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PROF.: WILLIAM JOHNY MIRANDA I P U C I n s t i t u t o P o l i t é c n i c o Forjamento Calculos 1 P a g .: 2 Conformação Mecânica Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Prof. William J. Miranda •Aspectos importantes a considerar na Peça • Sobremetal; • Ângulos de saída; • Raios de concordância; • Tolerâncias • Canais de Rebarba; • Referencia entre Matrizes; • Contração do Metal P a g .: 3 Conformação Mecânica Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Prof. William J. Miranda •Sobremetal de Usinagem • O sobremetal para usinagem normalmente é definido por norma ( por exemplo a DIN 7523). • Garantir o dimensional para os processos seguintes. • Utilizado em regiões definidas a projetos que necessitem de outras operações P a g .: 4 Conformação Mecânica Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Prof. William J. Miranda • Ângulos agudos podem gerar falhas ( fissuras ) durante a contração do material em seu resfriamento. • O uso de quinas “vivas” nas matrizes, é um ponto de concentração de tensões; • Região susceptível a rápido desgaste. • Cantos vivos necessitam de uma carga de forjamento maior que a execução de cantos raiados. • Concordância dos Cantos • Ângulos de Saída ou Coincidente • De forma a facilitar a retirada da peça da cavidade da matriz os ângulos das superfícies (paredes) • Internos: 5°a 6° • Externos: 7°a 8° P a g .: 5 Conformação Mecânica Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Prof. William J. Miranda •Ângulos de Saída ou Coincidente De forma a facilitar a retirada da peça da cavidade da matriz os ângulos das superfícies (paredes) devem variar de 5° a 7° para internos e 7° a 8° para externos. •Tolerâncias: Afim de evitar um deslocamento excessivo entre as meias matrizes defini-se tolerâncias longitudinais. P a g .: 6 Conformação Mecânica Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Prof. William J. Miranda •Tolerâncias: Tolerâncias Longitudinais devem ser definidas com o proposito de evitar um deslocamento excessivo entre as meias matrizes. e e L P a g .: 7 Conformação Mecânica Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Prof. William J. Miranda •Aspectos importantes a considerar no Projeto • Canais de rebarba P a g .: 8 Conformação Mecânica Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Prof. William J. Miranda • Contração do metal • A cavidade na matriz será construída ligeiramente maior que as dimensões da peça a ser forjada. • Para se obter as dimensões na cavidade multiplica-se as dimensões correspondentes da peça pelo fator de contração (Fc): .1 TFc DilataçãodeeCoeficient TTT ContraçãodeFatorFc Matrizforjado Coef. Dilatação °C-1 Aço 0.000012 Alumínio 0.000024 Bronze 0.000018 Chumbo 0.000029 Cobre / Zinco 0.000017 Estanho 0.000026 Ferro 0.000012 Latão 0.000019 Magnésio 0.000026 Níquel 0.000013 Ouro 0.000014 Platina 0.000009 Prata 0.000020 L * FC L* (- FC) P a g .: 9 Conformação Mecânica Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Prof. William J. Miranda •Aspectos importantes a considerar no Projeto • Sistema de referencia entre duas matrizes; P a g .: 1 0 Conformação Mecânica Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Prof. William J. Miranda •Deformações geradas pelo estiramento – tensões induzidas A tensão de atrito cresce da borda para o centro “Falsas matrizes” Zona de fluxo Restringido W b hi hf h wf wi A B TensõesdePlanoEstado h W P a g .: 1 1 Conformação Mecânica Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Prof. William J. Miranda •Deformações geradas pelo estiramento – tensões induzidas 1 )( )( LARGURA OCOMPRIMENT b W 1 b W Pirâmide de base quadrada 1 b W Pirâmide semelhante porem com um giro de 90° P a g .: 1 2 Conformação Mecânica Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Prof. William J. Miranda •Deformações geradas pelo estiramento – Discos 65,0 h D65,0 h D P a