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Artigo Potencial Hídrico (Salvo Automaticamente)

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MATO GROSSO: UMA ANÁLISE DO POTENCIAL ENERGÉTICA DO 
ESTADO 
 
Tulyane Migotto dos Santos, tulymigotto@gmail.com1 
 
1 Universidade de Brasília - Faculdade UnB Gama, Brasil 
 
Resumo: Afim de mapear a potencialidade energética do estado do Mato Grosso e 
analisar a situação de comunidades isoladas que não recebem energia elétrica por meio 
de rede convencional, é feito um levantamento socioeconômico, cultural e ambiental, para 
propor a implementação de turbinas hidrocinéticas e sanar a, ineficiente ou inexistente, 
questão energética dessas regiões, promovendo uma significativa mudança nas condições 
socioeconômica atuais. 
 
Palavras-Chave: Mato Grosso, isolated communities, electricity, GIS. 
 
Abstract: In order to map the energy potential of the state of Mato Grosso and analyze 
the situation of isolated communities that do not receive electricity through conventional 
network, a socioeconomic, cultural and environmental survey is made to propose the 
implementation of hydrokinetic turbines and to heal, inefficient or nonexistent, energy 
issue of these regions, promoting a significant change in the current socioeconomic 
conditions. 
 
Keywords: Mato Grosso, 
 
INTRODUÇÃO 
Estima-se que mais de 2 milhões de domicílios não possuem energia elétrica no 
Brasil, com base nos resultados do Censo Demográfico 2010, realizada pelo IBGE 
(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). 
Nota-se no Brasil, devido ao êxodo rural ocorrido em meados do século XX, que 
a população rural foi afetada pela distribuição de rede elétrica no país, visto que a 
implementação de estações geradoras levam em consideração fatores ambientais e 
socioeconômicos, como as restrições da expansão de redes elétricas por áreas de 
conservação ambiental, reservas extrativistas, terras indígenas e florestas, e o custo-
benefício que justifique tal empreendimento, considerando que a maior parte da 
população rural não apresenta consumo de energia elétrica suficiente para tal 
implementação. 
A energia elétrica promove qualidade de vida e da produção agrícola, 
desenvolvimento social, geração de emprego e consequentemente um aumento na renda 
familiar. (Pazzini et al., 1997 e Sauer et al., 2003). Por tanto, levar energia elétrica a 
comunidades isoladas, rurais e etnias marginalizadas é uma forma de promover uma 
mudança na qualidade de vida desses cidadãos, proporcionando acesso digno a educação, 
saúde, bens materiais e outros, proporcionados pela energia elétrica. 
No Brasil, cerca de 50 milhões de pessoas vivem abaixo da linha da pobreza 
(IBGE, 2016). A pobreza absoluta no Brasil é persistente devido à má distribuição de 
renda, e definir pobreza é complexo e limitador, pois é necessário envolver vários 
aspectos além da renda per capita, como as diferenças regionais, e que a fonte mais 
adequada para estabelecer a linha de pobreza seria pelo consumo nutricional de cada 
família (Rocha, 2006). 
O Estado é responsável por gerir políticas públicas para fornecer acesso à energia 
elétrica para toda a população, seja ela urbana ou rural; contudo, é ineficiente em praticar 
a universalização do direito, tanto na esfera educacional, de saneamento básico e energia 
elétrica, o que colabora para o surgimento de alguns programas governamentais, que tem 
como intuito retardar essa mazela, como o Bolsa Família, Pronatec, Brasil Carinhoso e 
Luz para todos. 
O acesso à energia elétrica proporciona mudança social e uma melhora no bem-
estar da população devido a ampliação das oportunidades que a utilização de energia 
elétrica proporciona, como a utilização de aparelhos eletrodomésticos, iluminação 
residencial (aumentando as horas de trabalho, estudo e lazer), maquinário para lavoura, a 
qualificação do atendimento em hospitais (a partir dos aparelhos de exame e refrigeração 
de vacinas), telefonia, eletrificação de escolas, são alguns exemplos que impactam 
positivamente uma região (Trigoso, 2004) 
 A questão energética no país é de cunho tanto social quanto político; dado o 
momento que tais esferas, que são responsáveis por minimizar as mazelas da população, 
se tornam ineficientes, a comunidade acadêmica se torna grande aliada ao desenvolver 
projetos que modifiquem esse cenário. 
Por ser um país com extensa e densa rede fluvial, a geração de energia elétrica por 
meio da correnteza dos rios é explorada desde rodas d’agua às usinas hidroelétricas. Para 
melhor aproveitamento, visto que uma hidroelétrica tem alto impacto ambiental, além do 
seu custo, e uma roda d’água tem baixo rendimento, foi desenvolvida novas tecnologias 
para aproveitar esse recurso expressivo do Brasil. 
Em 1995, na Universidade de Brasília, foi desenvolvida a tecnologia da Turbina 
Hidrocinética; composta por máquina hidráulica, gerador elétrico e sistema de controle, 
a turbina hidrocinética se apresenta como uma alternativa de geração de energia através 
da energia cinética produzida pela correnteza de um rio, sem necessidade de intervenção 
no seu curso e podendo, assim, ser instalada em sua margem (Feliloza et al, ano). 
A turbina hidrocinética apresenta vantagens tanto econômica, em que Felizola et 
al (ano) define o custo da turbina em R$ 15.000,00, valor que não inclui os custos totais 
do projeto executivo, instalação e montagem, um valor bem a baixo de uma rede elétrica 
convencional que varia entre 5-10 mil por quilômetro rural; quanto de parâmetros para 
instalação, já que é possível utilizá-la em rios com baixa velocidade e pequenas vazões, 
permitindo a instalação em lugares isolados. Sistema de Informação geográfica (SIG), 
 
