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Enzimas Hepáticas

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Enzimas Hepáticas
FACULDADE SANTO AGOSTINHO - FSA
BACHARELADO EM FARMÁCIA
PROFESSOR(a): Me. JOSEANA LEITÃO
Bioquímica Clínica
TERESINA – PI, MAIO/2016
Acadêmicos:
Emerson Oliveira
Letycia Vitória
Luana Vitória
Lucas Eduardo
Nathálya Cortês
Enzimas Hepáticas
Testes de função hepática que incluem as enzimas hepáticas, são diversas avaliações laboratoriais bioquímicas clínicas realizadas para fornecer informação sobre o estado do fígado de um paciente.
Aminotransferases
Gama-Glutamiltransferase
Fosfatase Alcalina
5’- Nucleotidase
Colinesterase
Glutamato Desidrogenase
Quando esses exames devem ser solicitados?
Em aspectos gerais, quando houver sintomas que levem a suspeita de alguma doença hepática, como:
Icterícia;
Colúria ou fezes acólicas;
Náusea, vômitos e/ou diarreia;
Perda de apetite;
Vômito com presença de sangue;
Fezes muito escuras ou com sangue;
Inchaço ou dor abdominal;
Alteração incomum no peso.
Aminotransferases
Alanina aminotransferase (ALT/TGP)
Uso: determinação de dano celular do parênquima hepático; avaliação das hepatopatias.
Encontrada principalmente no fígado e rim;
Em caso de lesão celular, atinge a corrente sanguínea e seus níveis séricos podem ser mensurados.
Valores de referência: 
Mulheres = 34 U/L
Homens = 45 U/L
Aspartato aminotransferase (AST/TGO)
Uso: determinação de dano celular do parênquima hepático; marcador auxiliar de infarto agudo do miocárdio e pericardite.
Presente no coração, fígado, músculo esquelético e rim.
A proporção entre a AST e a ALT é às vezes útil para diferenciar as causas da lesão hepática. 
Valores de referência: 
Mulheres = 31 U/L
Homens = 35 U/L
Importância Clínica e Laboratorial
Na maioria dos tipos de doenças hepáticas, a atividade de ALT é maior do que a de AST.
Exceções: 
Hepatite alcoólica
Cirrose hepática
Neoplasia hepática
Níveis muito elevados de ALT geralmente são causados por hepatite viral aguda;
ALT é menos sensível que a AST para a avaliação de hepatopatia alcoólica.
Aumento de ALT semelhante ao de AST: mononucleose infecciosa e hepatite induzida por drogas;
Cuidados pré-analíticos, analíticos e pós analíticos
Amostra:
Amostra de sangue retirada de veia do braço;
Não usar amostras hemolisadas;
AST: até 48h, armazenar amostra a 4ºC;
ALT: deve ser dosada no dia da coleta; estabilidade pode ser mantida até -70ºC.
Interferentes
Exercícios extremos podem aumentar os níveis de ALT.
Muitos medicamentos podem elevar os níveis de aminotransferases ao produzir lesão hepática.
Salicilatos, tetraciclinas, isoniazida, lipemia, hemólise, andrógenos, etanol, metotrexato, esteróides anabolizantes, fenobarbital, quinidina, ácido valpróico, metildopa, dopamina.
Gama-Glutamiltransferase
GGT é uma enzima que está envolvida na transferência de aminoácidos e peptídeos através da membrana celular;
Uso: diagnóstico de doenças obstrutivas hepáticas; marcador auxiliar de alcoolismo crônico.
Pode estar elevada até mesmo em pequenos níveis subclínicos de disfunção hepática;
Está presente no túbulo renal, fígado, pâncreas e intestino;
Valores de referência: 
Mulheres = 38 U/L
Homens = 55 U/L
Importância Clínica e Laboratorial
É um indicador sensível da presença de doença hepatobiliar;
Altos níveis de GGT também é observado em pacientes com neoplasmas hepáticos;
Elevações moderadas ocorrem em hepatites infecciosas;
É encontrada em pacientes com hepatite alcóolica, marcador sensível de alcoolismo crônico (embora não seja um marcador específico).	