g .: 1 3 Conformação Mecânica Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Prof. William J. Miranda •Deformações geradas pelo estiramento – Discos 2-Baixa deformação 1-Alta deformação 3-Media deformação Martelo P a g .: 1 4 Conformação Mecânica Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Prof. William J. Miranda •Influencia das Zonas de fluxo sobre o esforço de forjamento O fluxo restringido é maior e maior a pressão de forjamento Diam. variavel H variavel P a g .: 1 5 Conformação Mecânica Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Prof. William J. Miranda •Influencia das Zonas de fluxo sobre o esforço de forjamento CARGA O aumento do atrito aumenta a carga de forjamento => Coef. Atrito P a g .: 1 6 Conformação Mecânica Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Prof. William J. Miranda •Forças na deformação livre l P S0 S S1 h0 h1 h Desprezível dh: Achatamento Elementar dT: Trabalho Elementar S: Area DeformaçãoVelocid entoEscorregam aTemperatur IdealsistenciaRd S P rdhPdT d . Re . dhSrdT d .. Considerando: a e b dimensão do corpo h V bahbaV VdhbardT constd ... ... )1(ln.. ... 0 f o d h h T dd h h rVT h dh rVdt h dh VrdT o f Consid.: V0=Vf cte TTensãoàCorrespondDeformrVT S S rVT h h S S hShS hhd f d f f ff .:. ln.. .. 0 0 0 00 Considerando: Trabalho em função da deformação )( ln.. )( ln.. . ln.. ln... . 0 0 0 Altura e h h RV P Area e S S RV P nRr e S S rV P S S rVeP hheePT f o dr f dr drd f d f d fo n: Rend.Processo * Matrix fechada usar F.C = 1,3 a 1,6 sobre Rd P a g .: 1 7 Conformação Mecânica Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Prof. William J. Miranda Q e h . 2 . 2vm TU •Considerando a queda de um corpo P Tu : Trabalho Utilizado v : Velocidade final e : esmagamento Resultante m : massa 81,9 g g Q m Hgv ..2 ...2. 2 1 . Hg g Q TU : Rendimento do martelo . . ln.. ln.. . . ... ... e HQ e h h RV e h h RV P e HQ P HQeP MaterialDefHQT f o dr f o dr U . ln.. Q h h RV H f o dr •Tabela de Rdr para prensas P a g .: 1 8 Conformação Mecânica Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Prof. William J. Miranda kRAP df ..•Pressão de Recalcamento P : Pressão max Af : área final 4 . 2D S Rd : Resistência à deformação (Kgf/mm²) L d ; k=1,2 L d L 0,8d ; k=1,5 a 2,7 L d L 0,8d ; k=4 a 7 L d L 0,4d ; k=6 a 9 P a g .: 1 9 Conformação Mecânica Pontifícia UniversidadeCatólica de Minas Gerais Prof. William J. Miranda •Calculo do esforço de estiramento por forjamento P a g .: 2 0 Conformação Mecânica Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Prof. William J. Miranda •Calculo do esforço de estiramento por forjamento Partindo do equilíbrio de forças na direção sx: 02)( hwwdxhwd xxx sss p. Para: X > 0 Substituindo 2 em 1: 1 2 0....2.. hdxphdh xxx sss h h dxp d x ...2 s Por Von Mises temos: ContornodeCondiçãoCCx h p dx hp dp dx hp dp dpd doConsideran Yp x Cte x s s ss 2 ln 22 155,1 3 P a g .: 2 1 Conformação Mecânica Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Prof. William J. Miranda •Calculo do esforço de estiramento por forjamento Para C podemos considerar x=b/2 então: b h C C b h .ln 2 . 2 ln s s s s p x 0 Temos: Substituindo em 3 ) 2 ( 2 ln .ln 2 ln x b h p b h x h p s s ) 2 ( 2 . x b h x eP s Pmax Pmin P a g .: 2 2 Conformação Mecânica Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Prof. William J. Miranda •Calculo da Carga total de estiramento por forjamento )1(: )1(.2 )( )( 2 0 ) 2 ( 2 2 2 2 2 h b h bb x b h b b b b e h bbw P pComo e h w dxewP dxxpwP wdxxpP s s s Desenvolvendo a serie em 4 podemos considerar: 4 ) 2 1( h b p s Para: ).2,08,0( b h p s Para: 1 h b 125,0 h b bw P p s6,2p 1 h b Para: P a g .: 2 3 Conformação Mecânica Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Prof. William J. Miranda •Calculo da Carga total para o forjamento de disco D h e D h YP h D )1.2 2 Para todos os casos h D YP 3 12 1 3 65,0 h D Para:
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