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Automedicação Infantil com Paracetamol

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FACULDADE ESTÁCIO DE MACAPÁ
CURSO DE BACHARELADO EM BIOMEDICINA
ERIVÂNIA SILVA E SILVA
LARISSA SUELLEN MORAIS RIBEIRO
AVALIAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DE CRIANÇAS ATENDIDAS NO HOSPITAL DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE(HCA) E NO PRONTO ATENDIMENTO INFANTIL(PAI) QUE FORAM AUTOMEDICADAS PELOS SEUS RESPONSÁVEIS UTILIZANDO O FÁRMACO PARACETAMOL.
MACAPÁ/AP
2018
FACULDADE ESTÁCIO DE MACAPÁ
CURSO DE BACHARELADO EM BIOMEDICINA
ERIVÂNIA SILVA E SILVA
LARISSA SUELLEN MORAIS RIBEIRO
AVALIAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DE CRIANÇAS QUE FORAM AUTOMEDICADAS PELOS SEUS RESPONSÁVEIS UTILIZANDO O FÁRMACO PARACETAMOL.
ATENDIDAS NO HOSPITAL DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE(HCA) E NO PRONTO ATENDIMENTO INFANTIL(PAI) e
Projeto de pesquisa apresentado ao curso de Biomedicina da Faculdade Estácio de Macapá como requisito para conclusão da disciplina Trabalho de Conclusão de Curso I.
Professora Orientadora Msc: Gleicyanne Frazão 
MACAPÁ/AP
2018
HEPATOTOXIDADE DO PARACETAMOL EM CRIANÇAS PROVENIENTES DA AUTOMEDICAÇÃO.
SILVA, Erivânia1-, RIBEIRO, Larissa1-, FRAZÃO, Gleicyanne2- 
1-Acadêmicas do 7º semestre do Curso de Biomedicina da Faculdade Estácio de Macapá.
2-Docente do curso de Biomedicina da Faculdade Estácio de Macapá, Biomédica.
RESUMO
Introdução: O acetaminofeno (paracetamol) é um dos fármacos mais utilizados para diversos sintomas ocorrentes de patologias ou não, como, febre; dores de cabeça e no corpo; resfriados; dores de dentes e ultimamente para o tratamento de dengue. Pode ser encontrado na forma de cápsula, gotas, pastilhas, efervescentes e supositórios. Apesar dos avanços tecnológicos e investimentos na área da saúde, ainda existem nas cidades brasileiras, a precariedade dos serviços públicos, além das superlotações em hospitais e unidades básicas de saúde que contribuem para o aumento da automedicação dos pais e/ou responsáveis em crianças, sem conhecer os riscos e a utilização correta das dosagens, induzindo as intoxicações medicamentosas. Objetivo: Avaliar os índices de hepatotoxidade do paracetamol em crianças automedicadas por seus pais e/ou responsáveis no Hospital da Criança e do Adolescente (HCA) e no Pronto Atendimento Infantil (PAI) do Município de Macapá-ap. Materiais e Métodos: O projeto será composto de análises de dados através de questionários aplicados aos pais e/ou responsáveis de crianças sobre a automedicação do paracetamol na faixa etária de 5 à 11 anos que estejam no HCA e no PAI. Resultados Esperados: Alcançar análises de dados que mostrem significância nos riscos da automedicação induzida por paracetamol infantil, possibilitando comprovação nos dados sobre a hepatotoxidade nestas crianças que são atendidas nesses hospitais do município de Macapá. Conclusão: O organismo de uma criança está sempre em um período constante de desenvolvimento, se tornando frágil e propicio a diversas patologias, não é tão resistente quando comparado com a de um adulto, e tais intoxicações medicamentosas, podem acarretar em danos irreversíveis através das lesões hepáticas. A prescrição adequada do paracetamol por um profissional de qualidade é de extrema relevância. 
PALAVRAS-CHAVE: Intoxicação infantil, Lesão hepática, Acetaminofeno.
INTRODUÇÃO
A automedicação é considerada como um grave problema de saúde pública ocorrente em diversos países. É uma condição associada ao autocuidado à saúde, independente de uma consulta, diagnóstico, prescrição e acompanhamento profissional para o tratamento. Consiste na utilização de medicamentos que possam aliviar sintomas no tratamento de doenças. Existem várias formas de se praticar a automedicação, tais como: compartilhar remédios com pessoas da família, amigos e vizinhos, adquirir fármacos sem receita além de reutilizar antigas receitas e assim, deixando o tratamento ineficaz. (FILHO et al.,2002, p.56)