Cuidados pré-analíticos, analíticos e pós analíticos
Amostra:
Enzima estável in vitro. Atividade estável por pelo menos um mês a 4ºC e até um ano a -20ºC;
Soro não-hemolisado é amostra preferêncial;
Heparina produz turbidez na mistura da reação, mas plasma com EDTA pode ser usado;
Citrato, oxaloacetato e fluoreto, diminuem a atividade de 10 a 15%.
Interferentes
Pacientes que fazem uso de drogas anticonvulsivantes, como fenitoína e fenobarbital, podem apresentar níveis alterados da enzima.
Os níveis de GGT podem diminuir depois das refeições. Portanto, a coleta de sangue deve ser feita após jejum de 8 horas.
Fosfatase Alcalina
Uso: diagnóstico diferencial de hepatopatias e icterícias obstrutivas; diagnóstico de doenças ósseas; diagnóstico do metabolismo mineral.
Encontrada no fígado e nos ossos
Fígado: principalmente nas células que formam a parede dos ductos biliares;
Ossos: é produzida pelos osteoblastos;
Os níveis de ALP no plasma irão aumentar com:
Grandes obstruções do ducto biliar
Colestase intrahepática
Doenças infiltrativas do fígado.
Importância Clínica e Laboratorial
A fosfatase alcalina é usada no diagnóstico e no acompanhamento de distúrbios hepáticos e ósseos:
Nos distúrbios hepáticos, ela reflete sofrimento das células dos ductos biliares.
Nos distúrbios ósseos, indica aumento da atividade de formação óssea.
Sexo
Idade(anos)
Intervalo de referencia (U/L)
Masculino/Feminino
4-15
54-369
Homens
20-50
53-128
≥60
56-119
Mulheres
20-50
42-98
≥60
53-141
Cuidados pré-analíticos, analíticos e pós analíticos
Soro ou plasma heparinizados devem ser usados para a dosagem;
Oxaloacetato, citrato e EDTA devem ser evitados;
Amostra:
Deve ser mantida em temperatura ambiente e analisada o mais rápido possível (dentro de 4h);
Amostras congeladas devem ser degeladas e mantidas em temperatura ambiente por 18 a 24h antes da dosagem.
Interferentes
Uma refeição pode aumentar um pouco o nível de fosfatase alcalina, recomenda-se jejum de 12 horas antes da coleta.
A gravidez pode aumentar os níveis sanguíneos de fosfatase alcalina. 
Ocorrem elevações temporárias durante a cicatrização de fraturas ósseas.
Crianças e adolescentes em geral têm níveis de fosfatase alcalina mais altos.
5’-Nucleotidase (NTP)
Uso: diagnóstico de obstrução biliar/colestática, investigação de doença hepatobiliar onde não se pode utilizar fosfatase alcalina (ex. gestantes), investigação de elevações de fosfatase alcalina.
Hidrolisa especificamente a ligação éster fosfórico da ligação ribose-5’-fosfato dos nucleotídeos;
Encontrada no fígado, rins e no sêmen;
Valores de referência
Homens/Mulheres: intervalo de 3 a 9 U/L
Importância Clínica e Laboratorial
É um marcador sensível e mais específico do que as outras enzimas da membrana hepatocítica.
NTP está aumentada 3 a 6x em doenças hepatobiliares;
NTP e ALP: Seus valores aumentam a eficiência diagnóstica para doenças no fígado
Geralmente níveis de NTP estão normais quando ALP está elevado;
Entretanto quando NTP está aumentada e ALP está normal, pode-se associar a um diagnóstico de doenças hepáticas;
Cuidados pré-analíticos, analíticos e pós analíticos
Amostra:
Atividade de NTP no soro ou plasma heparizado é estável por pelo menos 4 dias a 4ºC e -20ºC por até 4 meses;
Interferentes
Recomenda-se jejum de 4 ou mais horas;
Hemólise e amostras com anticoagulante podem apresentar resultados alterados.
