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Psicologia Social (3º Semestre Psicologia) - Conteúdo Online

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PSICOLOGIA SOCIAL/IPS/PSO I
[presencial] 603Z
MÓDULO 1
(1) O Campo da Psicologia Social
 
Leitura obrigatória:
LANE, S.T.M. O que é psicologia social. São Paulo: 
Brasiliense, 1994.
 
Leitura para aprofundamento:
VALA, J. Os primórdios de uma disciplina - Curso e 
Percurso. In: VALA, J.; MONTEIRO, M. B. (Orgs.) 
Psicologia social. 8ª Edição. Lisboa: Fundação Calouste 
Gulbenkian, 2010, p. 13-30.
 
Neste semestre do curso você vai ter o primeiro contato 
com um campo do conhecimento na Psicologia que se 
caracteriza pela aproximação com temas e problemas que 
têm origem numa concepção que reconhece a proximidade 
ou mesmo a necessária fusão entre fenômenos 
psicológicos e os determinantes sociais.
O nome desta disciplina, Psicologia Social, pode até 
parecer um paradoxo (como algo que é psicológico pode 
ser, ao mesmo tempo social?), mas revela a preocupação 
de pesquisadores de diferentes origens e orientações 
dentro da psicologia em buscar recursos para dar conta de 
conceitos e práticas que exigiriam do psicólogo a mediação 
de algo que exterior aos sujeitos ou parte necessária deles 
foi denominado “social”. Este é o caso das concepções de 
atitude ou de preconceito, do trabalho realizado com 
grupos, das ideias de representação social e identidade, por 
exemplo.
 
Apoiada em vertentes filosóficas e científicas ora com 
acento no indivíduo, ora valorizando a condição grupal e 
coletiva, a psicologia social (ou psicologias sociais) vai se 
configurar como campo de intenso e acirrado debate. Neste 
sentido, vai acolher autores preocupados com uma visão 
mais próxima da perspectiva das ciências naturais (e do 
positivismo) que se opõe àqueles que percebiam neste 
campo a incidência de determinantes que serão 
“perturbadores” na produção de conhecimento: 
subjetividade, história, ideologia. 
 
Atividades recomendadas:
1) Faça uma leitura criteriosa dos textos indicados, 
considerando os argumentos utilizados pelos autores em 
defesa de suas teses.
 
(2) O que é Psicologia Social?
 
Leitura obrigatória:
LANE, S.T.M. O que é psicologia social. São Paulo: 
Brasiliense, 1994.
 
Leitura para aprofundamento:
CARONE, Iray. O papel de Sílvia Lane na mudança da 
Psicologia Social do Brasil. Psicol. Soc. [online]. 2007, vol.
19, n.spe2, pp. 62-66. ISSN 0102-7182.
 
FARR, R. A Emergência da Psicologia como Ciência Natural 
e Social na Alemanha. In As Raízes da Psicologia Social 
Moderna. 7ª ed. Petrópolis: Vozes, 2006, p. 37-59.
 
VALA, J. Os primórdios de uma disciplina - Curso e 
Percurso. In: VALA, J.; MONTEIRO, M. B. (Orgs.) 
Psicologia social. 8ª Edição. Lisboa: Fundação Calouste 
Gulbenkian, 2010, p. 13-30.
 
Como vimos acima, não é possível falar de forma definitiva 
na Psicologia Social como possuindo uma única vertente. 
De fato, a Psicologia Social, como outros campos da 
Psicologia, deve ser caracterizada como um conjunto 
conceitual e de práticas que variam de acordo com as 
condições concretas (filosóficas, científicas, políticas) nas 
quais se desenvolve.
 
Desta forma, faz sentido, seguindo autores como Rob Farr 
(ANO), por exemplo, falar em uma divisão como psicologia 
social psicológica e psicologia social sociológica. Ou 
mesmo, falar, sob outra chave classificatória, numa 
psicologia social sócio-histórica, engajada, que se opõe à 
psicologia social tradicional ou de vertente positivista.
 
