Logo Passei Direto
Buscar
Material

Prévia do material em texto

4
 UNIVERSIDADE SANTO AMARO
 
 Licenciatura em Filosofia
 Melquisedec Felix Cardoso
Ensino da Filosofia na Educação Brasileira
Ensino da Filosofia na Educação Brasileira
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Licenciatura em Filosofia da Universidade Santo Amaro – UNISA, como requisito parcial para obtenção do título de Licenciado em Filosofia.
Orientador(a) Profa. Dra. Bárbara Lucchesi Ramacciotti.
 	 São Paulo
 Melquisedec Felix Cardoso
 2021
Ensino da Filosofia na Educação Brasileira
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Licenciatura em Filosofia da Universidade Santo Amaro – UNISA, como requisito parcial para obtenção do titulo Licenciado em Filosofia.
Orientador(a) Prof(a). Dr.(a). Bárbara Lucchesi Ramacciotti
São Paulo, 30 de agosto de 2021.
Ficha catalográfica
Conceito Final:
Ensino da Filosofia na Educação Brasileira
 							 Melquisedec Felix Cardoso *
RESUMO: Este artigo tem como objetivo trazer uma abordagem da filosofia ao ensino da educação filosófica, usando a metodologia pedagógica de filosofia, como recurso didático-pedagógico nas escolas, envolvendo os problemas da filosofia e demonstrando-se como uma disciplina obrigatória nos dias atuais, baseando-se nas Diretrizes Curriculares da Educação e na formação dos professores da filosofia, tendo como referencial, alguns livros como de Alexandre, Gallo, Carvalho, entre outros. Demonstrando a trajetória desde a origem ao ensino médio filosófico no Brasil.
ABSTRACT: This article aims to bring an approach to the origin of philosophy, using the pedagogical methedology of philosophy, as a pedagogical didactic in schools, involving the problems of philosophy and demonstrating itself as a mandatory discipline today, based on the curricular guidelines of education and the training of teachers of philosophy, having as references some books of authors as Alexandre, Gallo, Carvalho among others, demonstrating the trajectory from the origin to philosophical high school in Brazil.
PALAVRAS-CHAVE: Ensino de Filosofia; Filosofia educacional; Formação de professores.
KEYWORDS: Philosophy teaching; Educational philosophy; Teacher training.
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem por objetivo geral fazer uma breve analise sobre a importância do ensino de filosofia nas escolas brasileiras, baseado nos estudos sobre educação, nas vivências e práticas, pedagógicas para o ensino médio, e nas diretrizes curriculares da formação do professor de filosofia.
Nos dias atuais o ensino de filosofia no Brasil estabelece como objetivo ensinar ao aluno temas, problemas e a história da filosofia, refletindo sobre as questões atuais da vida, contemporânea.
___________________________
*Aluno do Curso de Licenciatura em Filosofia da Universidade Santo Amaro. sedeccardoso@outlook.com TCC sob orientação da profa. Dra. Bárbara Ramacciotti, Universidade Santo Amaro- SP, bmramacciotti@prof.unisa.br.
Outro objetivo do ensino de filosofia, conforme as Diretrizes Curriculares e a bibliografia de especialistas sobre o tema, é a formatação de uma atitude filosófica,
ou seja, de um pensamento critico e reflexivo sobre a realidade vivida, sobre a sociedade e o mundo atual.
A pesquisa parte do seguinte problema: qual a importância do ensino de filosofia para a formação do estudante brasileiro e o futuro cidadão? Parte-se da seguinte hipótese: a filosofia por ser desde a sua origem um conhecimento critico, reflexivo e questionador, fundamentado na razão ou no raciocino logico e demonstrativo, é fundamental para a formação nos estudantes brasileiros e cidadãos de um senso critico, ou seja, de uma visão critica da realidade vivida.
	O presente estudo caracteriza-se metodologicamente como uma pesquisa de revisão bibliográfica, cujas fontes selecionadas consta de artigos e livros de especialistas no tema ensino de filosofia e educação no Brasil, entre eles destacam-se Gallo, Antonio, Velasto, Carvalho, Oliveira, Schneider, Martins, Mendes, Cescon e também um documento do Ministério da Educação.
O texto está divido em 3 seções, além da introdução e das considerações finais. A primeira seção apresenta um breve resumo da história da filosofia, desde o seu surgimento da filosofia até o atual momento, colocando em relevo a filosofia como um tipo de conhecimento critico, reflexivo e questionador.
Na segunda seção percebe-se o desenvolvimento das Diretrizes do Currículo a formação dos professores no ensino de filosofia. 
Na terceira seção é realizado uma abordagem da filosofia da educação, listando seus principais pontos e a sua importância no ensino pedagógico.
Ao final, a conclusão retoma os objetivos e o problema da pesquisa com a confirmação da hipótese, demonstrando que o ensino de filosofia nas escolas é fundamental para a formação dos estudantes como futuros cidadãos, pois capacita os alunos não apenas em termos dos conteúdos filosóficos, mas sobretudo para o exercício da cidadania plena e do pensamento critico e reflexivo.
2 SOBRE o ensino de filosofia no brasil
A filosofia no Brasil conta com um conjunto de ideias que se caraterizou através das ideias filosóficas, elas foram essenciais para o surgimento das correntes, ao qual chegaram a ser importadas e depois impregnadas na realidade, pode se dizer que dentro do território brasileiro a discussão filosófica progrediu muito com os ensinamentos que chegou a ser oferecido dentro dos ginásios, seminários, e nas faculdades de filosofia. BROCANELLI (2012, p.12). 