O acetaminofeno (paracetamol) é um dos fármacos mais utilizados para diversos sintomas ocorrentes de patologias ou não, como, febre; dores de cabeça e no corpo; resfriados; dores de dentes e ultimamente para o tratamento de dengue. É um medicamento de fácil acesso e comercialização, sendo um fármaco de primeira escolha para pais, quando se trata da automedicação à domicílio. Pode ser encontrado na forma de cápsula, gotas, pastilhas, efervescentes e supositórios, estando em sua fórmula original, ou similar fornecido em outras marcas possuindo composição semelhante ou associada à outras fórmulas moleculares.
Apesar dos avanços tecnológicos e investimentos na área da saúde, ainda existem nas cidades brasileiras, a precariedade dos serviços públicos. A superlotação em hospitais e unidades básicas de saúde (UBS), contribuem para o aumento da automedicação dos pais e/ou responsáveis em crianças, afim de que possam amenizar algum sintoma desagradável. Infelizmente, muitas destas pessoas recorrem a este hábito sem conhecer seus riscos, sobrecarregando as dosagens no organismo infantil, e consequentemente induzindo as intoxicações por medicamentos.
Segundo a Associação Americana para o estudo das doenças do fígado, a incidência de toxicidade hepática relacionada ao paracetamol tem aumentado nas últimas décadas. A intoxicação por paracetamol é a causa, mais comum de insuficiência hepática aguda nos Estados Unidos, na Grã-Bretanha e em vários países da Europa. Mais de 100.000 chamadas para o centro de controle de intoxicações, 56.000 atendimentos de emergências, 2.600 internações e quase 500 mortes são atribuídos ao uso do paracetamol nos Estados Unidos a cada ano”. (ASSOCIAÇÃO AMERICANA PARA ESTUDOS DAS DOENÇAS DO FÍGADO, Apud traduzido, GHANEM et al, 2016)
De acordo com dados de pesquisas realizadas em 2014 pelo Instituto de Pesquisa e Pós-Graduação para Farmacêuticos- ICTQ (2015), 76,4% da população brasileira utiliza medicamentos a partir da indicação de amigos, vizinhos, familiares e colegas. E em outro trecho revela que “[...] 32% da população consomem medicamentos isentos de prescrição médica (MIPs) de forma autônoma e 33% adquirem estes produtos com o auxílio de balconistas [...]”. (INSTITUTO DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PARA FARMACÊUTICOS, 2015, grifo nosso). VERIFICAR SE TA CERTO
Em uma entrevista exibida pelo programa conexão futura, do canal futura, sobre o uso racional de medicamentos (2017) a coordenadora do Sistema Nacional de Informações Tóxicos - Farmacológicos – SINTOX, Rosany Bochner diz que, a automedicação é uma questão cultural do brasileiro onde as crianças são as maores vítimas por intoxicações nos índices registrados pelo SINTOX.
O acetaminofeno em doses terapêuticas, com o acompanhamento de um profissional habilitado, não possui efeitos tóxicos no organismo, sendo eliminado de forma renal em até 24 horas. No entanto, com o seu uso inadequado provenientes da automedicação, não respeitando os seus intervalos e dosagens, se torna altamente perigoso, promovendo o aparecimento de lesões hepatocelular.
 “É necessário a construção de uma nova cultura no referente, ao uso adequado dos medicamentos, centrada no estudo sistemático dos impactos biológicos (haja vista a falta de monitorização de reações adversas) e sociais [...] a utilização apenas como ferramenta essencial na melhora ou prevenção de sinais e sintomas da população” (MEDERIOS et al., 2011). 
