Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
PSICOLOGIA SOCIAL/IPS/PSO I [presencial] 603Z MÓDULO 1 (1) O Campo da Psicologia Social Leitura obrigatória: LANE, S.T.M. O que é psicologia social. São Paulo: Brasiliense, 1994. Leitura para aprofundamento: VALA, J. Os primórdios de uma disciplina - Curso e Percurso. In: VALA, J.; MONTEIRO, M. B. (Orgs.) Psicologia social. 8ª Edição. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2010, p. 13-30. Neste semestre do curso você vai ter o primeiro contato com um campo do conhecimento na Psicologia que se caracteriza pela aproximação com temas e problemas que têm origem numa concepção que reconhece a proximidade ou mesmo a necessária fusão entre fenômenos psicológicos e os determinantes sociais. O nome desta disciplina, Psicologia Social, pode até parecer um paradoxo (como algo que é psicológico pode ser, ao mesmo tempo social?), mas revela a preocupação de pesquisadores de diferentes origens e orientações dentro da psicologia em buscar recursos para dar conta de conceitos e práticas que exigiriam do psicólogo a mediação de algo que exterior aos sujeitos ou parte necessária deles foi denominado “social”. Este é o caso das concepções de atitude ou de preconceito, do trabalho realizado com grupos, das ideias de representação social e identidade, por exemplo. Apoiada em vertentes filosóficas e científicas ora com acento no indivíduo, ora valorizando a condição grupal e coletiva, a psicologia social (ou psicologias sociais) vai se configurar como campo de intenso e acirrado debate. Neste sentido, vai acolher autores preocupados com uma visão mais próxima da perspectiva das ciências naturais (e do positivismo) que se opõe àqueles que percebiam neste campo a incidência de determinantes que serão “perturbadores” na produção de conhecimento: subjetividade, história, ideologia. Atividades recomendadas: 1) Faça uma leitura criteriosa dos textos indicados, considerando os argumentos utilizados pelos autores em defesa de suas teses. (2) O que é Psicologia Social? Leitura obrigatória: LANE, S.T.M. O que é psicologia social. São Paulo: Brasiliense, 1994. Leitura para aprofundamento: CARONE, Iray. O papel de Sílvia Lane na mudança da Psicologia Social do Brasil. Psicol. Soc. [online]. 2007, vol. 19, n.spe2, pp. 62-66. ISSN 0102-7182. FARR, R. A Emergência da Psicologia como Ciência Natural e Social na Alemanha. In As Raízes da Psicologia Social Moderna. 7ª ed. Petrópolis: Vozes, 2006, p. 37-59. VALA, J. Os primórdios de uma disciplina - Curso e Percurso. In: VALA, J.; MONTEIRO, M. B. (Orgs.) Psicologia social. 8ª Edição. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2010, p. 13-30. Como vimos acima, não é possível falar de forma definitiva na Psicologia Social como possuindo uma única vertente. De fato, a Psicologia Social, como outros campos da Psicologia, deve ser caracterizada como um conjunto conceitual e de práticas que variam de acordo com as condições concretas (filosóficas, científicas, políticas) nas quais se desenvolve. Desta forma, faz sentido, seguindo autores como Rob Farr (ANO), por exemplo, falar em uma divisão como psicologia social psicológica e psicologia social sociológica. Ou mesmo, falar, sob outra chave classificatória, numa psicologia social sócio-histórica, engajada, que se opõe à psicologia social tradicional ou de vertente positivista. Para não deixamos, no entanto, o leitor sem qualquer referência neste começo de percurso, escolhemos uma caracterização (entre muitas) que sintetiza ao menos as preocupações que orientam este curso, na tradição dos trabalhos desenvolvidos pela psicóloga social Silvia Lane: “a Psicologia Social hoje deixou de ser vista como um ramo menor da psicologia, para encarnar a própria essência da