Ao longo do tempo o ensino da Filosofia se estendeu em boa parte do Brasil, chegando em todas as regiões brasileiras, porem cabe ressaltar que cada estado possui um certo critério. Foi por volta de 1990 que alguns estados adotaram os PCNEM que tem como objetivo orienta a disciplina dentro das escolas. Conforme afirma FAVERO (2004 p.06). “Em alguns casos, há indícios de uma defesa da transversalidade; noutros, pode-se identificar, ao contrário, o início de um processo em direção a adoção da filosofia como disciplina”. Deixando ela ter seus critérios de duração perante os estados.
O curso de filosofia aplicado nos estados possui regras, cada estado tem sua determinação de horário e aula, na região do centro oeste e possível ver que o distrito federal e no Mato grosso do Sul trata a disciplina nas três séries do ensino médio, com duas aulas semanais, ao contrário de Goiás que aplica somente em duas séries. Já no estado de Mato grosso ela não possui um parecer, seguindo apenas os parâmetros Curriculares Nacionais. Segundo FAVERO (2004 p.8) “A Divisão de conteúdos esta de acordo com o período (Antiguidade Clássica, Idade Média, Idade Moderna, Contemporânea”. O que levou a ate mesmo a disciplina de Sociologia como parte das Ciências Sociais.
No Nordeste a disciplina é obrigatória em quase todos os estados, exceto nos estados como Pernambuco, Rio Grande do Norte e Paraíba que são apenas opcionais o uso da disciplina. No Piauí, alem da obrigatoriedade da disciplina no ensino médio, que é aplicada no primeiro ano, foi introduzido também através do Vereador Anselmo, dentro da Camera Municipal de Teresina a obrigatoriedade para o Ensino Fundamental. 
Diante dos estados de Maranhão, Sergipe, e Bahia ela é aplicada apenas no primeiro ano com exceção de Alagoas que é aplicada nas duas séries do ensino médio, por último temos o estado do Tocantins que ao contrário dos demais é o único que é aplicado junto com o ensino de Sociologia, tornando-se uma única disciplina. FAVERO (2004 p.8).
A região Norte possui em cada estado um ano do ensino médio ao qual a disciplina é oferecida, No Pará ela é aplicada no primeiro ano, seguido de Roraima no segundo ano, totalizando 40 horas anuais, e no Amazonas no terceiro ano com 80 horas a cada ano, por fim o Estado do Acre que apenas perfaz um total de 120 horas anuais. FAVERO (2004 p.9).Chegando na região Sudeste, no estado de Minas Gerais a filosofia chegou a ter sérios problemas, devido a falta de regulamentação da Constituição Estadual. Com a LDB que foi aprovada por volta de 1996, a escola chegou a reduzir suas cargas horarias e ate mesmo fazendo a retirada do currículo, deixando muitas escolas da rede privada e publica sem o ensino da filosofia no ensino médio, aplicando apenas as escolas da região de Uberlândia em um ano do ensino médio. 
Na região de Uberlândia, a maioria das escolas de ensino médio, tanto públicas quanto privadas, conta com a disciplina de Filosofia durante pelo menos um ano, posto que há dez anos a Universidade Federal de Uberlândia inclui a prova de Filosofia em seus exames vestibulares, para ingresso nos cursos daquela instituição. FAVERO (2004 p.09).
Com o parecer de 1980 n. 49/80 no estado do Rio de Janeiro a filosofia foi incluída em toda rede privada e publica, porem o que era para ser aplicado na rede publica com duas horas semanais nos turnos diurno e noturno, do primeiro e segundo ano, acabou tornando-se apenas no primeiro ano, com duas horas semanais para ambos turnos, levando a uma situação precária dos professores de filosofia.
Entre os anos de 1985 e 1996 a disciplina no estado de São Paulo, passou a ser opcional, fazendo com que as escolas tivessem que escolher, entre as disciplinas de Sociologia, Filosofia e também Psicologia. Porem com a entrada da LDB em 1997, esta obrigação parou de ser opcional, levando em consideração o projeto de lei da Assembleia Legislativa, vetado pelo governador do ano de 2002 a obrigatoriedade da 
disciplina de Filosofia e Sociologia. Nos dias atuais a filosofia passou a oferecer em todas as escolas publicas e privadas do estado de São Paulo a opção de diferentes cargas horarias com duas horas de aula em qualquer serie do ensino fundamental e médio.
Ao contrário do estado de Santa Catarina que tem como obrigatoriedade a disciplina de filosofia, diante de algum ano do ensino médio, o estado do Paraná e Rio Grande do Sul, trata a filosofia como uma disciplina opcional. Mas com o projeto de lei de ambos estados que esta em tramitação passa a obrigatoriedade para a disciplina nas escolas.
O ensino superior de filosofia atua em pelo menos 56 cursos, que são divididos em diversas universidades, tanto publicas como privadas perante todas unidades de Federação, sendo pelos métodos de licenciatura e bacharelado. Existe diversos meios que a disciplina da filosofia e introduzida, como por exemplo a Filosofia da Educação, Introdução da Filosofia e ate mesmo logica.
Com a chegada de Mathew Lipman em 1985, foi criado o ensino de filosofia no Brasil para as crianças, adotando a disciplina nos currículos do ensino fundamental, o que leva há diversas experiências no ensino infantil.
Diversos estados adotaram em várias escolas a disciplina de filosofia no ensino fundamental, sendo na maior parte do ensino privado e algumas nas redes publica entre eles são: São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal Bahia e Mato Grosso, esses estão sendo adotada no ensino, o que leva alem das escolas as universidades que desenvolve para ensino fundamental e infantil pesquisas e metodologias da Filosofia.
2.1 História do ensino de filosofia no Brasil
	
	O ensino da filosofia no Brasil, trás a trajetória da colonização da América pelos portugueses, eles eram muitos próximos com a Igreja Católica que por sinal possui uma influência global no mundo, a igreja através da catequese possui a companhia de Jesus que tinha como objetivo alcançar diversas almas no mundo (MARTINS, 2013 p.3).
