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Desafios para acabar com a cultura do estupro no Brasil Débora SilvaPROFESSORA RENILDA Textos Motivadores Texto I [...] Denys Cuche, em seu livro "A Noção de Cultura nas Ciências Sociais" (1999), explica que: “A noção de cultura se revela então o instrumento adequado para acabar com as explicações naturalizantes dos comportamentos humanos. A natureza é inteiramente interpretada pela cultura". O que ele quis dizer é que temos que tomar muito cuidado ao naturalizar os nossos comportamentos, pois eles não são realmente naturais, e sim condicionados pela nossa cultura.[...] Fonte: Guia do Estudante Texto II Cultura do estupro ou cultura da violação = contexto no qual a violação sexual é pervasiva e normalizada devido a atitudes sociais sobre gênero e sexualidade. Comportamentos comumente associados: culpabilização da vítima objetificação sexual da mulher crença em mitos do estupro trivialização do estupro negação de estupros recusa de reconhecer o dano causado combinação entre todos esses comportamentos Fonte: Wikipédia Texto III Texto IV MAIS INFORMAÇÕES No Youtube – sugestões de links 2 minutos para entender - Cultura do Estupro - 2'42'' https://www.youtube.com/watch?v=7a2uY64IwXY Pesquisadora Djamila Ribeiro fala sobre as origens da cultura do estupro – 9’31’’ https://www.youtube.com/watch?v=wBFPYjWg314 Cultura do estupro - Luiz Felipe Pondé – 5’30’’ https://www.youtube.com/watch?v=I6tEx7wzE48 Leandro karnal - A Cultura do Estupro – 2,11’’ https://www.youtube.com/watch?v=fjgh_t12nV0 Temas para redação do Enem - Cultura do estupro no Brasil – 24’00’’ https://www.youtube.com/watch?v=MVit6F1JHSg O que Malévola ensina sobre a cultura do estupro – 8’40’’ https://www.youtube.com/watch?v=MVit6F1JHSg Em artigo acadêmico Cultura do estupro ou cultura antiestupro? A expressão “cultura do estupro” não é nova, entretanto ganhou as ruas e as redes sociais com os novos movimentos feministas, depois da publicidade de um estupro coletivo ocorrido em uma favela carioca. Mas será que vivemos em uma cultura do estupro? Em caso afirmativo, em que consiste? Ou esses movimentos evidenciam uma cultura antiestupro? Esse artigo discute as ambiguidades das expressões “cultura do estupro” e “cultura antiestupro”, como se construíram e o papel do Direito para a manutenção ou enfrentamento do código relacional da honra no crime de estupro. Reflete sobre a necessidade de repensar esse dualismo e as políticas públicas de atendimento às mulheres vitimadas. Palavras-Chave: Cultura do estupro; cultura antiestupro; código da honra; sistema de justiça criminal Link para acesso na íntegra: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1808- 24322017000300981&script=sci_arttext Lia Zanota Machado (1988), ao analisar casos de estupro no Brasil, propõe a noção de “transformismo do estupro”: o estupro visto como o mais ignominioso fato pode ser percebido como a mais banal relação sexual, a depender das posições dos envolvidos, sejam agressores, vítimas, testemunhas, parentes das vítimas ou parentes dos agressores, ou mesmo profissionais do direito. Como o padrão de comportamento de grande parte das pessoas vitimadas é o silêncio ou a resolução do conflito no âmbito privado, os registros de crimes sexuais nas delegacias de polícia correspondem a cerca de 10 a 20% dos casos que realmente acontecem (DREZETT, 2000). Tema: Desafios para acabar com a cultura do estupro no Brasil Observação A frase temática já apresenta o direcionamento que seu texto deve ter. Deve-se abordar os empecilhos, obstáculos e tudo que impede que a sociedade brasileira acabe com o problema em questão: a cultura do estupro. Nesses casos, o fechamento dos parágrafos de desenvolvimento pode trazer apontamentos para possíveis soluções a esses desafios. PLANEJAMENTO DO TEXTO Termos-chave do tema: Desafios /acabar / cultura do estupro Os termos-chave são aqueles que garantem a abordagem completa do tema. Eles (ou seus sinônimos) precisam obrigatoriamente aparecer ao longo do texto Desafios Acabar Estupro Dificuldades