psicologia, na medida em que o psiquismo humano, dentro da postura histórico-social, é tomado como uma formação dialeticamente determinada pelo processo de socialização, ou seja, que os processos psicológicos, internos ou externalizados pelo comportamento humano, não são independentes e separados da vida social.” (CARONE, 2007, p. 63) Atividades recomendadas: 1) Faça uma leitura criteriosa dos textos indicados, considerando os argumentos utilizados pelos autores em defesa de suas teses. (3) Os primórdios de uma disciplina – Curso e Percurso Leitura obrigatória: LANE, S.T.M. O que é psicologia social. São Paulo: Brasiliense, 1994. Leitura para aprofundamento: VALA, J. Os primórdios de uma disciplina - Curso e Percurso. In: VALA, J.; MONTEIRO, M. B. (Orgs.) Psicologia social. 8ª Edição. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2010, p. 13-30. Antes de continuarmos este percurso de aproximação e de “descobrimento” do que tem sido chamado de Psicologia Social, vamos verificar que a Psicologia Social tem ela própria um percurso, um caminho cheio de desvios, de indicações sobre qual seria o melhor (ou único caminho) e muitas vezes de vazios que suportam a construção deste campo de conhecimento. Como conhecimento especulativo, como domínio científico, como campo que propicia saberes para se reconhecer e intervir sobre o comportamento dos indivíduos e dos grupos na direção de seu controle e direcionamento ou como ponto de partida para a mobilização dos grupos sociais em direção à transformação da sociedade, a Psicologia Social se instituiu pautada por interesses muito diversos, nem sempre alinhada a uma postura crítica e compromissada com eliminar a opressão e a iniquidade. Atividades recomendadas: 1) Faça uma leitura criteriosa dos textos indicados, considerando os argumentos utilizados pelos autores em defesa de suas teses. MÓDULO 2 (1) Aspectos Históricos e suas raízes na Filosofia e nas Ciências Leitura obrigatória: BERNARDES, Jefferson de Souza. História. In Strey, M. (Org.) Psicologia Social Contemporânea. Petrópolis: Vozes, 1999, p. 19-35. Leitura para aprofundamento: FARR, R. A Emergência da Psicologia como Ciência Natural e Social na Alemanha. In As Raízes da Psicologia Social Moderna. 7ª ed. Petrópolis: Vozes, 2006, p. 37-59. Uma história da Psicologia Social, história construída fora da tradição da psicologia social experimental e americana, foi a elaborada por Robert Farr (2006). Para ele, é preciso situar as raízes da Psicologia Social na Filosofia e nas Ciências, especialmente como estas disciplinas foram desenvolvidas ao longo do século XIX. A expressão chave da proposta de Farr é que a Psicologia Social, ao menos na sua expressão mais conhecida nos meios acadêmicos, é um fenômeno caracteristicamente americano, meio que promoveu seu florescimento ao longo do século XX. Neste caso, ela se constituiu como ciência experimental e assim foi difundida como prática de conhecimento. Atividades recomendadas: 1) Faça uma leitura criteriosa dos textos indicados, considerando os argumentos utilizados pelos autores em defesa de suas teses. (2) Aspectos Históricos e Epistemológicos: Psicologia das Massas e da Cultura Leitura obrigatória: BERNARDES, Jefferson de Souza. História. In Strey, M. Psicologia Social Contemporânea. p. 19-35. Leitura para aprofundamento: FARR, R. A Psicologia das Massas e da Cultura. In As Raízes da Psicologia Social Moderna. 