Para não deixamos, no entanto, o leitor sem qualquer 
referência neste começo de percurso, escolhemos uma 
caracterização (entre muitas) que sintetiza ao menos as 
preocupações que orientam este curso, na tradição dos 
trabalhos desenvolvidos pela psicóloga social Silvia Lane:
 
“a Psicologia Social hoje deixou de ser vista como um ramo 
menor da psicologia, para encarnar a própria essência da 
psicologia, na medida em que o psiquismo humano, dentro 
da postura histórico-social, é tomado como uma formação 
dialeticamente determinada pelo processo de socialização, 
ou seja, que os processos psicológicos, internos ou 
externalizados pelo comportamento humano, não são 
independentes e separados da vida social.” (CARONE, 
2007, p. 63)
 
 
Atividades recomendadas:
1) Faça uma leitura criteriosa dos textos indicados, 
considerando os argumentos utilizados pelos autores em 
defesa de suas teses.
 
(3) Os primórdios de uma disciplina – Curso e Percurso
 
 
 
Leitura obrigatória:
LANE, S.T.M. O que é psicologia social. São Paulo: 
Brasiliense, 1994.
 
Leitura para aprofundamento:
VALA, J. Os primórdios de uma disciplina - Curso e 
Percurso. In: VALA, J.; MONTEIRO, M. B. (Orgs.) 
Psicologia social. 8ª Edição. Lisboa: Fundação Calouste 
Gulbenkian, 2010, p. 13-30.
 
Antes de continuarmos este percurso de aproximação e de 
“descobrimento” do que tem sido chamado de Psicologia 
Social, vamos verificar que a Psicologia Social tem ela 
própria um percurso, um caminho cheio de desvios, de 
indicações sobre qual seria o melhor (ou único caminho) e 
muitas vezes de vazios que suportam a construção deste 
campo de conhecimento.
 
Como conhecimento especulativo, como domínio científico, 
como campo que propicia saberes para se reconhecer e 
intervir sobre o comportamento dos indivíduos e dos grupos 
na direção de seu controle e direcionamento ou como ponto 
de partida para a mobilização dos grupos sociais em 
direção à transformação da sociedade, a Psicologia Social 
se instituiu pautada por interesses muito diversos, nem 
sempre alinhada a uma postura crítica e compromissada 
com eliminar a opressão e a iniquidade.
 
 
Atividades recomendadas:
1) Faça uma leitura criteriosa dos textos indicados, 
considerando os argumentos utilizados pelos autores em 
defesa de suas teses.
MÓDULO 2
 
(1) Aspectos Históricos e suas raízes na Filosofia e nas 
Ciências
 
Leitura obrigatória:
BERNARDES, Jefferson de Souza. História. In Strey, M. 
(Org.) Psicologia Social Contemporânea. Petrópolis: Vozes, 
1999, p. 19-35.
 
Leitura para aprofundamento:
FARR, R. A Emergência da Psicologia como Ciência Natural 
e Social na Alemanha. In As Raízes da Psicologia Social 
Moderna. 7ª ed. Petrópolis: Vozes, 2006, p. 37-59.
 
 
Uma história da Psicologia Social, história construída fora 
da tradição da psicologia social experimental e americana, 
foi a elaborada por Robert Farr (2006). Para ele, é preciso 
situar as raízes da Psicologia Social na Filosofia e nas 
Ciências, especialmente como estas disciplinas foram 
desenvolvidas ao longo do século XIX.
A expressão chave da proposta de Farr é que a Psicologia 
Social, ao menos na sua expressão mais conhecida nos 
meios acadêmicos, é um fenômeno caracteristicamente 
americano, meio que promoveu seu florescimento ao longo 
do século XX. Neste caso, ela se constituiu como ciência 
experimental e assim foi difundida como prática de 
conhecimento.
 
 
Atividades recomendadas:
 
1) Faça uma leitura criteriosa dos textos indicados, 
considerando os argumentos utilizados pelos autores em 
defesa de suas teses.
  
(2) Aspectos Históricos e Epistemológicos: Psicologia 
das Massas e da Cultura
 
Leitura obrigatória:
BERNARDES, Jefferson de Souza. História. In Strey, M. 
Psicologia Social Contemporânea. p. 19-35.
Leitura para aprofundamento:
FARR, R. A Psicologia das Massas e da Cultura. In As 
Raízes da Psicologia Social Moderna. 7ª ed. Petrópolis: 
Vozes, 2006, p. 61-78.
 
