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MANUAL DE CAMPO DE TOPOGRAFIA Eng Juan Carlos Dextre Eng. Manuel Silvera Lima Camaçari, setembro de 2018 A B A B 1 CURSO DE TOPOGRAFIA Trad.: Denilson de Souza CENTRO SOCIAL URBANO DA FEDERAÇÃO INTRODUÇÃO Eng. Juan Carlos Dextre 2 A primeira versão do Manual de Campo de Topografia foi elaborada pelo abaixo assinado em 1993 com a intenção de servir como guia para os estudantes durante a execução de suas práticas de campo. Com a colaboração do Gerente de Prática Manuel Silvera , esta nova versão de 2018 foi preparada, o que esperamos que continue a ser útil tanto para os estudantes como para aqueles que trabalham como chefes de campo. O Manual descreve cada uma das práticas que os alunos devem realizar durante o semestre , os conceitos básicos para a execução correta do trabalho de campo são fornecidos e o conteúdo que os relatórios correspondentes devem ter é especificado. INDICE 1. CAMPO N° 1: MEDIÇÃO DE DISTÂNCIAS Pag. 03 2. CAMPO N° 2: TEORIA DE ERROS EM MEDIÇÕES COM TRENAS Pag. 09 3. CAMPO N° 3: MANEJO DO NÍVEL Pag. 11 4. CAMPO N° 4: NIVELAMENTO FECHADO Pag. 13 5. CAMPO N° 5: PERFIS LONGITUDINAIS E TRANSVERSAIS Pag. 16 6. CAMPO N° 6: MANEJO DO TEODOLITO Pag. 19 7. CAPMPO N° 7: SUSTENTAÇÃO Pag. 21 8. CAMPO N° 8 e N° 9: LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS PELO MÉTODO DA POLIGONAL Pag. 21 9. CAMPO N° 10: LEVANTAMENTO ALTIMÉTRICO Pag. 23 10. BIBLIOGRAFÍA BÁSICA E COMPLEMENTAR Pag. 26 11. ANEXOS 11.1. TRABALHO EM GRUPO E METODOLOGÍA DE TRABALHO.. Pag. 27 11.2. AVALIAÇÃO Pag. 29 3 OBJETIVOS DAS PRÁTICAS DE CAMPO DE TOPOGRAFIA 1. CAMPO N° 1 :MEDIÇÃO DE DISTÂNCIAS 2.1 CARTABONEO Calibração do passo e verificação da precisão: Um comprimento desconhecido (maior que 40 m) será coberto pelo menos duas vezes (2 passes e 2 voltas). Após o exercício, a distância percorrida será medida usando uma fita e, com essa informação , cada aluno calculará a duração média de sua etapa. Tabela 1. Cartaboneo Nº DE PASOS DISTANCIA LONGITUDE 1 N1 D L1 = D/N1 2 N2 D L2 = D/N2 3 N3 D L3 = D/N3 4 N4 D L4 = D/N4 4 )( 4321 LLLLLMEDIA +++= 4 Que os alunos aprendam a usar os diferentes instrumentos topográficos, familiarizem- se com o planejamento do trabalho de campo , sua execução e o correspondente trabalho de escritório . No final do semestre , os alunos devem ser capazes de realizar levantamentos topográficos de diferentes graus de precisão. É um método para medir distâncias que é baseado em etapas de medição . Para isso , é necessário que cada pessoa avalie seu ritmo , ou , em outras palavras , saiba qual é a duração média de sua etapa . Este método permite medir distâncias com uma precisão entre 1/50 a 1/200 e, portanto , é usado apenas para o reconhecimento de terrenos planos ou de baixa inclinação. PERCURSSO Para verificar a precisão com que cada aluno pode medir a distância até os degraus, vamos definir uma nova distância (de comprimento desconhecido ) e cada aluno deve informar ao professor de prática qual é o comprimento obtido de acordo com seus passos (Di). A distância (D1) é então medida com uma fita e a precisão do trabalho executado será calculada. D1 => Distancia medida co i1 DDE −= => Cálcu ( )EDP 1 1= => Precisi 2.2 MEDIÇÕES COM TRE 2.2.1. Alinhamentos 2.2.2.Traço de perpendicu O instrumento mais uti fixos é a TRENA. Com precisão de 1 / 5.000 po distâncias , permite d perpendiculares , parale topográficos de maior p Abaixo estão algumas a m trena (se suponhe que a distância “real”) lo de Erro ón de la distancia a pasos NA lar Figura 1 : Alinhamentos prumo baliza trena 5 lizado para medir curtas distâncias entre dois pontos este método e em um terreno plano e contínuo, uma