Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
MARKETING VERDE E RESPONSABILIDADE SOCIAL AULA 3 Profª Cora Catalina CONVERSA INICIAL Em 2014, a Nasa anunciou que o planeta está à beira do colapso devido às alterações drásticas no clima e ao crescimento da população. E que, assim como ocorreu com o impérios romano e da Mesopotâmia, esses mesmos fatores provocariam o fim da nossa civilização. Enunciando, dessa forma, que o processo de ascensão-e-colapso é um ciclo recorrente encontrado em toda a História. Mas que o colapso pode ser evitado desde que sejam feitas grandes transformações em três áreas essenciais: controlar a taxa de crescimento populacional, diminuir a dependência por recursos naturais e a distribição mais igualitária de bens. O estudo foi encomendado pela Nasa e alerta: “Se todos adotassem o estilo de vida dos americanos, seriam necessários cinco planetas para atender as necessidades da população” (O Globo, 2014) Nesse contexto, profissionais de marketing verde desempenham um papel estratégico no impacto nos negócios. Este é o foco desta aula. Abordamos conceitos, estratégias e instrumentos para potencializar seu desenvolvimento profissional com o foco na responsabilidade social. Saiba mais Depois de participar desta aula, recomendo que você assista ao documentário Home: o mundo é a nossa casa. Ele retrata de maneira didática e poética os principais fatores que causam a destruição ambiental. São imagens impactantes mostrando a devastação da natureza, a explosão populacional e a influência política com as grandes indústrias e o capital. Ao assistir o documentário você terá a oportunidade de consolidar seu conhecimento sobre os temas desta aula. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=9UiF2NF1_fE>. Acesso em: 6 jun. 2018. TEMA 1 – CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO Por muito tempo a conceituação utilizada para os termos desenvolvimento e crescimento econômico apontava para uma única interpretação, às vezes sendo aplicados como sinônimos. Contudo, como resultados dos muitos debates sobre a sustentabilidade, apresentou-se a necessidade de distingui-los. Crescimento econômico é o crescimento do produto nacional em um cenário global por certo período, ou seja, é o Produto Interno Bruto (PIB). Já desenvolvimento econômico é a ampliação da definição do crescimento econômico com uma ideia de distribuição dos benefícios desse crescimento pela sociedade e a manutenção da sustentabilidade. O desenvolvimento, obrigatoriamente, abrange aspectos socioambientais. No cenário brasileiro, O PIB cresceu 1% em 2017 após dois anos de queda consecutiva (-3,5), R$ 6,6 trilhões, voltando ao mesmo patamar do primeiro semestre de 2011. O principal avanço foi da agropecuária (13%), seguido pelo comércio (1,8%), serviços (0,3%), saúde, educação, seguridade, informação, construção, entre outras, ficaram negativas. Saiba mais Leia a reportagem “PIB brasileiro cresce 1% em 2017 após dois anos de queda, mostra IBGE”, do jornal Valor Econômico. Disponível em: <http://www.valor.com.br/brasil/5354759/pib-brasileiro-cresce-1-em-2017-apos- dois-anos-de-queda-mostra-ibge>. Acesso em: 7 jun. 2018. O setor industrial, responsável por 21% do PIB brasileiro, está numa situação crítica: a produtividade do trabalho cresceu 5,5%, enquanto nos Estados Unidos, o crescimento foi de 16,2%, e na Argentina, de 11,2%. Em 2017, a indústria brasileira chegou à pior posição dos últimos dez anos. Essa queda consecutiva no PIB brasileiro, que vem desde 2015, fez com que o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) estagnasse, com apenas uma pequena melhora na expectativa de vida e escolaridade, segundo Relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (21/03/2017). Segundo o site da Agência Brasil: “o IDH é calculado pelo cruzamento de dados de organismos nacionais e