Quais as relações entre indivíduo e cultura? Na discussão 
sobre os fundamentos da Psicologia Social, surge como 
elemento organizador a psicologia das massas e da cultura. 
Nesta área de conhecimento está implicada a posição que 
a cultura ocupa em relação à consciência, diferença que 
expressa a oposição indivíduo-coletivo. Na produção de 
Wundt, os trabalhosrealizados no laboratório de Leipzig 
são expressão de uma ciência preocupada com a 
consciência (a psicologia) enquanto sua Volkerpsychologie 
aponta para as produções sociais e coletivas. Se na obra 
de Wundt esta equação (indivíduo-cultura) parece estar 
resolvida, o desenvolvimento da psicologia social nos EUA 
faz por ressaltar sua dimensão experimental e individual.
 
A psicologia das multidões, estabelecida por Le Bon, 
ressalta outro aspecto desta oposição indivíduo-cultura: a 
da racionalidade. Enquanto o sujeito é alçado à posição 
daquele que possui (ou exerce) a razão, a multidão é local 
por excelência da irracionalidade 
 
 
Atividades recomendadas:
 
1) Faça uma leitura criteriosa dos textos indicados, 
considerando os argumentos utilizados pelos autores em 
defesa de suas teses.
 
(3) Aspectos Históricos e Epistemológicos: Forma 
psicológica e sociológica
 
Leitura obrigatória:
BERNARDES, Jefferson de Souza. História. In STREY, M. 
Psicologia Social Contemporânea. pp. 19-35.
Leitura para aprofundamento:
FARR, R. As Raízes da Psicologia Social Moderna. Cap 7: 
As formas sociológica e psicológica da psicologia social. 
(pp. 151-165).
 
 
Farr estabelece e discute uma classificação para as 
diferentes formas da psicologia social, resultado da 
separação entre a psicologia e a sociologia como ciências. 
Na sua forma psicológica e individualista, característica da 
psicologia social experimental e americana, esta ciência é 
apresentada como fundamentalmente uma ciência dos 
indivíduos. Em outras palavras, como produto de um tipo 
particular de sociedade, a americana, a tese individualista 
defende o olhar sobre o indivíduo, reconhecendo o contexto 
como detentor de do indivíduo. Para isto contribuíram o 
behaviorismo e a teoria da Gestalt, trazida pelos psicólogos 
que imigrara da Europa, entre eles Kurt Lewin.
 
A forma sociológica se opõe ao modelo individualista da 
psicologia social americana e tem no interacionismo 
simbólico de Blumer, na herança de G. H. Mead, um 
exemplo importante. Mead, de fato, fora leitor de Wundt, 
mas da sua Volkerpsychologie, o que se expressa, por 
exemplo, na importância da linguagem nesta versão. A 
Teoria da Representações Sociais de Moscovici também 
tem sido classificada como forma sociológica da psicologia 
social.
 
 
Atividades recomendadas:
 
1) Faça uma leitura criteriosa dos textos indicados, 
considerando os argumentos utilizados pelos autores em 
defesa de suas teses.
MÓDULO 3
 
(1) Paradigmas em Psicologia Social / Psicologia Social 
Americana: Emergência do Paradigma Americano
 
Leitura obrigatória:
FARR, R. A Individualização da Psicologia Social na 
América do Norte In As Raízes da Psicologia Social 
Moderna. 7ª ed. Petrópolis, Vozes, 2006, p.
 
Leituras para aprofundamento:
VALA, J. A Emergência do Paradigma Americano. In VALA, 
J.; MONTEIRO, M. B. (Orgs.) Psicologia social. 8ª Edição. 
Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2010, p. 31-47.
FARR, R. A Guerra e a História da Psicologia Social. In As 
Raízes da Psicologia Social Moderna. Petrópolis, Vozes, 
2006, p. 183-192.
 
 
De acordo com Farr (2006), a instituição da Psicologia 
social na América do Norte é um fenômeno que deve ser 
reportado a um importante fluxo de estudantes americanos 
que no final do século XIX primeiro dirigem-se às 
universidades europeias e depois de formados na tradição 
da então nascente ciência psicológica, retornam para a 
América.
Esta influência de um modelo positivista de ciência então 
desenvolvido na Europa, guardadas as singularidades da 
próprias cultura científica europeias, não necessariamente 
engajada em projetos reducionistas/limitados para a 
produção científica, vai marcar a volta daqueles 
acadêmicos. Pode-se caracterizar este movimento 
compreendendo que há aqui uma integração entre a cultura 
filosófica e científica americana, seduzida pelo pragmatismo 
e o funcionalismo como referências para a produção do 
conhecimento em Psicologia, e as perspectivas sociais e 
culturais de uma sociedade que valoriza o individualismo e 
privilegia a visão do social como uma coleção de indivíduos.
Neste cenário, a psicologia social americana, herdeira da 
formação europeia, tanto será o berço de uma prática 
científica intensa e engajada, como também e o que parece 
um paradoxo, a ancoragem de uma perspectiva 
individualista e funcionalista no trato dos fenômenos 
sociais. 
 
