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CONFERÊNCIA DO CLIMA
TRABALHO DE DIREITO AMBIENTAL
ALUNA: LARISSA DE MORAIS MARIA
R.A.: 15170268
CURSO: DIREITO
TURMA: 10º B
INSTITUIÇÃO DE ENSINO: FIG- UNIMESP
Ultimas conferências do Clima
O planeta está batendo recordes seguidos das maiores temperaturas da história, de aumento do nível do mar, do número de tempestades, secas, inundações, incêndios, furacões e ciclones.
O documento da OMM (Organização Meteorológica Mundial) –agência da ONU para questões de clima, tempo e água- compila dados de diversas agências sobre a ocorrência de eventos climáticos extremos no mundo e revela um 2017 de recordes absolutos na frequência e na intensidade desses fenômenos.
O aumento da ocorrência de eventos extremos acompanha a curva de crescimento das emissões de gases-estufa e do aumento da média de temperatura global, como mostra o relatório.
De 2015 a 2016, a taxa de emissões de gases-estufa foi a maior já registrada, chegando a um total de 403,3 partes por milhão na atmosfera. Já a média de cinco anos, de 2013 a 2017, é 1,03°C acima do período pré-industrial e também a mais quente já registrada.
O nível do mar, no entanto, está retornando a valores mais próximos da tendência de longo prazo, depois de um pico em 2016 com aumento de 10 mm acima da média da última década -influenciada pelo último El Niño.
Os oceanos seguem, mesmo assim, entre as três maiores médias de temperatura já registradas, o que vem aumentando a destruição de corais e a acidificação das águas. As geleiras do Ártico e da Antártica também batem recordes negativos: as cinco extensões máximas mais baixas ocorreram de 2006 para cá.
As ondas de calor também chegaram a novos limites, passando de 54°C em vários locais do Oriente Médio e chegando a 43,5°C em janeiro em Puerto Madryn, na Argentina -a maior temperatura já registrado tão ao sul da Terra.
Os dados da OMM também mostram que o calor extremo e a seca contribuíram para incêndios florestais destrutivos recentes no Chile, Brasil, Austrália, Nova Zelândia, África do Sul, Portugal, Espanha, Croácia, Itália e França.
Mas o extremo mais impressionante foi a série de furacões neste ano no Atlântico Norte.
Foi a primeira vez que dois furacões da Categoria 4 (Harvey e Irma) atingiram a terra no mesmo ano nos EUA. Irma teve ventos de 300 km/h por 37 horas -o mais longo no registro de satélite naquela intensidade, tendo passado três dias consecutivos como um furacão de Categoria 5, também o mais longo registrado.
Maria também atingiu a categoria 5 e causou grandes destruições. Para a OMM, "é provável que a mudança climática induzida pelo ser humano torne as taxas de precipitação mais intensas e que o aumento contínuo do nível do mar exacerbe os impactos das ondas de tempestade."
O que foi COP-23?
A 23ª conferência das partes da Convenção sobre Mudança do Clima das Nações Unidas é um encontro internacional que tem o objetivo de discutir medidas para desacelerar o aquecimento global. O país-anfitrião foi Fiji, mas o evento aconteceu em Bonn, na Alemanha, no dia 17 de novembro.
Por que Bonn?
Embora Fiji tenha presidido politicamente a conferência, o país não tinha estrutura para receber as delegações. Por isso, a Alemanha se comprometeu a sediar a COP-23.
Quem participou?
Cerca de 25 mil pessoas estavam presentes na COP-23. Entre eles os integrantes das delegações de 195 países, além de lobistas, cientistas e ambientalistas.
O que foi discutido?
O principal objetivo é definir regras para o cumprimento do Acordo de Paris. A ideia é detalhar como serão atingidas as metas de redução do aquecimento global estabelecidas pelo documento, e determinar parâmetros de fiscalização do desempenho dos países.
O que é o Acordo de Paris?
O documento foi assinado por 195 partes durante a COP-21, em 2015. Na ocasião, foi firmado o compromisso de limitar o aumento na temperatura média global em menos de 2ºC acima dos níveis pré-industriais, com intenção de não ultrapassar 1,5ºC.
O que se esperava dos EUA na COP-23?