	Foi através da catequese, que era posto pela companhia de Jesus uma cristianização nos nativos, impondo uma ordem crista naquele irracional, seu intuito era de propor uma pacificação de harmonização e também de conversão, pelos costumes. MARTINS (2013 p.3).
	Após a chegada dos jesuítas ao Brasil, suas residências foram difundidas, fazendo seminários e conventos no intuito de poder conquistar as almas dos nativos, eles chegaram a fundar diversas escolas, onde era possível tanto para os filhos dos 
Índios quanto para os colonos, aprender a ler e também a escrever e contar. Com o passar do tempo os jesuítas chegaram a criar três cursos, entre eles são: Teologia, Letras Humanas e Artes.	
A filosofia começou a ser ensinada em 1638 no colégio do Rio de Janeiro, e o intuito dos cursos não era estar somente em uma formação de uma elite intelectual católica ou em uma restauração e manutenção da cultura ibérica, que por diversas vezes era ameaçada pelas invasões (MARTINS, 2013 p.4).
Dentro desse espírito, moldou-se a educação brasileira, e principalmente, o ensino de filosofia. A filosofia que embasava o projeto político-pedagógico dos jesuítas era a interpretação tomista segundo a escolástica portuguesa. MARTINS (2013 p.04).
O curso de filosofia no Brasil colônia possuía um método muito utilizado, como as repetições diárias e também semanais, que era feita na escola e em casa, elas faziam com que os alunos discutissem entre si os pontos mais difíceis. Durante o século XX a filosofia era cultivada nos liceus, ginásios, e faculdade de Direito, e recrutava os formados em Filosofia nos seminários. MARTINS (2013 p.07).
Pode se dizer que no período da monarquia a igreja possuía um certo vínculo com o Estado, e nesse vínculo havia um sistema que fazia com que a igreja ficasse sob a proteção do Estado, porem existia um certo controle civil e também religioso, dando todo o poder através da política. MARTINS (2013 p.7).
Em 1908 a Igreja Católica começou a se preocupar com os espaços culturais, dando início primeira faculdade de Filosofia e também de letras de São Bento, que teve como princípio o D. Miguel Kruse que chegou a recorrer ao neotomista, o cardeal 
Mercier, no intuito de poder ajuda-lo nas instalações do instituto superior, e levar ao Brasil o monsenhor Charles Sentroul para que pudesse auxiliar nessa nova fase.
Entre o século XVI e XX o ensino da filosofia no Brasil se destacou muito com os princípios da política pedagógica da Igreja Católica, e privilégio que foi atribuído pela escolha do embasamento teórico aristotélico-tomista e também aos estudos de 
Cunho especulativos. MARTINS (2013 p.8).
O aristotélico-tomista possuía uma doutrina que chegava a embasar muito no ensino de filosofia, tanto dentro das escolas católicas como também nas escolas públicas estatais. (MARTINS, 2013 p.7). 
No Brasil, não foi simples o regresso dessa disciplina, que esteve proibida por mais de 20 anos durante a ditadura militar. Veremos algumas passagens e decisões políticas sociais sobre estas questões: no governo do então presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC) a Lei de Diretrizes e Bases (LBD) 1996 veio trazendo recomendação para a importância das disciplinas sociologia e filosofia para o ensino básico no Brasil. (BRASIL, 2006 p.1).
No entanto, esta conquista foi acontecendo pouco-a-pouco. Temos também a LDB de 1998 que acabou não garantindo a obrigatoriedade destas disciplinas, permitindo que professores de outras áreas preenchesse esta lacuna, que ocorria de maneira transversal, o parecer C NE/CEB n 3/1998 afirma que “ as propostas pedagógicas das escolas deverão assegurar tratamento interdisciplinar e contextualizado para: b) conhecimentos de filosofia e sociologia necessários ao exercício da cidadania” assim, entendemos que houve por parte do ministério da educação apenas recomendações e permissões, mas, que não foram suficientes para garantir de maneira concreta a volta exclusiva dessas disciplinas em caráter obrigatório.
Esclarece, o currículo da escola do ensino básico, citado no texto da CNE/CEB n 22/2003 fala que “não há, dentro da legislação pertinente, obrigatoriedade de oferecer filosofia e sociologia como disciplina”, ou seja, esta decisão ficaria por conta da iniciativa de cada escola.
Apenas com o parecer de CNE/CEB n 38 / 2006 é que definitivamente de maneira inexorável só por meio uma determinação que foi possível, a partir de uma alteração nas leis de diretrizes ebases, a volta obrigatória do ensino de filosofia no (ensino médio) com a inclusão de “componentes curriculares obrigatório” sociologia e 
filosofia. Foi a partir da Lei n 11.684/2008 que fez alteração no artigo 36 da LBD de 1996 que a disciplina em questão teve o seu espaço garantido na sociedade, em especial depois de tais alterações de 2009.
Essa conquista veio também alavancar, além das disciplinas em sala de aula que antes não existiam de maneira exclusiva, temos também os cursos de licenciatura, oferecido pelas universidades que veio a ascender em todo Brasil. (BRASIL 2006 p.2).
Na universidade brasileira a formação voltada para o ensino da filosofia é um curso pedagógico, ou seja, trata-se de um curso de Licenciatura direcionado à formação dos professores para as disciplinas filosóficas. (VELASCO, 2019 p.3).
2.2 Questões didáticas e metodologias do ensino de filosofia.
Para que exista na filosofia uma busca de verdade e um caminho único que possa distinguir o erro e a verdade, vemos três critérios que são muito úteis. 
O primeiro deles trata-se do especulativo que e evidencia teórica e racional, demonstrando que tudo que se baseia na contradição acaba-se conduzindo ao erro. 
Já o segundo podemos dizer que se baseia no caráter prático, possuindo uma certa 
questão moral dentro dos sistemas filosóficos. 