 
Atividades recomendadas:
 
1) Faça uma leitura criteriosa dos textos indicados, 
considerando os argumentos utilizados pelos autores em 
defesa de suas teses.
 
 
(2) A Psicologia Social Americana: a separação entre 
Ciência e Filosofia / Abordagens e modelos teórico-
metodológicas na Psicologia Social Americana
 
Leitura obrigatória:
FARR, R. A Individualização da Psicologia Social na 
América do Norte In As Raízes da Psicologia Social 
Moderna. 7ª ed. Petrópolis, Vozes, 2006, p.
 
Leituras para aprofundamento
VALA, J. A Emergência do Paradigma Americano. In VALA, 
J.; MONTEIRO, M. B. (Orgs.) Psicologia social. 8ª Edição. 
Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2010, p. 31-47.
FARR, R. A Guerra e a História da Psicologia Social. In As 
Raízes da Psicologia Social Moderna. Petrópolis, Vozes, 
2006, p. 183-192.
 
A herança da psicologia social europeia e do positivismo 
empurram a psicologia social americana nascente para um 
modelo de produção de conhecimento que buscava sua 
consolidação na elaboração de conhecimentos socialmente 
“úteis”. Isto é, a psicologia social americana, de perspectiva 
individualista (o social no indivíduo) irá engajar-se na 
produção de conhecimentos que pudessem dar conta de 
uma sociedade cada vez mais complexa, marcada pelos 
fenômenos de massa, pela instalação crescente de uma 
sociedade de consumo, pela importância dos estudos das 
relações no ambiente de trabalho, especialmente na 
indústria.
Também, logo no início do século XX, as duas guerras 
mundiais irão demandar conhecimento deste campo, a 
psicologia social, para lidar com o esforço de guerra, e seus 
efeitos no dia a dia das populações engajadas (os militares) 
ou não.
Outro dos efeitos deste contexto diz respeito à migração de 
psicólogos europeus que fugindo da guerra vieram 
desenvolver conceitual e metodologicamente a psicologia 
social. Destaque para os estudiosos da Gestalt, entre eles 
Kurt Lewin. A influência da Gestalt, junto com os modelos 
hegemônicos da psicologia social de vertente experimental 
irão conformar a perspectiva americana desta ciência.
 
 
Atividades recomendadas:
 
1) Faça uma leitura criteriosa dos textos indicados, 
considerando os argumentos utilizados pelos autores em 
defesa de suas teses.
 
  
(3) O Indivíduo e o Grupo
 
Leitura obrigatória:
FARR, R. A Individualização da Psicologia Social na 
América do Norte In As Raízes da Psicologia Social 
Moderna. 7ª ed. Petrópolis, Vozes, 2006, p.
 
Leituras para aprofundamento:
VALA, J. A Emergência do Paradigma Americano. In VALA, 
J.; MONTEIRO, M. B. (Orgs.) Psicologia social. 8ª Edição. 
Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2010, p. 31-47.
FARR, R. A Guerra e a História da Psicologia Social. In As 
Raízes da Psicologia Social Moderna. Petrópolis, Vozes, 
2006, p. 183-192.
 
 
Uma das principais características da vertente psicológica 
da Psicologia Social, determinante da compreensão do que 
seja a Psicologia Social Americana é a concepção de grupo 
que ela sustenta. O grupo, como resultado da associação 
de indivíduos que congregam determinado perfil, vai ser 
entendido antes como uma coleção, isto é, uma soma do 
mesmo elemento.
O resultado deste entendimento, defendido por autores 
americanos como Floyd Allport, vai se dar numa Psicologia 
Socialdos grupos que os toma sempre como presenças 
ampliadas dos indivíduos. Isto é, para se entender o 
comportamento dos grupos é preciso levar em conta, antes 
de mais nada, determinados perfis ou tipologias.Por 
exemplo, o comportamento de consumidor exige a 
atribuição de um certo perfil, como, por exemplo, mulher de 
classe média. O conhecimento sobre este “tipo psicológico”, 
detentor de cer tos háb i tos , caracter ís t icas de 
personalidade, disposições (atitudes) e interesses, é que 
poderá explicar os comportamentos do grupo, neste caso, 
porque comprar este ou aquele objeto.
Esta compreensão sobre os grupos sociais vai ser 
contraposta, por uma psicologia crítica, aos modelos que 
veem nos fenômenos grupais um processo com 
determinantes históricos e sociais ao invés de individualiza-
los e naturalizá-los.
 
