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Fisioterapia no PO de mastectomia 2018 1 atual

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Fisioterapia no P.O de Mastectomia
Profa. Marina Figueiroa 
 
Complicações no Pós-operatório
 Dor 
 Distúrbios de sensibilidade (n.intercostobraquial)
 Diminuição da ADM do ombro e cintura escapular
 Problemas de cicatrização (aderências na fossa axilar)
 Alterações vasculares (linfedema)
 Alterações na mecânica ventilatória
 Problemas posturais
 Complicações raras: lesão n. torácico longo (serrátil ant.) e n. toracodorsal (grande dorsal)
A dor crônica secundária ao procedimento cirúrgico pode ser nociceptiva - resultante da lesão dos músculos e ligamentos, e neuropática - resultante da lesão de nervos ou disfunção do sistema nervoso, entidade esta que tem sido mais estudada por ser mais
frequente e corresponde à síndrome dolorosa pós-mastectomia (SDPM). SDPM - Dor crônica que se inicia após mastectomia ou
quadrantectomia, localizada na face anterior do tórax, axila e/ou na metade superior do braço e que persiste por período superior a três meses após a operação.
O nervo intercostobraquial corre paralela e externamente à bainha axilar.
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PROGRAMA DE REABILITAÇÃO PARA PACIENTES MASTECTOMIZADAS
FASE PRÉ-OPERATÓRIA
 Estabelecer contato/vínculo
Conscientizar a paciente sobre a importância da reabilitação
 Evitar / minimizar as complicações do pós-operatório
 Manter a ADM e força muscular
Prevenir complicações respiratórias e circulatórias
 Fornecer orientações gerais sobre postura
OBJETIVOS DA INTERVENÇÃO:
FASE PÓS-OPERATÓRIA (ENFERMARIA)
Reduzir algias 
Evitar complicações respiratórias
Manter ADM articulações distais
 Facilitar circulação venosa e linfática
Orientar sobre a importância do acompanhamento ambulatorial
Prevenir/ reduzir alterações posturais
Promover relaxamento
OBJETIVOS DA INTERVENÇÃO:
Dreno: será retirado entre 7 e 14 dias. A limpeza deverá ser diária, registrando-se o volume drenado.
5
FASE PÓS-OPERATÓRIA (AMBULATORIAL)
 Evitar retração cicatricial
 Evitar complicações circulatórias
Manutenção funcional da cintura escapular
Manter / melhorar ADM e força muscular
Melhorar a expansibilidade e elasticidade da caixa torácica
 Promover conscientização corporal
 Reduzir algias 
 Orientar a paciente
OBJETIVOS DA INTERVENÇÃO:
RECURSOS TERAPÊUTICOS EMPREGADOS NO PÓS-OPERATÓRIO
 Eletroterapia
 Cinesioterapia
 Massoterapia
 Hidroterapia
 Pressoterapia
 Conscientização corporal 
 Relaxamento
 Próteses mamárias
 Exercícios de ADM e alongamento muscular
 Exercícios de fortalecimento
 Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva
 Técnicas de correção postural: 
		RPG, Osteopatia
CINESIOTERAPIA
FASE PÓS- OPERATÓRIA 
1º DPO
POSICIONAMENTO
ELEVAÇÃO DO BRAÇO - 30°
ABDUÇÃO DO BRAÇO - 45°
Fase Pós-operatória Imediata 
Ombro x Mobilização Precoce
1° DPO 
Não realizar movimentos de flexão, abdução ou rotação externa com amplitudes acima de 30°-45°
2° ao 7° DPO
Não realizar movimentos de flexão com amplitude acima de 90° e abdução acima de 75°
1° DPO (8hs após cirurgia)
10
1º DPO
Importante:
ADM Total  
	- Aumenta o volume drenado;
	- Aumenta permanência do dreno;
	- Separa bordas cirúrgicas;
	- Retarda o processo de cicatrização;
	- Aumenta risco de infecções.
 RESTRIÇÃO MOVIMENTO
Enfermaria
Postura
Exercícios Respiratórios
Exercícios das articulações distais
	- Cotovelo, punho e mãos (ativo assistido e ativo livre)
Exercícios Ombro
	- Abdução, Flexão e rotações
Automassagem
2o DPO
2o- 7o DPO
2a SEMANA PÓS-OPERATÓRIA
2a SEMANA PÓS-OPERATÓRIA
3a SEMANA PÓS-OPERATÓRIA
PROTOCOLO DE TRATAMENTO PARA LINFEDEMA DE MEMBRO SUPERIOR
 FASE I – FASE INICIAL
Cuidados com a pele, Linfodrenagem manual (LDM), Enfaixamento Compressivo
 FASE II – TRATAMENTO EFETIVO
 LDM, Enfaixamento Compressivo, Cinesioterapia
 FASE III – MANUTENÇÃO
Cuidados Gerais, Automassagem, Contenção elástica, Reavaliação
COMPLEX PHYSICAL THERAPY ( CPT)
O tratamento do linfedema está baseado em técnicas já bem aceitas e descritas na literatura mundial, conhecida como CPT (Complex Physical Therapy), sendo que no Brasil é chamada de TFC (Tratamento Físico Complexo) ou Linfoterapia. Este tratamento consiste de várias técnicas que atuam conjuntamente, dependendo da fase em que se encontra o linfedema, incluindo: cuidados com a pele, drenagem linfática manual (DLM), contenção na forma de enfaixamento ou por luvas/braçadeiras e cinesioterapia específica. O tratamento é dividido em duas fases, sendo que na primeira o objetivo é a redução do volume do membro, tendo a duração de 2 a 6 semanas, e a segunda é a fase de manutenção e controle do linfedema.
18
CUIDADOS COM A PELE
 Manter a integridade e hidratação da pele
HIDRATAÇÃO
 - Cremes a base de lanolina
 - Produtos de pH neutro
TRATAMENTO
 - Óleo de palma Christi
 - Óleo de copaíba
 Precaução / tratamento das micoses
Óleo de palma Christi e copaíba – cicatrizantes.
Micose é o nome genérico dado a várias infecções causadas por fungos.
19
LINFODRENAGEM MANUAL (LDM)
MANOBRAS
 EVACUAÇÃO
 - manobras ganglionares
CAPTAÇÃO
 - manobras em ondas 
 - bracelete
 - manobras em S
 