Por último o terceiro critério é o histórico, que segundo os intelectuais da igreja distinguia a Filosofia das Filosofias, sendo a Filosofia a que trata o seu curso com uma maior segurança, e a Filosofias que são temporárias acaba se baseando nas contradições. Com todos esses critérios e possível levar em consideração que a visão católica tinha como doutrina aristotélico-tomista. 
Na doutrina aristotélico-tomista estariam ainda os caminhos melhores para a destruição dos erros e a solução dos problemas sociais. Porque esta doutrina era considerada aquela que propalava as verdades de 
acordo coma revelação de Deus e dos escritos dos santos Padres, assim defendia os princípios da reta razão. MARTINS (2013 p.10).
No entendimento de GALLO (2020 p.37), a filosofia pode dar maior contribuição para o ensino na escola, porém precisamos entender o seu verdadeiro ofício de maneira sempre mais clara e no sentindo mais amplo, para que possamos ter o espaço reflexivo sem determinadas limitações em seu desenvolvimento pedagógico na formação de jovens e adultos.
Há muitas dúvidas como por exemplo, o que é realmente filosofia? Esta questão nem sempre é acessível a compreensão de todos. Pois vivemos na época do utilitarismo, da empregabilidade da tecnologia e a indústria, são ideias que emergem, criando valores Diferenciados no ser consumista. GALLO (2020 p.37).
Diante desses fatos, fica a pergunta, em que se aplica a filosofia? Qual a sua especificidade? Nota-se que as posições governamentais de políticas publicas como os documentos (PNC, PCN e DCEM) mostra uma determinada instrumentalização dessa disciplina para o ensino médio. Importante ressaltar que a filosofia não se assenta sobre nenhuma fórmula.
Na medida em que o sujeito, não tem critério de ideia imutável, vendo que o meio social apresenta suas questões as vezes inéditas dando origem a novos estudos e novas análises, que podem ser explicados pelas mais diversas filosofias, em razão da expansão de tal diversidade.
A filosofia em sua pluralidade nos traz variáveis fontes de alternativas e orientações que se renovam. Com tudo, precisamos também entender que determinados progressos, levarão tempo para apresentar pontos positivos em sua 
difusão, por que, faz parte do desenvolvimento humano. Silvio Galo enfatiza:
A sua justificação deve se dar pelo papel que apenas ela pode desempenhar no processo de formação dos jovens. É a partir da clareza sobre esse papel que poderemos delinear as possibilidades e os limites da filosofia na educação dos jovens. E apenas depois de alguns anos em que a experiência do ensino de filosofia esteja generalizado e consolidada, é que podemos tentar entender suas contribuições. GALLO (2020, p .37).
Seguindo ainda algumas reflexões de Silvio Gallo, (GALLO, 2020). Ele cria três definições para a filosofia. São elas: pensamento conceitual, caráter dialógico e critica radical. O primeiro, tem o único objetivo, conhecer e contemplar, está, no campo das ideias, processo de desenvolvimento, para buscar respostas em estudos. 
A segunda, o caráter dialógico, parte para a busca de um saber de natureza aberta as experiências coletivas e experimentais. A terceira, se ocupa de situações mais complexas, coisas que estão menos acessíveis as respostas que temos do dia 
a dia, a questões problemáticas que normalmente nos tira da nossa zona de conforto, ou seja, pensamento mais amplo e reflexivo.
O ensino filosófico não segue critérios de uma didática geral. Porque a filosofia não tem cálculos prévios. Há uma distinção entre filosofia e outras ciências-arte religião, se ocupando em traçar um fio condutor, que vai do particular para o coletivo.
“Uma didática geral, uma” arte de ensinar tudo a todos” não pode dar conta do ensinar filosofia, do aprender filosofia. Filosoficamente o aprendizado da filosofia está para além de qualquer método, que significa controle. No processo de ensino, a filosofia nos escapa...E, no entanto, penso que devamos nos dedicar a essa aventura que é o ensino de filosofia. Sim, aventura, pois sabemos quando e de onde saímos, mais não sabemos quando, onde ou mesmo se chegaremos GALLO (2020 p. 53).
	Há exatamente três vertentes que são consideradas desafiadoras no ensino da Filosofia, a primeira delas e possível ver que existe um problema para formação do professor, por conta dos bacharéis e também de licenciados que busca um complemento no campo de formação de Filosofia. Segundo CARVALHO (2015 p.02) “Decorre que a própria qualidade de formação desses professores passa a refletir na composição do trabalho pedagógico em sala de aula”.
	A segunda vertente trata a filosofia como um desafio que usa as ferramentas utilizadas na consecução de sua tarefa CARVALHO (2015, p.02) “Uma vez obrigatório no ensino médio, o ensino de Filosofia vê-se face a face com as próprias estratégias 
de Estado, com o maior intuito de aparamentar os seus professores com recursos, didáticos”. Que se encontra no Programa Nacional de Livros Didáticos o PNLD 2015, que procura diante das suas cinco obras uma construção da filosofia no Brasil, levando a diversos ajustes que são produzidas nas políticas educacionais.
A terceira vertente corresponde a uma recepção da Filosofia, que menciona o ensino de Filosofia um pouco menos objetiva, seu intuito e demonstrar que ela se reatualiza do velho, correspondendo aos problemas que evidencia a formação do professor de Filosofia, e suas didáticas que fazem o professor corresponder ao exercício de ensino. Conforme afirma CARVALHO (2015 p.03) “Consequentemente, o que está em jogo é o que ensino de Filosofia pode como empoderamento formativo dos alunos que passam pelo seu ensino. No final das contas, é a finalidade do ensino de Filosofia que emerge aqui como questão”. O que leva diante disso os resultados dos alunos nas escolas brasileira.