 
Atividades recomendadas:
 
1) Faça uma leitura criteriosa dos textos indicados, 
considerando os argumentos utilizados pelos autores em 
defesa de suas teses.
MÓDULO 4
 
(1) O paradigma americano no Brasil. O conceito de 
Atitude.
 
Leitura obrigatória:
RODRIGUES, A., ASSMAR, E.M.L., JABLONSKY, B. 
Atitudes: Conceito, Formação e Mudança. In Psicologia 
Social. 23ª edição. Petrópolis: Vozes, 2005, p. 97-146.
 
Reproduzindo o movimento antes realizado pelos 
estudantes norte-americanos de deslocamento em direção 
à “metrópole” (naquele caso a Europa), em meados do 
século XX, estudantes brasileiros sistematicamente se 
dirigiram aos Estados Unidos para estudar, inclusive no 
campo da Psicologia Social. O Prof. Aroldo Rodrigues, da 
PUC-RIO foi um destes académicos que trouxe na volta o 
modelo teórico e metodológico da Psicologia Social 
americana.
O conceito de Atitude, um dos fundamentos deste modelo, 
destaca os fundamentos de nossa relação com os objetos 
sociais, permitindo avaliar uma predisposição neste 
relacionamento. A atitude, que conceitualmente não deve 
ser confundida com comportamento, é composta de três 
dimensões na relação com um certo objeto: a afetiva, a 
cognitiva, e a disposição para o comportamento.
 
 
Atividades recomendadas:
 
1) Faça uma leitura criteriosa dos textos indicados, 
considerando os argumentos utilizados pelos autores em 
defesa de suas teses.
 
(2) Mudança de Atitude e Influência Social
 
 
Leitura obrigatória:
RODRIGUES, A., ASSMAR, E.M.L., JABLONSKY, B. 
Atitudes: Conceito, Formação e Mudança. In Psicologia 
Social. 23ª edição. Petrópolis: Vozes, 2005, p. 97-146.
 
Leitura complementar:
ARONSON, E.; WILSON, T.D.; AKERT, R.M. Atitude e 
mudança de attitude: influência nos pensamentos e 
sentimentos. In Psicologia Social. 3ª ed. São Paulo: LTC, 
2002, 141-166.
 
 
“Quando as atitudes mudam, isso acontece frequentemente 
como reação a influências sociais. Nossas atitudes em 
relação a tudo, de candidatos à presidência à marca de um 
sabão para lavagem de roupa, podem ser influenciadas 
pelo que outras pessoas fazem ou dizem. Esse é o motivo 
po que as atitudes interessam tanto aos psicólogos sociais 
[na tradição da Psicologia Social psicológica americana] – 
até mesmo algo tão pessoal e interno como a atitude é um 
fenômeno a l tamen te soc ia l , i n f l uenc iado pe lo 
comportamento real ou imaginado de outras pessoas. Toda 
a premissa da publicidade, por exemplo, é a de que a nossa 
atitude em relação a produtos de consumo pode ser 
influenciada., quando ouvimos alguém dizer que o novo e 
aperfeiçoado sabão “X” limpa completamente a roupa, ou 
quando vemos uma modelo sexy usando certa marca de 
jeans.” (ARONSON, WILSON e AKERT, 2002, p.146).
 
 
Atividades recomendadas:
 
1) Faça uma leitura criteriosa dos textos indicados, 
considerando os argumentos utilizados pelos autores em 
defesa de suas teses.
 
(3) Preconceito, Estereótipos e Discriminação.
 
Leitura obrigatória:
RODRIGUES, A., ASSMAR, E.M.L., JABLONSKY, B. 
Preconceito, Estereótipo e Discriminação, In Psicologia 
Social. 23ª edição. Petrópolis: Vozes, 2005, p. 147-176.
 
 
Atividades recomendadas:
 
1) Faça uma leitura criteriosa dos textos indicados, 
considerando os argumentos utilizados pelos autores em 
defesa de suas teses.
MÓDULO 5
(1) A psicologia social de Kurt Lewin: Minorias psicológicas.
Leitura obrigatória:
MAILHIOT, G.B. As Minorias Psicológicas. Dinâmica e gênese 
dos grupos. 8ª ed. São Paulo: Duas Cidades, 1998.
 