7ª ed. Petrópolis: Vozes, 2006, p. 61-78. Quais as relações entre indivíduo e cultura? Na discussão sobre os fundamentos da Psicologia Social, surge como elemento organizador a psicologia das massas e da cultura. Nesta área de conhecimento está implicada a posição que a cultura ocupa em relação à consciência, diferença que expressa a oposição indivíduo-coletivo. Na produção de Wundt, os trabalhosrealizados no laboratório de Leipzig são expressão de uma ciência preocupada com a consciência (a psicologia) enquanto sua Volkerpsychologie aponta para as produções sociais e coletivas. Se na obra de Wundt esta equação (indivíduo-cultura) parece estar resolvida, o desenvolvimento da psicologia social nos EUA faz por ressaltar sua dimensão experimental e individual. A psicologia das multidões, estabelecida por Le Bon, ressalta outro aspecto desta oposição indivíduo-cultura: a da racionalidade. Enquanto o sujeito é alçado à posição daquele que possui (ou exerce) a razão, a multidão é local por excelência da irracionalidade Atividades recomendadas: 1) Faça uma leitura criteriosa dos textos indicados, considerando os argumentos utilizados pelos autores em defesa de suas teses. (3) Aspectos Históricos e Epistemológicos: Forma psicológica e sociológica Leitura obrigatória: BERNARDES, Jefferson de Souza. História. In STREY, M. Psicologia Social Contemporânea. pp. 19-35. Leitura para aprofundamento: FARR, R. As Raízes da Psicologia Social Moderna. Cap 7: As formas sociológica e psicológica da psicologia social. (pp. 151-165). Farr estabelece e discute uma classificação para as diferentes formas da psicologia social, resultado da separação entre a psicologia e a sociologia como ciências. Na sua forma psicológica e individualista, característica da psicologia social experimental e americana, esta ciência é apresentada como fundamentalmente uma ciência dos indivíduos. Em outras palavras, como produto de um tipo particular de sociedade, a americana, a tese individualista defende o olhar sobre o indivíduo, reconhecendo o contexto como detentor de do indivíduo. Para isto contribuíram o behaviorismo e a teoria da Gestalt, trazida pelos psicólogos que imigrara da Europa, entre eles Kurt Lewin. A forma sociológica se opõe ao modelo individualista da psicologia social americana e tem no interacionismo simbólico de Blumer, na herança de G. H. Mead, um exemplo importante. Mead, de fato, fora leitor de Wundt, mas da sua Volkerpsychologie, o que se expressa, por exemplo, na importância da linguagem nesta versão. A Teoria da Representações Sociais de Moscovici também tem sido classificada como forma sociológica da psicologia social. Atividades recomendadas: 1) Faça uma leitura criteriosa dos textos indicados, considerando os argumentos utilizados pelos autores em defesa de suas teses. MÓDULO 3 (1) Paradigmas em Psicologia Social / Psicologia Social Americana: Emergência do Paradigma Americano Leitura obrigatória: FARR, R. A Individualização da Psicologia Social na América do Norte In As Raízes da Psicologia Social Moderna. 7ª ed. Petrópolis, Vozes, 2006, p. Leituras para aprofundamento: VALA, J. A Emergência do Paradigma Americano. In VALA, J.; MONTEIRO, M. B. (Orgs.) Psicologia social. 8ª Edição. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2010, p. 31-47. FARR, R. A Guerra e a História da Psicologia Social. In As Raízes da Psicologia Social Moderna. Petrópolis, Vozes, 2006, p. 183-192. De acordo com Farr (2006), a instituição da Psicologia social na América do Norte é um fenômeno que deve ser reportado a um importante fluxo de estudantes americanos que no final do século XIX primeiro dirigem-se às universidades europeias e depois de formados na tradição da então nascente ciência psicológica, retornam para a América. Esta influência de um modelo positivista de ciência então desenvolvido na Europa, guardadas as singularidades da próprias cultura científica europeias, não necessariamente engajada em projetos reducionistas/limitados para a produção científica, vai marcar a volta daqueles acadêmicos. Pode-se caracterizar este movimento compreendendo que há aqui uma