A tarefa do ensino da Filosofia é poder fazer com que aluno seja capacitado a discernir as três experiências contemporâneas, aos quais são tratadas em uma mesma proporção que aprendem a distinguir essas experiências.
De certa forma e possível dizer que a filosofia possui questões que são repetidas diversas vezes, em um modo geral e não apenas no meio académico, ela faz com que todos questione o mundo a fora, refletindo sobre modo de agir, a existência da permanência no mundo, a filosofia da vida. SCHNEIDER (2013 p.17).
O Objetivo de ensino da filosofia é fazer com que o educador desenvolva um espírito que faça a compreensão da essência em cada pessoa, possibilitando a formação do homem com essência e integro, cabendo a filosofia auxiliar cada um na busca da dimensão e de como elas deveriam ser, oferecendo diversas possibilidades. 
SCHNEIDER (2013 p.24).
O modelo Kantianode educação, sobre a ótica de Keberson Bersolin, trazendo já no início quatro grandes conceitos (estágios) que trabalham com as bases do ensino de filosofia, em especial nas escolas do ensino básico. São eles: disciplinar, cultivar, civilizar e moralizar, são conceitos puramente pedagógicos e filosóficos / educação de jovens. BERSOLIN (2016 p.71). 
A disciplina dirige-se a animalidade do homem, a independência de leis. Ela quer libertar o homem do despotismo dos instintos; tudo que realiza, embora não pareça em uma visada local, é em vista de contribuir para a formação de um indivíduo que pode vir a ser, somente por sua própria escolha, um crítico esclarecido. BERSOLIN (2016 p.70).
E assim, trabalhando com as características naturais do sujeito, para uma transformação social, mas que, precisa mudar a visão geral sobre benefícios que a filosofia traz para todos, independentemente de quem seja.
Atender à necessidade, de preparar o aluno para desenvolver um comportamento inteligente, com base em recursos humanos originais, é um esforço constante da filosofia. Pois a disciplina, trabalha para educar a selvageria, o que implica muitas vezes em desconstruir (caprichos, vícios, equívocos) e outros paradoxos que já estão instalado nas pessoas. Assim, faz necessário a disciplina de 
Filosofia em todas as escolas do brasil e do mundo. BERSOLIN (2016 p.84).
3 FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO: FORMAÇÃO E CURRICULO
A filosofia foi umas das disciplinas que sofreu com mais intensidade as mudanças históricas, de um ideário pedagógico, por conta da inserção da Filosofia que aponta o currículo escolar para uma determinada formação, envolvendo o tipo de coordenação educacional, e também pode ser dizer que um dos seus problemas mais decorrentes entre as relações entre a educação e a política. LEOPOLDO (1993 p.1).
Um dos papeis mais importantes na filosofia diante do ensino médio e saber compor com outras disciplinas, perante o ensino. Sendo que um dos objetivos no ensino médio da disciplina de filosofia e pode fazer com que a formação do aluno venha ser bem desempenhada, mostrando mero conhecimento, capacitando para a sociedade a fora, e nao somente para o mercado de trabalho. BRASIL. MEC. (2006 p.28).
No ano de 2008 a Filosofia diante do ensino médio possuía um carater obrigatório, reforçando em cada estado um conjunto de leis, com o passar do tempo ela se desenvolveu na maior parte das escolas, levando as questões da Filosofia aos programas de educação, como Exame Nacional do Ensino Médio conhecido como (ENEM), O Programa Nacional do Livro Didático e também o Mestrado Profissional em Filosofia conhecido como (Prof-Filo), entre outros programas do governo NASCIMENTO (2019 p.1).
	Com a nova lei que foi instituída em 2017, a filosofia passou a ser uma disciplina caraterizada como estudos e praticas, vinculada a MP 743/2016 ao qual trás a lei 34/2016. O intuito do curso de Filosofia segundo a antiga BNCC é levar ele para 3 anos, porem com a nova reforma ele passa de 3 anos para a metade, considerando um impacto muito grande diante da grade curricular do ensino privado e publico, pois, levou a reduzir a carga horaria das disciplinas e ate mesmo o corte de diversos professores do ensino de filosofia e sociologia. CARNEIRO (2017 p.01).
	Conforme a lei de nº13.415/2017 que entra em vigor com a escola no período integral, ela também trás a reforma do ensino médio que tem como base a obrigatoriedade das disciplinas inclusiva a da filosofia, devidos as mudanças algumas disciplinas passaram a ser mesmo obrigatória e outras não mudando o conceito de obrigatoriedade para estudos e praticas. CARNEIRO (2017 p.01).
	Com a nova mudança a disciplina passou a ter quatro nova composição prevista na base nacional curricular, entre as que se destaca é a Ciências Humanas e Sociais aplicadas, onde entra a filosofia. Conforme menciona CARNEIRO (2017 p.01). “A Filosofia não é exclusiva, mas é uma delas. O desprezo da matéria enquanto “estudos e praticas” corresponde ao modo como muitos pretendem resolver a crise da educação: um pretenso protagonista pelo consumo de um cardápio curricular”. O seja leva a um cardápio de conteúdos que são feitos sem direitos de escolhas dos alunos, deixando os seus desempenhos menores, como ate mesmo dos professores. Ocasionando em diversos países.
	A formação do professor conta com o BNCC/EM que organiza as docências para sua formação, conforme pode ser mencionado por NASCIMENTO (2019 p.1) “São elas 1) Conhecimento profissional; 2) Pratica profissional, e; 3) Engajamento profissional”. Atributos que são utilizados para a licenciatura.
3.1 O problema entre o Filosófico e o Pedagógico 
O desenvolvimento da Filosofia esta totalmente ligado a história da pedagogia, devido a pedagogia encontrar na filosofia um sentido que encha de conteúdo sua educação.