internacionais. Quanto mais próximo de 1 ponto, melhor o IDH do país, que há anos é encabeçado pela Noruega (0,949 pontos). O Brasil se manteve na 79ª posição em um ranking de 188 países, com 0,754 pontos”. O quadro no Brasil não é nada animador. Em 2014 e 2015, quatro milhões de pessoas ingressaram na pobreza e a taxa de desemprego voltou a subir, atingindo mais de 12 milhões de pessoas. “O Brasil tem que retomar a atividade econômica sem perder de vista a necessidade de manter um piso de proteção social. [...] Preteri-las devido à necessidade de o país voltar a crescer de qualquer jeito pode resultar em um preço muito alto a ser pago lá na frente”, declarou a coordenadora do Relatório de Desenvolvimento Humano Nacional das Nações Unidas, Andréa Bolzon. Olhando para este cenário, pode-se analisar que, para retomar o desenvolvimento no Brasil, medidas drásticas e urgentes precisam acontecer, dentre elas, a indústria brasileira precisa melhorar as formas de gestão e as políticas públicas precisam fortalecer a proteção social. O grande desafio é ter ousadia, coragem e excelente preparo profissional para praticar mudanças, implementar estratégias e diretrizes de responsabilidade social e marketing voltado para a sustentabilidade. TEMA 2 – A INFLUÊNCIA ECOLÓGICA NOS NEGÓCIOS A preservação do meio ambiente implica aceitar que o crescimento econômico ilimitado em um sistema com recursos finitos só pode ser insustentável. O novo paradigma pode ser reconhecido com um olhar de maneira mais holística do mundo, percebendo-o como um todo integrado. A implantação do Sistema de Gestão Ambiental (SGA) é muito semelhante à implantação de outros processos de gerenciamento: ter claro os objetivos estratégicos da empresa, indicadores, metas, meios e resultados. Na maioria das empresas há setores e equipes especializados no assunto. As empresas que obtém melhores resultados são as que possibilitam os próprios funcionários construírem procedimentos e processos de trabalho porque fortalecem o comprometimento para alcançar resultados. Definir a política ambiental, estabelecer um programa de gerenciamento ecológico, contratar auditorias, certificações ambientais. Tudo se insere no SGA. Pesquisadores sobre modelos mais aplicados na atualidade questionam: "Em vez de projetar produtos para minimizar os impactos negativos, como faz a ecoeficiência, deveríamos projetá-los para ter impactos positivos, como faz a ecoefetividade”, afirmam McDonough e Braungart (citados por Visser, 2012). O que se faz na ecoeficiência é somente fazer um sistema ruim ficar um pouco “menos ruim”. Para os autores do livro Do berço ao berço (1994), a ecoefetividade é o caminho correto para a sustentabilidade porque é sobre replanejar produtos e serviços em todo o processo, desde o início até as mãos do consumidor final. O ideal é a produção em ciclo fechado, em que o resíduo é aceitável somente quando é integralmente reaproveitado pelo sistema. Dessa forma, todo resíduo torna-se “alimento” para os ciclos da natureza e os ciclos da indústria, isto é, como nutriente biológico ou nutriente técnico (Visser, 2012). A empresa Natura reportou seu posicionamento estratégico na declaração do Relatório de 2013: “Atuaremos por meio de um modelo de produção e distribuição ecoefetiva, com foco no desenvolvimento local e na geração de impacto ambiental positivo em nossa cadeia de valor”. Três anos depois, no Relatório 2016 (p. 62), a Natura já não cita o termo ecoefetividade, e sim: “Em busca da Ecoeficiência GRI103-2, 103-3. Há 10 anos, a Natura vem transformando seus processos para reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa [...]”