de ser obtida.A TRENA , além de servir para medir eterminar de forma referencial alinhamentos , los , etc., no caso de não haver outros instrumentos recisão. plicações da fita no trabalho de campo. marco O procedimento consiste em localizar uma linha de prumo com duas alças na forma de uma alheta no ponto inicial e um polo na outra extremidade do alinhamento . Cada aluno observará pela linha de prumo e demarcará com pontos pontos intermediários ( interpolação ). Em seguida , será verificado se a interpolação foi correta, para a qual uma fita será espalhada por todo de alinhamento e medir a distância perpendicular de cada agulha ao alinhamento . O erro permitido é de aproximadamente 5 cm para o alinhamento. Os alunos vão praticar a linha das perpendiculares pelo método de simetria e pelo método do triângulo retângulo. A. Traço de perpendiculares à partir de um ponto sobre a reta A.1. Pela simetria do corpo MARCO Figura 2: Perpendicular por simetría A.2. Método do Triângulo retângulo - Este método é mais preciso do que o anterior e é possível fazê-lo com a ajuda de 30 m de fita. Consiste em localizar o zero da trena em um ponto do nosso alinhamento e formar um triângulo retângulo , com uma das pernas no alinhamento , dessa forma automaticamente a outra perna ficará perpendicular a esse alinhamento . Para a prática do campo , os alunos desenharão uma perpendicular de 8 m. usando o Método do Triângulo Retângulo, então compare este exercício com o anterior , com o objetivo de encontrar erro no primeiro método. 6 Este método, é usado quando carece de instrumentos topográficos e baseia-se na simetria do corpo humano. Consiste em esticar os braços, alinhá-los com a linha e logo juntá-los. A perpendicular é determinada pelo eixo visual imaginário que passa pelas mãos quando se juntam. No campo, cada grupo desenhará uma perpendicular a 8 m do alinhamento. MARCO BALIZA 6 m. 8 m. 10 m. O a b c Figura 3: Perpendicular com trena B. Traçado de perpendiculares à partir um ponto fora da reta: Também chamado de Método da corda dividida , você costura na interseção do alinhamento com o arco circular . No campo, usando uma trena de um ponto P dado (ponto fora da linha ) e com um raio R localizado nos pontos de alinhamento M e N, o ponto médio MN (ponto Q) se formará com o ponto P perpendicular solicitado . Figura 4: Perpendicular à partir um ponto fora da reta 2.2.3. Traçado de Paralelas 7 O traço de paralelos é possível com os outros métodos já aprendidos nos exercícios anteriores , (linha de perpendiculares e alinhamentos ), por exemplo, se você quiser traçar um paralelo ao alinhamento BC que passa pelo ponto A, desenhe primeiro um perpendicular para o alinhamento BC a partir do ponto externo A. Então o comprimento AB (L) é encontrado, e a partir de um terceiro ponto C uma perpendicular é levantada e o comprimento L é medido, definindo o ponto D. Assim AD // a BC. Para verificar a precisão deste exercício , você pode medir as diagonais , que devem ser as mesmas. A D LL B C Figura 5: Traçado de paralelas 2.2.4. Medição de Ângulos A B C D Figura 6: Cálculo do ângulo ABD 2.2.5. Medições con trena quando se tem obstáculos a) Alinhamento com um 8 Você pode obter ângulos formados por dois alinhamentos usando apenas uma fita e puxa. Por exemplo, você tem os alinhamentos AB e BC e quer achar o ângulo ABD que você prossegue da seguinte maneira: do ponto A a perpendicular ao alinhamento BC é desenhado determinando o ponto D. As pernas BD e AD são medidas com uma fita, que nos permitirá encontrar o ângulo ABD sabendo que Tan (ABD) = AD / BD Obstáculo Intermediário. Uma das soluções para se determinar um alinhamento quando você tem um obstáculo, será, com a ajuda da trena traçar umtriângulo equilá- tero no terreno. A seguir,Vamos mostrar um exemplo: Você tem o alinhamento A'A que forma um ângulo de 60º de A e uma distância AB é medida, suficiente para passar o obstáculo. Então um ângulo de 60 ° é desenhado em B e uma distância BC igual à distância AB é medida. O ponto C estará na linha original com AC = AB = BC. Figura 7: Prolongamento de um alinhamento b) Distância entre dois pontos inacessíveis .