 Pode-se afirmar que todos sistemas filosóficos levam, implícita ou explicitamente, a uma doutrina pedagógica e, inversamente, que toda pedagogia é sempre empenho para realizar tal ideia ou tais valores, que caracterizam uma determinada conceção de mundo e de vida CESCO (2009 p.13)
Com tudo o problema filosófico trata como uma concepção de mundo, levando um sentido mais amplo da vida, e a semelhança do homem a sua superação das espontâneas intuições.
	O problema pedagógico trata como uma realização concreta que visa em estabelecer pela Filosofia as ideias, normas e também as convicções. CESCO (2019 p.13).
3.2 A Filosofia da educação 
	A organização sistemática é a principal contribuição da filosofia da educação, ela concede diversas transmissões de conteúdos da educação, levando o futuro professor a pratica escolar, compreendendo todo o valor psicológico e social ANTONIO (2013 p.115).
A filosofia da educação orienta a análise de como a personalidade e os processos mentais do aluno, em sua interação com o meio em que vive, podem influenciar sua formação estudantil. O conhecimento essas diferenças e suas origens auxiliam o professor no processo de intervenção pedagógica. ANTONIO (2013 p.115).	
A função dos filósofos na educação e ajudar a desvelar as necessidades e exigências no processo de aprendizagem, com tudo precisa aprender que somente a educação faz com que as pessoas sejam educadas e não doutrinadas. Saber educar e um processo que no qual se torna um desafio, pessoas são difíceis, e nisso entra o papel da filosofia que está nas circunstâncias que se que percebem e os motivos que estão associados a uma ação. SCHNEIDER (2013 p.19).
O processo de educar e formar é um desafio que se torna no decorrer da vida, o educador compreende que o seu trabalho é homérico. Com tudo, o seu papel está ligado às circunstâncias que se percebem nas atitudes e também pela consciência daquilo que é feito, demonstrando o desempenho que o papel do filosofo tem que desempenhar. (SCHNEIDER, 2013 p.20).
3.3 A ligação entre a instituição e o aluno 
A instituição está ligada a uma estrutura organizada e também sistemática, que trata os aspectos formais e também funcionais em um ambiente educacional, ela não apenas representa um lugar, e sim o local aonde são possibilitados os interesses e as necessidades da comunidade, cabendo na extensão social, privilegiando suas experiências e também os experimentos, no que diz respeito a educação, aprendendo um com os outros.
A grande importância da família no meio social e fazer com que ela desenvolva os seus membros para a vida social, conduzindo e aperfeiçoando o indivíduo para o mundo a fora. Afirma SCHNEIDER (2013 p.74) “É na família que se desenvolve a dimensão do caráter da privacidade, do particular, do efetivo, do próximo”.
O principal meio entre a instituição e o aluno é o professor, que são líderes representantes do ensino ao aluno, sua importância e real, requerendo um papel onde se possa se comprometer em um professor maduro e com sua função de caráter educador, se tornando referência ao aluno, desde seu comportamento ao seu conteúdo que leciona. SCHNEIDER (2013 p.77).
O intuito do aluno e se comprometer através dos seus parâmetrosfamiliares, 
que são desenvolvidos de dentro para fora, muitos por não terem uma certa formação familiar, acaba se deparando com uma certa disciplina o que ocasiona em um conflito interior, devido à falta de disciplina. A função do aluno dentro da filosofia é demonstrar o seu comprometimento a novos conhecimentos, levando o educador a instruir nesse meio social, mostrando o caminho certo. SCHNEIDER (2013 p.82).
3.4 Currículo e formação nas políticas educacionais
	 
O currículo é de extrema importância para o docente e o discente em seu estado ou cidade no aprimoramento das competências. Ele não pode ser visto apenas como um documento usual, como prescreve os PCNs “parâmetro nacionais curriculares”. Na medida em que o currículo nasce de um processo que é guiado por um debate que resulta em escolhas de conteúdo, sobre analise frente as problemáticas do nosso contemporâneo. MENDES (2017 p.64).
A tarefa de elaborar o currículo, para que traga um melhor encadeamento pedagógico em relação ao grupo social atuante na escola e também na sociedade, desse modo enfatiza MENDES (2017 p.64) “Assim, pensar o lugar da filosofia no currículo do ensino médio significa investigar as relações que se estabelecem neste território, sob que conflito ele se constitui e ao mesmo tempo se mantém”.
O intuito do currículo e ser determinado, através das escolhas das disciplinas e também dos conteúdos que são ensinados nas escolas e avaliados pelos seus profissionais, que possui domínio por esse território, sendo um território que é demarcado pelas relações sociais.
Pode-se dizer que há uma geopolítica do currículo que nos permite compreender as disputas que estão em foco no território em questão, relações de força e poder, a luta pelos espaços de atuação no âmbito acadêmico, corporativo, econômico, político e social. (MENDES 2017 p.65).
As políticas curriculares possuem concepções hegemônicas que quase sempre é imposta a toda sociedade, possuindo projetos curriculares são tratados como o ensino técnico profissional, ao qual se destina a poder qualificar ao mercado de trabalho. MENDES (2017 p.65).
Em certos casos o currículo chega a ser muito irrelevante para a pratica de professores, pois sempre haverá uma certa dicotomia, que trata um grupo dentro do Estado, impondo a prescrição curricular. Existe caso em que a uma extrema residência na prescrição curricular, chegando até mesmo argumentar a escolarização que é imposta pelo Estado.
Conforme afirma MENDES (2017 p.66) “Podemos pensar, por exemplo, na capacidade dos professores em subverter as prescrições oficiais do currículo, preconizadas pelos ideários da elite dominante, e em assumir outros currículos, oriundos de outros projetos de sociedade”. 
As Licenciaturas da Filosofia seguem as Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos da Filosofia, como base a formação dos professores da Educação Básica, mesmo com as diretrizes o Curso das instituições do ensino superior está ligado ao Projeto Pedagógico. 
