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EXERCÍCIO APOLOGIA DE SÓCRATES (1)

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Faculdades Milton Campos 
Disciplina: Filosofia e Ética
Professora: Soraia Belton
Curso: Ciências contábeis 
Estudo Dirigido: Livro – Apologia de Sócrates
Atividade individual ou em duplas
Nome: Fiama Tomázia Vicentina da silva
Nome: Maria Luiza de Souza Carvalho
Instruções: 
Responda as questões com objetividade, sem, contudo, ser superficial na construção/apresentação da argumentação.
Analise atentamente cada pergunta, discuta com o (a) colega, depois organize(m) a resposta em um pequeno texto dissertativo.
Questões:
Aponte e comente, com suas palavras, as principais informações apresentadas em cada uma das três partes que compõem o livro:
Parte 1 – Sócrates apresenta sua defesa 
Parte 2 – Sócrates é condenado e sugere a sua sentença
Parte 3 – Sócrates se despede do tribunal
Com base no livro, explique quais foram os motivos da condenação de Sócrates à morte.
Transcreva uma (ou mais) parte(s) do livro que apresente(m) o método socrático
Leia, abaixo, o trecho de Platão, extraído da Apologia de Sócrates. 
“(…) descobrem uma multidão de pessoas que supõem saber alguma coisa, mas que na verdade pouco ou nada sabem. (…) e afirmam que existe tal Sócrates (…) que corrompe a juventude. Quando se lhes pergunta por quais atos ou ensinamentos, não têm o que responder; não sabem, mas para não mostrar seu embaraço apresentam aquelas acusações que repetem contra todos os que filosofam: ‘as coisas do céu e o que há sob a terra; o não crer nos deuses; fazer prevalecer o discurso e a razão mais fraca’. Isso porque não querem dizer a verdade: terem dado prova de que fingem saber, mas nada sabem.”
A partir do trecho apresentado acima, responda às seguintes questões.
Para Platão, qual a verdadeira acusação que se faz contra Sócrates?
Quais elementos característicos da filosofia socrática podem ser extraídos deste trecho?
Qual a possível relação entre conhecimento e ignorância encontrada no livro?
Estabeleça uma relação entre o posicionamento de Sócrates e as relações existentes na sociedade atual, considerando os aspectos da justiça e da ação dos indivíduos no âmbito da alteridade e da ética. (Elabore sua resposta através de um texto dissertativo – mínimo: oito linhas).
Resposta
A) Sócrates não tem medo da morte deserção ou desonra, está a agir em obediência a Apollo como um homem da ciência, não pode concorda com encerrar sua missão, seria contra Deus: devolução de Sócrates ao seu trabalho fez com que ele não fosse politicamente ativo seu Daimon o alertou para não entrar na política. Missão de Sócrates de ensinar a virtude e uma grande benção para Atenas, morte dele seria uma ofensa contra Apollo. Sócrates então passa a interrogar Meleto, o homem o principal responsável por trazer o Sócrates perante o júri. Sua conversa com Meleto, no entanto, é um mau exemplo deste método, como parece mais voltada para embaraçar Meleto do que para chegar á verdade. Sócrates é considerado culpado por uma margem estreita e é convidado a propor uma pena: sugere brincando que se fosse para conseguir o que ele merece, ele deveria ser homenageado com uma grande refeição por ser esse tipo de serviço ao estado. Em uma nota mais seria, ele rejeita prisão e exílio, oferecendo talvez em vez de pagar uma multa: quando júri rejeita sua sugestão e sentenças á morte, Sócrates aceita o veredito com a observação de que ninguém, mas os deuses sabem o que aconteceu após a morte e por isso seria tolice temer o que não se sabe. Ele também adverte os jurados que votaram contra ele que, silenciando sua critica ao invés de ouvi-los, ele prejudicaram a si mesmo muito mais do que o prejudicado. Sócrates despede-se, tranqüilo: “Mas eis a honra de partimos, eu para a morte, vós para a vida. Quem de nós segue o melhor rumo, ninguém o sabe, exceto o Deus”. 
