Buscar

A DRENAGEM URBANA

Prévia do material em texto

DRENAGEM URBANA 
OBJETIVO DO CURSO:
Capacitar os técnicos do SUPRU para analisarem sistemas de drenagem.
TÓPICOS:
DEFINIÇÃO;
TIPOS;
IMPORTÂNCIA
CONSEQUÊNCIAS
DISPOSITIVOS
LEGISLAÇÃO
CÁLCULOS
Uma rua com boa drenagem é uma rua limpa, sem cheiro e sem baratas e ratos passeando. Se há baratas e ratos é por que há restos de alimentos que não foram adequadamente removidos na lavagem ou não foram adequadamente recolhidos pelo coletor de lixo.
.
LEIS
Art. 1.288 (CC) – O dono ou o possuidor do prédio inferior é obrigado a receber as águas que correm naturalmente do superior, não podendo realizar obras que embaracem o seu fluxo; porém a condição natural e anterior do prédio inferior não pode ser agravada por obras feitas pelo dono ou possuidor do prédio superior”.
Art. 182(CF).
 A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem- estar de seus habitantes.
	(NBR 12.267) 4.2.6
 A infra-estrutura urbana inclui os sistemas de saneamento básico e drenagem, energia e iluminação pública, comunicações e sistema viário, prevendo a manutenção e a expansão das diversas instalações e sua interferência na ordenação do espaço.
PROBLEMAS
Diarréia, verminose e muitos outras doenças são transmitidas por vermes e germes contidos em fezes de pombas,morcegos e outros animais. 
Dias de chuva as águas formam poças, corredeiras e enxurradas que atrapalham o caminhar seguro dospedestres e podem até derrubar e arrastar pessoas que possuam baixa mobilidade como crianças, idosos eportadores de deficiência física.
PROBLEMAS
Segundo o (IBGE) 60,5% dos nevenses vivem em áreas de risco. 
Dos 296.317 moradores na cidade, números do Censo Demográfico de 2010, 179.314 estão em áreas de riscos de movimentos de massa, inundações e enxurradas.
Em números percentuais, Ribeirão das Neves é a segunda cidade no país com população em áreas de risco, atrás apenas de Igarassu (PE), com 68,4%. 
Fonte: http://ribeiraodasneves.net/35-noticias/cidade/7590-ribeirao-das-neves-tem-60-de-populacao-vivendo-em-areas-de-risco-aponta-ibge
ENCHENTE - Fenômeno fluvial em que um rio, não conseguindo dar vazão à água que aflui num determinado ponto, eleva o nível das águas. Diz-se que o rio encheu.
INUNDAÇÃO - Invasão de um local pelas águas que pode ser da chuva, de um rio que transbordou ou de um cano que estourou.
ALAGAMENTO - Existência de água empoçada em determinado local e que não consegue sair ou tem dificuldades para escoar. 
PROJETO DE DRENAGEM
Projeto de Drenagem é o estudo da projeção de uma situação simulada e o correto dimensionamento dos dispositivos que irão compor a Rede de Drenagem.
REDE DE DRENAGEM
Rede de Drenagem é o conjunto formado pelos dispositivos - caixas, tubos, galerias, etc. - que promovem a drenagem das águas de um local ou de uma região.
MICRO E MACRO DRENAGEM
A principal função do sistema de Microdrenagem é coletar e conduzir a água pluvial até o sistema de macrodrenagem, além de retirar a água pluvial dos pavimentos das vias públicas, evitar alagamentos, oferecer segurança aos pedestres e motoristas e evitar ou reduzir danos.
CRITÉRIOS DE PROJETO
Critérios de Projeto é o conjunto medidas e limites previamente estabelecidos para o desenvolvimento do Projeto de drenagem. 
Dependendo da importância econômica do local pode-se estabelecer critérios mais ou menos rígidos para a drenagem.
 Critérios de dimensionamento da galeria de águas pluviais (GAP): O dimensionamento da GAP, determinação das quantidades de dispositivos e locação das caixas de drenagem seguem as recomendações de projeto abaixo:
• Distribuição entre caixa de drenagem até 100,0 m;
• Velocidade máxima de 5,0 m/s e mínima de 0,75 m/s;
• Degrau máximo entre tubos de 1,0 m;
• Para os ramais, usar diâmetro mínimo de 500 mm e para as redes, usar diâmetro mínimo de 600 m;
ETAPAS
Cálculo da área de contribuição ou da bacia de contribuição;
Cálculo de vazão das sarjetas, bocas de lobo e bueiros;
Critérios de dimensionamento da galeria de águas pluviais (GAP);
Determinação da quantidade de dispositivos;
Elaboração do projeto gráfico, incluindo os elementos da GAP: dispositivos de captação, ramais, caixas de drenagem, redes e válvulas; 
 
