para trabalhos de precisão, recomenda-se trabalhar à noite
• vento; Visuais curtos podem reduzir erros devido a ventos fortes.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 30m ≈ 50m 
 DIF1 
 
 
 
 D1 D1
 
 
 
 Figura 18: Verificação do Nível 
 15
Além dos erros supracitados, é possível que o trabalho tenha erros como:
• Notas de campo erradas.
• Leituras incorretas da visão e
• Coloque a vista no lugar errado.
5.1. USO DE RÁDIOS NO TRABALHO DE NIVELAMENTO
Anteriormente, quando o assistente que segurava a baliza estava a uma distância onde era 
impossível dar instruções verbais, foram dados sinais manuais para dar algumas instruções no 
campo.
Atualmente é comum o uso de rádios de comunicação em obras topográficas, que podem variar 
de 500 metros a vários quilômetros dependendo do modelo e preço.
5.2. VERIFICAÇÃO DO NÍVEL
Uma maneira rápida e fácil de verificar se um nível está corretamente calibrado está executando 
o seguinte exercício:
a. Defina dois pontos separados de 30 a 50 metros. b. O nível está localizado de tal maneira que 
está a distâncias iguais dos dois pontos definidos anteriormente (Figura 18), em seguida, usando 
a visão é a diferença de níveis DIF1.
c. Em seguida, o nível está localizado a aproximadamente 3m de um dos pontos (Figura 19) e a 
diferença nos níveis DIF2 é determinada novamente.
d. Se DIF1 = DIF2 o nível estiver corretamente calibrado, se DIF1 ≠ DIF2 o instrumento não 
estiver calibrado.
 
Figura 19: Verificação do Nivel 
 
 
 
 
 
 
 30m ≈ 50m 
 DIF2 
 
 D2 
 
 
 3m Aprox. 
 
 
 
 
 
 
 
PONTO VA VI VD AI COTA 
BM1 100 m.s.n.m.
P1 
P2 
…. 
…. 
BM1 
 
 
 
 16
5.3. NIVELAMENTO: PLANEJAMENTO E PROCEDIMENTO DE CAMPO
Para realizar um ótimo trabalho de nivelamento fechado, as seguintes recomendações devem 
ser lembradas:
a. Os pontos para o nível (P1, P2, P3 .... etc), devem ser facilmente reconhecidos no campo, 
seja por meio de uma estaca, uma pedra ou uma marca no pavimento.
b. As leituras da vista traseira (VA), visão intermediária (VI) e visão frontal (VD) devem ser 
registradas, de acordo com o formato mostrado na Tabela 2. Então, em um gabinete, as 
alturas dos instrumentos serão obtidas (AI ) e as dimensões de todos os pontos nivelados.
 
 Formato da tabela de nivelamento: (Tabela 2. Nivelamento)
Ao terminar os cálculos da tabela de nivelamento , é muito provável que as coordenadas 
inicial e final do BM1 não sejam iguais , portanto , esse erro deve estar dentro de uma 
tolerância, dependendo do tipo de nivelamento que tenha sido feito (Nivelamento Preciso, 
Nivelamento Ordinário, Nivelamento Rápido) de não atender a essa tolerância, você terá 
que retornar ao campo para realizar um novo nivelamento. Uma vez atingido o erro menor 
que a tolerância, o respectivo ajuste de dimensões pode ser feito.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 20: Utilização do Eclímetro 
 
 
 17
6. CAMPO N ° 5: PERFIS LONGITUDINAIS E TRANSVERSAIS
É chamado nivelamento de perfil, o processo de determinar o relevo do terreno calculando as 
elevações a ao longo de uma linha de referência que normalmente é o eixo de uma estrada, 
um canal, etc.
Nos perfis longitudinais recomenda-se que os pontos intermediários sejam colocados a cada 
20 me, adicionalmente, nas áreas onde ocorrem mudanças repentinas na inclinação.
As seções transversais são perfis curtos perpendiculares ao eixo do projeto e são aqueles que 
fornecem as informações para estimar o movimento da terra.
Em geral, os perfis são desenhados em uma escala vertical exagerada em comparação com a 
escala horizontal (proporção de 10: 1).
6.1. PROCEDIMENTO DE CAMPO.
Para determinar o perfil longitudinal de um terreno, os passos a seguir são os seguintes:
a. Determinar o eixo do projeto
b. Localização do ponto de elevação conhecido (BM)
c. Localização dos pontos intermediários, tanto para o perfil longitudinal como para as seções 
transversais.
d. Execute o circuito de nivelamento.
e. Desenho do plano de perfil.
6.2. NÍVEL DE ABNEY OU ECLIMETRO.
O eclimetro é uma variante do nível da mão, que é fornecida com um pequeno frasco de 
bolhas preso a um semicírculo graduado, que gira em torno de um eixo. É normalmente usado 
para o reconhecimento de rotas, seções transversais e verificação de taludes.
Os alunos realizarão o nivelamento dos perfis transversais utilizando o eclímetro.
 