Antigamente na época da ditadura militar aconteceu que houve a retirada da filosofia, e a inclusão da OSPB – Organização Social Política Brasileira que era utilizada para por alguns professores esta disciplina para trabalhar com os seus alunos a Sociologia. OLIVEIRA (2015 p.3).
	A palavra apropriação relata um encontro com o ensinar e o aprender na filosofia, demonstrando um alto nível de ensino.
Porem, apropriar-se para mim, não significa uma enfase nas habilidades, mas também exige uma outra relação com o conteúdo, estando, portanto, estes dois elementos em tensão – e não em relação dicotómica – no ensino de filosofia tanto no nível medio, quanto no superior e ainda, eu diria, na filosofia que vive para além do contexto escolar. OLIVEIRA (2018 p.8).
Em duas separações históricas existe a licenciatura e o bacharelado, ambos apresenta conceitos diferentes e distintas, o bacharelado tem a lidar com a aprendizagem da filosofia em seu curso de graduação, e se por ventura queira se torna um professor, ele tem que lidar com ensino da filosofia em seu processo de aprender a ministrar aulas dentro do Ensino Médio. O Curso visa em formar filósofos que ao mesmo tempo possam ser educadores e pesquisadores em seu ofício.
	A formação do professor necessita de muito tempo, para que seja elaborado um bom trabalho na disciplina da filosofia diante do Ensino médio, ao qual dará uma continuidade ao Ensino Superior.
	Para ter uma base a respeito do professor vimos o que afirma o SCHNEIDER (2013 p.77) “Os professores são líderes, os representantes dos modelos referenciais em que os estudantes solidificam as suas bases”. Com isso os professores acabam se tornando exemplos aos alunos diante de uma postura social que são atribuídas em sua formação. SCHNEIDER (2013 p.78).
Os níveis bacharelados trazem a formação como um pesquisador já a licenciatura trata como a formação do professor, como um nível voltado somente ao ensino médio, deixando de lado o fundamental e o superior. No Brasil para que seja atuado no ensino superior, e necessário que a formação de filosofia seja feita alem da licenciatura uma pós-graduação, porem na maior parte das instituições são requeridos dois títulos entre eles o de Mestre ou já avançado o de doutor. FAVERO (2004 p.19).
Diante do ensino fundamental as escolas aceita os professores polivalentes que são aqueles com graduação pedagógicas, o que possibilita trabalhar também nas aulas de filosofia, na maior parte dos casos e possível identificar que a filosofia e menos vista. Para as escolas de ensino privado é feito uma seleção aonde são entrevistados e assim dependendo dos casos são selecionados. FAVERO (2004 p.19).
Por fim tem a escola publica que para a formação e necessário que haja um concurso publico, sendo requerido a Licenciatura, sendo que há muito tempo diversas pessoas vêm tendo dificuldades na liberação das vagas de concurso, impossibilitando o currículo na formação de filosofia. FAVERO (2004 p.20).
 
Considerações Finais 
	
	Ao chegarmos ao final deste trabalho, podemos considerar que ele apresenta uma relação da trajetoria de ensino da filosofia ao desenvolvimento dela no ensino médio, este estudo pauto-se das metodologias, buscando indicaçoes de estudos que foram realizados desde sua trajetoria.
	Partindo do pressuposto podemos elucidar que as consideraçoes finais deste estudo, considerou que objetivo geral deste trabalho atendeu a trajetoria da filosofia na escola brasileira, demonstrando como ocorreu a disciplina em cada estado, relatando que cada estado possui seu programa de ensino e atuação da filosofia, diante das escolas, considerando alguns com mais e outros com menos importancia da disciplina, deixando-se levar pelos PCNEM que tem como objetivo orienta a disciplina dentro das escolas brasileiras.
	Um outro objetivo deste e demonstrar como ocorreu um pouco da historia da filosofia. Desde o surgimento dos jesuitas que chegaram ao Brasil, fazendo varios seminarios e conventos, para conquistar as pessoas, levando ate a fundar as escolas, que com tempo os jesuitas passou a criar tres cursos que entre eles são: Artes, Letras Humanas e Teologia, com tudo e possivel ver que ela foi se desenvolvendo muito com o passar do tempo, criando diversos cursos de filosofia ao longo do Brasil.
	O estudo conta tambem com o objetivo pedagogico, que mostra que nao foi tão simples no Brasil o seu crescimento, que por mais de 20 anos a disciplina ficou proibida pela ditadura militar, porem ao longo do tempo o curso pedagogico se destacou muito, levando as faculdades a criar uma certa formação da filosofia, como o bacharelado e a lincenciatura que é direcionada para a formação dos professores de filosofia.
	Diante do objetivo de ensino, houve o Curriculo que nao é apenas visto como documento elaborado pelos PCNs o seja parametros nacionais curriculares e sim por meio de um grupo social que atua tanto na escola quanto na sociedade, nisso enfatiza tambem a formação do professor de filosofia que não é uma formação tão facil e sim que necessita de muito tempo para que elapossa ser elaborada e assim feito um bom trabalho perante a sociedade na disciplina de filosofia, com isso conta tambem.
Pode se dizer que a hipótese confirmada nesse argumento conta com o desempenho da disciplina e a mudança que houve no ensino médio, certa mudança fez com que houvesse alterações das disciplinas, deixando as de ser obrigatórias para mudar seus métodos, como a filosofia que de obrigatória passou a contar como uma nova base de Ciências Humanas e sociais, que na filosofia aplica um novo conceito que chama estudos e práticas. 
Com base no estudo que enfatiza o problema, qual a importância do ensino de filosofia para a formação do estudante brasileiro e o futuro cidadão? Isso trata de um modo complicado, porem respondendo que a filosofia ao longo dos anos sofreu muito, mas sempre desempenho um ótimo papel na sociedade brasileira, mesmo com a mudança do ensino médio ela vem trazendo ao estudante o conceito reflexivo, para que o aluno assim se desempenha de modo que possa possuir uma certa formação não apenas acadêmica mais social para a sua vida. 