METODOLOGIA 
 
O objetivo deste trabalho é determinar zonas a serem contempladas com energia 
elétrica no estado do Mato Grosso. Foi feito um levantamento bibliográfico a respeito da 
crise energética no país, assim como as particularidades do estado. 
A ferramenta utilizada para levantar dados e gerar a base cartográfica desse estudo 
é o pelo software QGIS 3.0. 
Com a finalidade de obter informações acerca do Estado do Mato Grosso (MT) 
foi feito um levantamento de shapes que fossem relevantes para o trabalho. A base 
cartográfica foi montada a partir de órgãos como Instituto Brasileiro de Geografia e 
Estatística (IBGE), Fundação Nacional do Índio (FUNAI), Ministério do Meio Ambiente 
(MMA), Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Instituto Nacional de 
Colonização e Reforma Agrária (INCRA), Agência Nacional de Energia Elétrica 
(ANEEL), Agência Nacional de Águas (ANA) e Exército Brasileiro, com dados de censo 
demográfico, drenagem, solo, demarcação de Terras Indígenas, quilombolas, 
assentamento agrário, entre outros. 
 Por fim, foi feito uma análise de todos os dados levantados para gerar a carta 
geográfico pelo QGIS e determinar as regiões remotas, que foram divididas em zonas, 
para receberem energia elétrica. 
 