Atividades recomendadas:
1) Faça uma leitura criteriosa dos textos indicados, considerando 
os argumentos utilizados pelos autores em defesa de suas teses.
(2) Minorias psicológicas: o movimento dos indivíduos e dos 
grupos
 
Leitura obrigatória:
MAILHIOT, G.B. As Minorias Psicológicas. Dinâmica e gênese 
dos grupos. 8ª ed. São Paulo: Duas Cidades, 1998.
 
Atividades recomendadas:
1) Faça uma leitura criteriosa dos textos indicados, considerando 
os argumentos utilizados pelos autores em defesa de suas teses.
(3) Pesquisa-ação e dinâmica de grupo
Leitura obrigatória:
MAILHIOT, G.B. Da pesquisa-ação à dinâmica dos grupos. 
Dinâmica e gênese dos grupos. 8ª ed. São Paulo: Duas Cidades, 
1998, p.29-61.
 
Atividades recomendadas:
1) Faça uma leitura criteriosa dos textos indicados, considerando 
os argumentos utilizados pelos autores em defesa de suas teses.
 
MÓDULO 6
 (1) A Exceção Americana: George Herbert Mead
 
Leitura obrigatória:
HAGUETTE, T. M. A interação simbólica. In: Metodologias 
qualitativas na sociologia. Petrópolis: Vozes, 1999, p. 25-47.
 
Leitura para aprofundamento:
FARR, R. G. H. Mead: filósofo e psicólogo social. In: As 
Raízes da Psicologia Social Moderna. 7ª ed. Petrópolis: 
Vozes, 2006, p. 79-112.
 
Atividades recomendadas:
 
1) Faça uma leitura criteriosa dos textos indicados, 
considerando os argumentos utilizados pelos autores em 
defesa de suas teses.
 
(2) O contraponto filosófico e social
 
Leitura obrigatória:
HAGUETTE, T. M. A interação simbólica. In: Metodologias 
qualitativas na sociologia. Petrópolis: Vozes, 1999, p. 25-47.
 
Leitura para aprofundamento:
FARR, R. G. H. Mead: filósofo e psicólogo social. In: As 
Raízes da Psicologia Social Moderna. 7ª ed. Petrópolis: 
Vozes, 2006, p. 79-112
Atividades recomendadas:
 
1) Faça uma leitura criteriosa dos textos indicados, 
considerando os argumentos utilizados pelos autores em 
defesa de suas teses.
MÓDULO 7
 
(1) Bases da Psicologia Social Europeia e as críticas ao 
paradigma positivista
 
Leitura obrigatória:
BERGER, P. L. e LUCKMANN, T. A interiorização da 
realidade. In: A construção social da realidade. 22ª ed. 
Petrópolis: Vozes, 2002, p. 173 a 215.
 
Leitura para aprofundamento:
SETTON, Maria da Graça Jacintho. A particularidade do 
processo de socialização contemporâneo. Tempo soc., São 
Paulo, v. 17, n. 2, Nov. 2005. Disponível em http://
w w w . s c i e l o . b r / s c i e l o . p h p ?
script=sci_arttext&pid=S0103-20702005000200015&lng=en
&nrm=iso.
BERGER, Peter; BERGER, Brigitte. Socialização: como ser 
um membro da sociedade. In: FORACCHI, Marialice M.; 
SOUZA MARTINS, José (Orgs.). Sociologia e sociedade: 
leituras de introdução à sociologia. São Paulo/Rio de 
Janeiro: LTC, 1977, p. 200-214.
 
Atividades recomendadas:
 1) Faça uma leitura criteriosa dos textos indicados, 
considerando os argumentos utilizados pelos autores em 
defesa de suas teses.
 
 
(2) Berger e Luckman: Processo de Socialização 
Primária
 
Leitura obrigatória:
BERGER, P. L. e LUCKMANN, T. A interiorização da 
realidade. In: A construção social da realidade. 22ª ed. 
Petrópolis: Vozes, 2002, p. 173 a 215.
 