A avaliação do uso indiscriminado do paracetamol é de grande valia aos estudos relacionados à hepatotoxidade uma vez que utilizado em crianças sem prescrição médica e em altas dosagens pode causar toxidade, insuficiência e falência hepática, além de outras reações adversas como alergias. Neste estudo o objetivo é avaliar os índices de hepatotoxidade do paracetamol em crianças automedicadas por seus pais e/ou responsáveis no Hospital da Criança e do Adolescente (HCA) e no Pronto Atendimento Infantil (PAI) do município de Macapá-AP.
1.1 PROBLEMA
A automedicação do paracetamol em crianças pode ocasionar efeitos colaterais relacionados a intoxicação no organismo?
1.2 HIPÓTESE 
Oparacetamol é um fármaco considerado hepatotóxico, utilizado em crianças sem prescrição médica e em altas dosagens pode causar toxidade, insuficiência e falência hepática, além de outras reações adversas como alergias.
O paracetamol é um fármaco que não tem características tóxicas.
OBJETIVOS
Primário
Avaliar os índices de automedicação do paracetamol em crianças por seus pais e/ou responsáveis no Hospital da Criança e do Adolescente (HCA) e no Pronto Atendimento Infantil (PAI) do município de Macapá-AP.
Secundários
Obter dados dos atendimentos relacionados a automedicação no Hospital da Criança e do Adolescente (HCA) e no Pronto Atendimento Infantil (PAI) do Município de Macapá-AP.
Averiguar com os responsáveis das crianças atendidas no HCA-AP e no PAI-vAP, o uso indiscriminado do paracetamol em seu cotidiano.
Realizar levantamento bibliográfico para avaliar a hepatotoxidade do paracetamol em crianças em nível nacional.
Laboratório de módulo TOEFL/TOEIC
Teste de influênsia H1N1, HIV, HCG, HEPATITE C "teste especifico"
Teste VDRL "caso for necesário, teste especifico" 
Teste CYP2E1, CYP3E4, CYP5E2, CYP7E9 "teste especifico, não codificado, usar em maxima quatidade"
Teste ALT,AST "teste não especifico, codificado, usa minima quantidade"
Teste de AMINOTRASFERASE "codificado, quatidade especifica para manuseio"
Acetaminofeno
Analgésico
Antipirético
Narcóticos
Prostaglandinas
Ciclo-oxigenase
 Araquidônico
Anti-inflamátorio
Glicurônico
Vasodilatador
Glicuronidação
Biotransferase
Biotransminase
N-acetil-p-benzoquinaimina "NAPQI"
Glutationa
Intermedio Tóxico
Lipoperoxidação
Necrose celular
2. FUNDAMENTAÇÃO CRÍTICO-TEÓRICA 
'
O Acetaminofeno (Paracetamol) é um fármaco que possui alta ação antipirética, baixa em anti-inflamatória e média ação analgésica, derivado da fórmula p-aminofenol, sendo um dos mais utilizados na pediatria para que evite a síndrome de Reye. (SEBBEN,2010. p.144, grifo nosso)
Em 1955, o paracetamol foi comercializado pela primeira vez através do laboratório Mc Neil tendo como nome registrado o Tylenol, em forma pediátrica. Os comprimidos de 500 mg foram colocados a venda já no ano seguinte em 1956, no Reino Unido, produzido pela Frederick Stearns & Co., sendo filial da Sterling Drug Inc, pelo nome Panadol. A comercialização do xarope infantil ocorreu em 1958, e desde então este medicamento foi adicionado as drogarias vulgarizando seu uso. (LIBERAL, 2008.p.28)
Quimicamente este fármaco é apresentado em sua forma estrutural como N-(4-Hidroxifenil) acetamida em sua forma molecular C8H9NO2 , possuindo intervalo de fusão entre 169-170ºC e massa molecular relativa de 151,16. (LIBERAL,2008. p.28)
Figura 1: Estrutura química do acetaminofeno.
 (LIBERAL ,2008)
LIBERAL, 2008 ressalta que:
“Este composto apresenta-se na forma de pó cristalino branco inodoro. É ligeiramente solúvel em água fria, consideravelmente mais solúvel em água quente, solúvel em metanol, etanol, dimetilformamida, dicloreto de etileno, acetato de etilo e acetona. É ligeiramente solúvel em éter e praticamente insolúvel em pentano e benzeno”.