SECÇÕES TRANSVERSAIS 
 
 
 
 
 
Figura 21: Esquema que mostra a forma de Desenhar as Seções
 
 
 
 
TERRENO NATURAL
TERRENO NATURAL
1.
5:
1 T
2.1 m2
1.
5:
1
2.9 m2C =
2:
1 T
3.1 m2
2:
1C = 4.8 m2
CL
 18
Transversais
 
 
PERFIL LONGITUDINAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 22: Esquema que mostra a forma de desenhar um Perfil Longitudinal 
 19
 
 
7. CAMPO N ° 6: MANEJO DEL TEODOLITO 
 
El teodolito es uno de los instrumentos mas utilizados para realizar 
levantamientos topográficos. Es un instrumento que permite medir ángulos 
horizontales y verticales. Existen en el mercado una gran variedad de teodolitos 
de diferentes marcas, entre los cuales se puede mencionar a la WILD, KERN, 
WATTS, ZEISS, SELMURAY, TOPCON, LEICA. 
 
Entre sus otras posibles aplicaciones del teodolitopodemos encontrar : 
 
a. Determinación de distancias horizontales. 
b. Establecimiento de alineamientos. 
c. Nivelaciones diferenciales de bajo orden. 
 
espelho de iluminação 
ocular para leitura de 
ângulos 
 
prumo ótico
 
 
En la práctica de campo, cada alumno identificará las partes del Teodolito, así 
como practicará el centrado de las burbujas y la toma de lecturas tanto de 
ángulos horizontales como verticales. 
 
A continuación se muestran las partes principales de un Teodolito Modelo 
WILD T1A : 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 23: Partes do Teodolito 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 20
disco
ajuste fino: mova o 
telescópio sem modificar 
a leitura do ângulo
 
Figura 24: Partes do Teodolito 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 25: Usando os parafusos de ajuste 
 
 
 
 
 
 
 B C 
 
 
 
 
 A 
 
 
 D 
 
 
 21
Fixe o disco no topo
Fixe o disco na parte inferior
7.1. ENCERRAMENTO AO HORIZONTE
Uma boa prática, para que o aluno se familiarize com o teodolito e verifique se 
ele está usando o instrumento corretamente, é o exercício de fechar o horizonte 
ou medir ângulos ao redor de um ponto. O exercício consiste em colocar o 
teodolito na estação (A), depois em estacas (por exemplo, B, C, D, E e F) ao 
redor do teodolito e a uma distância conveniente (veja a Figura 26).
Cada um dos ângulos é medido, para o qual o instrumento é ajustado para zero 
antes de cada medição. Quando o trabalho é concluído, a soma dos ângulos deve 
ser de 360 °, qualquer diferença pode ser devido a erros (erros sistemáticos ou 
erros aleatórios).
F E 
Figura 26: Fechando o Horizonte 
 
 
 
8. CAMPO N ° 7: SUSTENTAÇÃO
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 27: Poligonação 
 
9.1. PROCEDIMIENTO DE CAMPO : 
 
 
 22
Nesta prática de campo, a habilidade do aluno será avaliada ao lidar com o teodolito 
mecânico de maneira eficiente.
A avaliação considera os seguintes pontos:
a. Localização perfeita no centro da estaca
b. Nivelamento da bolha circular e tubular
c. Ajuste zero do instrumento
d. Medição de um ângulo horizontal.
A avaliação será feita individualmente, considerando que o tempo ideal é de 3 minutos, 
enquanto o tempo máximo é de 5 minutos.
9. CAMPO N ° 8 E N ° 9: PESQUISA TOPOGRÁFICA PELO MÉTODO DE 
POLiGONAL
Quando um terreno é muito grande ou existem obstáculos que impedem a visibilidade (a 
partir de um único ponto) de todos os detalhes do terreno, esse método é usado, que consiste 
em traçar um polígono que segue aproximadamente os limites da terra. De cada vértice do 
poligonal os detalhes do terreno que estão próximos a ele serão tomados.
Nesta prática, cada grupo definirá um poligonal fechado no campo, abrangendo pelo 
menos um pavilhão do Campus. Um teodolito mecânico e uma trena ou uma Estação 
Total serão usados.
Os pontos de controle ou estações devem ser selecionados de acordo com as 
necessidades da pesquisa, garantindo que cada estação possa ver a estação anterior e a 
próxima.
Dadas as coordenadas da primeira estação e a forma da Travessia, a seguinte operação 
é executada:
 
 
 
 N 
 2 3 
 
 1 
 4 
 
 5 
 
Figura 28: Poligonação 
 
 
 
