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Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins 
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do Alfa Concursos Públicos Online. 
 
 
 
 
1º Bloco 
 
I. Responsabilidade Civil do Estado. (1ª PARTE) 
2º Bloco I. Responsabilidade Civil do Estado. (2ª PARTE) 
3º Bloco 
I. Lei n.º 8.429/92 (dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de 
enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função da 
administração pública direta, indireta ou fundacional e dá outras providências). 
(1ª PARTE) 
4º Bloco 
I. Lei n.º 8.429/92 (dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de 
enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função da 
administração pública direta, indireta ou fundacional e dá outras providências). 
(2ª PARTE) 
5º Bloco I. Exercícios Relativos ao Encontro. 
 
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins 
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do Alfa Concursos Públicos Online. 
 
 
I. REPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO 
RESPONSABILIDADE CIVIL DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
(CONCEITO) 
A responsabilidade civil consubstancia-se na obrigação de indenizar um dano patrimonial decorrente de um fato 
lesivo voluntário. É modalidade de obrigação extracontratual e para que ocorra são necessários, como se depende 
de sua definição, os seguintes elementos: 
REQUISITOS 
1) O fato lesivo causado pelo agente em decorrência de culpa em sentido amplo, a qual abrange o dolo (intenção) e 
a culpa em sentido estrito, que engloba a negligência, a imprudência e a imperícia; 
2) A ocorrência de um dano patrimonial ou moral; 
3) O nexo de causalidade entre o dano havido e o comportamento do agente, o que significa ser necessário que o 
dano efetivamente haja decorrido diretamente, da ação ou omissão indevida do agente. 
ART. 37 § 6 - “As pessoas Jurídicas de direito Público e as pessoas Jurídicas de direito privado prestadoras 
de serviço público responderão pelos danos seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, 
assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa”. 
A doutrina atribui outros nomes a esta matéria tais como: 
 Responsabilidade extracontratual do Estado (Maria Sylvia Zanella di Pietro); 
 Responsabilidade patrimonial extracontratual do Estado (Celso Antônio); 
 Responsabilidade civil do Estado (José dos Santos Carvalho Filho). 
TEORIAS DA RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO 
 Teoria do Risco Administrativo; 
 Teoria da Culpa Administrativa; 
 Teoria do Risco Integral. 
1. TEORIA DO RISCO ADMINISTRATIVO (TEORIA ADOTADA PELA CF). 
É a responsabilidade objetiva do Estado, o Estado paga o terceiro lesado, desde que ocorra o dano por ação 
praticada pelo agente público, mesmo o agente não agindo com dolo o culpa. 
ESQUEMA DIDÁTICO DA RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO 
 
 
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins 
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do Alfa Concursos Públicos Online. 
 