Em uma sessão de DLM ocorrem dois processos diferentes: evacuação e  captação. Segundo Camargo (2000), “o primeiro processo é o de evacuação, manobras que descongestiona as vias linfáticas das regiões próximas à zona edemaciada”. Portanto, a DLM sempre será iniciada na região que esteja livre do linfedema, mas que deve ser evacuada, liberada e suas vias linfáticas têm que ser estimuladas para aumentar o fluxo e aumentando a motricidade do linfangion. Assim, poder receber um volume maior de líquido deslocado da região edemaciada. Após a realização da evacuação é que serão executadas manobras de captação sobre a região afetada, visando drenar e absorver o líquido acumulado no interstício.
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LINFODRENAGEM MANUAL (LDM)
RESULTADOS ALCANÇADOS
LINFODRENAGEM MANUAL (LDM)
CONTRA -INDICAÇÕES
Inflamações / infecções agudas de ordem bacteriogênica ou virótica
 Micoses
 TVP – fase aguda
 Alterações cardiovasculares que contra-indiquem o uso da LDM
Erisipela é uma infecção cutânea causada geralmente pela bactéria Streptcoccus pyogenes do grupo A, mas pode também ser causada porHaemophilus influenzae tipo B, que penetram através de um pequeno ferimento (picada de inseto, frieiras, micoses de unha, etc.) na pele ou na mucosa, disseminam-se pelos vasos linfáticos e podem atingir o tecido subcutâneo e o gorduroso.
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ENFAIXAMENTO COMPRESSIVO FUNCIONAL
EFEITOS FISIOLÓGICOS
 Aumento da pressão tecidual com conseqüente redução da ultrafiltração
 Aumento da eficiência da bomba muscular
 Deslocamento da linfa
 Aumento da reabsorção nos edemas localizados
 Efeitos venosos: aumento do fluxo, profilaxia da insuficiência valvular
BANDAGENS COMPRESSIVAS
Para o enfaixamento, que você usará nos dias de bater perna pela cidade atrás das ofertas de natal, compras no supermercado, você irá precisar de FAIXA FAMARA LINFOPRESS (de 6 a 10 faixas. depende do tamanho da perna ou braço), MALHA TUBULAR (ou uma meia-calça do tipo “da loba” velha, para proteger a pele), ESPUMA (para proteger a pele),FITA CREPE (para fixar as faixas), FAMARA BRANCA MAXI SOFT (para enfaixar os dedinhos).
25
ENFAIXAMENTO COMPRESSIVO FUNCIONAL
CONTRA-INDICAÇÕES
 Presença de infecção
 Existência de arteriopatia
 Grandes alterações de sensibilidade
 Hipertensão grave
CONTENÇÃO ELÁSTICA
OBJETIVOS
 Manter as pressões intesticiais equilibradas
 Manter e otimizar a redução do edema obtido pelas manobras da fase I
 Evitar recidivas de linfedema
CONTENÇÃO ELÁSTICA
TIPOS
 Braçadeira com luvas e dedos
 Braçadeira até a região metacarpofalangeana com polegar ou sem polegar
 Braçadeira até o punho
CONTENÇÃO ELÁSTICA
CONTENÇÃO ELÁSTICA
AUTO-MASSAGEM
OBJETIVOS
 Manter a redução do edema obtido através das fases anteriores
 Promover a paciente responsabilidade no cuidado diário
 Estimular a drenagem linfáticaatravés de manobras realizadas pela paciente
AUTO-MASSAGEM
AUTO-MASSAGEM
PRÓTESES MAMÁRIAS
CUIDADOS GERAIS
 PELE
 ESTÉTICA
 CUIDADOS MÉDICOS
 CUIDADOS DOMÉSTICOS
 ESPORTES
 VESTUÁRIO
 PESOS
A realização das medidas higiênicas tem como objetivo abolir infecções da pele, causadas na maioria das vezes pelas bactérias Streptococcus pyogenes da erisipela.
Qualquer lesão acidental deve ser imediatamente lavada com água e sabão; Não retire as cutículas, apenas empurre-as; Evite desodorante com álcool e com ação antitranspirante; Evite aplicação de vacinas ou injeções, coleta de sangue e medição de pressão no braço do lado operado. 
Hidrate o braço e o local cirúrgico (após completa cicatrização) sempre que necessário, mas pelo menos após o banho. 
Evite fazer movimentos vigorosos e repetidos com o braço afetado. 
Evitar dormir sobre o braço do lado operado, para não comprometer a circulação sangüínea do mesmo. 
Proteja sempre o braço do sol. 
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Referências
Camargo, M. C.; Marx, A. G. Reabilitação Física no Câncer de Mama. Roca, 2000.
Kisner, C.; Colby, L.A. Exercícios Terapêuticos: fundamentais e técnicas. 4 ed., Manole, 2005.
Stephenson, R. G.; O’Connor, L.J. Fisioterapia Aplicada a Ginecologia e Obstetrícia. 2 ed. Manole, 2004.
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