- Quando não é possível medir uma distância diretamente (os pontos são inacessíveis), a distância pode ser encontrada indiretamente, conforme indicado abaixo: X2 X1 Figura 8: Medida de una distancia inaccesible 9 Distância inacessível: AB • Dois pontos C e D estão localizados na área acessível e o CD é medido. (Reta não necessariamente paralela a AB). • Ao alinhar o ponto C com as extremidades A e B, os ângulos ACD e BCD são determinados , analogamente ao ponto D, os ângulos ADC e BDC são encontrados. • Tomando o triângulo ACD e usando a lei dos seios , encontramos X1, também com o triângulo BCD encontramos X2. • Por diferença de ângulo, o ângulo ACB é determinado. • Aplicando a lei dos cossenos no triângulo ACB, AB é determinado. 3. CAMPO N°2 : MEDIÇÃO COM TRENA A B Figura 9: Medição de uma distância b. No alinhamento definido acima, marque um ponto intermediário C. Meça independentemente as distâncias AC e CB, assim como a distância total AB. Calcule os valores mais prováveis de AC e CB. A C B Figura 10: Medição de uma distância por tramas 10 3.1. AJUSTE DE ERROS ALEATÓRIOS Um dos métodos para ajustar qualquer tipo de medição que contenha erros aleatórios é o método dos mínimos quadrados. Para aplicar o método dos mínimos quadrados, dois exercícios serão realizados na prática de campo. a. Marque 2 pontos com aproximadamente 40 a 50m de distância. (etapas) em uma área plana (por exemplo, em uma calçada). Meça a distância quatro vezes e calcule a distância mais provável. 3.2. LEVANTANDO UM PAVILHÃO USANDO A FITA Para esta prática de campo, as equipes de trabalho farão o levantamento de um pavilhão usando a trena. O seguinte será levado em conta para este trabalho: • As paredes serão assumidas como linhas retas. • Os cantos formam ângulos de 90º, a menos que o oposto seja observado a olho nu. • Para seções curvas, um ou mais pontos auxiliares serão tomados, a fim de definir a forma da curva. • Os ângulos serão obtidos com o método praticado no primeiro exercício de campo. Quando o trabalho estiver concluído, os alunos calcularão a precisão do trabalho realizado da seguinte maneira: ( ) ( )22 YXT EEE += (Erro Total) Donde: EX = Erro cometido em X. TR EP P 1= (Precisão) EY = Erro cometido em Y. PR = Perímetro do pavilhão. Figura 11: Levantamento de um pavilhão com trena N. M. PABELLÓN EY EX Figura 12: Gráfico do levantamento de um pavilhão com trena. ET Ey 11 Os alunos devem explicar a precisão obtida no trabalho. Então eles determinarão, com a ajuda da bússola, a direção do pavilhão em relação ao norte magnético. Finalmente, cada grupo elaborará um plano, no AutoCad, do perímetro do pavilhão. 4. CAMPO N° 3: MANEJO DO NÍVEL Figura 13: Partes de um nível KERN GK1 NÍVEL DE BOLHA ESFÉRICA CENTRADA PARAFUSO CENTRADOR DA BOLHA PARABOLICA DISCO PARA LEITURA DE ÂNGULOS HORIZONTAIS Figura 14: Centrando a bolha esférica 12 Na prática de campo , cada aluno identificará as partes do nível e seu uso apropriado . Eles devem praticar a centralização das bolhas de acordo com o modelo de nível. Eles também apresentarão um relatório sobre os equipamentos, indicando modelos, precisão e usos. Abaixo, mostraremos algumas das principais partes de um KERN Modelo Level GK1: PARAFUSO DE FOCO PARAFUSO TANGENCIAL