ÁREA DE CONTRIBUIÇÃO
PERÍODO DE RETORNO
a engenharia precisa fixar o Período de Retorno e isso é feito em função da "importância" do local.
DIMENSIONAMENTO
INTENSIDADE DE CHUVA
Vestibulum ante ipsum primis in faucibus orci luctus et ultrices posuere cubilia Curae; Donec velit neque, auctor sit amet aliquam vel, ullamcorper sit amet ligula. 
A norma brasileira NBR-10.884 - para uma chuva com 5 minutos de duraçãoe 25 anos de retorno, encontramos intensidades do tipo:
Valores de C por tipo de pavimento
DISPOSITIVOS
Em dias de chuva as águas formam poças, corredeiras e enxurradas que atrapalham o caminhar seguro dospedestres e podem até derrubar e arrastar pessoas que possuam baixa mobilidade como crianças, idosos eportadores de deficiência física.
Mauris blandit aliquet elit, eget tincidunt nibh
Mauris blandit aliquet elit, eget tincidunt nibh
Mauris blandit aliquet elit, eget tincidunt nibh
Mauris blandit aliquet elit, eget tincidunt nibh
TEXT HERE
TEXT HERE
TEXT HERE
BOCA DE LOBO 
POÇO DE VISITA
Abertura para inspeção e manutenção de uma rede hidráulica. É um poço por onde uma pessoa pode entrar para fazer a manutenção de uma rede. 
BUEIROS
Abertura por onde escoa (sumidouro) a água.
GALERIA
Abertura por onde é feita a remoção material sólidos carriados pela enxurrada ou na lavagem semanal da via pública, como garrafas, latas de refrigerante, embalagens, etc.
SARJETA PADRÃO
A CULPA NÃO É DO MOTORISTA
DIMENSIONAMENTO
Para o dimensionamento (determinar as dimensões máxima e mínimas) dos componentes de uma drenagem de via pública, devemos compatibilizar as vazões das capacidades dos diversos componentes como o tamanho da via, a largura da sarjeta e o tamanho da boca de lobo.
CÁLCULOS DE VAZÃO DAS SARJETAS
VER FATOR DE REDUÇÃO
CÁLCULOS DE VAZÃO DAS SARJETAS
VER FATOR DE REDUÇÃO
CÁLCULO DA VAZÃO DE VIAS
3. Cálculo da vazão da área de contribuição: Para o cálculo da vazão da área de contribuição é utilizado o Método Racional (Para bacias de até 2,0 km²), em função da expressão:
Onde: Q Contr. = Vazão da área de contribuição (m³/s)
C = Coeficiente de escoamento, conforme tabela 02 (adimensional)
I = Intensidade média de precipitação sobre toda área de contribuição (m/s)
A = Área de contribuição (m²)
CÁLCULOS DE VAZÃO
Fonte: Prefeitura de São Paulo
A intensidade média de precipitação (I) é obtida pela altura precipitada (h) dividida pelo tempo de concentração (tc), tem-se que:
Onde: h = Altura precipitada (mm
tc = Tempo de concentração (min): tempo que a água leva para percorrer a maior distância dentro da bacia delimitada (Como aproximação de cálculo, adota-se tc = 10 min)
TR = Tempo de recorrência (anos): com base em dados estatísticos determina-se a chance de uma determinada intensidade de chuva ocorrer em um dado espaço de tempo, conforme tabela 03:
As seções circulares são dimensionadas à seção plena ou y = 0,94 d e as retangulares com altura livre mínima de 0,10 H;
• Nas mudanças de diâmetro (ou dimensões), as geratrizes superiores internas devem estar alinhadas.
Inicialmente, adota-se o diâmetro mínimo e a declividade do terreno, por ser mais econômico. Em seguida, determina-se a capacidade da rede utilizando a equação da continuidade:
Onde: Q = Vazão da rede (m³/s)
V = Velocidade média (m/s)
Am = Área molhada (m²)
VER FATOR DE REDUÇÃO
Pela equação de Manning, obtêm-se a velocidade média:
 V = Velocidade média (m/s)
n = Coeficiente de rugosidade = 0,015 (concreto)
Rh = Raio Hidráulico (m)
i = Declividade média (m/m)
Para o cálculo do raio hidráulico, tem-se aseguinte expressão:
Onde: Rh = Raio hidráulico (m)
Am = Área molhada (m²)
Pm = Perímetro molhado (m)
CÁLCULOS DE VAZÃO DAS SARJETAS
7. Determinação da quantidade de dispositivos: 
A quantidade de dispositivos e locação das caixas de drenagem é determinada pela equação e recomendações abaixo:
CÁLCULOS DE VAZÃO DAS SARJETAS
Vestibulum ante ipsum primis in faucibus orci luctus et ultrices posuere cubilia Curae; Donec velit neque, auctor sit amet aliquam vel, ullamcorper sit amet ligula. 
A vazão por uma Boca de Lobo, pode ser calculada pela Fórmula de Bernoulli: Q = C L y (g y) ^(1/2) 
C é o coeficiente de descarga, L a largura da boca, g a aceleração da gravidade e y a altura da lâmina d'água juntoà guia.
Fórmula simplificada: (para inclinação da rua entre 0,5% e 14%)
Q = 0,75 y ^(3/2) para sarjeta sem depressão e
Q = 1,02 y ^(3/2) para sarjeta com depressão.
Estas fórmulas valem declividade transversal da sarjeta de 20% , largura da sarjeta de 40 centímetros que são o padrão adotado por muitas prefeituras.
BOCA DE LOBO
REFLEXÃO
Mesmo diante de tantas logicas através de estudos por especialistas e constatações na pratica em épocas de “eventos” por força da natureza, as cidades insistem em não fazer uma Politica para o bem das cidades, no comando homens sem compromissos com as causas que afetam diretamente a vida do cidadão, frutos da especulação imobiliária e da ganância $$$ de querer crescer sem se desenvolver, pra ver no que acontece só depois, mais ai é tarde. Valdinei santos
Bibliografia 
Morais, Alesandre Perri. PROCEDIMENTOS TÉCNICOS DE DIMENSIONAMENTO DA MICRODRENAGEM DO MUNICÍPIO DE SANTO ANDRÉ
THANK YOU

Continue navegando