Ao ingerir este medicamento na forma de comprimido, pastilhas, drágeas ou pó, sua absorção no trato gastrointestinal principalmente no intestino delgado, alcança picos plasmáticos após 40 a 60 minutos. As recomendações infantis para administração dependem de acordo com o peso, seguindo de 1 gota/kg até a dosagem máxima de 35 gotas, com intervalos de 4 a 6 horas entre cada administração. Não exceda 5 administrações, aproximadamente 50-75 mg/kg dentro de um período em até 24 horas. Nas sobredosagens, contém sua maior parte absorvida em 2 horas, no entanto, seu pico plasmático não é atingido antes de 4 horas de absorção. Sua eliminação é de forma renal, em crianças a meia vida é eliminada em torno de 2 a 3 horas. Doses infantil em torno de 150 mg/kg a 200 mg/kg provocam lesões hepáticas por overdose (SEBBEN,2010, p.144). 
2.1 MECANISMO DE AÇÃO DO ACETAMINOFENO
O acetaminofeno é um dos analgésicos-antipiréticos não narcóticos mais comumente usados e faz parte de muitas preparações patenteadas de venda livre. Este medicamento inibe a síntese de prostaglandinas no SNC, tem atividade inflamatória discreta e não compartilha os efeitos adversos gástricos dos outros AINEs.
O paracetamol é um fármaco substrato para as isoenzimas CYP1A2 e CYP 2E1. Que possui 3 efeitos terapêuticos principais na supressão da síntese de prostanoides em células inflamatórias por inibição da isoforma ciclo-oxigenase(COX)-2 da COX do ácido araquidônico.
Efeito anti-inflamatório: a diminuição da prostaglandina E2 e da prostacilina reduz a vasodilatação e o edema. O acúmulo de células inflamatórias não sofre redução direta.
Efeito analgésico: diminuição da geração de prostalginas significa menos sensibilização de terminações nervosas nociceptivas aos mediadores inflamatórios. O alivio da cefaleia decorre da diminuição da vasodilatação mediada pelas prostaglandinas.
Efeito antipirético: No sistema nervoso central a interleucina-1 libera prostaglandinas, que elevam o ponto de ajuste hipotâmico para o controle da temperatura, causando febre. Os AINEs como paracetamol impedem este mecanismo.
Ao ser administrado por via oral, o medicamento possui absorção mínima no intestino e grande proporção transferida para o intestino delgado. Parte da porção, antes de atingir a corrente sanguínea é metabolizada por 3 vias conjugação. A primeira por Glicuronidação pela junção com ácido glicurônico (60%), gerando biotransformação de fase II e a segunda por sulfatação pelo ácido sulfúrico (30%), no entanto, pode ocorrer metabolismo no intestino e nos rins, essas vias não são hepatóxicas. A sulfatação é a principal via de conjugação nas crianças por ser madura desde o nascimento. As mesmas possuem menor capacidade de glicuronização, devido as enzimas envolvidas no metabolismo do paracetamol sofrer maturação e alterações dependendo da idade. A glicuronização é a principal via de metabolização dos adultos. Em dosagens terapêuticas, após 24 horas, 90 a 100% do medicamento é excretado pela urina sob a forma de conjugados. De acordo com JIANG et al., 2013, o metabólito urinário dos adultos é alcançado aos 12 anos.
A terceira via de oxidação (5 a 15%) sofre em pequena quantidade N-hidroxilação, metabolização no citocromo P450 (CYP450) expressas no fígado principalmente pelas suas isoenzimas CYP2E1, e em menor extensão pela CYP3A4 e CYP1A2, obtendo a formação de N-acetil-p-benzoquinonaimina (NAPQI), esta substância, contém efeitos hepatotóxicos. A NAPQI é um eletrófilo captador de moléculas doadoras de elétrons, os radicais livres, podendo ser DNA, proteínas, e lipídeos contidos nos hepatócitos. Entretanto, a glutationa(GSH) é uma doadora de elétrons que em quantidades suficientes, liga seu grupo tiol(GSH) com o NAPQI, formando o ácido mercaptúrico, um conjugado de císteína atóxico, que sofre excreção renal. REFERENCIA
