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PRODUÇÃO DE TEXTOS Atividade para avaliação Semana 6

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O que é coesão textual?
Quando falamos de COESÃO textual, falamos a respeito dos mecanismos linguísticos que permitem uma sequência lógico-semântica entre as partes de um texto, sejam elas palavras, frases, parágrafos, etc. Entre os elementos que garantem a coesão de um texto, temos:
as referências e as reiterações: Este tipo de coesão acontece quando um termo faz referência a outro dentro do texto, quando reitera algo que já foi dito antes ou quando uma palavra é substituída por outra que possui com ela alguma relação semântica. Alguns destes termos só podem ser compreendidos mediante estas relações com outros termos do texto, como é o caso da anáfora e da catáfora.
as substituições lexicais (elementos que fazem a coesão lexical): este tipo de coesão acontece quando um termo é substituído por outro dentro do texto, estabelecendo com ele uma relação de sinonímia, antonímia, hiponímia ou hiperonímia, ou mesmo quando há a repetição da mesma unidade lexical (mesma palavra).
os conectores (elementos que fazem a coesão interfrásica): Estes elementos coesivos estabelecem as relações de dependência e ligação entre os termos, ou seja, são conjunções, preposições e advérbios conectivos.
a correlação dos verbos (coesão temporal e aspectual): consiste na correta utilização dos tempos verbais, ordenando assim os acontecimentos de uma forma lógica e linear, que irá permitir a compreensão da sequência dos mesmos.
São os elementos coesivos de um texto que permitem as articulações e ligações entre suas diferentes partes, bem como a sequenciação das ideias.
Em resumo, podemos dizer que a COESÃO trata da conexão harmoniosa entre as partes do texto, do parágrafo, da frase. Ela permite a ligação entre as palavras e frases, fazendo com que um dê sequência lógica ao outro. A COERÊNCIA, por sua vez, é a relação lógica entre as ideias, fazendo com que umas complementem as outras, não se contradigam e formem um todo significativo que é o texto.
Vale salientar também que há muito para se estudar sobre coerência e coesão textuais, e que cada um dos conceitos apresentados acima podem e devem ser melhor investigados para serem melhor compreendidos.
Por intertextualidade [1] entende-se a criação de um texto a partir de outro pré-existente. A intertextualidade pode apresentar funções diferentes, as quais dependem muito dos textos/contextos em que ela é inserida, ou seja, dependendo da situação. Exemplos de obras intertextuais incluem: alusão, conotação, versão, plágio, tradução, pastiche e paródia. [2] [3] [4]
O termo intertextualidade, em si, transformou-se muitas vezes desde que foi criado pela pós-estruturalista Julia Kristeva em 1966.[5] Como o filósofo William Irwin escreveu, o termo "passou a ter tantos significados, que os usuários, desde aqueles fiéis à visão original de Kristeva até aqueles que simplesmente o usam como uma forma elegante de falar de alusão e influência."
Evidentemente, o fenômeno da intertextualidade está ligado diretamente ao "conhecimento do mundo", que deve ser compartilhado, ou seja, comum ao produtor e ao receptor de textos. O diálogo pode ocorrer ou não em diversas áreas do conhecimento, não se restringindo única e exclusivamente a textos literários.
Na pintura tem-se, por exemplo, o quadro do pintor barroco italiano Caravaggio e a fotografia da americana Cindy Sherman, na qual quem posa é ela mesma.[6] O quadro de Caravaggio foi pintado no final do século XVI, já o trabalho fotográfico de Cindy Sherman foi produzido quase quatrocentos anos mais tarde. Na foto, Sherman cria o mesmo ambiente e a mesma atmosfera sensual da pintura, reunindo um conjunto de elementos: a coroa de flores na cabeça, o contraste entre claro e escuro, a sensualidade do ombro nu etc. A foto de Sherman é uma recriação do quadro de Caravaggio e, portanto, é um tipo de intertextualidade na pintura.
Na publicidade, por exemplo, em um dos anúncios do Bombril, o ator veste-se e posiciona-se como a Mona Lisa de Leonardo da Vinci, sob o slogan "Mon Bijou deixa sua roupa uma perfeita obra-prima". Assim sendo, o leitor é levado a acreditar que o produto deixa a roupa bem macia e mais perfumada, ou seja, uma verdadeira obra-prima (se referindo ao quadro de Da Vinci). Nesse caso, pode-se dizer que a intertextualidade assume a função de não só persuadir o receptor como também de difundir a cultura, uma vez que se trata de uma relação com a arte (pintura, escultura, literatura etc).
Intertextualidade acontece quando há uma referência explícita ou implícita de um texto em outro. Também pode ocorrer com outras formas além do texto, música, pintura, filme, novela etc. Toda vez que uma obra fizer alusão à outra ocorre a intertextualidade.