integração entre a cultura filosófica e científica americana, seduzida pelo pragmatismo e o funcionalismo como referências para a produção do conhecimento em Psicologia, e as perspectivas sociais e culturais de uma sociedade que valoriza o individualismo e privilegia a visão do social como uma coleção de indivíduos. Neste cenário, a psicologia social americana, herdeira da formação europeia, tanto será o berço de uma prática científica intensa e engajada, como também e o que parece um paradoxo, a ancoragem de uma perspectiva individualista e funcionalista no trato dos fenômenos sociais. Atividades recomendadas: 1) Faça uma leitura criteriosa dos textos indicados, considerando os argumentos utilizados pelos autores em defesa de suas teses. (2) A Psicologia Social Americana: a separação entre Ciência e Filosofia / Abordagens e modelos teórico- metodológicas na Psicologia Social Americana Leitura obrigatória: FARR, R. A Individualização da Psicologia Social na América do Norte In As Raízes da Psicologia Social Moderna. 7ª ed. Petrópolis, Vozes, 2006, p. Leituras para aprofundamento VALA, J. A Emergência do Paradigma Americano. In VALA, J.; MONTEIRO, M. B. (Orgs.) Psicologia social. 8ª Edição. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2010, p. 31-47. FARR, R. A Guerra e a História da Psicologia Social. In As Raízes da Psicologia Social Moderna. Petrópolis, Vozes, 2006, p. 183-192. A herança da psicologia social europeia e do positivismo empurram a psicologia social americana nascente para um modelo de produção de conhecimento que buscava sua consolidação na elaboração de conhecimentos socialmente “úteis”. Isto é, a psicologia social americana, de perspectiva individualista (o social no indivíduo) irá engajar-se na produção de conhecimentos que pudessem dar conta de uma sociedade cada vez mais complexa, marcada pelos fenômenos de massa, pela instalação crescente de uma sociedade de consumo, pela importância dos estudos das relações no ambiente de trabalho, especialmente na indústria. Também, logo no início do século XX, as duas guerras mundiais irão demandar conhecimento deste campo, a psicologia social, para lidar com o esforço de guerra, e seus efeitos no dia a dia das populações engajadas (os militares) ou não. Outro dos efeitos deste contexto diz respeito à migração de psicólogos europeus que fugindo da guerra vieram desenvolver conceitual e metodologicamente a psicologia social. Destaque para os estudiosos da Gestalt, entre eles Kurt Lewin. A influência da Gestalt, junto com os modelos hegemônicos da psicologia social de vertente experimental irão conformar a perspectiva americana desta ciência. Atividades recomendadas: 1) Faça uma leitura criteriosa dos textos indicados, considerando os argumentos utilizados pelos autores em defesa de suas teses. (3) O Indivíduo e o Grupo Leitura obrigatória: FARR, R. A Individualização da Psicologia Social na América do Norte In As Raízes da Psicologia Social Moderna. 7ª ed. Petrópolis, Vozes, 2006, p. Leituras para aprofundamento: VALA, J. A Emergência do Paradigma Americano. In VALA, J.; MONTEIRO, M. B. (Orgs.) Psicologia social. 8ª Edição. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2010, p. 31-47. FARR, R. A Guerra e a História da Psicologia Social. In As Raízes da Psicologia Social Moderna. Petrópolis, Vozes, 2006, p. 183-192. Uma das principais características da vertente psicológica da Psicologia Social, determinante da compreensão do que seja a Psicologia Social Americana é a concepção de grupo que ela sustenta. O grupo, como resultado da associação de indivíduos que congregam determinado perfil, vai ser entendido antes como uma coleção, isto é, uma soma do mesmo elemento. O resultado deste entendimento, defendido por autores americanos