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AP1 FUNDAMENTOS EDUCAÇÃO I 2014.1 GABARITO OFICIAL

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Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
 
AVALIAÇÃO PRESENCIAL 1 (AP1 - 2014-1) 
GABARITO 
 
CEDERJ /UFRRJ 
 
Disciplina: Fundamentos da Educação I 
 Coordenadora: Liliane Barreira Sanchez 
 
 
PÓLO/CURSO:_________________________________________________________ 
 
ALUNO(A):____________________________________________________________ 
 
 
Questão 1 (Valor: 3 pontos) (Aula 2) 
 
“Qual seria o ponto de partida socrático para chegar à verdade? Era 
preciso partir do autoconhecimento. Diante de tanta retórica, de 
tantas discussões com frases bonitas e convincentes, o cidadão 
estava faminto de verdades; ele não sabia mais quem era quem 
naquela sociedade. Daí o primeiro passo socrático ser conhece-te a ti 
mesmo” (aula 2, pág. 29). No entanto, é em Sócrates que ensinar vai 
além dos discursos. Sócrates propõe uma nova condição de produzir 
conhecimento: a dialética. Discorra sobre a “dialética socrática”: 
 
A dialética socrática parte do princípio de que a verdade e o 
conhecimento surgiriam a partir diálogo; no exercício da reflexão 
conjunta. Ou seja, a verdade e o conhecimento seriam adquiridos não 
por aquilo que o mestre ensina, mas, o conhecimento e a verdade 
seriam construídos pelo próprio discípulo, a partir de perguntas feitas 
à ele pelo mestre. Assim, através da reflexão, o discípulo chegaria à 
verdade pelo conhecimento construído. 
 
Questão 2 (Valor: 1 ponto) (Aula 3) 
 
Pela história, a educação e a formação grega sugerem-se distintas. O 
termo formação, por exemplo, diz respeito à ação integral do homem, 
envolvendo tanto a sua relação com as coisas existentes, quanto às 
suas relações com o outro. Para os gregos, essa atuação é resultado 
da instrução e da aplicação consciente de determinadas regras e 
valores a serem adotados em determinadas situações. A consciência 
e a aplicação desses valores seriam, portanto, decorrentes de qual 
ideal de formação? 
 
 ( ) Mitológico 
 (X) Paidéia 
 ( ) Homérico 
 
Questão 3 (Valor: 1 ponto. Cada ítem: 0,20 pontos) (Aula 5) 
 
Marque com um (X) os três traços próprios do pensamento filosófico: 
 
a) ( X ) 
b) ( ) 
c) ( X ) 
d) ( X ) 
e) ( ) 
f) ( ) 
 
Questão 4 (Valor: 1 ponto. Cada ítem: 0,20 pontos) (Aula 6) 
 
Preencha as lacunas relacionando os filósofos a seus pensamentos: 
 
Platão – Aristóteles – Descartes – Locke - Kant 
 
a) O conhecimento, segundo PLATÃO, deve ser entendido como 
reconhecimento, como recordação. O processo de 
reconhecimento ocorre na medida em que ultrapassamos o 
âmbito das impressões sensíveis e penetramos na esfera 
inteligível, o mundo das ideias. 
 
b) Para ARISTÓTELES, o processo do conhecimento ocorre por 
meio de uma operação cumulativa em que cada etapa 
alcançada pressupõe o estágio anterior. Os estágios são a 
sensação, a percepção, a imaginação, a memória, a linguagem, 
o raciocínio e a intuição. 
 
c) Segundo DESCARTES, desde que nascemos trazemos conosco 
ideias inatas, ou seja, ideias que provêm da razão, da 
iluminação natural que nos permite conhecer a verdade. 
 
d) Para LOCKE, é por meio da observação dos dados sensoriais 
que o entendimento produz as ideias. 
 
e) De acordo com KANT, o conhecimento do mundo não depende 
nem inteiramente da experiência, nem inteiramente de uma 
intuição intelectual. Para ele, a produção do conhecimento 
depende de duas estruturas: o entendimento e a sensibilidade. 
 
 
Questão 5 (valor: 3 pontos) (Aula 6) 
 
Discorra sobre a frase “Penso, logo existo”: 
 
 
Em um contexto de grandes avanços científicos e no qual se exigiam 
explicações racionais para o universo, as certezas e as incertezas 
também passaram a se entrecruzar. A própria razão passou a ser 
questionada. A insegurança se manifestava em torno de uma mesma 
opinião: qualquer verdade poderia ser afirmada, do mesmo modo que 
qualquer verdade poderia ser negada. É no interior de uma tal 
conjuntura de crise das ciências e do saber em sua época, que o 
filósofo Descartes, rejeitando o conhecimento mais tradicional, 
desconfiando das aparências, se propôs a encontrar um fundamento 
para o conhecimento, uma base da qual não houvesse a possibilidade 
de duvidar. Sobre essa base, Descartes construiria a ciência. Na 
verdade, Descartes pretendia fortalecer a razão como um 
instrumento confiável para o ser humano poder intervir na realidade. 
Mas onde Descartes foi buscar um fundamento seguro e necessário 
para edificar o conhecimento, um ponto de partida que fosse 
confiável e certo? Na dúvida! Descartes se propôs a duvidar de todas 
as convicções e certezas anteriores e de todas as aparências. Ele 
resolveu fazer de conta que tudo o que existe é tão ilusório (ou irreal) 
quanto os seus sonhos. Ao fazer isso, percebeu que enquanto 
pensava sobre a falsidade de seu conhecimento, era necessário que 
pelo menos o “eu” que pensava fosse alguma coisa. Descartes 
poderia duvidar da existência de tudo, mas não podia duvidar do fato 
de que pensava, pois se assim o fizesse, estaria duvidando da própria 
existência. Por mais paradoxal que pareça, a dúvida, para Descartes, 
era a primeira certeza com a qual ele podia contar. Foi justamente 
por meio da dúvida, isto é, por meio de uma atitude de radical 
ceticismo, que colocou em questão todo o conhecimento adquirido 
até então, que Descartes chegou a uma certeza indubitável: “Duvido, 
logo penso”. A primeira certeza, portanto, foi a evidência de que ele 
pensava. Mas, o que significa pensar? Qual é a importância do 
pensamento? De acordo com o filósofo, é o pensamento, isto é, a 
capacidade racional que expressa a existência humana. A razão (ou 
pensamento), para Descartes, é a característica humana 
fundamental. A racionalidade é natural ao homem e compartilhada 
por todos. Daí a conclusão: “Penso, logo existo”. 
 
 
Questão 6 (valor: 1 ponto/ cada: 0,10 p) (Aula 7) 
 
A (V) 
B (F) 
C (F) 
D (V) 
E (V) 
F (V) 
G (F) 
H (V) 
I (V) 
J (V)

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