Intencionalidade é um conceito filosófico recuperado por Franz Brentano da Escolástica, uma subcategoria dentro da filosofia medieval para definir o estatuto da consciência, qualificada por estar dirigida para algo, ou de ser acerca de algo, possuída pela maior parte dos nossos estados conscientes. O termo foi mais tarde usado por Edmund Husserl, que defendeu que a consciência é sempre intencional. A intencionalidade distingue a propriedade do fenómeno mental: ser necessariamente dirigido para um objecto, seja real ou imaginário. É neste sentido, e na fenomenologia de Husserl, que este termo é usado na filosofia contemporânea.[1]
As nossas crenças, pensamentos, anseios, desejos, são sempre acerca de alguma coisa. Do mesmo modo, as palavras que usamos para exprimir essas crenças e outros estados mentais são acerca de coisas. O problema da intencionalidade consiste na compreensão da relação que se verifica entre um estado mental, ou a sua expressão, e as coisas acerca das quais esse estado mental se constitui como tal.
Visão moderna de intencionalidade
O conceito de intencionalidade foi reintroduzida na filosofia contemporânea do século XIX pelo filósofo e psicólogo Franz Brentano, em sua obra Psicologia do Ponto de Vista Empírico (1874). Brentano descreve a intencionalidade como uma característica de todos os atos de consciência, fenômenos "psíquicos" ou "mental", pelo qual ele poderia ser separado dos fenômenos "físico" ou "natural".
Chamamos informatividade as informações veiculadas através dos textos escritos ou visuais, como anúncios, artes plásticas, artigos, dentro outros tipos de textos.
O grau de informatividade de um texto é medido de acordo com o conhecimento de mundo das pessoas a que ele se destina. Ou seja, dizemos que um texto possui um alto grau de informatividade quando a compreensão mais ampla desse texto depender do repertório cultural do leitor.
Um texto é mais informativo quanto menor for sua previsibilidade, e vice-versa. Para que haja sucesso na interação verbal, é preciso que a informatividade do texto seja adequada ao interlocutor.
Uma grande parcela dos textos de circulação nacional veiculados pela mídia possui um grau médio de informatividade. Desta maneira, eles conseguem prender a atenção do leitor e, ao mesmo tempo, acrescentar-lhe novas informações.
Assim, textos contendo relatos de experiência em Química Orgânica, por exemplo, apresentará um alto grau de informatividade, quando direcionado a todos os públicos, pois na verdade ele interessa apenas a um público restrito: aqueles que dominam os conceitos desta área científica.
No entanto, se a informatividade do texto for muito baixa, o leitor pode desinteressar-se por ele, pelo fato de não apresentar nada de novo ou importante. Este tem sido um dos grandes problemas das redações de vestibulares. É necessário que estas produções apresentem um grau médio de informatividade, para que o texto não corra o risco de cair na obscuridade ou relatar o óbvio.
Um exemplo de informação óbvia é o que comumente chamamos “senso comum”. São argumentos aceitos universalmente, sem necessidade de comprovação. Por exemplo: “o homem depende do ambiente para viver”, ou ainda “a mulher de hoje ocupa um papel social diferente da mulher do século XIX”. Informações como estas já foram comprovadas historicamente, não precisamde justificativa. Por apresentarem um grau de informatividade muito baixo, têm um valor persuasivo menor.
Às vezes, o senso comum é confundido com “lugar comum”. Estas são informações obscuras, traduzidas em expressões como “o homem não chora”, “todo político é ladrão”, “mulheres dirigem mal”. Além de preconceituosas, não têm base científica, mas mesmo assim vêm sendo repetidas como se representassem uma “verdade universal”. Empregada dentro do texto dissertativo, acabam por causar incoerência textual, já que não têm base na realidade.
Assim, para que se construa um texto dissertativo que contenha informações relevantes ao leitor, é preciso pesquisar e confrontar diversas fontes sobre a mesma temática, a fim de que o texto apresente argumentos suficientes para levar o leitor a compreender seu raciocínio lógico.
Há quatro metarregras, segundo o teórico Michel Charolles:
Metarregra de repetição: você deve repetir determinados elementos linguísticos como palavras, por exemplo, sem, no entanto, exagerar nessa repetição. Como evitar a repetição? Substituindo palavras, indo em busca de sinônimos, lançando mão de um recurso linguístico chamado ‘elipse’, ou seja, determinada palavra fica subentendida.
Metarregra de progressão: talvez a mais perfeitamente compreendida, porque tem a ver com a capacidade que você precisa demonstrar como redator: você precisa ter a capacidade de demonstrar que de fato o seu texto avança.  Ou seja, a cada momento você terá de inserir uma informação nova, senão o seu texto não anda.