 
EXPLICAÇÃO: Imaginem a seguinte situação hipotética: 
Um servidor público esta em serviço, ou seja, na qualidade de Administração pública. Dessa forma, o agente ao 
entrar de serviço se desloca com uma viatura oficial do local de origem ao local de destino a serviço da administração 
pública. O agente vem a colidir com a viatura em um veiculo de terceiro, vindo a causar prejuizo. Aqui o agente esta 
em imputação a pessoa jurídica a que esta ligado, ou seja, todo prejuizo causado a terceiro será cobrado do Estado e 
não do agente. 
O Terceiro lesado “obrigatoriamente” terá que cobrar o prejuizo do Estado não podendo em hipótese alguma 
cobrar diretamente do agente. O Estado por sua vez deve pagar o prejuizo ao terceito lesado e somente após essa 
primeira fase podera entrar com a segunda fase, que é a ação regressiva. Após essas duas providencias (pagar o 
terceiro e entrar com a ção regressiva) é que o Estado cobra do agente, mas somente se ele agiu com dolo ou culpa. 
Lembrando que a responsabilidade do Estado é Objetiva enquanto do agente é Subjetiva. 
Esta responsabilidade se relaciona à reparação de danos causados a terceiros em decorrência das atividades ou 
omissões do Estado, como por exemplo: acidente de trânsito provocado por veículo oficial (TEORIA DO RISCO), 
buracos em vias públicas (TEORIA DA CULPA). 
O Estado não poderá fazer a denunciação da lide ao agente, devendo obrigatoriamente pagar o terceiro e entrar 
posteriormente com ação regressiva. 
AÇÃO REGRESSIVA 
A ação regressiva da Administração contra o causador direto do dano está instituída pelo § 6 do art. 37 da CF. 
Como mandamento a todas as entidades públicas e particulares prestadoras de serviços públicos. Para o êxito desta 
ação exigem-se dois requisitos: 
Primeiro - que a Administração já tenha sido condenada a indenizar a vítima do dano sofrido 
Segundo - que se comprove a culpa do funcionário no evento danoso. 
OBS: Enquanto para a Administração a responsabilidade independe da culpa, para o servidor a responsabilidade 
depende de culpa: Aquela é objetiva, essa é subjetiva e se apura pelos critérios gerais do código Civil. 
Responsabilidades: 
 A das pessoas jurídicas de direito público: União, Estados, Distrito Federal e Municípios, aí compreendida a 
Administração Direta, e as entidades integrantes da Administração Indireta com personalidade de direito 
público, tais como Autarquias e Fundações Públicas e seus delegados na prestação de serviços públicos 
(concessionários e permissionários) perante a vítima do dano - responsabilidade objetiva, baseada no nexo 
causal. 
 A do agente público causador do dano, perante a Administração ou perante o seu Empregador - 
responsabilidade subjetiva, baseada no dolo ou na culpa. 
I. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO - 2ª PARTE 
Trata-se de responsabilidade objetiva ou sem culpa, com base na teoria do risco administrativo. A Constituição da 
República Federativa do Brasil de 05/10/1988, no Art. 37 - § 6º. 
Causas de exclusão total ou parcial da responsabilidade objetiva 
 Culpa exclusiva da vítima; 
 Culpa de terceiros; 
 Ocorrência de força maior (EVENTO EXTERNO) - expressa em fatos da natureza, irresistíveis tais como: 
terremoto, chuva de granizo, tornado, queda de raio, inundação de rio. 
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins 
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Casos em que não ocorre responsabilidade da administração (Rompimento do nexo causal) 
Caso 1: 
• Culpa exclusiva de terceiros ou da vítima; 
Exemplo: 
Marco, AGEPEN Federal, dirigindo regularmente viatura oficial em escolta atropela Sérgio, suicida. Nessa situação, a 
Administração Pública não está obrigada a indenizar, pois o prejuízo foi causado exclusivamente pela vítima. 
Caso 2: 
• Motivo de força maior, evento EXTERNO imprevisível e inevitável. 
Exemplo: 
PRF apreende veículo em depósito. Ocorre que uma manifestação popular intensa invade o depósito e depreda todo 
o veículo, inutilizando-o. Nessa situação, a Administração não estará obrigada a indenizar o prejuízo sofrido, uma vez 
que não ocorreu culpa. 
OBS: Alcança todas as pessoas jurídicas de direito público, o que inclui a Administração Direta, as autarquias e as 
fundações públicas de direito público, independentemente de suas atividades. 
2. TEORIA DA CULPA ADMINISTRATIVA (responsabilidade subjetiva do Estado ou CULPA ANÔNIMA) 
Segundo a Teoria da culpa administrativa,o dever de o Estado indenizar o dano sofrido pelo particular somente 
existe caso seja comprovado à existência de falta de serviço. A culpa administrativa pode decorrer de uma das três 
formas possíveis de falta do serviço: 
 Inexistência do serviço, 
 Mau funcionamento do serviço 
 Retardamento do serviço. 
Cabe sempre ao particular prejudicado pela falta comprovar sua ocorrência para fazer justa indenização. 
3. TEORIA DO RISCO INTEGRAL 
A teoria do risco integral representa uma exacerbação da responsabilidade civil da Administração. Segundo essa 
teoria, basta à existência de evento danoso e do nexo causal para que surja a obrigação de indenizar para a 
administração, mesmo que o dano decorra de culpa exclusiva do particular. 