A metodologia aplicada caracteriza-se diversas fontes que são encontradas em vários livros e também artigos de especialista no assunto e também documentos do Ministério da Educação, esses especialistas ao longo do tempo vem desempenhando um excelente papel nos temas que trata sobre o ensino de filosofia e educação no Brasil, entre eles destacam-se Gallo, Antonio, Velasto, Carvalho, Oliveira, Schneider, Martins, Mendes, Cescon, Carneiro, Nascimento, entre outros que busca seus interesses nos assuntos.
Diante da metologia proposta percebe-se que o trabalho poderia ter sido realizado com uma pesquisa mais ampla perante o assunto, podendo analisar de forma mais clara os aspectos da filosofia e seu desempenho no ensino brasileiro, deixando vários tópicos mais claros, passando um método mais eficaz em uma busca de mais valor na internet.
Tratando não apenas os meios de anexos em artigos e livros e sim com uma exploração mais detalhada na internet, possibilitando mais fontes que poderiam ter passado certos assuntos, possibilitando uma busca totalmente detalhada.
Por fim pode-se dizer que este trabalho tem a recomendar uma excelente dissertação através desses autores, que possuem livros e artigos que ajudam mesmo no desempenho da disciplina a pode compreender melhor e de uma forma clara o papel da filosofia no Brasil.
REFERÊNCIAS
ANTONIO, José Carlos. Filosofia da Educação. São Paulo: Pearson
Education do Brasil, 2013 https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/22095/pdf/0?code=Twu37lI mNCG77m+gUkZChiwRaq04dkvBUlJHLhDjDz7lJHrFc1EoOJ/3wPqb/Fth63b2O Vk61zGfK1cKlNyf/Q==>. Acesso em: 02 jun. de 2020.
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CEB no 38 de 7 de julho de 2006. Inclusão obrigatória das disciplinas de Filosofia e Sociologia no currículo do Ensino Médio. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 14 ago. 2006. Disponível em: . Acesso em: 11 set. 2019.
BROCANELLI, Cláudio Roberto. O ensino de Filosofia no Brasil: história e perspetivas para o filosofar. Colloquium Humanarum, v. 9, n. 1, p. 43-61, 2012. Disponível em: .Acesso em: 12 de novembro de 2020.
BRESOLIN, Keberson. A Filosofia da Educação de Immanuel Kant: da disciplina à moralidade. Caxias do Sul, RS: Educs, 2016. . Acesso em: 02 jun. de 2020.
CARVALHO, Alexandre Filordi de. O ensino de Filosofia e discernimento no mundo contemporâneo: questões atuais. Educação, Santa Maria, v. 40, n. 1, p. 89-100 | jan./abr. 2015. 
CARNEIRO, Silvio Ricardo Gomes. A Filosofia enquanto estudos e práticas. Disponível em: http://anpof.org/portal/index.php/en/comunidade/colunaanpof/1073-a-filosofia-enquanto-estudos-e-praticas. Acesso em: 11 nov. 2020.
CESCON, Everaldo; NODARI, Paulo. C. Temas de Filosofia da Educação. Caxias do Sul, RS: Educs, 2009. Disponível em: . (II. Nova Paideia). Acesso em: 02 jun. de 2020.
FAVERO, Altair Alberto et al. O ensino da filosofia no Brasil: um mapa das condições atuais. Cadernos Cedes, Campinas, vol. 24, n. 64, p. 257-284, set./dez. 2004. Disponível em: . Acesso em: 02 fev. 2020.
GALO, Sílvio. Metodologia do Ensino de Filosofia: uma Didática para o Ensino Médio. Campinas, SP: Papirus, 2020. Disponível em: . Acesso em: 02 jun. de 2020
NASCIMENTO, Christian Lindberg. O ensino de Filosofia e a reforma
educacional: o que fazer? Coluna ANPOF, abr./2019. Disponível em:
. Acesso em: 15 jun. 2020.
OLIVEIRA, Paula Ramos de. A formação do professor de Filosofia: entre o geral e o particular. Revista Sul-Americana de Filosofia e Educação. Brasília, n.24: maio/out, p. 221-231, 2015 https://periodicos.unb.br/index.php/resafe/article/view/4763 >. Acesso em 16 de setembro de 2020.
BRASIL. MEC. Orientações curriculares para o Ensino Médio. Disponível
em: Acesso em junho de 2020. Volume 3 Ciência Humanas e suas tecnologias.
LEOPOLDO E SILVA, F. Currículo e formação: o ensino de filosofia. Síntese
nova fase, Belo Horizonte, v.20, n.63,1993. Disponível
em: https://faje.edu.br/periodicos/index.php/Sintese/article/view/1301. Acesso
em: 02 fev. 2020.
MARTINS, Ângela Maria Souza. Considerações históricas sobre o ensino de filosofia no Brasil do período Colonial até o século XX. Revista HISTEDBR Online, Campinas, no49, p.309-321, mar2013. Disponível em: .
MENDES, Ademir Aparecido Pinhelli. Didática e metodologia do ensino de filosofia no ensino médio. Curitiba: InterSaberes, 2017. Disponível em: . Acesso em: 02 jun. de 2020.
SCHNEIDER, Laino Alberto. Filosofia da Educação. Curitiba: InterSaberes,
2013. Disponível em: . Acesso em: 02 jun. de 2020.
VELASCO, Patrícia Del Nero. O que é isto - O prof-Filo? In.: O que nos faz pensar, v.28, n.44, p.76-107, jan.-jun. Rio de Janeiro, 2019b. Disponível em

Mais conteúdos dessa disciplina