Colinesterase
Uso: diagnóstico e monitoramento de exposição e intoxicação por compostos organofosforados e carbamatos; triagem pré-operatória de pacientes com sensibilidade de succinildicolina e mivacúrio.
Acetilcolinesterase: colinesterase "verdadeira", existente dentro dos eritrócitos.
Pseudocolinesterase: encontrada no plasma, uma glicoproteína produzida pelo fígado.
Intervalo de referência
Homem: 40 a 78 U/L
Mulher: 33 a 76 U/L
Importância Clínica e Laboratorial
Dosagens de atividade sérica de CHE também serve como indicador da capacidade de síntese de fígado;
Um decréscimo de 30 a 50% é observado na hepatite aguda;
Decréscimo de 50 a 70% é observado na cirrose avançada e no carcinoma com metástase hepática.
A CHE é essencialmente normal na icterícia obstrutiva.
Cuidados pré-analíticos, analíticos e pós analíticos
Amostra
Soro;
Atividade enzimática é estável por várias semanas, pode ser armazenada por vários anos a -20ºC.
Interferentes
Recomendado jejum de 4 horas;
Uso de medicamentos (neostigmina, quinina, fluoretos, cloreto detetrametilamônio) podem diminuir os valores da amostra.
Glutamato Desidrogenase
Enzima mitocondrial, encontrada no fígado, músculo cardíaco e rins;
Catalisa a remoção do hidrogênio do L-glutamato para formar o cetimino-ácido correspondente que sofre hidrólise a α-cetoglutarato;
Valores de referência:
Homens: 8 U/L
Mulheres: 6 U/L
Importância Clínica e Laboratorial
Aumentada em paciente com dano hepatocelular;
Interpretada em conjunto com outros resultados;
Como um enzima exclusivamente mitocondrial, é liberada de células necróticas e é importante na estimativa da gravidade do dano a célula hepática.
Cuidados pré-analíticos, analíticos e pós analíticos
Amostra:
GLD no soro é estável a 4ºC por 48h e a -20ºC por várias semanas.
Interferentes
Não possui interferentes específicos.
Albumina e Bilirrubina
Albumina:
Proteína mais presente no plasma, produzida no fígado.
Sua concentração diminui em doenças hepáticas, em doenças renais que causam síndrome nefrótica e quando há desnutrição, e pode aumentar quando há desidratação.
Referência: 
Homem/Mulher: 3,2 a 4,8 g/dL
Bilirrubina
A bilirrubina é um pigmento amarelado, produto da degradação do heme;
Níveis mais elevados da bilirrubina no sangue ocorrem quando há anemia hemolítica, doenças hepáticas que prejudicam a conjugação e a excreção, ou obstruções das vias biliares.
Referência: 
Bilirrubina Total: até 1,2 mg/dL
Bilirrubina Direta: até 0,4 mg/dL
Bilirrubina Indireta: até 0,8 mg/dL
Quando se investiga uma doença hepática, outros exames que podem ser solicitados são fosfatase alcalina (ALP), aspartato aminotransferase (AST), alanina aminotransferase (ALT) e gama-glutamiltransferase (GGT).
REFERÊNCIAS
BURTIS, C.A ., ASHWOOD, E.R. TIETZ. Fundamentos de Química Clínica. 6 ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
 Testes laboratoriais. Disponível em <http://www.alvaro.com.br/exame/menu-de-exames> Acesso 08/05/2016.
Testes de função hepática. Disponível em <http://www.labtestsonline.org.br/understanding/analytes/liver-panel/> Acesso 08/05/2016.
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