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CENTRO UNIVERSITÁRIO MÓDULO Engenharia Civil Retenção e Escoamento Superficial Aluno: Catia Correia Santos Aluno: Elane Aparecida de Oliveira Aluno: João Daniel Vieira Dias Aluno: João Vitor Ferreira de Souza Aluno: Tiago Benavides Burihan Caraguatatuba/SP 2018 Trabalho da disciplinaHidrologia Aplicada, ministrada pela professoraDra. Karolina Van Sebroeck Dória 2 Sumário 1. Introdução............................................................................................3 2. Definição de conceitos.........................................................................4 3. Métodos................................................................................................6 4. Cenário atual........................................................................................7 5. Referências..........................................................................................7 3 1. Introdução Segundo A. Meyer, hidrologia é a ‘ciência natural que trata dos fenômenos relativos à agua em todos seus estados, de distribuição e ocorrência na atmosfera, na superfície terrestre e no solo, e da relação desses fenômenos com a vida e com a atividade do homem’. (HIDROLOGIA 2, EDIÇÃO 1988) O estudo da água era uma ciência qualitativa e descritiva, porém, como tem evoluído expressivamente, passou a ser chamada de hidrologia. Essa ciência estuda os fenômenos relativos a água em todos seus estados, distribuição e ocorrência na atmosfera.(HIDROLOGIA 2, EDIÇÃO 1988) Como ciência a hidrologia está relacionada, a meteorologia, climatologia, geografia física, geologia, oceanografia. Os fenômenos hidrológicos têm relação como a vida e atividades do homem. As características hidrológicas são influenciadas de acordo com a região, relevo, declives, depressões, isso faz com que haja rápidos escoamentos superficiais ou retardo e ainda armazenamento de deflúvio. O ciclo hidrológico é composto de duas fases principais, sendo, uma atmosférica e outra terrestre. Tendo em vista a Engenharia hidráulica, temos 4 etapas principais: A. Precipitação atmosférica; B. Escoamento subterrâneo; C. Escoamento superficial; D. Evaporação Trataremos abaixo sobre o escoamento superficial e a retenção superficial. 4 2. Definição de conceitos A água que fica retida no terreno, ou escoa superficialmente infiltra-se no solo pelo efeito da gravidade, ou da capilaridade. O Fenômeno de infiltração de água no solo é responsável pelas funções geológicas do mesmo, como relevo, vegetação da área, ou obstáculos provenientes do escoamento superficial. Fases de infiltração de água da chuva no solo: A. Fase de intercâmbio: quando as partículas de água estão sujeitas a retornar a atmosfera por meio de aspiração capilar provocada pela evaporação, ou ainda, devido ao fenômeno de transpiração das plantas; B. Fase de descida: quando a ação da gravidade supera a capilaridade; C. Fase de circulação: uma vez que o solo está saturado, formando lençóis subterrâneos, a água escoa de acordo com a declividade das camadas impermeáveis; A retenção superficial é a água que fica retida das depressões da superfície do solo, não faz parte das enxurradas, elas apenas infiltram no solo ou evapora. Esse processo influencia diretamente no balanço hídrico das bacias hidrográficas. Parte do volume total precipitado, como falado anteriormente, é captada pela vegetação ou é absorvido pelo solo. Uma vez que o solo já está umedecido e começa a perder suas forças coesivas, e a chuva continua, ocorre à desintegração dos agregados em partículas menores. O impacto das gotas de chuva tende a compactar esse solo e obstruir seus poros, consequentemente diminuindo sua capacidade de absorção, então começam os empoçamentos de água nas depressões já existentes. 