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Bruno Cardoso

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
CIDADE UNIVERSITÁRIA
ICS – CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
São Paulo/2017
A ESCOLA COMO ESPAÇO DE EMANCIPAÇÃO DOS SUJEITOS
O propósito deste estudo é refletir sobre a escola, a educação através da ação docente no processo de ensino e de aprendizagem, oferecendo espaço para uma releitura sobre o papel social da escola como espaço de emancipação dos sujeitos, o currículo, a formação docente, a proposta pedagógica, aspectos da avaliação, tendo como referencial os pressupostos teóricos do educador Paulo Freire.
Antes de mais nada, cumpre definir com maior precisão o significado de emancipação, que pode ser entendida como a capacidade do homem de, a partir da reflexão das incertezas da contemporaneidade, de perceber as contradições dialéticas do contexto social e estando os seres humanos em uma forma de desenvolvimento – a sociedade capitalista - que impede a condução consciente da sua vida e submete-os à alienação, deve ser enfatizada e por este termo Adorno compreende a visão kantiana, segundo a qual a emancipação se refere ao “homem autônomo, emancipado”, seguindo a “formulação definitiva de Kant”, isto é, para a “exigência de que os homens tenham que se libertar de sua auto-inculpável menoridade”(Adorno,1995,p.141).
Ainda para Adorno ( 1995 )a educação deve, simultaneamente, evitar a barbárie e buscar a emancipação humana. Ele questiona a educação autoritária e pensa uma educação emancipatória, mas, ao não apresentar um projeto de transformação social global, deixa de lado uma compreensão da totalidade da sociedade repressiva e realiza um isolamento do processo educacional, atribuindo a ele um papel transformador que dificilmente pode realizar isoladamente.
O objetivo para a emancipação dos sujeitos na escola é compreender a relação sujeito-sociedade e a possibilidade de uma transformação social que tenha como foco a emancipação humana - possibilidade concreta. 
Se restituir como sujeito autônomo (processo de subjetivação) mediante o exercício de pensar criticamente sua condição humana orientado por uma práxis que possibilite um processo de transformação social e que pensa a importância das relações entre os indivíduos de forma mais “humana”, ou uma busca por mais humanidade como fala Zitkoski (2008).
 Para buscar essa compreensão utilizamos alguns conceitos como o de educação como possibilidade de transformação social proposta por Paulo Freire, especialmente em Pedagogia do Oprimido, pois, são autores cujas obras são capazes de inspirar a ação política e teórica dos sujeitos comprometidos com a transformação do presente.
A emancipação dos sujeitos instiga e orienta teórica e metodologicamente a transformação da educação bancária em educação transformadora, libertária, impulsionando uma ação problematizadora, que instrumentaliza os oprimidos a se organizarem politicamente. 
O importante é colocar no centro das discussões alguns elementos até então marginalizados pela suposta neutralidade do currículo, a saber: a participação das comunidades interna e externa à escola, a valorização da cultura popular, a democratização do conhecimento, a autonomia da escola em se constituir como espaço de formação de sujeitos autônomos e críticos e o diálogo na relação entre professores e alunos.
Utilizamos também a compreensão de que “a boa teoria é uma abstração do real, mas no sentido positivo de sintetizá-lo. Falar de emancipação é falar das condições de vida social, desejando dar saliência às práticas libertadoras, é como escapar do universalismo neutro que esconde ou neutraliza muitas formas de dominação.
Com o propósito de analisar a escola, traremos fatos e momentos que envolvem a educação brasileira, pois, entendemos ser necessário explicitar a realidade social e nela analisar a educação em seu papel de mediação ativa, no contexto de uma sociedade capitalista hierárquica e centralizadora.
 Uma reflexão necessária e de certa forma ousada, visto que hoje enfrentamos inúmeras dificuldades no sistema educacional brasileiro. Assim, a proposta é refletir a partir do desenvolvimento histórico em que apoiada a autores diversos, apresentamos algumas considerações sobre a educação, o pedagogo, e nesse intuito o papel social da escola na atual sociedade.
A educação enquanto ato de evolução da sociedade contribui para o desenvolvimento efetivo da melhoria, e qualidade de vida das pessoas. O país que investe alto em educação consegue desenvolver-se rapidamente, pois este entende que só pela educação o homem consegue viver de forma ideal, sem trazer danos e prejuízos a ninguém.
O princípio de igualdade, deve ser o norteador do processo de aprender, porém este não deve ser compreendido como seleção, ou tratamento, mas como princípio do direito da vida. 
Trata-se de estabelecer a relação entre educação e política, com objetivo de sustentar a hipótese que educação para ensejar formas de emancipação social tem, necessariamente, que começar desvelando os princípios políticos subjacentes às práticas pedagógicas.