B) Sócrates é condenado culpado por uma margem de cerca de trinta votos. A pena proposta é a morte por cicuta. Sócrates tem a oportunidade de propor uma pena alternativa argumenta que desde que a pena deve ser algo que ele merece, e desde que ele passou sua vida livremente oferecer seus serviços para a cidade, ele merece refeições gratuitas para o resto de sua vida. Para aqueles que votaram na sua morte na sua idade de setenta, a morte teria logo chegou naturalmente. Mas agora essas pessoas vão ter a responsabilidade de tê-lo mandado matar, ele diz que se ele poderia ter vencido o seu caso se ele tivesse apelado aos sofismas, mas ele preferiu falar a verdade. Ele profetiza que haverá outros para tomar eu lugar, não e a pessoa que está em questão aqui, mas a atividade da própria filosofia. O resultado deve ser para o bem, afinal, a morte e uma das coisas, um sono profundo ou uma mudança de lugar, se ele fosse para entrar no Hades, por outro lado, ele teria a oportunidade de conhecer todos os grandes pensadores gregos e heróis. E aqui poderia perguntar-lhes as mesmas perguntas que ele pediu os homens de Atenas. Então ele tem de formas alguma foram prejudicados, pois ele quer dormir em paz ou continuar falando. Eles o julgaram esquecendo que um dia também seriam, pois na realidade eles é que estavam errados, julgando um homem justo. Porque fazem isso comigo na esperança de não ter que prestar contas de suas vidas, mas lhe digo que o resultado será bem diferente. Aqueles que irão forçá-los a prestar contas serão em número bem maior do que o foram até aqui. Platão indica que a maioria dos juízes votou a favor da pena de morte, mas ele não indica exatamente como muito o fizeram. Nossa única fonte para os números reais desses votos é Diógenes Laércio, que diz que mais oitenta votaram a favor da pena de morte que tinha votado por culpa de Sócrates, os detalhes dessa conta foram contestados, outros concluíram a partir disso que discurso de Sócrates irritou o júri. Sócrates responde agora ao veredito, ele primeiro se destina aqueles que votaram na morte, ele alega que não é a falta de argumentos, que resultou em sua condenação, mas sim falta de tempo e sua recusa a vergar-se aos apelos emotivos habituais esperados de qualquer réu diante da morte, mais uma vez ele insiste que a perspectivas da morte não absolve alguém de perseguir o caminho da bondade e da verdade. Sócrates profetizou que os críticos mais jovens ainda o seguiriam, o que se constituiria num vexame, para aqueles que votaram por sua absolvição, ele dá-lhes encorajamento, ele diz que seu Daimon não o impediu de realizar sua defesa da forma que ele fez que este fosse um sinal de que era a coisa certa a fazer.
C) para tanto, é uma aniquilação ou migração para outro lugar para encontrar almas de pessoas famosas, como Hesíodo e Homero e heróis como Ulisses, com elas, será uma alegria para continuar a prática do diálogo socrático. Sócrates conclui sua apologia com a alegação de que ele não tem qualquer rancor contra aquele que acusado e condenado, e pede-lhes para cuidar de seus três filhos á medida que crescem, garantindo que eles colocaram bem antes de interesses egoístas. Sócrates deixou os juízes e foi para a prisão, teve que esperar mais de um mês a morte no cárcere, pois uma lei vedava as execuções capitais durante a viagem votativa de um navio sagrado a Delos. Este navio sagrado ia todos os anos á ilha natal de Apollo para celebrar a ajuda que o Deus Apollo avia dado a Teseu para vencer um minotauro (monstro) que obrigou durante anos Atenas a pagar um cruel tributo. A lei exigia que nenhuma execução tivesse lugar antes do regresso do navio, por isso, Sócrates ficou a ferros trinta dias, sobre custódia dos onze, magistrados encarregados, em Atenas, da policia e da administração penitenciaria. Durante estes tintas dias recebeu os seus amigos e conversou com eles, uma manhã o discípulo Criton preparou e propõe a fuga ao mestre, porem Sócrates recusou, declarando não querer absolutamente desobedecer a ás leis da pátria, e passou