Em supradosagem, essas vias metabólicas ficam completamente saturadas, dificultando sua excreção, levando a maior parte da metabolização para a oxidação. Quando o NAPQI se acumula no fígado, os níveis de reserva da glutationa se esgotam. Após depleção da glutationa, as moléculas de NAPQI reagem diretamente com grupos sulfidrilo proteicos, alquilam o DNA e RNA, provocam lipoperoxidação, entre outros efeitos tóxicos que consequentemente causam necrose celular. REFERENCIA
Com doses tóxicas de 10 a 15 g de paracetamol, as enzimas hepáticas que catalisam as reações de conjugação normais ficam saturadas, e oxidases de funções mistas convertem o fármaco no metabólito reativo N-acetil-p-benzoquinonaimina(NAPBQI). A toxidade está em crianças aos quais as enzimas P450 foram reduzidas. O estresse oxidativo derivado da depleção da glutationa (GSH), o intermédio tóxico se acumula e causa necrose no fígado e nos túbulos renais causando morte celular. A regeneração da GSH depende da disponibilidade de císteina, de modo que adisponibilidade intracelular da mesma pode ser um fator limitante. A acetilcisteína ou a metionina podem ser substituídas pela cisteína, aumentando a disponibilidade de glutationa, reduzindo a intoxicação presente do organismo infantil por paracetamol.( RANG & DALE, 2011)
Os sintomas iniciais de intoxicação aguda por paracetamol são náuseas e vômitos, sendo a hepatotoxidade uma manifestação tardia que ocorre de 24 a 48 horas após a ingestão. Se o paciente for atendido próximo ao momento da ingestão, a lesão hepática poderá ser evita com por administração de fármacos como a acetilcisteína intravenosa ou metionina por via oral.
2.2 DIAGNÓSTICO
Para realizar o diagnóstico de intoxicação pelo paracetamol, é necessário realizar a coleta das amostras 4 horas após a ingestão do fármaco, é realizado exames, como, dosagem sérica, transaminases, alanina aminotransferase (ALT) e aspartato aminotransferase (ATS); bilirrubina, albumina, glicemia, amilase e coagulograma. A sintomatologia decorrente este fármaco é inespecífica nas 24 horas, sendo caracterizada por vómitos, náuseas, mau-estar e anorexia. Já entre 24 a 72 horas, ocorre dor no quadrante superior direito do abdômen, aumento da alanina transaminase (ALT) e o aspartato transaminase (AST), hipoglicemia, acidose metabólica, insuficiência renal e aumento da bilirrubina. A hepatotoxidade é existente quando os níveis de ALT ou AST ultrapassam 1000 UL/L. Entre 72 a 96 horas, a hepatotoxidade se torna letal, obtendo a insuficiência fulminante, septicemia, hemorragia, falência de múltiplos órgão e edema cerebral síndrome. Os pacientes sobreviventes após 96 horas a 2 semanas , geralmente se recuperam sem sequelas. Dentro de 4 horas deve se realizar a lavagem gástrica de imediado. Como explicado anteriormente, a destoxicação pela conjugação pode ser reversível ao ingerir fármacos por via oral ou injetáveis que possuem a glutationa como a acetilcisteína, metiona ou cisteína. (CASTRO, 2014., p.19)
É importante ressaltar que o organismo de uma criança está sempre em um período constante de desenvolvimento, se tornando frágil e propicio a diversas patologias, não é tão resistente quando comparado com a de um adulto, e tais intoxicações medicamentosa, podem acarretar em danos irreversíveis. A prescrição adequada do paracetamol por um profissional de qualidade é de extrema relevância. Para que haja um tratamento eficiente, se faz necessário a utilização do período de dosagem correta para cada sintoma, os pais e/ou responsáveis devem estar cientes sobre os riscos da mistura de outros fármacos e informar o uso de anteriores nas consultas, a fim de que possa evitar sobredoses no organismo e possibilitar a intercomunicação dos efeitos entre os fármacos. 
3. METODOLOGIA PROPOSTA 
3.1. Participantes da pesquisa 
	