Obstáculos Impedimentos Empecilhos Entraves Obstruções Reveses Adversidades Resistências Cessar Interromper Abolir Suprimir Anular Extinguir Violação Abuso Defloramento Tese e problemática Como sempre, é importante defini-las já na introdução, para garantir a defesa da tese e a solução do problema ao final. Exemplo de problemática: As pessoas banalizam comportamentos que estimulam cada vez mais o abuso e a violência sexual. Exemplo de tese: Em razão disso, é preciso vencer os desafios que nos impede de acabar com a cultura do estupro no Brasil. Tópicos Argumentativos Argumentos de causa Buscam explicar o problema apresentado no tema. Raízes históricas Cultura da subordinação da mulher ao homem Competição e agressividade como valores no universo masculino Ideia de que força bruta é superior à sensibilidade Machismo Objetificação da mulher Julgamento da vítima Exemplo: As pessoas banalizam comportamentos que estimulam cada vez mais o abuso e a violência sexual. Em razão disso, é preciso vencer os desafios que nos impede de acabar com a cultura do estupro no Brasil, tais como o machismo e o julgamento dado à vítima. Argumentos de consequência Buscam apresentar os efeitos que tal problema pode ocasionar na sociedade. Exposição pública da vítima Traumas psicológicos Traumas físicos Impunidade Naturalização do crime Discursos de ódio Culpabilização da vítima Falta de segurança Exemplo: As pessoas banalizam comportamentos que estimulam cada vez mais o abuso e a violência sexual. Em razão disso, é preciso vencer os desafios que nos impede de acabar com a cultura do estupro no Brasil, uma vez que isso tem grandes consequências, como a naturalização do crime e a impunidade dos agressores. SUGESTÕES DE REPERTÓRIOS Lei Maria da Penha http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004- 2006/2006/lei/l11340.htm Lei contra o estupro http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007- 2010/2009/lei/l12015.htm Instituto Maria da Penha https://www.institutomariadapenha.org.br/lei-11340/resumo-da-lei- maria-da-penha.html Consequências psicológicas do estupro https://lobo.jusbrasil.com.br/artigos/344162361/quais-as- consequencias-psicologicas-do-estupro http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm 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https://lobo.jusbrasil.com.br/artigos/344162361/quais-as-consequencias-psicologicas-do-estupro https://lobo.jusbrasil.com.br/artigos/344162361/quais-as-consequencias-psicologicas-do-estupro https://lobo.jusbrasil.com.br/artigos/344162361/quais-as-consequencias-psicologicas-do-estupro https://lobo.jusbrasil.com.br/artigos/344162361/quais-as-consequencias-psicologicas-do-estupro https://lobo.jusbrasil.com.br/artigos/344162361/quais-as-consequencias-psicologicas-do-estupro https://lobo.jusbrasil.com.br/artigos/344162361/quais-as-consequencias-psicologicas-do-estupro As atualizações e a persistência da cultura do estupro no Brasil http://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/8088/1/ td_2339.PDF Violência contra a mulher: entenda o que é a cultura do estupro https://memoria.ebc.com.br/cidadania/2016/06/o- que-e-cultura-do-estupro http://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/8088/1/td_2339.PDF http://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/8088/1/td_2339.PDF 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https://memoria.ebc.com.br/cidadania/2016/06/o-que-e-cultura-do-estupro https://memoria.ebc.com.br/cidadania/2016/06/o-que-e-cultura-do-estupro https://memoria.ebc.com.br/cidadania/2016/06/o-que-e-cultura-do-estupro https://memoria.ebc.com.br/cidadania/2016/06/o-que-e-cultura-do-estupro https://memoria.ebc.com.br/cidadania/2016/06/o-que-e-cultura-do-estupro https://memoria.ebc.com.br/cidadania/2016/06/o-que-e-cultura-do-estuprohttps://memoria.ebc.com.br/cidadania/2016/06/o-que-e-cultura-do-estupro https://memoria.ebc.com.br/cidadania/2016/06/o-que-e-cultura-do-estupro https://memoria.ebc.com.br/cidadania/2016/06/o-que-e-cultura-do-estupro https://memoria.ebc.com.br/cidadania/2016/06/o-que-e-cultura-do-estupro