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AD1 EDUCAÇÃO E TRABALHO PEDAGOGIA

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UERJ – Faculdade de Educação / CEDERJ
 Licenciatura em Pedagogia
 Educação e Trabalho
 
Aluna: Dayana Pereira Ferreira Silveira
Matrícula: 17112080440						
Polo: Paracambi
 Avaliação a Distância 1 – 2018.2
Primeira Questão: O livro de Suzana Albornoz encontra-se resumido na nossa Aula 1.
Para você ter acesso a este resumo basta clicar no botão “Amarrando Ideias” que imediatamente o texto aparecerá na tela. Destacamos aqui um trecho deste resumo:
 “ Nesta cidade moderna onde se dá o nosso trabalho, salta aos olhos um dado novo, cujas consequências antropológicas, psicológicas e sociais ainda não acabaram de ser avaliadas pelos pesquisadores. Trata-se da separação entre lugar de trabalho e lugar de moradia. Enquanto o artesão fazia seu sapato, a sua cerâmica, no mesmo recinto em que convivia com a família, o operário dos grandes centros da atualidade pode precisar de algumas horas de locomoção para perfazer a distância entre o seu bairro operário da periferia urbana e a fábrica confinada no circuito industrial. Este fato toca de uma forma muito especial as mulheres, tradicionalmente encarregadas do cuidado e da alimentação dos filhos. ”
A separação lar e ambiente de trabalho é radical na sociedade industrial. A fábrica submete por muitas horas os trabalhadores a sua lógica, sua autoridade. E para além do tempo trabalhado há o tempo do transporte que em nossas cidades latino-americanas é demasiado longo e penoso. Quais as consequências para os trabalhadores e trabalhadoras? Como fica o cotidiano das mulheres e famílias?
R: O trabalho na sociedade industrial torna-se parcelado, mecanizado, e o trabalhador descaracteriza-se enquanto sujeito, pois não se reconhece mais no seu fazer; o seu saber é expropriado pela organização e pelo capital. O trabalho tornou-se uma atividade compulsiva e incessante. O trabalho doméstico ainda é considerado uma obrigação, relacionado ao gênero feminino, e não é considerado um trabalho. O cotidiano das mulheres que possuem um trabalho remunerado apresenta um quadro de fracionamento. A mulher se divide em duas jornadas: a doméstica e a de seu trabalho. Ou seja, após um dia inteiro de trabalho remunerado, ela chega para produzir e trabalhar em casa, mas dessa vez sem remuneração. O trabalho doméstico não é incumbido ao homem. O resultado é uma sobrecarga de trabalho, principalmente se ela ocupa uma posição de chefe de família, com necessidade de prover o sustento da família.
As experiências vividas no próprio cotidiano familiar, algumas delas relacionadas ao afeto, à responsabilidade e ao estabelecimento de limites, nota-se as limitações para conciliar o trabalho com as responsabilidades com a família e a casa, devido a permanência da divisão desigual entre os gêneros, que podemos perceber até hoje na sociedade. O fator tempo também e importante, visto que a mulher que “ trabalha fora” gasta um tempo precioso na sua locomoção lar x trabalho, onde a divisão cotidiana do trabalhador e do seu trabalho leva o indivíduo a um desgaste físico e emocional, onde gera o grande desestímulo.
Segunda Questão: Vamos para a Aula 2. 
Temos em destaque o texto de Demerval Saviani sobre fundamentos ontológicos do trabalho. Trata-se de uma abordagem no campo do pensamento marxista onde o autor destaca que nossa sociedade é dividida em classes sociais; que os conteúdos do trabalho foram simplificados a medida em que os operários passaram a tarefas simples e repetidas nas linhas de produção; que escola se tornou um espaço separado da produção.
Desta forma pergunto:
Quando Saviani apresenta seu tópico “esboço da organização do sistema de ensino com base no princípio educativo do trabalho” (p. 159 a 162) como ele define o papel da escola de ensino médio?
R: O termo escola vem de um vocábulo grego que significa tempo livre, descanso, lazer. As escolas não formavam para atividades práticas ou produtivas. Em sua concepção de ensino, o saber deve ser construído coletivamente, por isso é imprescindível a participação de todos os envolvidos no processo de ensino-aprendizagem. Ao aluno cabe não somente a aquisição do conteúdo, mas a transformação do meio social no qual está inserido, fazendo deste um local de igualdade quanto às oportunidades.
Saviani conclui que o ensino não se limita à transmissão de conhecimento, mas é, sobretudo, uma ferramenta que deve ser utilizada de forma inteligente, propondo atividades que permitam a resolução de problemas, pois através destas, o aluno pode assumir a responsabilidade de sua própria capacidade de pensar. O papel fundamental da escola de nível médio será de recuperar a relação entre o conhecimento e a pratica do trabalho. Enquanto no ensino fundamental a relação escola e trabalho é implícita e indireta, e basta o domínio dos elementos gerais do conhecimento visando contribuir para o processo de trabalho na sociedade.

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