 
• Dados de campo 
• Precisão obtida na poligonal (angular e em distância) 
 
23
a. Centralizamos e nivelamos o instrumento na estação número um.
b. Nós localizamos a estação número dois e pegamos o azimute de 1-2, 
medimos sua distância e o ângulo interno 1.
c. movemos o instrumento para a estação número dois, focamos e 
nivelamos.
d. Nós localizamos a estação número três e medimos o ângulo interno 2. 
De acordo com a precisão requerida, fazemos uma ou várias leituras 
daquele ângulo e depois medimos a distância 2-3.
e. A mesma operação é repetida nas seguintes estações até retornar à 
estação número 1.
f. Então a soma total dos ângulos internos da travessia é feita para 
encontrar o erro de fechamento angular.
g. Se o erro de fechamento angular (EC) for menor que o erro de 
fechamento
admissível (EP), procedemos a distribuí-lo entre todos os ângulos
poligonal interna.
h. Se o erro de fechamento angular (EC) for maior que o erro de 
fechamento
permitida (EP), retorne ao campo para medir novamente
ângulos internos do poligonal.
i. Uma vez que o erro de fechamento angular tenha sido compensado, a 
precisão linear será verificada e então a radiação dos detalhes do 
perímetro do pavilhão será feita, a fim de encontrar suas coordenadas.
Cada grupo apresentará um relatório que deverá conter o seguinte: • 
Introdução
 
 
 
 
 
 
 
. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 24
• Processamento e correção da travessia em uma planilha do Excel.
• Plano com poligonal e preenchimento no formato A3
• Comentários para o trabalho realizado
• Críticas e sugestões para a forma como a prática foi dirigida pelos gestores da 
prática.
10. CAMPO N ° 10: ELEVAÇÃO ALTIMÉTRICA
Normalmente, os planos comuns mostram apenas duas dimensões, comprimento e 
largura. Para a execução de algumas obras de engenharia, a terceira dimensão é 
fundamental, por exemplo, no cálculo de cortes e obturações ao longo de uma 
estrada. Esta terceira dimensão é representada em um plano de linhas de contorno. 
Freqüentemente, as diferenças na elevação de um terreno podem ser melhor 
compreendidas pela inspeção de um plano de contorno do que pela inspeção do 
próprio terreno.
Atualmente com a ajuda de um computador e um programa, é possível desenhar o 
plano de contorno, bem como a representação do terreno em 3 dimensões. Esta 
nova utilidade permite uma verificação do trabalho por meio de uma comparação 
entre o terreno inspecionado e a representação do terreno em 3 dimensões obtidas 
pelo computador.
Essa prática é muito importante, pois é feita fora do campus da universidade em uma 
área adequada para este tipo de trabalho. Devido a restrições de tempo, a área de 
trabalho será dividida pelo número de grupos. Todos os grupos devem usar o 
mesmo ponto de referência de tal forma que ao coletar as informações, o plano de 
curvas de toda a área de trabalho possa ser obtido.
Cada grupo apresentará um relatório que deverá conter o seguinte:
• Introdução
• Dados de campo (x, y, z) em relação ao ponto de referência comum. Os grupos 
devem coordenar o intercâmbio de informações
• Plano de linhas de contorno de toda a área, em formato A4. Para o qual o programa Surfer 
será usado.
• Plano de linhas de contorno de toda a área, em formato A3.
• Comentários para o trabalho realizado.
• Críticas e sugestões de como a prática foi coordenada pelos diferentes grupos.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 29: Malha de interpolação de pontos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 25
Uso do SURFER.-
Após a realização do levantamento topográfico, as informações serão processadas no 
SURFER. Para isso, o seguinte deve ser feito:
• O retângulo na Figura 29 representa a área de trabalho
• Os pontos vermelhos são os dados de campo armazenados em um arquivo de texto Topo.
DAT
• Com a opçãoGRID, a área de trabalho é dividida em uma grade de interpolação
• A opção GRID gera um novo arquivo chamado Topo.GRD que contém as coordenadas x, y, 
z de todos os vértices na malha de interpolação
• Com a opção CONTORNO, são gerados contornos bidimensionais
• Com a opção SUPERFÍCIE, são gerados contornos tridimensionais
 
 
Figura 30: Curvas de nivel em 2D e 3D 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 26
 
11. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 
 
 
• Bannister and S. Raymond (1987) Técnicas modernas en 
Topografía.México:Representaciones y servicios de ingeniería S.A. 
 
• Dominguez Garcia - Tejero (1993). Topografía general y aplicada. 12va 
Edición. Madrid:Ediciones Mundi-Prensa. 
 
• B. Kavanagh (1992) Surveying With Construction Applications - 
Second Edition. New Jersey:Prentice Hall. 
 