5 Quando o aumento da precipitação excede a velocidade de infiltração da agua no solo, esgotando a capacidade de retenção superficial, a agua começa a escoar. O escoamento superficial é o deslocamento da agua sobre a superfície do solo. Esse seguimento é de muita importância para projetos de engenharia, pois é através desse estudo, que se define: dimensionamentos de drenos, barragens, obras de contenção de cheias e erosões hídricas. Projetos de controle de inundaçõese erosão usam informações referentes ao escoamento superficial. Quanto se tem como objetivo, escoar ou reter agua, se faz necessário todo o conhecimento referente ao volume de agua escoado da área em questão, porém, se a problemática for escoar agua de um local a outro, o conhecimento da vazão se faz mais importante que o volume de agua escoada. Vamos considerar apenas a agua que escoa sobre a superfície do solo, antes de sua concentração em cursos de agua. Os fatores que influenciam o escoamento superficial, podem ser divididos em dois segmentos: agroclimáticos ou fisiógrafos. Os agroclimáticos são a quantidade, intensidade e duração da precipitação, a cobertura e condições de uso do solo e a evapotranspiração. Já os fisiógrafos são constituídos por: área, forma e declividade da bacia, condições de superfície, tipo de solo, topografia, rede de drenagem e obras hidráulicas presentes na bacia. As grandezas associadas ao escoamento superficial são: 1. Vazão - volume de agua que atravessa determinada seção transversal que considera tempo por unidade; 2. Coeficiente de escoamento superficial - trata da parte que relaciona volume escoado sobre a superfície, e volume precipitado; 3. Tempo de concentração - tempo necessário para que toda a bacia contribua com escoamento superficial na seção considerada; 4. - Período de retorno - tempo médio, expresso em anos, em que um determinado evento é igualado ou superado pelo menos uma vez. 6 3. Métodos O método racional de acordo com SMEDEMA e RYCROFT (1983), foi desenvolvido a princípio com a finalidade de estimar as vazões máximas de escoamento em pequenas bacias urbanas, cuja proporção de área impermeável é grande. O princípio que rege o método racional é de que a vazão máxima provocada por uma chuva de intensidade uniforme e constante, apenas ocorre quando todas as partes da bacia contribuem ao mesmo tempo para que o escoamento da sessão desague. Estimasse que o tempo necessário para que isso ocorra, é medido a partir do início da chuva (tempo de concentração), porém, esse método ignora a complexibilidade real do processo de escoamento superficial, uma vez que despreza o armazenamento de agua na bacia e as variações de intensidade da precipitação e do coeficiente de escoamento superficial durante a precipitação. É dado por: Diferente do método racional, em que o período de retorno está associado a vazão máxima, que é igual a precipitação que provoca, a intensidade máxima média de precipitação (im), escolhe para projeto de obras hidráulicas critérios econômicos, sendo esses, períodos de retorno de 5 a 10 anos, utilizando normalmente para seleção de chuva crítica, eliminando o escoamento superficial em caso de sistema de drenagem para sistemas agrícolas de superfície. Área drenada é o parâmetro determinado mais precisamente. 7 A chuva crítica, para o projeto de obras hidráulicas, é escolhida com base em critérios econômicos, sendoo período de retomo de 5 a 10 anos normalmente utilizado para a seleção da chuva crítica, com vistas à eliminação do escoamento superficial, no caso de projeto de sistemas de drenagem agrícola de superfície. Ainda recomenda-se retorno de 10 anos somente par dimensionamentos de projetos de saneamento agrícola, em que as enchentes não trazem prejuízos muito expressivos. Retornos de 50 a 100 anos para projetos de áreas urbanas ou de maior importância econômica. É dado por: 4. Cenário Atual Atualmente os reflexos dos impactos das mudanças climáticas sobre a disponibilidade dos recursos hídricos, despertam na comunidade cientifica a necessidade de desenvolverem novos instrumentos técnicos e metodologicos e bases teóricas capazes de subsidiarem estudos destinados ao conhecimento cada vez mais apurados sobre as relações entre mudanças climáticas e recursos hídricos. No Brasil, bacias hidrográficas de grande porte apresentam reduções no escoamento superficial e outras tendências de aumento. 5. Referências bibliográficas http://www.ufrrj.br/institutos/it/deng/daniel/Downloads/Material/Pos- graduacao/Manejo%20e%20conservacao%20do%20solo%20e%20da%20ag ua/manejo%20e%20conservacao%20-%20parte%203.pdf 8 GARCEZ, Lucas Nogueira; Alvarez, Guillermo Acosta. Hidrologia. 2. Ed. São Paulo: Edgard Blucher Ltda, 1988
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