. Estudiosos e críticos apontam que a ecoefetividade não funciona na práticaporque a produção em ciclo fechado é uma utopia. Já os economistas indicam que o modelo “economia verde” é o que mais se adequa à Sustentabilidade. Em matéria publicada pela Folha de S.Paulo (2017), é dito que “a economia verde está recebendo cada vez mais crédito dos bancos brasileiros. Em 2015, 17% dos financiamentos foram voltados a negócios identificados com processos mais limpos e socialmente corretos”. Por sua vez, “Bancos passaram a usar o conceito de sustentabilidade em suas estratégias de marketing, o que abriu espaço para regulação do tema no setor”, cita a reportagem da Folha. A influência ecológica nos negócios é cada vez mais crescente no mercado, uma vez que riscos ambientais e estabilidade financeira estão ligados. O marketing tem a função de criar “a cultura verde” na organização, voltada, principalmente, para desenvolver o perfil do novo consumidor “verde”. Para o SEBRAE, “A economia verde é uma oportunidade de negócio para quem investe em sustentabilidade”. E recomenda o desenvolvimento das seguintes características nos negócios: menos uso de recursos não renováveis; utilização de matriz energética renovável; menor uso de materiais; uso de tecnologias mais limpas; contratação de trabalhadores que residam próximo às unidades produtivas (fortalecimento da economia local); menor circulação de mercadorias; logística reversa como responsabilidade das empresas, ou seja, cujos produtos e suas embalagens voltam ao início do processo produtivo, sendo utilizadas novamente. TEMA 3 – RESPONSABILIDADE SOCIAL NA GESTÃO DA MARCA Segundo reportagem da revista Exame, ADRIANA Realce ADRIANA Realce ADRIANA Realce ADRIANA Realce em 2017 foram analisadas informações sobre a conduta das 173 empresas que responderam ao questionário preparado pelo Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (GVces), que realizou o levantamento de práticas de responsabilidade corporativa do Brasil. Foram destacados dez temas: Direitos Humanos, Ética e Transparência, Gestão da Água, Gestão da Biodiversidade, Gestão de Fornecedores, Gestão de Resíduos, Governança da Sustentabilidade, Mudanças Climáticas (inclui gestão de energia), Relação com a Comunidade e Relação com Clientes. Segundo o estudo, cerca de 40% das empresas afirmam estar em processo de revisão do negócio, tendo em vista seus impactos socioambientais e identificando externalidades ligadas a produtos e processos da maioria dos negócios da empresa. Sete em cada dez empresas registram formalmente compromissos atrelados a metas socioambientais e as apresentam publicamente. “Se fazer o bem é importante para as empresas e para seus stakeholders, importante também é a imagem que se têm sobre a empresa”. (Stadler, 2012). A responsabilidade social (RS) é um atributo que posiciona a empresa no mercado. A inspiração para desenvolver uma marca precisa ser transformada na estratégia de posicionamento da marca. O posicionamento é o ato de desenvolver a oferta da empresa para que ela atinja e ocupe um lugar diferenciado na mente do consumidor. O posicionamento da marca está diretamente relacionado aos conceitos da imagem e à associação do que as pessoas se lembram dela. Uma declaração de posicionamento da marca em responsabilidade social deve estar fundamentada nos indicadores e ser com a escolha do tipo de estratégia: a) comportamento; b) benefícios; c) na concorrência e/ou d) reposicionamento da marca. Na literatura do marketing moderno, os consumidores são retratados quase sempre como os atores mais poderosos do mercado. Nesse sentido, Philip Kotler propõe criar marcas que se comportem como pessoas – acessíveis, amáveis, mas também vulneráveis. “As marcas devem ser menos intimidadoras. Mais autênticas e honestas. Admitir suas falhas e parar de tentar ser perfeitas. [...] À medida que passamos para o marketing 4.0, num mundo digital, o poder precisa estar centrado no ser humano”. Para abordar de forma eficaz ansiedades e desejos, “as marcas devem ser fisicamente atraentes, intelectualmente interessantes, socialmente