Alguns autores consideram essa teoria para o caso de acidente nuclear. 
I. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA - INTRODUÇÃO 
A palavra improbidade vem do latim, improbitas, atis, significando, em sentido próprio, má qualidade (de uma 
coisa). Também em sentido próprio, improbus, i, que deu origem ao vernáculo ímprobo, significa mau, de má 
qualidade. Da mesma forma, probus, i, em português, probo, quer dizer bom, de boa qualidade. O sentido próprio 
dessas palavras, pois, não se reporta, necessariamente, ao caráter desonesto do procedimento incriminado, quando 
se faz referência a "administrador ímprobo". 
Administração ímproba quer significar, portanto, administração de má qualidade. Isso é importante para se 
alcançar o verdadeiro significado legal e jurídico da expressão, levando, por conseguinte, primeiramente, a uma 
distinção entre "probidade na administração" e "moralidade administrativa". 
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal 
e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. 
§ 4º - Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função 
pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo 
da ação penal cabível. 
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins 
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A Lei 8.429/92, por sua vez, complementando as disposições constitucionais, classifica os atos de improbidade 
administrativa em três tipos: 
 Atos de improbidade que importam em enriquecimento ilícito; 
 Atos de improbidade administrativa que causam prejuízo ao erário; 
 Atos de improbidade administrativa que atentam contra os princípios da administração pública. 
Os dispositivos constitucionais e legais acima apontados, a par de evidenciar a distinção que deve existir entre 
probidade e moralidade, servem para fundamentar o nosso entendimento, acima manifestado, de que a probidade 
administrativa contém a noção de moralidade administrativa, ou seja, é conceito amplo, de modo a abarcar em si o 
conceito de moralidade administrativa. 
Lei 8.429/92 Art. 11 - Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração 
pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às 
instituições, e notadamente: 
I. Praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência; 
II. Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício; 
III. Revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo; 
IV. Negar publicidade aos atos oficiais; 
V. Frustrar a licitude de concurso público; 
VI. Deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo; 
VII. Revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de 
medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço. 
A lei nº. 8.429/92 não se preocupa em definir crimes. Os atos tipificados nos arts. 9°, 10º e 11º, não constituem 
crimes no âmbito da referida lei. Muitas das condutas ali descritas são de natureza criminal, assim definidas, porém, 
em outras leis, a exemplo do Código Penal, do Decreto-Lei 201, da Lei n° 8.666/93 etc. 
Não sendo crimes, têm, contudo, uma sanção, de natureza política ou civil, cominada na lei sob comentário, 
independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica. 
Lei 8.429/92 - Art. 19 - Constitui crime a representação por ato de improbidade contra agente público ou terceiro 
beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente. 
Pena: detenção de seis a dez meses e multa. 
Parágrafo único - Além da sanção penal, o denunciante está sujeito a indenizar o denunciado pelos danos materiais, 
morais ou à imagem que houver provocado. 
DAS SANÇÕES APLICÁVEIS AO AGENTE DA IMPROBIDADE 
 Assim, os atos de improbidade administrativa que importam em enriquecimento ilícito estão sujeitos às 
seguintes cominações: 
a) Suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos; 
b) Perda da função pública; 
c) Perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio; 
d) Ressarcimento integral do dano, quando houver; 
e) Pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial; 
f) Proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou 
indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez 
anos. 
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 Na hipótese da prática de atos de improbidade que causem prejuízo ao erário, as sanções aplicáveis são: 
a) Ressarcimento integral do dano se houver; 
b) Perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância; 
c) Perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos; 
d) Pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano; 
e) Proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou 
indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco 
anos. 
 A prática de atos de improbidade, que atentam contra a moralidade e demais princípios da administração, 
acarreta como sanção: 
a) Ressarcimento integral do dano; 
b) Perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos; 
c) Pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente; 
d) Proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefício ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou 
indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três 
anos. 
PUNIÇÕES 
 