Leitura para aprofundamento:
SETTON, Maria da Graça Jacintho. A particularidade do 
processo de socialização contemporâneo. Tempo soc., São 
Paulo, v. 17, n.2, Nov. 2005. Disponível em http://
w w w . s c i e l o . b r / s c i e l o . p h p ?
script=sci_arttext&pid=S0103-20702005000200015&lng=en
&nrm=iso.
BERGER, Peter; BERGER, Brigitte. Socialização: como ser 
um membro da sociedade. In: FORACCHI, Marialice M.; 
SOUZA MARTINS, José (Orgs.). Sociologia e sociedade: 
leituras de introdução à sociologia. São Paulo/Rio de 
Janeiro: LTC, 1977, p. 200-214.
 
 Atividades recomendadas:
 1) Faça uma leitura criteriosa dos textos indicados, 
considerando os argumentos utilizados pelos autores em 
defesa de suas teses.
 
(3) Berger e Luckman: Processo de Socialização 
Secundária
 
Leitura obrigatória:
BERGER, P. L. e LUCKMANN, T. A interiorização da 
realidade. In: A construção social da realidade. 22ª ed. 
Petrópolis: Vozes, 2002, p. 173 a 215.
 
Leituras para aprofundamento:
SETTON, Maria da Graça Jacintho. A particularidade do 
processo de socialização contemporâneo. Tempo soc., São 
Paulo, v. 17, n. 2, Nov. 2005. Disponível em http://
w w w . s c i e l o . b r / s c i e l o . p h p ?
script=sci_arttext&pid=S0103-20702005000200015&lng=en
&nrm=iso.
BERGER, Peter; BERGER, Brigitte. Socialização: como ser 
um membro da sociedade. In: FORACCHI, Marialice M.; 
SOUZA MARTINS, José (Orgs.). Sociologia e sociedade: 
leituras de introdução à sociologia. São Paulo/Rio de 
Janeiro: LTC, 1977, p. 200-214.
 
Atividades recomendadas:
 1) Faça uma leitura criteriosa dos textos indicados, 
considerando os argumentos utilizados pelos autores em 
defesa de suas teses.
MÓDULO 8
 
(1) Pesquisa bibliográfica em Psicologia
 
Leitura obrigatória:
CARVALHO, JEC. A pesquisa na universidade: Psicologia 
Social, Saúde e a Construção do Conhecimento na 
Instituição. Disponível em:
http: / /www3.unip.br/servicos/aluno/suporte/ceppe/
publicacoes.aspx
 
Leitura para aprofundamento:
RAMOS, C. Apontamentos sobre a importância da pesquisa 
de campo para o Curso de Psicologia – Uma experiência do 
CEPPE do ICH-UNIP. Disponível em: www3.unip.br/
servicos/aluno/suporte/ceppe/publicacoes.aspx
 
Um dos recursos utilizados nesta disciplina como auxiliar 
para a aprendizagem é a solicitação de uma pesquisa 
bibliográfica. Esta solicitação está apoiada numa proposta 
de envolvimento e de familiarização com o ambiente 
científico, distinguindo-o do senso comum. Mesmo que não 
seja necessário posicionar a ciência como lugar 
hegemônico para a produção de conhecimento, ela deve 
ser reconhecia como oferecendo um caminho bastante 
peculiar para esta produção. O enfrentamento dos textos 
científicos, dos artigos publicados em revistas que têm 
sistemas de avaliação por pares, contribui para a inserção 
num campo que é antes de tudo social, caracterizado pela 
interlocução permanente entre diferentes atores – 
acadêmicos e cientistas –, interlocução que é a própria 
produção de conhecimento. É assim a oportunidade de se 
aproximar de uma tarefa que é ou será em algum tempo 
também desempenhado pelo aluno.
 
 
Atividades recomendadas:
 
1) Faça uma leitura criteriosa dos textos indicados, 
considerando os argumentos utilizados pelos autores em 
defesa de suas teses.
 
 
2) Você sabia que as bibliotecas da UNIP oferecem acesso 
a um grande conjunto de obras (livros e revistas científicas) 
em Psicologia? Vá até a página da UNIP e faça uma busca 
no acervo da biblioteca da sua unidade sobre os livros 
disponíveis a partir do assunto “Psicologia”. Depois, 
verifique quantos tratam especificamente do assunto 
“Psicologia Social”. Vá pessoalmente até a biblioteca da 
sua unidade e procure as revistas científicas impressas 
disponíveis no acervo. Se tiver alguma dificuldade, procure 
a bibliotecária para auxiliá-lo(a).
 