REFERENCIAL TEÓRICO 
 
O estado do Mato Grosso (MT) é o maior produtor de soja do Brasil, 
representando quase 30% da produção no país, dados retirados da CONAB (2018). 
Devido à expansão agropecuária ocorrida na década de 80 e 90, o estado apresentou um 
crescimento econômico considerável com a produção de soja; entretanto, “onde o 
agronegócio impera, há um quadro devastador de injustiças ambientais” (Sato e Silva, 
2010) e “há campos ricos de grãos e pobres de gente e cultura” (VAILANT, 2005, p. 5). 
O Produto interno bruto (PIB) do MT é o que teve maior crescimento no país em 
2018 (SEFAZ – MT, 2018), porém esse dado não representa a realidade de grupos sociais 
que se encontram em regiões rurais e remotas do estado, e isso se deve a concentração de 
renda por meio dos grandes produtores e a marginalização desses grupos. 
O processo de ocupaçãoterritorial e a disseminação do modelo agropecuário 
convencional em MT foram extremamente desfavoráveis para o modelo de agricultura 
familiar (CUNHA, 2006). A partir dos altos investimentos em infraestrutura ocorridos na 
década de 80 em plena expansão agrícola do Estado, regiões nativas foram colonizadas e 
famílias removidas de suas terras, tanto pelo modelo que favorecia a agricultura patronal, 
quanto pela construção de barragens, o que levou essas famílias a irem em direção as 
cidades ou a criarem assentamentos rurais, em uma tentativa de reverter o processo de 
'urbanização forçada', tanto de migrantes, quanto de nativos do estado (PEREIRA, 2005). 
Em Sato e Silva (2010) há um mapeamento dos grupos sociais do Mato Grosso, e 
a definição do estado como uma região de características muito especiais por abranger o 
Vale do Araguaia; o Parque Indígena do Xingu, na transição da Amazônia e o Cerrado; 
as regiões de áreas úmidas do Pantanal, dentre outras regiões distribuídas na Amazônia, 
no Cerrado e no Pantanal mato-grossense. A partir da diversidade dessas regiões é 
possível mapear os grupos étnicos que nela habitam e suas atividades, como os 
quilombolas, povos indígenas, extrativistas, pescadores, pantaneiros, entre outros. 
O Estado tem uma população rural significativa (figura 1), apresentando cerca de 
17.000 domicílios sem energia elétrica (IBGE, 2010). Faz-se necessário entender quem 
habita a terra para definir a condição social desse povo, visto que o MT é um estado rico 
em recursos naturais, e esses grupos que vivem isolados e sem energia elétrica (ou não 
possuem fonte convencional), se sustentam de agricultura familiar, caça, pesca e 
extrativismo, o que poderia enquadrá-los com baixa renda, entretanto, suas necessidades 
nutricionais são supridas por esses recursos (Rocha, 2006, P. 52), porém levar energia 
elétrica a esses comunidades significaria uma mudança qualitativa em sua condição de 
vida, proporcionando acesso a saúde, educação e lazer. 
Uma forma de obter energia das correntezas dos rios em energia elétrica é por 
meio de turbina hidrocinética (THC) instalada em rios, o que evita a construção e 
edificação de estruturas gigantescas que destroem o bioma, uma vez que utiliza da energia 
cinética de escoamento do rio e não a potencial, afirma Felizola et al. (2007); o autor 
ainda orienta para uma análise do local onde será instalado, em que é necessário se atentar 
as características do rio, como vazão, velocidade e declividade. 
A primeira turbina construída na UnB, em 1995, foi denominada Geração 1 e 
instalada em Correntina-Ba (Felizola et al, 2007) e foi projetada para velocidade de 
escoamento da água a 2m/s, gerando 1,5 kW de potência (Brasil et al, 2007). Vários 
trabalhos foram desenvolvidos em cima desse tipo de turbina afim de proporcionar 
avanço tecnológico ao projeto, que viabilizasse sua implementação com baixo custo e 
fácil instalação. Atualmente, a tecnologia de turbina hidrocinética se encontra na geração 
3 (figura 2). 
 