	O público alvo desta pesquisa serão pais e/ou responsáveis de crianças na faixa etária de 5 a 11 anos que estejam no Hospital da Criança e do Adolescente (HCA) e no Pronto Atendimento Infantil (PAI).
3.2. Cenário da pesquisa 
A pesquisa será realizada no período de Agosto à Setembro de 2018, no Hospital da Criança e do Adolescentes (HCA), localizado na Avenida Fab, n.80, Bairro central e no Pronto Atendimento Infantil (PAI) , localizada na Rua Machado de Assis, s/nº , Bairro Central, do município de Macapá, o qual possui área total de 6.503,458 km², com 474.706 Habitantes.(IBGE, 2017). 
Neste cenário será aplicado 100 questionários contendo 29 tópicos de perguntas, e a tabulação destes dados ocorrerá no mês de outubro utilizando ferramentas como Bioestast 5.0 e Excel 2010.
3.3. Instrumentos da coleta de dados 
Será utilizado como instrumento de coleta dos dados um questionário composto de 29 perguntas analisando perfil socioeconômico, escolaridade, e os diversos tipos de paracetamol infantil utilizado por automedicação. A avaliação será respondida pelos pais e/ou responsáveis das crianças hospitalizadas no PAI e HCA com idade de 5 à 11 anos. Juntamente com os questionários será anexado o Formulário de Consentimento Livre e Esclarecido. Os dados serão analisados através das variáveis coletadas e apresentados em gráficos.
3.4. Etapas da pesquisa 
Inicialmente será realizada toda informação pertinente ao tema de forma a possibilitar maior aporte teórico à pesquisa. Na etapa 1 o Projeto será redigindo com a orientação do professor orientador, delimitando as metas a serem alcançadas no cronograma de execução. Após finalização do projeto, será submetido à aprovação na Plataforma Brasil para dar procedimento à etapa 2, onde serão selecionados e convidados o público no Hospital da Criança e do Adolescente (HCA) e no Pronto Atendimento Infantil (PAI) de acordo com os critérios de inclusão e exclusão estabelecidos, seguido da etapa de aplicação de 100 questionário, que serão respondidos pelos país e/ou responsáveis das crianças atendidas nestes locais. Após obtenção das informações, os dados serão tabulados, sendo confeccionados tabelas e gráficos para análise e discussão dos resultados.
3.5. Critérios de inclusão e exclusão 
Serão inclusos no estudo, crianças atendidas nos hospitais da Criança e do Adolescente- HCA e no Pronto Atendimento Infantil-PAI	, que se encontrem na faixa etária entre 5 a 11 anos de idade.
Não serão incluídos pacientes fora da faixa etária citada ou crianças de outros municípios e atendidas em outros hospitais de Macapá.
3.6. Análise crítica dos riscos e benefícios 
Esta proposta de estudo tem como risco:
Pessoas se recusarem a responder o questionário, além disso, as informações transmitidas pelo público alvo não serem verdadeiras;
Esta proposta de estudo tem como benefício:
Definir os índices de crianças automedicadas utilizando paracetamol, bem como a hepatotoxidade deste medicamento.
3.7. Análise dos dados 
A tabulação dos dados será realizada usando a Microsoft ® Software Excel ® 2016. Para a análise e interpretação dos dados, serão determinadas medidas de média e desvio padrão (DP) apresentados na forma de tabelas e gráficos, utilizaremos Bioestat 5.0.
3.8. Aspectos éticos e legais 
Este projeto será submetido à Plataforma Brasil por se tratar de uma pesquisa com seres humanos, o qual será executado somente mediante sua aprovação. De acordo com a resolução, 466 de 2012 - Conselho Nacional de Saúde fará parte do estudo todos os indivíduos que aceitarem participar da pesquisa, sendo esclarecidos dos riscos e benefícios envolvidos. Todos os participantes serão convidados a assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) – (APÊNDICE II), podendo desistir da sua participação em qualquer momento da pesquisa. 
3.9 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido – TCLE
	Ver apêndice II
4. RESULTADOS ESPERADOS
A partir desse estudo, pretende-se alcançar como objetivo, uma avaliação dos índices de hepatotoxidade do paracetamol em crianças automedicadas por seus pais e/ou responsáveis no Hospital da Criança e do Adolescente (HCA) e no Pronto Atendimento Infantil (PAI) do município de Macapá-AP. 
 Além disso, alcançar análises de dados que mostrem significância nos riscos da automedicação induzida por paracetamol infantil na faixa etária de 05 a 11 anos, possibilitando comprovação nos dados sobre a hepatotoxidade nestas crianças que são atendidas no HCA e PAI do município de Macapá. Ao fim do projeto, realizar a apresentação dos resultados alcançados para que haja discussão da temática.
5. CRONOGRAMA
Quadro 1: Cronograma de atividades a serem realizar no decorrer do projeto. 
	