https://memoria.ebc.com.br/cidadania/2016/06/o-que-e-cultura-do-estupro Agostinho foi o primeiro filósofo a considerar o estupro como um ato de violência equiparado à tortura, e que demandava, por parte da vítima, uma resposta diferente do suicídio, além de providências públicas. Com efeito, na época de Agostinho, tanto no contexto cristão como em outros, o suicídio da vítima de estupro era entendido como prova de dignidade, tornando-se um ato comum e louvado em sua época. A análise de Agostinho sobre o estupro de Lucrécia (que se suicidara para provar sua inocência, como narrado por Tito Lívio), somado ao fato de que tal suicídio tornara-se modelar ao comportamento feminino virtuoso da época (um exemplo de pudor), anunciavam uma desgraça, pois a África romana setentrional já era palco de conquistas de povos "bárbaros" e de violências sexuais contra mulheres, que certamente se espelhariam na ação de Lucrécia. Agostinho, por sua vez, opõem-se a esse modelo de virtude, e ressignifica o pudor, afirmando que o estupro não encontra causa naquelas que o sofrem e, portanto, segundo ele, seria equivocada, injusta e nada meritória a anulação de suas existências. Para Agostinho, o estupro é uma tortura devastadora, que requer "consolatio" e não duplicação de violência. Filmes "Audrie & Daisy" O documentário conta a história de duas garotas americanas, Audrie Pott e Daisy Coleman, de 15 e 14 anos, respectivamente, que foram estupradas por rapazes que consideravam seus amigos. Depois que elas o denunciarem, sofreram ainda agressões da comunidade onde todos viviam. Fotos de Audrie sofrendo a violência foram compartilhadas na internet, o que contribuiu para que ela se enforcasse oito dias depois. Daisy teve sua casa incendiada. O silêncio do céu O filme começa com a cena em que a personagem Diana, vivida por Carolina Dieckmann, é imobilizada por dois homens e estuprada dentro de casa. Ela decide não contar ao marido, Mario (Leonardo Sbaraglia), mas não sabe que ele viu tudo, pela janela, e não fez nada. Diana vai ficando cada vez mais quieta e triste, enquanto Mario trama um plano para se vingar dos estupradores "Olhos que Condenam" O mote da série, baseada em fatos reais, é um crime de estupro cometido no Central Park, em Nova York, em 1989, contra a jovem Trisha Meilli. Mostra não apenas a dificuldade em resolver o caso, como o racismo presente no sistema judicial americano. A então chefe da unidade de crimes sexuais da cidade, Linda Fairstein, à frente do caso, decide condenar cinco adolescentes negros que estavam no parque no dia do crime, mesmo sem provas. Eles foram presos e torturados pela polícia, e a injustiça só acabou em 2002, quando Matias Reyes, que já cumpria pena de 40 anos de prisão por outros crimes, confessou o abuso "Crimes em Déli" Shefali Shah Baseado no caso do estupro coletivo cometido por seis homens em 2012 em um ônibus, na capital indiana, a série retoma o crime para mostrar o trabalho de uma policial envolvida com a investigação e seus esforços para encontrar e prender os criminosos. Em 2017, os estupradores foram condenados à pena de morte, e o governo da Índia alterou a lei do estupro, endurecendo as penas. A cor púrpura A personagem Celie passa por inúmeras provações, abusos, violências na vida, sendo pobre, negra, analfaeta, na Georgia do século XX. Invisível na sociedade até conhecer outras mulheres na mesma situação, que lutam por liberdade e melhores condições de vida na sociedade. Fale com ela Do aclamado Almodóvar, o filme trata do abuso sexual e estupro de forma absurda e ao mesmo tempo romantizada. Anjos do sol O filme brasileiro dirigido por Lageman é um soco no estômago, com cenas fortes de agressão e violência sexual. O quarto de Jack A história gira em torno de Jack, que nasceu dentro de um quarto e vive apenas com sua mãe. A forma como o garoto foi concebido é que traz a temática do estupro. A mãe, mantida em cárcere privado, é visitada todas as noites para ser abusada por seu agressor. Bons estudos!
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