envolventes e emocionalmente fascinantes. Ao mesmo tempo as marcas devem demonstrar personalidade forte e moralidade sólida” (Kotler, 2017, p. 143). Questiona-se se é ético abordar a RS quando se preparam materiais de comunicação da empresa. Mas isto se dá porque nem sempre o conceito de RS tem sido aplicado de maneira correta e porque ações constantes de greenwashing deturparam as práticas de bons profissionais de marketing. TEMA 4 – O TERCEIRO SETOR O significado da palavra terceiro setor provém de como os países democráticos estruturam a sociedade: em organizações sociais. Essas organizações sociais se classificam em três setores: o primeiro setor corresponde ao Estado, seja no âmbito federal, estadual e municipal. São prefeituras e suas secretariais, governos estaduais e suas secretariais, a presidência da república e os ministérios; organizações do segundo setor são formadas por empresas privadas. E o terceiro setor são as organizações sem fins lucrativos. Nesse setor o objetivo é o lucro social. Precisam estar legalmente constituídas e são, em geral, associações, fundações, institutos voltados à educação e pesquisa. Elas são as entidades que trabalham para o bem público, de finalidades coletivas em torno de uma causa comum e não visam lucro. Não pertencem a empresas ou governos. São características do terceiro setor entidades que cumpram os 5 requisitos: 1. Pessoas jurídicas de direito privado; 2. Sem fins lucrativos, mas que podem e devem ter receitas. Seus rendimentos/superávit serão revertidos para o desenvolvimento da missão e não para benefício pessoal dos membros da entidade; 3. Institucionalizada, ou seja, deve ser gerenciada coletivamente; 4. Prestar serviços de interesse público; 5. Ser de caráter voluntário, ou seja, nasce pela vontade das pessoas se unirem para uma causa comum. Os membros podem ser remunerados, desde que estabelecidos critérios no estatuto da entidade. O surgimento do terceiro setor foi consequência direta da falência do Estado no tratamento das questões sociais, aliada à vontade de algumas pessoas de solucionar problemas graves que eram ignorados. Ele surge para garantir a gestão democrática das organizações, como um todo. São exemplos: fundações; institutos; associações; clubes sem fins lucrativos, tais como clube de mães; organizações sociais (OS) destinadas ao ensino, pesquisa, desenvolvimento tecnológico, meio ambiente, cultura, saúde. As OSCIPs são Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público que atuam com o poder público para ter acesso a recursos do Estado e as empresas apoiadoras e doadoras obtêm dedução fiscal. As organizações não governamentais (ONGs), – expressão foi criada em 1945 pela ONU – têm amplo poder de influência ADRIANA Realce ADRIANA Realce ADRIANA Realce ADRIANA Realce ADRIANA Realce frente a opinião pública, de angariar recursos financeiros e pessoas para trabalho voluntário para as mais diversas causas sociais e ambientais. O termo ONG, embora mundialmente usado, não pode ser aplicado a todas as entidades do terceiro setor. Segundo publicado no site da Associação dos Investidores Sociais do Brasil- Rede GIFE, “vem substituindo-se a maior parte dos investimentos de filantropia empresarial para o chamado investimento social privado, em que as ações sociais passam a ser protagonizadas por empresas, fundações e institutos de origem empresarial. E o repasse de recursos das empresas passou a ser feito de maneira planejada, monitorada e sistemática para projetos de interesse público”. NoBrasil alguns bons exemplos são: a Fundação Boticário na preservação do meio ambiente; a Avon em projetos de saúde e qualidade de vida da mulher; a Fundação Bradesco na educação. Os elementos fundamentais de investimento social privado, são: estratégia voltada para resultados sustentáveis de impacto e transformação social; envolvimento