I. CONTINUAÇÃO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA 
Sujeito ativo para propor ação de improbidade administrativa 
1) MINISTÉRIO PÚBLICO. Quando não for o titular, agirá como fiscal da lei. 
2) A PESSOA JURÍDICA INTERRESSADA. 
OBS: Tal ação é de natureza administrativa e civil, não trata de crime, que é de ação penal. 
ALCANCE DA LEI 
I. Administração Pública direta; 
II. Administração Pública Indireta - qualquer dos poderes. 
MODO DE EXECUÇÃO: AÇÃO OU OMISSÃO - DOLOSA OU CULPOSA 
SUJEITO PASSIVO 
1) Administração direta e indireta; 
2) Empresa incorporada ou concorra com mais 50% da receita anual; 
3) Entidade que receba ou o erário concorra com -50% (limita-se a sansão patrimonial - multa e proibição de 
contratar). 
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SUJEITO ATIVO 
 
OBS: Agentes políticos sujeitos aos crimes de responsabilidade não estão sujeitos a LEI 8.429/92. 
 É VEDADO 
1) Transação 
2) Acordo 
3) Conciliação 
4) Juizado especial 
NÃO HÁ FORO ESPECIAL - É sempre juizado de primeiro grau lei 10.628/02 - foro mesmo do juízo criminal – regra 
inconstitucional o art.102 i que trata do foro especial é um rol exaustivo 
PRESCRIÇÃO 
O prazo para ajuizamento das ações destinadas a levar a efeito as sanções previstas na Lei 8429/92 - Art. 23 
I. Após o término do exercício do mandato. 
Cargo em comissão ou função de confiança - prazo de 05 anos. 
II. Titular de cargo efetivo / emprego público - mesmo prazo para faltas disciplinares puníveis com demissão. 
8.112/90 - prazo de 05 anos. 
III. Ações civis de ressarcimento ao erário são imprescritíveis quando o prejuízo é causado pelo agente. 
A APLICAÇÃO DA LEI INDEPENDE 
1) Ocorrência de dano; 
2) Aprovação das contas pelos conselhos ou tribunais. 
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA X CRIMES DE RESPONSABILIDADE 
Art. 85 - São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição 
Federal e, especialmente, contra: 
V - A probidade na administração; 
A improbidade na administração se verifica quando se praticam atos que ensejam enriquecimento ilícito, causam 
prejuízo ao erário ou atentam contra os princípios da administração, definidos no artigo 37, § 4°, da CF, entre os 
quais está incluída a moralidade, ao lado da legalidade, da impessoalidade e da publicidade, além de outros que, 
mesmo não apontados, explicitamente, no citado dispositivo, mas distribuídos por todo o texto constitucional, também 
se aplicam à condução dos negócios públicos. 
Distinção entre uma e outra: 
O ato de imoralidade - segundo a lição dos doutos - afronta a honestidade, a boa fé, o respeito à igualdade, as 
normas de conduta aceitas pelos administrados, o dever de lealdade, a dignidade humana e outros postulados éticos 
e morais. 
A improbidade, por sua vez, significa a má qualidade de uma administração, pela prática de atos que implicam em 
enriquecimento ilícito do agente ou em prejuízo ao erário ou, ainda, em violação aos princípios que orientam a 
pública administração. 
Em suma, podemos dizer que todo ato contrário à moralidade administrativa é ato configurador de improbidade. 
Porém, nem todo ato de improbidade administrativa representa violação à moralidade administrativa. 
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I. EXERCÍCIOS REFERENTES AO ENCONTRO 
1. Segundo a teoria do Risco administrativo, a administração pública responde pelos atos que seus agentes, nessa 
qualidade, causarem a terceiros e garantindo o direito de regresso contra o servidor no caso: 
a) De dolo 
b) De culpa 
c) De dolo ou culpa 
d) Somente de culpa consciente 
e) Dolo eventual 
2. Segundo a teoria mais aceita pela Constituição Federal, a responsabilidade civil da Administração pública é: 
a) Objetiva 
b) Subjetiva 
c) Objetiva e subjetiva 
d) Do dano 
e) Do dolo 
3. Analise a seguinte situação hipotética: Carlos, Funcionário público federal, apreende regularmente veículo em 
depósito. Durante a noite o veículo teve as rodas furtadas. O referido servidor alegou que não poderia evitar tal 
evento por estava em sua hora de descanso e que havia tomado todas as precauções possíveis, entre as quais, 
havia trancado todos os portões: Nessa situação e segundo a teoria da responsabilidade civil da Administração, a 
Administração Pública deverá: 
a) Ressarcir o prejuízo ao particular 
b) Obrigar o servidor a arcar com o prejuízo 
c) Não se responsabiliza, pois o evento se deu por caso fortuito ou força maior 
d) Ressarcir o terceiro prejudicado e se for o caso proceder à ação regressiva contra o servidor. 
4. Levando-se em consideração a teoria do risco administrativo, usada para disciplinar a responsabilidade 
patrimonial do Estado, analise as afirmativas a seguir: 