como Floyd Allport, vai se dar numa Psicologia Socialdos grupos que os toma sempre como presenças ampliadas dos indivíduos. Isto é, para se entender o comportamento dos grupos é preciso levar em conta, antes de mais nada, determinados perfis ou tipologias.Por exemplo, o comportamento de consumidor exige a atribuição de um certo perfil, como, por exemplo, mulher de classe média. O conhecimento sobre este “tipo psicológico”, detentor de cer tos háb i tos , caracter ís t icas de personalidade, disposições (atitudes) e interesses, é que poderá explicar os comportamentos do grupo, neste caso, porque comprar este ou aquele objeto. Esta compreensão sobre os grupos sociais vai ser contraposta, por uma psicologia crítica, aos modelos que veem nos fenômenos grupais um processo com determinantes históricos e sociais ao invés de individualiza- los e naturalizá-los. Atividades recomendadas: 1) Faça uma leitura criteriosa dos textos indicados, considerando os argumentos utilizados pelos autores em defesa de suas teses. MÓDULO 4 (1) O paradigma americano no Brasil. O conceito de Atitude. Leitura obrigatória: RODRIGUES, A., ASSMAR, E.M.L., JABLONSKY, B. Atitudes: Conceito, Formação e Mudança. In Psicologia Social. 23ª edição. Petrópolis: Vozes, 2005, p. 97-146. Reproduzindo o movimento antes realizado pelos estudantes norte-americanos de deslocamento em direção à “metrópole” (naquele caso a Europa), em meados do século XX, estudantes brasileiros sistematicamente se dirigiram aos Estados Unidos para estudar, inclusive no campo da Psicologia Social. O Prof. Aroldo Rodrigues, da PUC-RIO foi um destes académicos que trouxe na volta o modelo teórico e metodológico da Psicologia Social americana. O conceito de Atitude, um dos fundamentos deste modelo, destaca os fundamentos de nossa relação com os objetos sociais, permitindo avaliar uma predisposição neste relacionamento. A atitude, que conceitualmente não deve ser confundida com comportamento, é composta de três dimensões na relação com um certo objeto: a afetiva, a cognitiva, e a disposição para o comportamento. Atividades recomendadas: 1) Faça uma leitura criteriosa dos textos indicados, considerando os argumentos utilizados pelos autores em defesa de suas teses. (2) Mudança de Atitude e Influência Social Leitura obrigatória: RODRIGUES, A., ASSMAR, E.M.L., JABLONSKY, B. Atitudes: Conceito, Formação e Mudança. In Psicologia Social. 23ª edição. Petrópolis: Vozes, 2005, p. 97-146. Leitura complementar: ARONSON, E.; WILSON, T.D.; AKERT, R.M. Atitude e mudança de attitude: influência nos pensamentos e sentimentos. In Psicologia Social. 3ª ed. São Paulo: LTC, 2002, 141-166. “Quando as atitudes mudam, isso acontece frequentemente como reação a influências sociais. Nossas atitudes em relação a tudo, de candidatos à presidência à marca de um sabão para lavagem de roupa, podem ser influenciadas pelo que outras pessoas fazem ou dizem. Esse é o motivo po que as atitudes interessam tanto aos psicólogos sociais [na tradição da Psicologia Social psicológica americana] – até mesmo algo tão pessoal e interno como a atitude é um fenômeno a l tamen te soc ia l , i n f l uenc iado pe lo comportamento real ou imaginado de outras pessoas. Toda a premissa da publicidade, por exemplo, é a de que a nossa atitude em relação a produtos de consumo pode ser influenciada., quando ouvimos alguém dizer que o novo e aperfeiçoado sabão “X” limpa completamente a roupa, ou quando vemos uma modelo sexy usando certa marca de jeans.” (ARONSON, WILSON e AKERT, 2002, p.146). Atividades recomendadas: 1) Faça uma leitura criteriosa dos textos indicados, considerando os argumentos utilizados pelos autores em defesa de suas teses. (3) Preconceito, Estereótipos e Discriminação. Leitura obrigatória: RODRIGUES, A., ASSMAR, E.M.L., JABLONSKY, B. Preconceito, Estereótipo e Discriminação, In Psicologia Social. 