o tempo preparando-se para o passo extremo em palestras espirituais com os amigos, especialmente famoso é o diálogo sobre a imortalidadeda alma que se teria realizado pouco antes da morte e foi descrito por Platão no Fédon com arte incomparável. Após três dias a proposta de Criton, deu-se o dia da execução, estiveram presentes todos os amigos de Sócrates exceto Aristipo, Xenofonte, Platão,Xantipa e seus filhos. Recusou ser vestido depois de morto por uma rica túnica que Apolodoro lhe havia trazido, preferia o seu manto que havia sido suficiente bem até ali e que continuaria a sê-lo depois da sua morte. Passou os seus últimos momentos a conversar sobre a imortalidade da alma. Tomou um banho, e antes que o sol tivesse inteiramente desaparecido no horizonte pediu o veneno, Criton argumentou proferindo que Sócrates ainda tinha tempo, pois o sol ainda ia sobre as montanhas, no entanto Sócrates não quis adiar o inevitável uma vez que não valia apena, quando não lhe sobrava mais nada. E antes de chegar o momento de partir, fez uma petição: “Punam meus filhos quando eles crescerem, senhores, perturbando como eu perturbei vocês, caso lhes pareça que eles se preocupam menos com a virtude do que com o dinheiro ou outra coisa qualquer e pensam ser mais do que são, repreendam-nos como eu repreendi vocês por se preocuparem com o que não deveriam e achar que significa alguma coisa quando não valem nada. Se fizerem isso, tanto eu quanto meus filhos teremos recebido o justo tratamento”. O que ele quis dizer é que ás vezes é necessário escutarmos um não e aprender que determinada coisas são fúteis, e que não nos trazem conteúdo algum. E que dessa forma seus filhos estariam sendo educados segundo a verdade, a qual Sócrates ensinou e praticou esse ideal de vida ate o momento de sua morte.
 Sócrates foi acusado pela democracia ateniense de corromper a juventude de não acreditar nos deuses da cidade e de ser contra a democracia ateniense. Então como Sócrates, não violava as Leis do Estado, como ele era fiel as leis. O mesmo aceitou sua condenação Sócrates preferiu morrer pelas idéias que julgava corretas tomando cicuta um veneno.
Sócrates adoptava sempre pelo diálogo, costumava iniciar uma conversação fazendo perguntas e obtendo dessa forma opiniões do interlocutor, que ele aparentemente aceitava. Depois, por meio de um interrogatório hábil, desenvolvia as opiniões originais da pessoa arguida, mostrando a tolice e os absurdos das opiniões superficiais e levando e presumido possuidor da sabedoria a se desconcertar em face das consequências contraditórias ou absurdas das suas opiniões originais e a confessar o seu erro ou a sua incapacidade para alcançar uma conclusão satisfatória. Esta primeira parte do método de Sócrates, destinada a levar o indivíduo à convicção do erro, é a ironia. Depois, continuando a sua argumentação e partindo da opinião primitiva do interlocutor – desenvolvia a verdade completa. Sócrates deu a esta última parte a designação de maiêutica - a arte de fazer nascer as ideias. É este o método que encontramos amplamente desenvolvido nos diálogos socráticos de Platão. “Agora, diz-me, Meleto: não é verdade que te importa bastante que os jovens se tornem cada vez melhores, tanto quanto possível? — Sim, é certo. — Vamos, pois, diz-lhes quem os torna melhores; é claro que tu o deves saber, sendo coisa que te preocupa, tendo de fato encontrado quem os corrompe como afirmas, uma vez que me trouxeste aqui e me acusas. Continua, fala e indica lhes quem os torna melhores. Vê Meleto, calas e não sabes o que dizer. E, ao contrário, não te parece vergonhoso e suficiente prova do que justamente eu digo que nunca pensaste em nada disso? Mas diz, homem de bem, quem os torna melhores? — As leis. — Mas não pergunto isso, ótimo homem, mas qual o homem que sabe, em primeiro lugar, isso exatamente, as leis. — Aqueles, Sócrates, os juízes. — Como, Meleto, esses são capazes de educar os jovens e os tornar melhores? — Como não? — Todos, ou alguns apenas, e outros não? — Todos. — Muito bem respondido, por Hera: Vê quanta abundância de pessoas úteis! Como? Também estes, que nos escutam, tornam melhores os jovens, ou não? — Também estes. — E os senadores? — Também os senadores. 