OU FINO TRIPÉ TIPO DE ROTULA Figura 16: Bolha parabólica centralizada Figura 15: Bolha parabólica sem foco • Cálculo de Distâncias Horizontais Utilizando o Nivel e a Mira Fórmulas : 100xRRD ISH −= (Quando a leitura na mira está em metros) Donde: DH = Distância horizontal em metros RS = Leitura no segmento reticular superior RI = Leitura no segmento reticular inferior LINHA RETICULAR INFERIOR Figura 17: Medição de Distâncias Horizontais com a Mira e Nível 13 LINHA RETICULAR SUPERIOR 5. CAMPO N ° 4: NIVELAMENTO FECHADO Este é um tipo de nivelamento que começa a partir de um ponto de elevação (BM) conhecido e termina em outro ponto de elevação conhecida (que pode ser o ponto de partida). Levando em conta o grau de precisão do trabalho realizado, os erros podem ter as seguintes tolerâncias: Nivelamento Preciso : KE 10= em milímetros Nivelamento Ordinario: KE 20= em milímetros Nivelación Rápida: KE 100= em milímetros Donde: K = Longitude total de circuito nivelado em kilômetros. 14 Para alcançar a precisão de um trabalho de nivelamento, é necessário levar em conta as seguintes fontes de erro: • Não olhe verticalmente; Por isso, é aconselhável usar um nível esférico para garantir a verticalidade do Mira. • Afundamento da Mira; Para evitar isso, você deve colocar a mira na estaca ou em qualquer ponto firme que não afunde e seja identificável. • Comprimento incorreto do Mira; para o qual você deve verificar periodicamente o comprimento do Mira com uma faixa de aço. • Acúmulo de lama na base da Mira; o que pode causar sérios erros no nivelamento. Não arraste a aparência no chão. • Altas visualizações não totalmenteestendidas; Deve-se verificar se os bloqueios das duas seções estão em boas condições para evitar que a parte superior deslize. • Erros de curvatura da Terra, refração atmosférica ou porque o nível visual não é horizontal. Para eliminar esses erros, recomenda-se ter distâncias iguais para a vista traseira e a vista direta. • Bolha do nível não centrado; Verifique a bolha antes e depois de cada leitura. • Liquidação do nível; Tenha cuidado ao selecionar possíveis locais para colocar o instrumento e fazer as leituras no menor tempo possível. • Instrumento desajustado; Para a verificação do instrumento, um exercício será realizado durante a prática. • paralaxe; você deve primeiro limpar os fios da retícula e depois focar a imagem. • ondas de calor; Eles podem ser muito intensos ao meio-dia, então é melhor parar o trabalho até que o calor passe. Você pode minimizar erros reduzindo as distâncias dos visuais. • Para trabalhos de precisão, recomenda-se trabalhar à noite • vento; Visuais curtos podem reduzir erros devido a ventos fortes. 30m ≈ 50m DIF1 D1 D1 Figura 18: Verificação do Nível 15 Além dos erros supracitados, é possível que o trabalho tenha erros como: • Notas de campo erradas. • Leituras incorretas da visão e • Coloque a vista no lugar errado. 5.1. USO DE RÁDIOS NO TRABALHO DE NIVELAMENTO Anteriormente, quando o assistente que segurava a baliza estava a uma distância onde era impossível dar instruções verbais, foram dados sinais manuais para dar algumas instruções no campo. Atualmente é comum o uso de rádios de comunicação em obras topográficas, que podem variar de 500 metros a vários quilômetros dependendo do modelo e preço. 