23ª edição. Petrópolis: Vozes, 2005, p. 147-176. Atividades recomendadas: 1) Faça uma leitura criteriosa dos textos indicados, considerando os argumentos utilizados pelos autores em defesa de suas teses. MÓDULO 5 (1) A psicologia social de Kurt Lewin: Minorias psicológicas. Leitura obrigatória: MAILHIOT, G.B. As Minorias Psicológicas. Dinâmica e gênese dos grupos. 8ª ed. São Paulo: Duas Cidades, 1998. Atividades recomendadas: 1) Faça uma leitura criteriosa dos textos indicados, considerando os argumentos utilizados pelos autores em defesa de suas teses. (2) Minorias psicológicas: o movimento dos indivíduos e dos grupos Leitura obrigatória: MAILHIOT, G.B. As Minorias Psicológicas. Dinâmica e gênese dos grupos. 8ª ed. São Paulo: Duas Cidades, 1998. Atividades recomendadas: 1) Faça uma leitura criteriosa dos textos indicados, considerando os argumentos utilizados pelos autores em defesa de suas teses. (3) Pesquisa-ação e dinâmica de grupo Leitura obrigatória: MAILHIOT, G.B. Da pesquisa-ação à dinâmica dos grupos. Dinâmica e gênese dos grupos. 8ª ed. São Paulo: Duas Cidades, 1998, p.29-61. Atividades recomendadas: 1) Faça uma leitura criteriosa dos textos indicados, considerando os argumentos utilizados pelos autores em defesa de suas teses. MÓDULO 6 (1) A Exceção Americana: George Herbert Mead Leitura obrigatória: HAGUETTE, T. M. A interação simbólica. In: Metodologias qualitativas na sociologia. Petrópolis: Vozes, 1999, p. 25-47. Leitura para aprofundamento: FARR, R. G. H. Mead: filósofo e psicólogo social. In: As Raízes da Psicologia Social Moderna. 7ª ed. Petrópolis: Vozes, 2006, p. 79-112. Atividades recomendadas: 1) Faça uma leitura criteriosa dos textos indicados, considerando os argumentos utilizados pelos autores em defesa de suas teses. (2) O contraponto filosófico e social Leitura obrigatória: HAGUETTE, T. M. A interação simbólica. In: Metodologias qualitativas na sociologia. Petrópolis: Vozes, 1999, p. 25-47. Leitura para aprofundamento: FARR, R. G. H. Mead: filósofo e psicólogo social. In: As Raízes da Psicologia Social Moderna. 7ª ed. Petrópolis: Vozes, 2006, p. 79-112 Atividades recomendadas: 1) Faça uma leitura criteriosa dos textos indicados, considerando os argumentos utilizados pelos autores em defesa de suas teses. MÓDULO 7 (1) Bases da Psicologia Social Europeia e as críticas ao paradigma positivista Leitura obrigatória: BERGER, P. L. e LUCKMANN, T. A interiorização da realidade. In: A construção social da realidade. 22ª ed. Petrópolis: Vozes, 2002, p. 173 a 215. Leitura para aprofundamento: SETTON, Maria da Graça Jacintho. A particularidade do processo de socialização contemporâneo. Tempo soc., São Paulo, v. 17, n. 2, Nov. 2005. Disponível em http:// w w w . s c i e l o . b r / s c i e l o . p h p ? script=sci_arttext&pid=S0103-20702005000200015&lng=en &nrm=iso. BERGER, Peter; BERGER, Brigitte. Socialização: como ser um membro da sociedade. In: FORACCHI, Marialice M.; SOUZA MARTINS, José (Orgs.). Sociologia e sociedade: leituras de introdução à sociologia. São Paulo/Rio de Janeiro: LTC, 1977, p. 200-214. Atividades recomendadas: 1) Faça uma leitura criteriosa dos textos indicados, considerando os argumentos utilizados pelos autores em defesa de suas teses. (2) Berger e Luckman: Processo de Socialização Primária Leitura obrigatória: BERGER, P. L. e LUCKMANN, T. A interiorização da realidade. In: A construção social da realidade. 