12 — É assim, Meleto. Não corrompem os jovens os cidadãos da Assembléia, ou também todos esses os tornam melhores? — Também esses. — Assim, pois, todos os homens, como parece, tornam melhores os jovens, exceto eu. Só eu corrompo os jovens. Não é isso? — Isso exatamente afirma de modo conciso. — Oh! Que grande desgraça descobriu em mim! E responde-me: será assim também para os cavalos? que aqueles que os tornam melhores são todos os homens e que só um os corrompe? ou será o contrário, que um só é capaz de torná-los melhores, e bem poucos aqueles que entendem de cavalos, e os mais, quando querem manejá-los e usá-los, os estragam? Não é assim, Meleto, para os cavalos como para todos os animais? Sim, certamente, ainda que tu e Anito o negueis ou afirmem. Pois seria uma grande fortuna para os jovens que um só os corrompesse e os outros lhe fossem todos úteis. Mas, em realidade, Meleto, “Mostraste o suficiente que jamais te preocupaste com os jovens, e claramente revelaste o teu desmazelo, e que nenhum pensamento te passou pela mente, disto que me acusas”.
A) Que ele corrompe a juventude, sendo que ele só queria transmitir o seu conhecimento.
B) Discurso relacionados aos ensinamentos e sobre religião e indignação humana.
5. Sócrates fundamentou sua filosofia no questionamento e investigação sobre a vida. Para Sócrates, a investigação sobre a vida, era um processo de questionamento do significado de conceitos essenciais que usamos todos os dias, mas sobre os quais nunca pensamos, revelando desse modo seu significado real e nosso próprio conhecimento(ou ignorância).Para ele, viver de uma forma virtuosa tratava-se de alcançar a paz interior (espírito) como resultado de fazer a coisa certa, não vivendo de acordo com os códigos morais da sociedade. Só poderia determinar a "coisa certa" por meio de uma investigação rigorosa.Sócrates rejeitou a noção de que virtude era algo relativo, para ele a virtude constituíam valores que não serviam apenas para os cidadãos de Atenas ou da Grécia, mas sim para todo o mundo.Ele acreditava que a virtude( excelência e concretização ) era "o mais valioso de todos os bens", e que ninguém realmente quer praticar o mal, pois, se alguém cometesse tal erro estaria indo de contra a sua própria vontade , pelo fato de todos lutarem pela paz de espírito. O mal , para Sócrates, consistia na falta de sabedoria e conhecimento. A partir disso. concluiu que há apenas uma coisa boa: conhecimento; e uma coisa má: ignorância. O conhecimento no pensamento socrático era indissociável da moralidade e é a única "coisa boa", e por essa razão devemos sempre examinar nossas vidas. Para adquirir conhecimento acerca do mudo e de si mesmo era necessário compreender os limites da própria ignorância e remover as ideias preconcebidas. Só então poderia-se ter esperança de determinar a verdade.Sócrates criou o método da dialética e maiêutica que consistia em : partia do pressuposto que não sabia de nada e utilizava de perguntas , para que o interlocutor pudesse expor suas opiniões e defende-las e ao final despoja-los de toda ilusão de saber , por fim extrair os real conhecimento.
6. Respeito a um estudo reflexivo das transformações na conduta humana no campo ético. Traz referências aos conceitos e aos pensamentos Objetiva transparecer as mudanças vistas na ética e na moral. Chegando a considerar por fim que o conceito de ética no pensamento leva a contextualização descritiva do que é ética, na sociedade contemporânea, neste cenário se justifica a criação de códigos éticos para a conduta social, profissional e empresarial em prol de uma convivência mais harmônica, justa e livre. Porém, se faz necessário que os valores éticos e morais sejam impregnados na essência humana e que as decisões, em qualquer instância, sejam de bom-censo sem ferir o outro ou a coletividade.

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