5.2. VERIFICAÇÃO DO NÍVEL Uma maneira rápida e fácil de verificar se um nível está corretamente calibrado está executando o seguinte exercício: a. Defina dois pontos separados de 30 a 50 metros. b. O nível está localizado de tal maneira que está a distâncias iguais dos dois pontos definidos anteriormente (Figura 18), em seguida, usando a visão é a diferença de níveis DIF1. c. Em seguida, o nível está localizado a aproximadamente 3m de um dos pontos (Figura 19) e a diferença nos níveis DIF2 é determinada novamente. d. Se DIF1 = DIF2 o nível estiver corretamente calibrado, se DIF1 ≠ DIF2 o instrumento não estiver calibrado. Figura 19: Verificação do Nivel 30m ≈ 50m DIF2 D2 3m Aprox. PONTO VA VI VD AI COTA BM1 100 m.s.n.m. P1 P2 …. …. BM1 16 5.3. NIVELAMENTO: PLANEJAMENTO E PROCEDIMENTO DE CAMPO Para realizar um ótimo trabalho de nivelamento fechado, as seguintes recomendações devem ser lembradas: a. Os pontos para o nível (P1, P2, P3 .... etc), devem ser facilmente reconhecidos no campo, seja por meio de uma estaca, uma pedra ou uma marca no pavimento. b. As leituras da vista traseira (VA), visão intermediária (VI) e visão frontal (VD) devem ser registradas, de acordo com o formato mostrado na Tabela 2. Então, em um gabinete, as alturas dos instrumentos serão obtidas (AI ) e as dimensões de todos os pontos nivelados. Formato da tabela de nivelamento: (Tabela 2. Nivelamento) Ao terminar os cálculos da tabela de nivelamento , é muito provável que as coordenadas inicial e final do BM1 não sejam iguais , portanto , esse erro deve estar dentro de uma tolerância, dependendo do tipo de nivelamento que tenha sido feito (Nivelamento Preciso, Nivelamento Ordinário, Nivelamento Rápido) de não atender a essa tolerância, você terá que retornar ao campo para realizar um novo nivelamento. Uma vez atingido o erro menor que a tolerância, o respectivo ajuste de dimensões pode ser feito. Figura 20: Utilização do Eclímetro 17 6. CAMPO N ° 5: PERFIS LONGITUDINAIS E TRANSVERSAIS É chamado nivelamento de perfil, o processo de determinar o relevo do terreno calculando as elevações a ao longo de uma linha de referência que normalmente é o eixo de uma estrada, um canal, etc. Nos perfis longitudinais recomenda-se que os pontos intermediários sejam colocados a cada 20 me, adicionalmente, nas áreas onde ocorrem mudanças repentinas na inclinação. As seções transversais são perfis curtos perpendiculares ao eixo do projeto e são aqueles que fornecem as informações para estimar o movimento da terra. Em geral, os perfis são desenhados em uma escala vertical exagerada em comparação com a escala horizontal (proporção de 10: 1). 6.1. PROCEDIMENTO DE CAMPO. Para determinar o perfil longitudinal de um terreno, os passos a seguir são os seguintes: a. Determinar o eixo do projeto b. Localização do ponto de elevação conhecido (BM) c. Localização dos pontos intermediários, tanto para o perfil longitudinal como para as seções transversais. d. Execute o circuito de nivelamento. e. Desenho do plano de perfil. 6.2. NÍVEL DE ABNEY OU ECLIMETRO. O eclimetro é uma variante do nível da mão, que é fornecida com um pequeno frasco de bolhas preso a um semicírculo graduado, que gira em torno de um eixo. É normalmente usado para o reconhecimento de rotas, seções transversais e verificação de taludes. Os alunos realizarão o nivelamento dos perfis transversais utilizando o eclímetro. SECÇÕES TRANSVERSAIS Figura 21: Esquema que mostra a forma de Desenhar as Seções TERRENO NATURAL TERRENO NATURAL 1. 5: 1 T 2.1 m2 1. 5: 1 2.9 m2C = 2: 1 T 3.1 m2 2: 1C = 4.8 m2 CL 18 Transversais PERFIL LONGITUDINAL Figura 22: Esquema que mostra a forma de desenhar um Perfil Longitudinal 19 7. CAMPO N ° 6: MANEJO DEL TEODOLITO El teodolito es uno de los instrumentos mas utilizados para realizar levantamientos topográficos. Es un instrumento que permite medir ángulos horizontales y verticales. Existen en el mercado una gran variedad de teodolitos de diferentes marcas, entre los cuales se puede mencionar a la WILD, KERN, WATTS, ZEISS, SELMURAY, TOPCON, LEICA. Entre sus otras posibles aplicaciones del