• Jack C. McCormac (1981) Topografía. Madrid: Editorial Dossat S.A. 
 
• Jack C. McCormac (1991) Surveying Fundamentals - Second Edition 
(Disk Included). New Jersey: Prentince-Hall. 
 
12. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 
 
• Bannister and R. Baker (1991) Solving problems in surveying. England: 
Longman Scientific & Technical 
 
• J. Bies and R. Long (1983) Mapping and Topographic Drafting. 
Chicago: South-Western Publishing CO. 
 
• J. Dextre y J. Reyes (2004) Manual de Campo de Ingeniería de 
Carreteras 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 27
As seguintes referências são consideradas básicas porque contêm quase todos 
os tópicos abordados no curso.
 
13. ANEXOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 28
13.1. TRABALHO EM GRUPO:
Os levantamentos topográficos são realizados por equipes de trabalho, por isso é importante 
que os alunos aprendam a trabalhar em equipe, nas diferentes etapas: planejamento, 
execução e trabalho de gabinete.
Os grupos devem ser compostos por quatro alunos. A formação de grupos é gratuita, no 
entanto, deve-se levar em conta que muitas vezes será necessário trabalhar fora das horas de 
campo, pois é necessário que eles tenham horários compatíveis.
Os relatórios devem atender aos requisitos especificados para cada prática e um relatório 
será apresentado por grupo.
13,2. METODOLOGIA DE TRABALHO
O aluno deve conhecer antecipadamente e em detalhes, o tópico a ser tratado na prática, 
para o qual ele deve ter lido tanto o guia de campo quanto a bibliografia recomendada. Em 
caso de qualquer dúvida, o estudante deve consultar os chefes de prática ou não com o 
professor do curso.
Antes de iniciar as práticas: N ° 2, N ° 4, N ° 5 N ° 8 ψ Ν ° 10, cada grupo deve apresentar 
um pré-relatório com o seguinte conteúdo:
a) Objetivo da prática
b) Procedimento de campo
c) Equipamento necessário
d) Grupo de trabalho mínimo
e) Dados a serem recolhidos no campo
f) Gráfico explicando o procedimento de campo
Todos os campos estarão sujeitos à apresentação de um relatório do Grupo que terá 
o seguinte conteúdo:
a) Objetivo da prática
b) Procedimento de campo
 
 
 
 
 
 
relatórios e as folhas devem ser identificados. 
 
13.3. AVALIAÇÃO
 
 
 
 
 
 29
c) Equipamento necessário
d) Grupo de trabalho
e) dados de campo
f) Cálculos e resultados obtidos no gabinete
g) Possíveis aplicações dos resultados obtidos
h) Conclusões e Recomendações
i) Desenhos desenhados no AutoCad, considerando:
• Selo (deve conter: responsável, escala, precisão, título) • Caixa símbolo (para 
representar jardins, postes, etc.) • Referência plana (norte magnético ou indicação de
ruas e pavilhões que cercam a área de trabalho)
j) Bibliografia (no caso de usar a Internet, inclua endereços eletrônicos).
Cada aluno deve ter um caderno de campo e fazer as seguintes anotações:
a) Nome ou título do trabalho
b) Nomes da equipe de trabalho, indicando quem é o chefe do grupo (deve estar em
rotação).
c) As condições climáticas em que o levantamento é realizado d) Esboço do 
levantamento topográfico
e) Todas as medições feitas em campo, tabuladas e usando um lápis de dureza média 
(2H).
Cada grupo deve trazer uma pasta, que servirá para arquivar seus relatórios e folhas (
dobrados corretamente). A pasta, o 
A avaliação dos relatórios é em grupo e está a cargo dos correspondentes Chefes de 
Prática. No entanto, as anotações dos membros do mesmo grupo podem ser diferentes, 
levando em conta o cuidado da equipe, a dedicação ao trabalho, etc.
Em seguida, a capa a ser usada para a apresentação de relatórios e pré-relatórios será 
mostrada:
 
 
 LABORATÓRIO DE TOPOGRAFÍA 
 
 
 
Título do Laboratório 
 
 
Data CHEFE DE PRÁTICA : 
 
CAMPO DE TOPOGRAFIA Créditos: 1.5 
 
 
2018 Local: E.E.G.G.C.C. 
Horário: Laboratório N° 
 
 
 
INTEGRANTES 
Nomes Código Chave 
 A 
 B 
 C 
 D 
 
 
PONTUAÇÃO 
 
 
TRABALHO DE CAMPO 
Aluno Pre 
Informe Pontualidade 
Trabalho 
Grupo 
Cuidado 
de 
Equipos
Dominio 
do Tema 
Nota 
Grupo Informe 
Nota 
Final 
A 
B 
C 
D 
 
 30
Dia/Mês:
	INTRODUCCIÓN
	Lima, marzo de 2004

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