da comunidade no desenvolvimento da ação. Empresas e órgãos governamentais que possuem governança voltada para a RSE e sustentabilidade atuam de forma integrada e participativa com organizações do terceiro setor. Constroem indicadores, compartilham resultados e mantêm informados seus colaboradores e sociedade. Saiba mais Acesse os seguintes websites: Grupo de Institutos Fundações e Empresas (GIFE). Disponível em: <https://gife.org.br>; Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais (ABONG). Disponível em: <www.abong.org.br>; Instituto Ethos, Empresas e Responsabilidade Social. Disponível em: <https://www3.ethos.org.br>. Acesso em: 7 jun. 2018 TEMA 5 – INVESTIMENTO EM RESPONSABILIDADE SOCIAL “Não existe um consenso entre os pesquisadores sobre os ganhos de lucratividade relacionados às práticas de responsabilidade social” (Stadler, 2012). O que se pode afirmar é que, ao estabelecer diretrizes de RS, a empresa assume o ônus de controle dos meios de produção de forma mais responsável e transparente diante dos stakeholders. Isso torna possível o acompanhamento das ações fundamentadas em indicadores e o monitoramento permanente dos impactos sociais alcançados. Isso que não ocorria há poucas décadas atrás. Empresas que aplicam a RS assumem compromissos de proporcionar ambientes de trabalho com mais qualidade e segurança para seus trabalhadores. Mantêm canais mais abertos de comunicação com as comunidades onde estão inseridas e estabelecem projetos que integrem seu público interno (funcionários e colaboradores) em atividades de cidadania. Segundo Stadler, existe um perfil bem específico de uma série. São os chamados Investimentos Socialmente Responsáveis (SRI). No Brasil, o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), criado em 2005, é uma ferramenta para análise comparativa da performance das empresas listadas na BM&FBOVESPA. Ele reflete o retorno financeiro para os investidores em ações das empresas, apresentando as vantagens competitivas de quem “Faz o bem para as pessoas e para o planeta”. Saiba mais Leia o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) desenvolvido pelo Centro de Estudos em Sustentabilidade (GVCes) da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV-EAESP). Disponível em: <http://www.bmfbovespa.com.br/pt_br/produtos/indices/indices- de-sustentabilidade/indice-de-sustentabilidade-empresarial-ise.htm>. Acesso em: 7 jun. 2018. Em 2003, o Banco Mundial, que fomenta empresas financeiras do mundo todo, instituiu o documento “Princípios do Equador”, estabelecendo diretrizes para estimular financiamentos a projetos com critérios socioambientais. No Brasil, são signatários o Banco do Brasil, Itaú, Banco Votorantim (2016) e Banco Santander. A Bolsa de Valores de Nova Iorque (DJSI) foi a primeira a instituir um índice de sustentabilidade em seus produtos, incluindo ações de 24 países (2005). Ela só exclui empresas que atuem na venda de armas. O Banco Central do Brasil publicou, em 2014, a Resolução BC n. 4.327, que estabelece diretrizes para que as instituições financeiras interessadas implementem a Política de Responsabilidade Socioambiental (PRSA). NA PRÁTICA Analise criteriosamente os temas abordados nesta aula e escolha um tema que se relacione com sua área de interesse. Organize as informações para fazer uma reflexão sobre o assunto. Para resolver, siga os 3 passos a seguir: 1. Selecione um tema desta aula; 2. Identifique a causa que o levou a selecionar o tema; 3. Aprofunde seu conhecimento a respeito. Síntese de uma resolução 1. Para escolher um tema, pode identificar uma área na qual você atue profissionalmente ou tem curiosidade. 2. Identificar a causa de seu interesse possibilita conhecer suas potencialidades profissionais. 