RESULTADOS 
A partir do levantamento bibliográfico, em que foi exposto o cenário agrário do 
estado do Mato Grosso, nota-se que uma parte da população, aquela que se encontra a 
margem dos centros urbanos, é afetada pela má distribuição de energia elétrica por rede 
convencional. Observa-se, no apêndice 6, as regiões com cores em vermelho mais fortes 
são as que possuem maior demanda de pessoas sem energia por setor censitário, dados 
obtidos pelo IBGE, o que possibilitou definir as zonas a partir dessa análise. 
Após a elaboração do mapa cartográfico foi identificado a presença de terra 
indígena, assentamento e unidades de conservação, assim, optou-se por levar energia 
elétrica por meio de uma tecnologia que não afetasse o bioma em que esses grupos estão 
inseridos, a fim de provocar o menor desgaste para a comunidade e evitando grandes 
construções, como barragens para hidroelétricas, assim optou-se por turbina hidrocinética 
de eixo axial geração 3. 
Os parâmetros necessários para sua implementação são profundidade, extensão e 
largura do rio, entretanto, a geração escolhida de turbinas, geração 3, contempla rios com 
baixa velocidade e pouca vazão, o que favorece sua implementação, sem grandes 
restrições a escolha do rio. 
As zonas escolhidas (apêndice 5) foram o município de Alto Paraguai (Zona 1), 
Campinápolis (Zona 2) e Colniza (Zona 3). A escolha dessas zonas se deu a partir dos 
dados gerados no apêndice 8 pelas shapes de “domicílios sem energia” e “pessoas por 
setor”; foi escolhido beneficiar as zonas com maior porcentagem de demanda sem 
energia, ao que essas 3 zonas se destacaram. 
 A Zona 1, apêndice 9, é composta por 3 áreas de assentamento rural; a zona 2, 
apêndice 10, encontra-se inserida em uma terra indígena, da etnia Xavante e a zona 3, 
apêndice 11, encontra-se nativos e migrantes. 
 Para efeito de cálculo do consumo elétrico de uma família, optou-se por escolher 
eledromésticos básicos para que a turbina consiga suprir a demanda da família. O 
custo total da instalação de uma turbina é cerca de R$ 42.000,00 e R$5.600 para 
manutenção anual (Brasil, 2007), e uma turbina pode fornecer 2 kW de potência em rios 
com velocidade de 2 m/s, e a taxa média per capita de demanda no interior é de 25 
habitantes por kW (Cruz, 1995), por tanto, uma turbina atende 50 habitantes. 
 Por fim, totalizaram-se 912 domicílios e cerca de 2.830 habitantes sem energia 
elétrica, sendo necessário 57 turbinas para abastecer as 3 zonas, com um custo total de 
instalação em R$2.394.000,00 e R$320.000,00 por manutenção anual. 
 
CONCLUSÃO 
 
Com o trabalho foi possível ver a importância da ferramenta de análise de Sistema 
de Informação geográfica (SIG) e como a utilização do software QGIS 3.0 é importante 
para o sucesso desse tipo de mapeamento. 
A análise bibliográfica foi fundamental para entender questão energética no país, 
assim como as particularidades do estado, para então ser possível demarcar as regiões que 
mais possuem relação satisfatória entre potencial e demanda no estado, para a 
implementação de turbinas hidrocinéticas. 
 
 
REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO 
 
ANA. AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS. Vazão entre as Bacias. Disponível 
em:<http://metadados.ana.gov.br/geonetwork/srv/pt/metadata.show?id=313&currTab=distribution>. 
Acesso em: 16 de Abril de 2018. 
 
ANEEL. AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA. Disponível em: http://www2.aneel.gov.br. 
Acesso em: 17 de junho de 2018. 
 
BRASIL JUNIOR, ANTONIO CESAR PINHO ; ELS, RUDI H. VAN.; SALOMON, L. R. B.; OLIVEIRA, 
T.; RODRIGUES, A. P.; FERREIRA, W. O. Turbina Hidrocinética Geração 3. 2007. 
 
CARDOSO, B. F.; OLIVEIRA, T. J. A.; SILVA, M. A. R. Eletrificação rural e desenvolvimento local uma 
análise do Programa Luz Para Todos. Desenvolvimento em Questão, v. 11, n. 22, p. 117-138, 2013. 
 
CRUZ, Ricardo Wilson Aguiar da; Modelagem de Turbina Hidrocinética a Eixo Vertical; Dissertação de 
mestrado; Itajubá; 1995. 
 