	PERÍODO PARA O DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA
	ATIVIDADES/ MESES
	2018.1
	2018.2
	
	Jan.
	Fev.
	Mar.
	Abr.
	Mai. 
	Jun.
	Jul.
	Ago.
	Set. 
	Out.
	Nov.
	Dez.
	Escolha do Tema
	X
	
	
	
	X
	
	
	
	
	
	
	
	Levantamento Bibliográfico
	X
	X
	x
	X
	X
	X
	
	
	
	X
	x
	
	Desenvolvimento do Projeto
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	
	
	
	
	
	
	Delimitação do estudo para pesquisa de campoX
	
	
	
	
	
	
	
	Escolha do Local para coleta de dados
	
	
	
	
	X
	
	
	
	
	
	
	
	Submissão à Plataforma Brasil
	
	
	
	
	
	x
	
	
	
	
	
	
	Qualificação do Projeto
	
	
	
	
	
	x
	
	
	
	
	
	
	Autorização do HCA E PAI para a coleta de dados do projeto (questionário)
	
	
	
	
	
	
	
	x
	
	
	
	
	Aplicação do questionário
	
	
	
	
	
	
	
	x
	x
	
	
	
	Tabulação de Dados
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	x
	
	
	Análise e discussão dos Resultados
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	x
	
	Submissão do manuscrito para publicação
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	x
	
	Defesa do artigo
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	x
6. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
ALCÂNTARA, D.; VIEIRA, SOUZA, L.; ALBUQUERQUE, V. Intoxicação medicamentosa em crianças. Revista Brasileira de Promoção à Saúde. Fortaleza, v. 16, n. 1/2,p.10-16, 2007. Disponível em: <www.unifor.br/hp/revista_saude/v16/artigo2.pdf>. Acesso em: 05 jan. 2018.
ALVES, J., et al. Dipyrone and acetaminophen: correctdosing by parents? São Paulo Med. J. São Paulo, v.125, n.1, p.57-59, 2007.Traduzido. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/spmj/v125n1/a11v1251.pdf>. Acesso em 28 fev. 2018
BRASIL.Sistema Nacional de Informações tóxicos-farmacológicos.2015. Disponível em: http://www.ictq.com.br/opiniao/460-uso-irracional-de-medicamentos Acesso em: 10 jun. 2018.
CARVALHO, Diélly Cunha de. et al. Uso de medicamentos em crianças de zero a seis anos matriculadas em creches de Tubarão, Santa Catarina. Revista Paulista de Pediatria. São Paulo, p. 238-244, 2008. Disponível em:<http://www.scielo.br/pdf/rpp/v26n3/07.pdf>. Acesso em: 15 fev. 2018.
CASTRO, Pedro Luís Pereira. Farmacocinética do paracetamol. Universidade Fernando Pessoa. Porto velho.2014. Disponível em: https://bdigital.ufp.pt/bitstream/10284/4415/1/PPG_21981.pdf. Acesso em: 20 jan. 2018. 
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APÊNDICE I
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
	Convidamos o (a) Sr (a) para participar da Pesquisa “HEPATOTOXIDADE DO PARACETAMOL EM CRIANÇAS PROVENIENTES DA AUTOMEDICAÇÃO sob a responsabilidade da Pesquisadora Mestre GLEICYANNE FRAZÃO, a qual pretende avaliar a frequência de crianças de 5 a 11 anos de idade, automedicadas pelos pais utilizando os medicamentos compostos por acetaminofeno (paracetamol).
	Sua participação é voluntária e se dará por meio de respostas a questionamentos da presente pesquisa, servindo como fonte principal de dados.
	Não há riscos decorrentes de sua participação na pesquisa, no entanto poderá sofrer constrangimento ao responder algumas perguntas do questionário. Não será pago nenhuma compensação financeira pela participação na pesquisa.
	Se aceitar participar, estará contribuindo com o fornecimento de informações para garantir a sua saúde do seu filho, subsidiando as ações de controle e prevenção das Intoxicações por paracetamol, e prevenindo doenças irreversíveis causadas pelo uso prolongado deste medicamento.