Metarregra de não contradição: não afirme algo em um determinado trecho e depois caia em contradição. Se você fizer isso, você acabará confundindo o seu leitor a ponto de fazê-lo perguntar “Afinal de contas, ele defende ou nega essa ideia?”.
Metarregra de relação: ela tem a ver com essa necessidade de você trazer aquele mundo exterior pra dentro do seu texto, demonstrando sua capacidade de representá-lo. Fatos, situações quaisquer, personagens, postos no mundo exterior precisam ser captados ou representados pelo seu texto.
Em um post futuro, falaremos mais detalhadamente sobre as metarregras de progressão e de repetição. Com essas dicas e prática, seu texto irá melhorar em todos os aspectos, especialmente a estrutura textual, “coluna vertebral do texto”.
Metarregra de Progressão
“Para que um texto seja microestruturalmente ou macroestruturalmente coerente, é preciso que haja no seu desenvolvimento uma contribuição semântica constantemente renovada”.
Entende-se por esta metarregra que é necessária a adição de sentido propriamente dita, constantemente, ao longo do texto. Os dois exemplos a seguir elucidam, de maneira bastante didática, o que é e o que não é considerado metarregra de progressão.
1º exemplo: “A televisão é muito importante na vida das pessoas, ela nos fornece informações muito importantes de lugares muito distantes. Com a televisão, a vida ficou muito mais interessante através dos programas jornalísticos que têm a função de nos informar sobre o Brasil e o mundo, com ela podemos jogar vídeo game, assistir diversos programas jornais, filmes, desenhos. A TV é um meio muito especial na nossa comunicação”.
A despeito de eventuais inadequações gramaticais com as quais não estamos lidando aqui, observe que as informações grifadas nada acrescentam semanticamente ao texto como um todo, apenas trazem informações redundantes ou que já puderam ser inferidas pelos períodos anteriores.
2º exemplo: Integrar minorias historicamente excluídas das benesses da modernidade é apenas uma das frentes para corrigir os problemas de um pesadíssimo passivo colonial. E tão necessária quanto a luta contra a desigualdade social é a batalha pela descolonização cultural, que deveria levar a uma valorização das culturas ameríndias e afro-brasileiras, não apenas como influências sobre o que somos hoje, mas sobretudo como alternativas para o que queremos ser no futuro.
Os termos destacados reconstroem semanticamente conteúdos não explicitados, ressignificando-os ao mesmo tempo em que retomam a ideia trabalhada, sem repetição ou incoerências.
Evidentemente, o uso de metarregras desenvolvido por Michel Charolles como alternativa pedagógica, é um estudo, uma proposta, direcionada a professores como tentativa de tornar suas intervenções sobre as produções textuais de seus alunos mais objetivas. Isto não impede que um indivíduo interessado no tema o estude.
Dito isso, o texto indicado para quem deseja se aprofundar na teoria do linguista francês é “Introdução aos problemas da coerência dos textos” (abordagem teórica e estudo das práticas pedagógicas).
Com muita prática e treino fica fácil saber utilizar corretamente as metarregras de repetição e progressão, para fazer com que seu texto ganhe em qualidade e objetividade!
[2 pontos] Por que se diz que a textualidade é construída com princípios linguísticos e extralinguísticos? Para cada um desses aspectos, cite pelo menos o nome de um princípio.
Textualidade é o conjunto de características provenientes de um texto que faz com que ele seja considerado um texto. Sendo o texto um “evento comunicativo em que convergem ações linguísticas sociais e cognitivas”. Sua compreensão se dá  não só pela linguística, mas é muito mais uma forma de inserção e um modo de agir sobre o mundo na relação com o outro.  
Os elementos linguísticos de um texto seria o texto em si. A coesão, coerência, os conectivos utilizados durante as sentenças que fazem com que o texto seja compreensível.  
Os aspectos extralinguísticos estão externas a língua, como a pragmática. A pragmática é o o contexto que não está inserido, literalmente na frase. A interpretação acontece por um conjunto de elementos externos ao enunciado. Já que existe uma gama de informações cabíveis de interpretações que poderiam ser interpretadas pelo enunciado em si. Enfim, é o que pode ser entendido mesmo sem estar escrito
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[2 pontos] Considerando a polêmica sobre a existência da língua brasileira, explique o significado da expressão “Língua portuguesa de expressão brasileira”.
Essa expressão pode ser explicada a partir das diversas misturas que a língua falada no Brasil tem. Sabemos que desde a colonização a língua que veio de Portugal com os portugueses sofreu diversas alterações, alguns acréscimos de línguas exteriores, como a indígena por exemplo, pois nenhuma língua continua a mesma em contato com culturas diferentes, ou seja, o português que falamos no Brasil, não é o mesmo falado em Portugal, pois cada país sofreu influências externas diferentes, e consequentemente, as mudanças na língua ocorreram de maneira diferente. 
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