Entendemos que o espaço político social é constantemente construído e reconstruído por nós, seres humanos, mas que, no entanto, neste espaço, parece que o título de ser humano não cabe a todos os habitantes. Seja porque o ser humano não é reconhecido como tal, seja porque este não se reconhece como tal. Pensamos que emancipar os sujeitos - é reconhecer- e, este ser reconhecido como integrante da história de todos nós, capaz de ajudar a escrevê-la e reproduzi-la de maneira mais benéfica para todos.
Trata-se de uma educação voltada a desenvolver a cidadania e a emancipação dos sujeitos, promovendo as múltiplas potencialidades humanas, em um processo constante de humanização do ser humano.Tentamos identificar em que medida as tensões vividas e equacionadas no processo de ensino reforçam a reprodução de relações sociais sistêmicas ou constituem sinais, efetivos e potênciais, de um currículo emancipatório. 
Por outro lado, destacamos em nossa análise que esta tensão é resultado da inobservância do sucesso escolar a partir de outros critérios de valor para além da hegemonia dos critérios cognitivos. A partir deste ponto de vista, vale questionarmos a qual definição de emancipação humana − a partir da cidadania, nos balizando na obra “Educação, cidadania e emancipação humana”, não sejam considerados apenas pelo que sabem mas, também, se sabem quem são e do que precisam para melhorar sua condição objetiva e subjetiva de vida.
Neste sentido, a emancipação deve ser pensada não somente como formas de resistência a realidades sociais adversas, mas sobretudo, A autonomia se constituiria como uma liberdade mais individual. Mas ninguém é totalmente livre, principalmente no sistema capitalista e, na escola, torna-se tênue o limite entre a prática pseudo-democrática e a prática autoritária
Pensar em educação e no porquê de educar remete a reflexões complexas e por vezes filosóficas. Ao admitir a educação sobre emancipação dos sujeitos como uma das ferramentas do cuidado compreende-se que está se apresenta como um signo complexo e multifacetado. Refletir sobre sua fundamentação é não conceber o aprisionamento dessa ação, compreendida como uma prática social.
Aqui, reflete-se acerca destes conceitos, em uma perspectiva crítica, partindo do pressuposto da importância de uma educação para a emancipação dos sujeitos. Refletir sobre a formação dos sujeitos na educação brasileira contemporânea e identificar o papel da escola frente a uma sociedade administrada manipulada por um sistema dominante é nosso objetivo. 
Amaro (1997) reflete que Educadores e Assistentes Sociais compartilham desafios semelhantes, e tem na escola como ponto de encontro para enfrentá-los. Tem-se a necessidade de fazer algo em torno dos problemas sociais que repercutem e implicam de forma negativa no desempenho do aluno e leva o educador pedagógico a recorrer ao Assistente Social.
Verificamos assim, que a escola parte do ensino da escola é comoum ato de decodificação, ou seja, converter letras em sons, sendo a compreensão consequência natural dessa ação. Por conta desta concepção equivocada a escola vem produzindo grande quantidade de “leitores” capazes de decodificar qualquer texto, mas com enorme dificuldade de compreensão do que leem. Os professores, envolvidos nessa visão de ensino para emancipação dos sujeitos acabam reproduzindo essa concepção em suas salas de aula.
A ideia do olhar emancipado, que permite possibilidades de caminhos novos, emergência de novas possibilidades e acesso a novas experiências, ampliando, desta forma, o repertório sociológico e filosófico para questionar as evidências do nosso tempo, e teço considerações sobre a educação referenciada por concepções emancipatórias, que se volta para recuperar a consciência da importância das relações entre os indivíduos de maneira humanizada, para um entendimento compartilhado do modo de ser e estar no mundo.
É imprescindível ressaltar que é nessa sociedade repleta de desigualdades que está inserida a escola, sendo a mesma tida na maioria das vezes com um instrumento de reprodução dessas desigualdades. 
Adorno detectou que a formação no mundo contemporâneo  reproduz os valores, o imaginário e as condições sociais dominantes do sistema cultural.  Na falta de uma consciência crítica a realidade política, econômica e social determina o indivíduo em seu íntimo, naquilo que deveria ser o núcleo de sua autonomia.
Dessa forma, podemos observar que com o passar do tempo a escola vem desempenhando um papel socializador, pois, é um espaço onde crianças e adolescentes de diferentes classes sociais interagem num processo de permanente construção de conhecimento.
 
REFERÊNCIAS
http://WWW.PAULOFREIRE.UFPB.BR/paulofreire/Files/seminarios/mesa02-b.pdf
http://WWW.SCIELO.MEC.PT/pdf/rle/n24/n24a16.pdf
https://ANPEDSUDESTE2014.files.wordpress.com/2015/07/fernanda-maria-martelli-maria-de-fc3a1tima-da-s-costa-garcia-de-mattos
http://www.PORTALCONSCIENCIAPOLITICA.com.br/products/emancipacao-politica-e-social/
http://MEUARTIGO.BRASILESCOLA.uol.com.br/educacao/as-contribuicoes-servico-social-para-realidade-escolar-.htm

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