	Se depois de consentir em sua participação o Sr (a) desistir de continuar participando, tem o direito e a liberdade de retirar seu consentimento em qualquer fase da pesquisa, seja antes ou depois da coleta dos dados, independente do motivo e sem nenhum prejuízo a sua pessoa.
	O (a) Sr (a) não terá nenhuma despesa e também não receberá nenhuma remuneração. Os resultados da pesquisa serão analisados e publicados, mas sua identidade não será divulgada, sendo guardada em sigilo. 
Consentimento Pós–Informação 
Eu,___________________________________________________________, fui informado sobre o que o pesquisador quer fazer e porque precisa da minha colaboração, e entendi a explicação. Por isso, eu concordo em participar do projeto, sabendo que não vou ganhar nada e que posso sair quando quiser. Este documento é emitido em duas vias que serão ambas assinadas por mim e pelo pesquisador, ficando uma via com cada um de nós. 
__________________________________ Data: ___/ ____/ _____ 
 Assinatura do participante 
 _________________________________________________
 Assinatura do Pesquisador Responsável
APÊNDICE II
QUESTIONÁRIO
	IDENTIFICAÇÃO DA CRIANÇA
	NOME COMPLETO:
	ENDEREÇO: 
	BAIRRO:
	d) IDADE
	e) SEXO ( )MASC. ( )FEM.
	f) DATA DE NAS.:_____/_____/_____
	IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSAVEL
	a) NOME COMPLETO:
	b) IDADE:
	c) SEXO ( )MASC. ( ) FEMIN.
	ESTADO CIVIL:
( )CASADO b) ( )SOLTEIRO c) ( )VIÚVO d) ( )DIVORCIADO
	ESCOLARIDADE:
( )ANALFABETO b) ( )ENSINO FUNDAMENTAL c) ( )ENSINOMÉDIO 
( )NIVEL SUPERIOR e) ( )ENSINO FUNDAMENTAL INCOMPLETO
( )ENSINO MÉDIO INCOMPLETO g) ( )NIVEL SUPERIOR INCOMPLETO
	PROFISSÃO:
( ) PROFISSIONAL DA SAÚDE.QUAL:__________________ 
( ) OUTRAS ÁREAS. QUAIS:_________________________
	QUAL FAIXA ETÁRIA QUE SEU FILHO(A) POSSUI:
( )0-1 ANO b) ( )2-4 ANOS c) ( )5-10 ANOS
	MEDICOU SEU FILHO(A) RECENTEMENTE?
( )SIM ( )NÃO
	OS MEDICAMENTOS USADOS FORAM TODOS PRESCRITOS PELO MÉDICO?
( )SIM ( )NÃO
	NO ULTIMO ANO RECORREU A AUTOMEDICAÇÃO NOS SEUS FILHOS(A)
( )RARAMENTE b) ( )POUCAS VEZES c) ( )FREQUENTEMENTE
	QUAIS DOS MEDICAMENTOS ABAIXO VOCÊ UTILIZA NO COTIDIANO DOS SEUS FILHOS (a)?
( )PARACETAMOL GOTAS b) ( )TYLENOL BABY c) ( )PRATIUM d) ( )BENEGRIPE MULT e) ( )DOLIPRANE f) ( )RESFERNOL THERMUS g) ( ) NALDECON PARCK 
 h) ( ) TEMPRA i) ( ) GRIPEOL j) ( )NEOLEFRIN k) ( )CYFENOL l) ( )ROSEL
m) ( )TYLEMAX n) ( )EMYSGRIP 0) ( )PYRENA (VICK) p) ( )DAFALGAN q) ( )PARACETAMOL COMPRIMIDO
	DOS MEDICAMENTOS DO ITEM 10. VOCE PRECISOU USAR 2 OU MAIS MEDICAMENTOS EM ATÉ 24 HORAS EM SEU FILHO?
( )NÃO ( ) SIM. QUAIS?__________________________________________
ADMINISTRADO POR QUAL MOTIVO:______________________________
	PARA QUAIS SINTOMAS VOCE UTILIZA ESSES MEDICAMENTOS EM SEU FILHO?
( )FEBRE ( )DORES NO CORPO GERAL ( ) DORES DE CABEÇA ( )DORES DE GARGANTA ( ) RESFRIADO ( )RINITE ( ) SINUSITE
	AO AUTOMEDICAR SEU FILHO(A) PERCEBEU ALGUM EFEITO COLATERAL?
( )SIM ( )NÃO
	SEU FILHO(A) SE QUEIXOU DE DORES ABDOMINAIS, ENJOO, DESCONFORTO?
( )SIM ( )NÃO
	A AUTOMEDICAÇÃO FOI INDICADA POR:
( )FAMILIARES OU AMIGOS
( )PRESCRIÇÕES ANTERIORES
( )PROFISSIONAIS DA SAÚDE (NÃO MÉDICO)
( )PUBLICIDADE (TV, INTERNET, REVISTAS)
( )POSSUIA O MEDICAMENTO EM CASA
	 QUAL A DURAÇÃO DO TRATAMENTO COM O MEDICAMENTO UTILIZADO:
( )1-2 DIAS ( )3-4 DIAS ( ) 5 OU MAIS DIAS
	EM QUE HORAS O MEDICAMENTO ERA UTILIZADO:
( )QUANDO INICIAVA OS SINTOMAS ( )3-3 HORAS ( )6-6 HORAS ( )8-8 HORAS 
 ( )CONFORME A BULA.
	
QUAIS OS MOTIVOS QUE JUSTIFICARAM A AUTOMEDICAÇÃO EM VEZ DA CONSULTA MÉDICA?
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
	TEM CONHECIMENTO SOBRE OS RISCOS DA AUTOMEDICAÇÃO EM CRIANÇAS?
( )SIM ( )NÃO

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