CUNHA, J.M.P. Dinâmica migratória e o processo de ocupação do Centro-Oeste brasileito: o caso de Mato 
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FELIZOLA, E. R. ; MAROCCOLO, J. F. ; Fonseca, M. R. S. . Identificação de áreas prioritárias para 
implantação de turbina hidrocinética através da utilização de técnicas de geoprocessamento. In: XIII 
Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto, 2007, Florianópolis. 
 
FUNAI. Disponível em: <http://www.funai.gov.br/index.php/shape>. Acesso em: 22 de abril de 2018. 
 
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo demográfico 2010. Disponível em: 
https://ww2.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/default.shtm. Acessoem: 10 de Junho de 
2018. 
 
LEÃO, R. S.; MARQUES C.; STRAUCH, J. C. M. Aspectos Sociodemográficos da População Rural do 
Estado do Mato Grosso: O Binômio Agricultura Patronal e Agricultura Familiar, Foz do Iguaçu, Parná, 
2016. 
 
MMA. MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Disponível em: 
<http://mapas.mma.gov.br/i3geo/datadownload.htm>. Acesso em: 22 de abril de 2018 
 
ONS. O Sistema Interligado Nacional. Disponível em: <http://ons.org.br/paginas/sobre-o-sin/o-que-e-o-
sin>. Acesso em: 24 de junho de 2018. 
 
PAZZINI, L. H. A. Energia e desenvolvimento: modelo participativo de eletrificação rural. In: 
CONFERÊNCIA LATINO-AMERICANA DE ELETRIFICAÇÃO RURAL, 16., Santiago do Chile, set. 
1997. 
 
PEREIRA, R.A.L. Rural de Mato Grosso: mudanças sociais e organização da população no campo. 
Dissertação, mestrado, Campinas, 2005 
 
ROCHA, Sônia. Pobreza no Brasil: Afinal do que se Trata? Rio de Janeiro: FGV, 3ª edição, 2006. 
 
SEFAZ. Secretaria de Estado da Fazenda. Disponível em: http://www5.sefaz.mt.gov.br. Visitado em: 
13/06/2018. 
 
TRIGOSO, M. B. F. Demanda de Energia Elétrica e Desenvolvimento socioeconômico: o caso das 
comunidades rurais eletrificadas com sistemas fotovoltaicos. 2004. 336f. Tese (Pós-graduação em Energia) 
– USP –Universidade De São Paulo, São Paulo, 2004. 
 
SATO, M.; SILVA, R. TERRITÓRIOS E IDENTIDADES: mapeamento dos grupos sociais do ESTADO 
DE MATO GROSSO – BRASIL. Ambiente & Sociedade. Ambiente & Sociedade, n. 2, p. 261-281. 
VAILANT, C. Impactos econômicos do modelo de desenvolvimento econômico do estado de Mato Grosso. 
In: Novos rumos. Cuiabá: SINTEP-MT, 2005. p. 4-6. 
 
SAUER, I. L. et al. A reconstrução do setor elétrico brasileiro. São Paulo: Paz e Terra, UFMS, 2003. 300p 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXO 
 Pg 
Anexo 1 População rural e urbana do MT 8 
Anexo 2 Turbina Hidrocinética geração 3 8 
 
 
APÊNDICE 
 Pg. 
Apêndice 1 Quadro inicial de potencialidade 9 
Apêndice 2 Quadro atual de potencialidade 9 
Apêndice 3 Quadro atual de demanda 10 
Apêndice 4 Banco de dados 10 
Apêndice 5 Quadro das zonas escolhidas 10 
Apêndice 6 Mapa de demanda energética do MT 11 
Apêndice 7 Mapa de potencial energética do MT 11 
Apêndice 8 Zonas com maior demanda energética 12 
Apêndice 9 Zona 1 12 
Apêndice 10 Zona 2 13 
Apêndice 11 Zona 3 13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXO 
 
 
 
Anexo 1: População rural e urbana do estado do Mato Grosso. Fonte: IBGE, 2010. 
 