 
 
 
(2) Bases de Dados e Conhecimento
 
Leitura obrigatória:
CARVALHO, JEC. A pesquisa na universidade: Psicologia 
Social, Saúde e a Construção do Conhecimento na 
Instituição. Disponível em:
http: / /www3.unip.br/servicos/aluno/suporte/ceppe/
publicacoes.aspx
 
Leitura para aprofundamento:
RAMOS, C. Apontamentos sobre a importância da pesquisa 
de campo para o Curso de Psicologia – Uma experiência do 
CEPPE do ICH-UNIP. Disponível em: www3.unip.br/
servicos/aluno/suporte/ceppe/publicacoes.aspx
 
 
 
O caminho para a produção de uma revisão da literatura 
passa pela experiência de manejar bases de dados 
científicos. As bases são fontes de artigos que permitem 
através de mecanismos de busca, localizar aqueles que 
possuem interesse para uma revisão, considerados os 
temas procurados – usualmente sintetizados por palavras-
chave (key words), autores, metodologias, etc. Uma das 
principais bases de dados em língua portuguesa é o portal 
do Scielo (Scientific Eletronic Library Online), onde é 
possível encontrar as principais revistas científicas 
brasileiras de todos os campos, inclusive da Psicologia. O 
site (www.scielo.br) é de acesso gratuito, assim como todos 
os artigos lá disponibilizados.
Em língua inglesa e espanhola há também diferentes bases 
de dados, algumas de acesso restrito, outras de acesso 
livre. A UNIP está associada a um convênio que integra 
Instituições de Ensino Superior e a CAPES (Ministério da 
Educação) no Portal de Periódicos CAPES (http://
www.periodicos.capes.gov.br/) o que permite que a 
comunidade acadêmica a uma infinidade de periódicos 
internacionais disponibilizados através deste portal. 
 
 
 
Atividades recomendadas:
 
1) Faça uma leitura criteriosa dos textos indicados, 
considerando os argumentos utilizados pelos autores em 
defesa de suas teses.
 
2) Na página de pesquisa do acervo, que você já conhece 
das atividades sugeridas da sessão anterior, você pode 
encontrar também o acesso à base de dados internacional 
EBSCO. Lá você irá encontrar centenas de publicações 
para acesso online. Faça uma pesquisa sobre um tema da 
psicologia social que foi tratado nesta disciplina (atitude, 
minorias, dinâmica de grupo, socialização, etc.). Use as 
palavras em português e tente também em inglês.
 
 
 
(3) Pesquisa científico-experimental em Psicologia 
Social
 
Leitura obrigatória:
CARVALHO, JEC. A pesquisa na universidade: Psicologia 
Social, Saúde e a Construção do Conhecimento na 
Instituição. Disponível em:
http: / /www3.unip.br/servicos/aluno/suporte/ceppe/
publicacoes.aspx
 
Leitura para aprofundamento:
RAMOS, C. Apontamentos sobre a importância da pesquisa 
de campo para o Curso de Psicologia – Uma experiência do 
CEPPE do ICH-UNIP. Disponível em: www3.unip.br/
servicos/aluno/suporte/ceppe/publicacoes.aspx
 
 
A pesquisa experimental em Psicologia Social não tem 
apenas valor histórico, isto é, não é uma prática em desuso. 
Muito pelo contrário, existem ainda muitos centros de 
pesquisa, universidades e pesquisadores envolvidos com a 
produção de conhecimento no modelo da “tradicional” 
psicologia americana, paradigma para esta produção. Há 
revistas nacionais e internacionais que publicam pesquisas 
envolvidas com problemas e métodos próprios deste 
campo, permitindo o acompanhamento das produções e 
discussões contemporâneas realizadas no âmbito da 
Psicologia Social experimental. 
 
 
Atividades recomendadas:
 
1) Faça uma leitura criteriosa dos textos indicados, 
considerando os argumentos utilizados pelos autores em 
defesa de suas teses.
 
2) Procure nas bases de dados que você já conhece – a do 
acervo da UNIP e aquelas que estão disponíveis online 
(Scielo, Periódicos CAPES, EBSCO, etc.) artigos 
disponíveis sobre um tema da Psicologia Social na 
perspectiva da Psicologia Social Americana. A chave para 
avaliar se o texto é ou não relevante para sua pesquisa é, 
antes de mais nada, a leitura do resumo do artigo. Tente 
localizar e avaliar(através dos resumos) ao menos três 
textos que tratem de pesquisa sobre “Preconceito”, na 
perspectiva da PSO americana.

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