I. A responsabilidade do Estado é subjetiva, estando condicionada a demonstração de culpa ou dolo do agente 
público. 
II. A culpa exclusiva e a concorrente da vítima são causas excludentes da responsabilidade do Estado. 
III. As autarquias estão sujeitas a normas constitucionais relativas à responsabilidade patrimonial do Estado. 
É/são afirmativa(s) verdadeira(s) somente: 
a) I; 
b) II; 
c) III; 
d) I e III; 
e) II e III. 
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5. Em relação aos diversos tipos de responsabilidade do servidor público, analise as afirmativas a seguir: 
I. A sentença penal absolutória que concluir pela insuficiência de provas não afasta a responsabilidade civil do 
servidor, mas impede a sua punição administrativa. 
II. A lei expressamente prevê que o servidor público somente responderá civilmente perante o Estado. Não se 
admite propositura de ação indenizatória diretamente contra o servidor público. 
III. A instauração de processo administrativo disciplinar poderá ser dispensada se autoridade competente para punir 
presenciar a prática da infração. 
É/são afirmativa(s) verdadeira(s) somente: 
a) I; 
b) II; 
c) III; 
d) I e II; 
e) Nenhuma. 
6. A respeito das regras atuais aplicáveis à responsabilidade patrimonial do Estado, analise as afirmativas a seguir: 
I. Não se aplica mais a responsabilidade subjetiva do Estado, mas tão somente a responsabilidade objetiva com 
fundamento na teoria do risco administrativo. 
II. A culpa administrativa, também chamada de culpa anônima, prevê a responsabilidade do Estado 
independentemente da identificação do agente causador do dano. 
III. As empresas públicas e sociedades de economia mista criadas para desempenho de atividade econômica ou 
para prestação de serviços públicos responderão objetivamente pelos danos causados por seus agentes, na 
forma prevista na Constituição. 
A(s) afirmativa(s) verdadeira(s) é/são somente: 
a) I 
b) II 
c) III 
d) I e II 
e) II e III 
7. Sobre a responsabilidade do Estado, analise as afirmativas a seguir: 
I. A culpa concorrente da vítima, de acordo comas regras atuais, exclui a responsabilidade do Estado. 
II. Aplica-se a teoria do risco administrativo para definir a responsabilidade do Estado por dano resultante da 
atividade administrativa desenvolvida pelo Poder Judiciário. 
III. A ação indenizatória contra o Estado é imprescritível. É/são verdadeira(s) somente a(s) afirmativa(s): 
a) I; 
b) II; 
c) III; 
d) I e II; 
e) I e III. 
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8. Com relação aos diversos tipos de responsabilidade do servidor, não È correto afirmar que: 
a) A sentença penal absolutória que conclui pela inexistência do fato ou pela negativa de autoria exclui a 
responsabilidade administrativa do servidor; 
b) A responsabilidade civil do servidor público È subjetiva, dependendo da comprovação de sua culpa ou dolo; 
c) A responsabilidade administrativa do servidor público federal não pode ser apurada mediante sindicância; 
d) A sentença penal absolutória com fundamento na falta de prova não interfere na apuração da responsabilidade 
administrativado servidor; 
e) A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles ser executada, mas somente até o limite 
do valor da herança recebida. 
9. O indivíduo que for condenado por improbidade administrativa à perda de direitos políticos não pode, enquanto 
perdurarem os efeitos da decisão judicial, propor ação popular. 
10. Podem ser sujeitos ativos do ato de improbidade administrativa o agente público e terceiro que induza ou 
concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta. 
11. Quanto ao regime jurídico concernente aos funcionários policiais civis da União e do Distrito Federal, bem como 
às sanções aplicáveis aos agentes públicos, julgue o item a seguir. 
Frustrar a licitude de processo licitatório ou dispensá-lo indevidamente constitui ato de improbidade administrativa e, 
por consequência, impõe a aplicação da lei de improbidade e a sujeição do responsável unicamente às sanções nela 
previstas. 
12. O servidor público que, ao ser omisso, viola os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade e lealdade às 
instituições, deixando de praticar, indevidamente, ato de ofício, pratica ato de improbidade que atenta contra os 
princípios da administração pública. 
13. As disposições da Lei n.º 8.429/1992 não são aplicáveis àqueles que, não sendo agentes públicos, se 
beneficiarem, de forma direta ou indireta, com o ato de improbidade cometido por prefeito municipal. 
GABARITO
1 - C 
2 - A 
3 - D 
4 - C 
5 - B 
6 - B 
7 - B 
8 - C 
9 - CORRETO 
10 - CORRETO 
11 - ERRADO 
12 - CORRETO 
13 - ERRADO

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