 
Anexo 2: Turbina hidrocinética geração 3. Fonte: Brasil et al., 2007. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APÊNDICE 
 
 
 
APÊNDICE 1 – QUADRO INICIAL DE POTENCILIADADE 
 
 
 
 
 
APÊNDICE 2 - QUADRO ATUAL DE POTENCIALIDADE 
 
 
 
 
 
 
CAMADA VARIÁVEL INDICADOR 
Linha de transmissão Distribuição Fornecimento elétrico 
UHE’s e UTE’s Disponibilidade Potencial energético 
Áreas de reserva, quilombos, 
assentamento e TI 
Popoulação Impacto ambiental 
Hidrografia Localidade Principais rios 
 
Vazão 
Volume/tempo Fluxo 
Declividade Altimetria Altitude 
Bacia hidrográfica Tamanho da bacia Volume 
CAMADA VARIÁVEL INDICADOR 
 
Clima 
Índice pluviométrico Precipitação 
 
Tempo 
 
Temperatura 
Estação do ano 
 
 
Vegetação 
 
 
Cobertura 
Recurso natural 
 
Drenagem 
Escoamento Velocidade da correnteza 
 
Vazão 
Volume/tempo Fluxo 
Relevo Declividade Altitude 
Bacia hidrográfica Tamanho da bacia Volume 
APÊNDICE 3 - QUADRO ATUAL DE DEMANDA 
 
 
 
APÊNDICE 4 - BANCO DE DADOS 
 
 
APÊNDICE 5 - QUADRO DAS ZONAS ESCOLHIDAS 
 
 
 
 
CAMADA VARIÁVEL INDICADOR 
Densidade demográfica Pessoas por setor Localidade e consumo 
Setor censitário Domicílios sem energia Localidade 
Fonte energética Disponibilidade Potencial energético 
Consumo Custo Potência necessária 
ÂMBITO DADOS FINALIDADE DISPONÍVEL 
EM 
Social Domicílios sem energia Identificar a demanda de energia 
elétrica 
IBGE 
Social Pessoas por setor 
censitário 
Identificar a demanda de energia 
elétrica 
IBGE 
Natural Hidrografia e vazão Identificar potencial hídrico do 
estado 
ANA 
Natural Altimetria Verificar a declividade da região EMBRAPA 
Social, 
econômico e 
natural. 
Terras indígenas, 
assentamento rural, 
quilombolas, UC’S e 
ecoturismo 
Identificar comunidades isoladas e 
sem energia elétrica 
FUNAI, 
INCRA e MMA 
Natural Bacia hidrográfica e 
principais rios 
Identificar potencial hídrico do 
estado 
MMA 
Econômica Transmissão, distribuição e 
unidades geradoras. 
Analisar o acesso à rede elétrica do 
estado 
ANEEL 
ZONA Município Tipo Grupo 
Social/Etnia 
Direção Domicílios 
permanentes 
Domicílios 
sem 
energia 
Moradores 
em 
domicílios 
permantentes 
1 Alto Paraguai Rural Assentamento Centro-
Sul 
550 298 1905 
2 Campinópolis Rural Indíos Xavante Nordeste 225 220 2877 
3 Colniza Rural Outros Norte 493 394 1681 
APÊNDICE 6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APÊNDICE 7 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APÊNDICE 8 
 
APÊNDICE 9 
 
 
APÊNDICE 10 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APÊNDICE 11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade de Brasília - UnB 
Faculdade UnB Gama - FGA 
Curso de Engenharia Automotiva 
 
 
 
 
 
 
MATO GROSSO - UMA ANÁLISE DO POTENCIAL 
ENERGÉTICA DO ESTADO 
 
 
Autor: Tulyane Migotto dos Santos 
Orientadora: Josiane do Socorro Aguiar de 
Souza 
 
 
 
 
 
 
Brasília, DF 
2017

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