teodolitopodemos encontrar : a. Determinación de distancias horizontales. b. Establecimiento de alineamientos. c. Nivelaciones diferenciales de bajo orden. espelho de iluminação ocular para leitura de ângulos prumo ótico En la práctica de campo, cada alumno identificará las partes del Teodolito, así como practicará el centrado de las burbujas y la toma de lecturas tanto de ángulos horizontales como verticales. A continuación se muestran las partes principales de un Teodolito Modelo WILD T1A : Figura 23: Partes do Teodolito 20 disco ajuste fino: mova o telescópio sem modificar a leitura do ângulo Figura 24: Partes do Teodolito Figura 25: Usando os parafusos de ajuste B C A D 21 Fixe o disco no topo Fixe o disco na parte inferior 7.1. ENCERRAMENTO AO HORIZONTE Uma boa prática, para que o aluno se familiarize com o teodolito e verifique se ele está usando o instrumento corretamente, é o exercício de fechar o horizonte ou medir ângulos ao redor de um ponto. O exercício consiste em colocar o teodolito na estação (A), depois em estacas (por exemplo, B, C, D, E e F) ao redor do teodolito e a uma distância conveniente (veja a Figura 26). Cada um dos ângulos é medido, para o qual o instrumento é ajustado para zero antes de cada medição. Quando o trabalho é concluído, a soma dos ângulos deve ser de 360 °, qualquer diferença pode ser devido a erros (erros sistemáticos ou erros aleatórios). F E Figura 26: Fechando o Horizonte 8. CAMPO N ° 7: SUSTENTAÇÃO Figura 27: Poligonação 9.1. PROCEDIMIENTO DE CAMPO : 22 Nesta prática de campo, a habilidade do aluno será avaliada ao lidar com o teodolito mecânico de maneira eficiente. A avaliação considera os seguintes pontos: a. Localização perfeita no centro da estaca b. Nivelamento da bolha circular e tubular c. Ajuste zero do instrumento d. Medição de um ângulo horizontal. A avaliação será feita individualmente, considerando que o tempo ideal é de 3 minutos, enquanto o tempo máximo é de 5 minutos. 9. CAMPO N ° 8 E N ° 9: PESQUISA TOPOGRÁFICA PELO MÉTODO DE POLiGONAL Quando um terreno é muito grande ou existem obstáculos que impedem a visibilidade (a partir de um único ponto) de todos os detalhes do terreno, esse método é usado, que consiste em traçar um polígono que segue aproximadamente os limites da terra. De cada vértice do poligonal os detalhes do terreno que estão próximos a ele serão tomados. Nesta prática, cada grupo definirá um poligonal fechado no campo, abrangendo pelo menos um pavilhão do Campus. Um teodolito mecânico e uma trena ou uma Estação Total serão usados. Os pontos de controle ou estações devem ser selecionados de acordo com as necessidades da pesquisa, garantindo que cada estação possa ver a estação anterior e a próxima. Dadas as coordenadas da primeira estação e a forma da Travessia, a seguinte operação é executada: N 2 3 1 4 5 Figura 28: Poligonação • Dados de campo • Precisão obtida na poligonal (angular e em distância) 23 a. Centralizamos e nivelamos o instrumento na estação número um. b. Nós localizamos a estação número dois e pegamos o azimute de 1-2, medimos sua distância e o ângulo interno 1. c. movemos o instrumento para a estação número dois, focamos e nivelamos. d. Nós localizamos a estação número três e medimos o ângulo interno 2. De acordo com a precisão requerida, fazemos uma ou várias leituras daquele ângulo e depois medimos a distância 2-3. e. A mesma operação é repetida nas seguintes estações até retornar à estação número 1. f. Então a soma total dos ângulos internos da travessia é feita para encontrar o erro de fechamento angular. g. Se o erro de fechamento angular (EC) for menor que o erro de fechamento admissível (EP), procedemos a distribuí-lo entre todos os ângulos poligonal interna. h. Se o erro de fechamento angular (EC) for maior que o erro de fechamento permitida (EP), retorne ao campo para medir novamente ângulos internos do poligonal. i. Uma vez que o erro de fechamento angular tenha sido compensado, a precisão linear será verificada e então a radiação dos detalhes do perímetro do pavilhão será feita, a fim de encontrar suas coordenadas. Cada grupo apresentará um relatório que deverá conter o seguinte: • Introdução . 