22ª ed. Petrópolis: Vozes, 2002, p. 173 a 215. Leitura para aprofundamento: SETTON, Maria da Graça Jacintho. A particularidade do processo de socialização contemporâneo. Tempo soc., São Paulo, v. 17, n.2, Nov. 2005. Disponível em http:// w w w . s c i e l o . b r / s c i e l o . p h p ? script=sci_arttext&pid=S0103-20702005000200015&lng=en &nrm=iso. BERGER, Peter; BERGER, Brigitte. Socialização: como ser um membro da sociedade. In: FORACCHI, Marialice M.; SOUZA MARTINS, José (Orgs.). Sociologia e sociedade: leituras de introdução à sociologia. São Paulo/Rio de Janeiro: LTC, 1977, p. 200-214. Atividades recomendadas: 1) Faça uma leitura criteriosa dos textos indicados, considerando os argumentos utilizados pelos autores em defesa de suas teses. (3) Berger e Luckman: Processo de Socialização Secundária Leitura obrigatória: BERGER, P. L. e LUCKMANN, T. A interiorização da realidade. In: A construção social da realidade. 22ª ed. Petrópolis: Vozes, 2002, p. 173 a 215. Leituras para aprofundamento: SETTON, Maria da Graça Jacintho. A particularidade do processo de socialização contemporâneo. Tempo soc., São Paulo, v. 17, n. 2, Nov. 2005. Disponível em http:// w w w . s c i e l o . b r / s c i e l o . p h p ? script=sci_arttext&pid=S0103-20702005000200015&lng=en &nrm=iso. BERGER, Peter; BERGER, Brigitte. Socialização: como ser um membro da sociedade. In: FORACCHI, Marialice M.; SOUZA MARTINS, José (Orgs.). Sociologia e sociedade: leituras de introdução à sociologia. São Paulo/Rio de Janeiro: LTC, 1977, p. 200-214. Atividades recomendadas: 1) Faça uma leitura criteriosa dos textos indicados, considerando os argumentos utilizados pelos autores em defesa de suas teses. MÓDULO 8 (1) Pesquisa bibliográfica em Psicologia Leitura obrigatória: CARVALHO, JEC. A pesquisa na universidade: Psicologia Social, Saúde e a Construção do Conhecimento na Instituição. Disponível em: http: / /www3.unip.br/servicos/aluno/suporte/ceppe/ publicacoes.aspx Leitura para aprofundamento: RAMOS, C. Apontamentos sobre a importância da pesquisa de campo para o Curso de Psicologia – Uma experiência do CEPPE do ICH-UNIP. Disponível em: www3.unip.br/ servicos/aluno/suporte/ceppe/publicacoes.aspx Um dos recursos utilizados nesta disciplina como auxiliar para a aprendizagem é a solicitação de uma pesquisa bibliográfica. Esta solicitação está apoiada numa proposta de envolvimento e de familiarização com o ambiente científico, distinguindo-o do senso comum. Mesmo que não seja necessário posicionar a ciência como lugar hegemônico para a produção de conhecimento, ela deve ser reconhecia como oferecendo um caminho bastante peculiar para esta produção. O enfrentamento dos textos científicos, dos artigos publicados em revistas que têm sistemas de avaliação por pares, contribui para a inserção num campo que é antes de tudo social, caracterizado pela interlocução permanente entre diferentes atores – acadêmicos e cientistas –, interlocução que é a própria produção de conhecimento. É assim a oportunidade de se aproximar de uma tarefa que é ou será em algum tempo também desempenhado pelo aluno. Atividades recomendadas: 1) Faça uma leitura criteriosa dos textos indicados, considerando os argumentos utilizados pelos autores em defesa de suas teses. 2) Você sabia que as bibliotecas da UNIP oferecem acesso a um grande conjunto de obras (livros e revistas científicas) em Psicologia? Vá até a página da UNIP e faça uma busca no acervo da biblioteca da sua unidade sobre os livros disponíveis a partir do assunto “Psicologia”. Depois, verifique quantos tratam especificamente do assunto “Psicologia Social”. Vá pessoalmente até a biblioteca da sua unidade e procure as revistas científicas impressas disponíveis no acervo. Se tiver alguma dificuldade, procure a bibliotecária para auxiliá-lo(a). (2) Bases de Dados e Conhecimento Leitura obrigatória: CARVALHO, JEC. A pesquisa na universidade: Psicologia Social, Saúde e a Construção do Conhecimento na Instituição. Disponível em: http: / /www3.unip.br/servicos/aluno/suporte/ceppe/ publicacoes.aspx Leitura para aprofundamento: RAMOS, C. Apontamentos sobre a importância da pesquisa de campo para o Curso de Psicologia – Uma experiência do CEPPE do ICH-UNIP. Disponível em: www3.unip.br/ servicos/aluno/suporte/ceppe/publicacoes.aspx O caminho para a produção de uma revisão da literatura passa pela experiência de manejar bases de dados científicos. As bases são fontes de artigos que permitem através de mecanismos de busca, localizar aqueles que possuem interesse para uma revisão, considerados os temas procurados – usualmente sintetizados por palavras- chave (key words), autores, metodologias, etc. Uma das principais bases de dados em língua portuguesa é o portal do Scielo (Scientific Eletronic Library Online), onde é possível encontrar as principais revistas científicas brasileiras de todos os campos, inclusive da Psicologia. O site (www.scielo.br) é de acesso gratuito, assim como todos os artigos lá disponibilizados. Em língua inglesa e espanhola há também diferentes bases de dados, algumas de acesso restrito, outras de acesso livre. A UNIP está associada a um convênio que integra Instituições de Ensino Superior e a CAPES (Ministério da Educação) no Portal de Periódicos CAPES (http:// www.periodicos.capes.gov.br/) o que permite que a comunidade acadêmica a uma infinidade de periódicos internacionais disponibilizados através deste portal. Atividades recomendadas: 1) Faça uma leitura criteriosa dos textos indicados, considerando os argumentos utilizados pelos autores em defesa de suas teses. 2) Na página de pesquisa do acervo, que você já conhece das atividades sugeridas da sessão anterior, você pode encontrar também o acesso à base de dados internacional EBSCO. Lá você irá encontrar centenas de publicações para acesso online. Faça uma pesquisa sobre um tema da psicologia social que foi tratado nesta disciplina (atitude, minorias, dinâmica de grupo, socialização, etc.). Use as palavras em português e tente também em inglês. (3) Pesquisa científico-experimental em Psicologia Social Leitura obrigatória: CARVALHO, JEC. A pesquisa na universidade: Psicologia Social, Saúde e a Construção do Conhecimento na Instituição. Disponível em: http: / /www3.unip.br/servicos/aluno/suporte/ceppe/ publicacoes.aspx Leitura para aprofundamento: RAMOS, C. Apontamentos sobre a importância da pesquisa de campo para o Curso de Psicologia – Uma experiência do CEPPE do ICH-UNIP. Disponível em: www3.unip.br/ servicos/aluno/suporte/ceppe/publicacoes.aspx A pesquisa experimental em Psicologia Social não tem apenas valor histórico, isto é, não é uma prática em desuso. Muito pelo contrário, existem ainda muitos centros de pesquisa, universidades e pesquisadores envolvidos com a produção de conhecimento no modelo da “tradicional” psicologia americana, paradigma para esta produção. Há revistas nacionais e internacionais que publicam pesquisas envolvidas com problemas e métodos próprios deste campo, permitindo o acompanhamento das produções e discussões contemporâneas realizadas no âmbito da Psicologia Social experimental. Atividades recomendadas: 1) Faça uma leitura criteriosa dos textos indicados, considerando os argumentos utilizados pelos autores em defesa de suas teses. 2) Procure nas bases de dados que você já conhece – a do acervo da UNIP e aquelas que estão disponíveis online (Scielo, Periódicos CAPES, EBSCO, etc.) artigos disponíveis sobre um tema da Psicologia Social na perspectiva da Psicologia Social Americana. A chave para avaliar se o texto é ou não relevante para sua pesquisa é, antes de mais nada, a leitura do resumo do artigo. Tente localizar e avaliar(através dos resumos) ao menos três textos que tratem de pesquisa sobre “Preconceito”, na perspectiva da PSO americana.
Compartilhar