3. Pesquise na internet, reportagens e artigos científicos publicados sobre o assunto. FINALIZANDO Nesta terceira aula analisamos o impacto da responsabilidade social nos negócios, partindo dos conceitos de crescimento e desenvolvimento, estabelecendo a correlação com o desenvolvimento sustentável. Vimos como a influência ecológica impacta nas organizações e os caminhos rumo à ecoeficiência e economia verde. No terceiro tema, trabalhamos a Responsabilidade Social como um atributo que posiciona a empresa no mercado e conhecemos alguns temas que influenciam a marca. E no contexto de como as organizações sociais funcionam abordamos o papel do terceiro setor, suas características e sobre o investimento social privado. Encerramos a aula com o tema relacionado à lucratividade nos investimentos empresariais em responsabilidade social e mecanismos financeiros que funcionam atualmente. REFERÊNCIAS ALENCASTRO, M. Ética e Meio ambiente: construindo as bases para um mundo sustentável. Curitiba: InterSaberes, 2015. ALVIM, P. Economia verde: oportunidades de negócio para quem investe em sustentabilidade. SEBRAE. Disponível em: <http://mercados.sebrae.com.br/eco nomia-verde-oportunidades-de-negocio-para-quem-investe-em- sustentabilidade>. Acesso em: 7 jun. 2018. BANCO CENTRAL DO BRASIL. Resolução BC No. 4.327. 25 abr. 2014. Disponível em: <http://www.bcb.gov.br/pre/normativos/res/2014/pdf/res_4327_v 1_O.pdf>. Acesso em: 7 jun. 2018. BM&F BOVESPA. Centro de Estudos em Sustentabilidade (GVCes) da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV-EAESP). Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE). Disponível em: <http://www.bmfbovespa.com.br/pt_br/produtos/indices/indices-de- sustentabilidade/indice-de-sustentabilidade-empresarial-ise.htm>. Acesso em: 7 jun. 2018. INVESTIMENTO social privado. Gife. Disponível em: <https://gife.org.br/investimento-social-privado>. Acesso em: 7 jun. 2018. KOTLER, P. et al. Marketing 4.0 Do Tradicional ao Digital. Rio Janeiro: Sextante, 2017. MELO NETO, F. e Froes, C. O bem-feito: os novos desafios da gestão de responsabilidade socioambiental sustentável corporativa. Rio Janeiro: Qualitymark, 2011. O DIRETOR-PRESIDENTE João Paulo Ferreira fala sobre o ano de 2016 na Natura. Natura. Disponível em: <http://www.natura.com.br/relatorioanual/2016>. Acesso em: 7 jun. 2018. O GLOBO, Ciência. Nasa prevê que planeta está à beira do colapso. Publicado em: 19/03/2014. Disponível em: <ttps://oglobo.globo.com/sociedade/ciencia/nasa-preve-que-planeta-esta-beira- do-colapso-11917406>. Acesso em: 7 jun. 2018. PRINCÍPIOS do equador: avaliação do risco socioambiental de grandes projetos. Santander. Disponível em: <https://sustentabilidade.santander.com.br /pt/Praticas-de-Gestao/Paginas/Principios-do-Equador.aspx>. Acesso em: 7 jun. 2018. RODRIGUES, A. ONU: crise econômica emperra desenvolvimento humano no Brasil. Agência Brasil. 21 mar. 2017. Disponível em: <http://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2017-03/crise- economica-emperra-desenvolvimento-humano-no-brasil>. Acesso em: 7 jun. 2018. STADLER, A. Empreendedorismo e responsabilidade social. Curitiba: InterSaberes, 2014. _____. Organizações e desenvolvimento sustentável. Curitiba: InterSaberes, 2012. VIALLI, A. Setor financeiro direciona mais crédito para a economia verde. Folha de S. Paulo, 30 out. 2017. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2017/10/1931000-setor-financeiro-direciona-mais-credito-para-a-economia-verde.shtml>. Acesso em: 7 jun. 2018. VIEIRA, R. Guia EXAME de sustentabilidade analisa empresas brasileiras. Exame, 29 nov. 2017. Disponível em: <https://exame.abril.com.br/revista- exame/o-mundo-em-2030>. Acesso em: 7 jun. 2018. VISÃO de sustentabilidade. Natura. Disponível em: <http://www.relatoweb.com.br/natura/13/pt-br/visao-de-sustentabilidade>. Acesso em: 7 jun. 2018. VISSER, W. Os 50 + importantes livros em sustentabilidade. Trad. Francisca Aguiar. 1. ed. São Paulo: Peirópolis: 2012.
Compartilhar