24 • Processamento e correção da travessia em uma planilha do Excel. • Plano com poligonal e preenchimento no formato A3 • Comentários para o trabalho realizado • Críticas e sugestões para a forma como a prática foi dirigida pelos gestores da prática. 10. CAMPO N ° 10: ELEVAÇÃO ALTIMÉTRICA Normalmente, os planos comuns mostram apenas duas dimensões, comprimento e largura. Para a execução de algumas obras de engenharia, a terceira dimensão é fundamental, por exemplo, no cálculo de cortes e obturações ao longo de uma estrada. Esta terceira dimensão é representada em um plano de linhas de contorno. Freqüentemente, as diferenças na elevação de um terreno podem ser melhor compreendidas pela inspeção de um plano de contorno do que pela inspeção do próprio terreno. Atualmente com a ajuda de um computador e um programa, é possível desenhar o plano de contorno, bem como a representação do terreno em 3 dimensões. Esta nova utilidade permite uma verificação do trabalho por meio de uma comparação entre o terreno inspecionado e a representação do terreno em 3 dimensões obtidas pelo computador. Essa prática é muito importante, pois é feita fora do campus da universidade em uma área adequada para este tipo de trabalho. Devido a restrições de tempo, a área de trabalho será dividida pelo número de grupos. Todos os grupos devem usar o mesmo ponto de referência de tal forma que ao coletar as informações, o plano de curvas de toda a área de trabalho possa ser obtido. Cada grupo apresentará um relatório que deverá conter o seguinte: • Introdução • Dados de campo (x, y, z) em relação ao ponto de referência comum. Os grupos devem coordenar o intercâmbio de informações • Plano de linhas de contorno de toda a área, em formato A4. Para o qual o programa Surfer será usado. • Plano de linhas de contorno de toda a área, em formato A3. • Comentários para o trabalho realizado. • Críticas e sugestões de como a prática foi coordenada pelos diferentes grupos. Figura 29: Malha de interpolação de pontos 25 Uso do SURFER.- Após a realização do levantamento topográfico, as informações serão processadas no SURFER. Para isso, o seguinte deve ser feito: • O retângulo na Figura 29 representa a área de trabalho • Os pontos vermelhos são os dados de campo armazenados em um arquivo de texto Topo. DAT • Com a opçãoGRID, a área de trabalho é dividida em uma grade de interpolação • A opção GRID gera um novo arquivo chamado Topo.GRD que contém as coordenadas x, y, z de todos os vértices na malha de interpolação • Com a opção CONTORNO, são gerados contornos bidimensionais • Com a opção SUPERFÍCIE, são gerados contornos tridimensionais Figura 30: Curvas de nivel em 2D e 3D 26 11. BIBLIOGRAFIA BÁSICA • Bannister and S. Raymond (1987) Técnicas modernas en Topografía.México:Representaciones y servicios de ingeniería S.A. • Dominguez Garcia - Tejero (1993). Topografía general y aplicada. 12va Edición. Madrid:Ediciones Mundi-Prensa. • B. Kavanagh (1992) Surveying With Construction Applications - Second Edition. New Jersey:Prentice Hall. • Jack C. McCormac (1981) Topografía. Madrid: Editorial Dossat S.A. • Jack C. McCormac (1991) Surveying Fundamentals - Second Edition (Disk Included). New Jersey: Prentince-Hall. 12. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR • Bannister and R. Baker (1991) Solving problems in surveying. England: Longman Scientific & Technical • J. Bies and R. Long (1983) Mapping and Topographic Drafting. Chicago: South-Western Publishing CO. • J. Dextre y J. Reyes (2004) Manual de Campo de Ingeniería de Carreteras 1 27 As seguintes referências são consideradas básicas porque contêm quase todos os tópicos abordados no curso. 13. ANEXOS 28 13.1. TRABALHO EM GRUPO: Os levantamentos topográficos são realizados por equipes de trabalho, por isso é importante que os alunos aprendam a trabalhar em equipe, nas diferentes etapas: planejamento, execução e trabalho de gabinete. Os grupos devem ser compostos por quatro alunos. A formação de grupos é gratuita, no entanto, deve-se levar em conta que muitas vezes será necessário trabalhar fora das horas de campo, pois é necessário que eles tenham horários compatíveis. Os relatórios devem atender aos requisitos especificados para cada prática e um relatório será apresentado por grupo. 13,2. METODOLOGIA DE TRABALHO O aluno deve conhecer antecipadamente e em detalhes, o tópico a ser tratado na prática, para o qual ele deve ter lido tanto o guia de campo quanto a bibliografia recomendada. Em caso de qualquer dúvida, o estudante deve consultar os chefes de prática ou não com o professor do curso. Antes de iniciar as práticas: N ° 2, N ° 4, N ° 5 N ° 8 ψ Ν ° 10, cada grupo deve apresentar um pré-relatório com o seguinte conteúdo: a) Objetivo da prática b) Procedimento de campo c) Equipamento necessário d) Grupo de trabalho mínimo e) Dados a serem recolhidos no campo f) Gráfico explicando o procedimento de campo Todos os campos estarão sujeitos à apresentação de um relatório do Grupo que terá o seguinte conteúdo: a) Objetivo da prática b) Procedimento de campo relatórios e as folhas devem ser identificados. 13.3. AVALIAÇÃO 29 c) Equipamento necessário d) Grupo de trabalho e) dados de campo f) Cálculos e resultados obtidos no gabinete g) Possíveis aplicações dos resultados obtidos h) Conclusões e Recomendações i) Desenhos desenhados no AutoCad, considerando: • Selo (deve conter: responsável, escala, precisão, título) • Caixa símbolo (para representar jardins, postes, etc.) • Referência plana (norte magnético ou indicação de ruas e pavilhões que cercam a área de trabalho) j) Bibliografia (no caso de usar a Internet, inclua endereços eletrônicos). Cada aluno deve ter um caderno de campo e fazer as seguintes anotações: a) Nome ou título do trabalho b) Nomes da equipe de trabalho, indicando quem é o chefe do grupo (deve estar em rotação). c) As condições climáticas em que o levantamento é realizado d) Esboço do levantamento topográfico e) Todas as medições feitas em campo, tabuladas e usando um lápis de dureza média (2H). Cada grupo deve trazer uma pasta, que servirá para arquivar seus relatórios e folhas ( dobrados corretamente). A pasta, o A avaliação dos relatórios é em grupo e está a cargo dos correspondentes Chefes de Prática. No entanto, as anotações dos membros do mesmo grupo podem ser diferentes, levando em conta o cuidado da equipe, a dedicação ao trabalho, etc. Em seguida, a capa a ser usada para a apresentação de relatórios e pré-relatórios será mostrada: LABORATÓRIO DE TOPOGRAFÍA Título do Laboratório Data CHEFE DE PRÁTICA : CAMPO DE TOPOGRAFIA Créditos: 1.5 2018 Local: E.E.G.G.C.C. Horário: Laboratório N° INTEGRANTES Nomes Código Chave A B C D PONTUAÇÃO TRABALHO DE CAMPO Aluno Pre Informe Pontualidade Trabalho Grupo Cuidado de Equipos Dominio do Tema Nota Grupo Informe Nota Final A B C D 30 Dia/Mês: INTRODUCCIÓN Lima, marzo de 2004
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