Em junho, o presidente americano, Donald Trump, anunciou que os Estados Unidos deixarão o Acordo de Paris. Ainda assim, a delegação americana deve participar ativamente nas negociações sobre a implementação do acordo.
Segundo país que mais polui no mundo, atrás apenas da China, os EUA só poderão abandonar o tratado em 2020.
E do Brasil?
A comitiva brasileira chegou à COP-23 pressionada pelo crescimento do desmatamento da Amazônia nos últimos anos e o aumento de 9% nas emissões de gases de efeito estufa em 2016.
A delegação encabeçada pelo ministro do Meio Ambiente, Zequinha Sarney (PV-MA), realizou debates sobre desmatamento e buscará captar recursos internacionais para preservação ambiental e teve ainda outros 28 representantes, como o governador do Mato Grosso, Pedro Taques (PSDB). No total, o número é maior do que o das duas últimas conferências sobre clima das quais o país participou. Além dos servidores oficiais, organizações como a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil e o Observatório do Clima estiveram presentes. O Observatório avaliou que a delegação “tentaria vender a redução de 16% na taxa de desmatamento em 2017 como uma grande conquista e um sinal de que o país está no rumo certo do Acordo de Paris”. Discurso esse considerado “frágil” pela entidade formada por uma coalizão de organizações como Amigos da Terra Amazônia Brasileira, ProNatura, WWF e SOS Mata Atlântica. “O Brasil chega à reunião com dupla personalidade: progressista do ponto de vista da negociação, com seus diplomatas dispostos a sair dela com um desenho do manual de implementação do acordo”, diz. “Mas tragicamente regressivo do ponto de vista da política interna, e com a maior alta em suas emissões em 13 anos.” 
 
QUAIS OS ÚLTIMOS 4 PAÍSES QUE ACONTECERAM?
2014: em LIMA;
2015: em PARIS;
2016: no MARROCOS;
2017: na ALEMANHA;
2018: será na Polônia;
O que significa COP?
A sigla COP é literalmente Conference of Parties, ou conferência das partes. Trata-se do nome dado ao conjunto de países que assinam um acordo e passam a fazer parte de uma convenção internacional, no caso a acordada em 1992 por países membros das Nações Unidas em evento sobre mudanças climáticas no Rio de Janeiro, a Eco-92. Em vigor desde 1994, a convenção já estabelecia que seu objetivo seria “estabilizar as concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera a um nível que preveniria interferências antropogênicas [humanas] perigosas ao sistema climático”. Assim, no ano seguinte, a convenção realizou a sua primeira conferência internacional para criar acordos, protocolos ou tratados comuns a todos os signatários visando atingir o tal objetivo. São frutos dessas reuniões o Protocolo de Quioto, de 1997, e seu substituto, o Acordo de Paris, de 2015. Às conferências, cada país envia sua delegação composta não só de membros do governo, mas também representantes de empresas privadas, pesquisadores e organizações civis.
 
Quais foram os debates 
As emissões de gases de efeito estufa – como gás carbônico (CO²), metano (CH4) e monóxido de carbono (CO) – são apontadas como as maiores responsáveis pelo aquecimento global. Entre os setores de produção que mais contribuem para a emissão desses gases no mundo estão a geração de energia (como pela queima de carvão e óleo em termoelétricas), seguida da indústria e agropecuária. Já em relação aos países, no topo da lista de emissores estão China, EUA, bloco de países da União Europeia e Índia. Em novembro, dois estudos importantes – um feito por agências federais americanas e outro pela Organização Meteorológica Mundial, ligada à ONU – apontaram que os humanos são os maiores responsáveis pelo aumento de temperatura da Terra e que 2017 está caminhando para se tornar o segundo ano mais quente já registrado na história, atrás apenas de 2016. O estudo do órgão ligado à ONU, feito especialmente para a COP23, concluiu ainda que entre janeiro e setembro deste ano, o aumentode temperatura foi de 1,1°C acima do nível pré-industrial. Esse é o contexto em que ocorre a conferência da ONU sobre mudanças climáticas nas próximas duas semanas. A expectativa é de que os países-membros adotem estratégias para transformar o cenário atual.
Garantir a adesão, apesar dos EUA Em junho, o presidente americano, Donald Trump, disse que o Acordo de Paris prejudicava e “amarrava” os EUA enquanto fortalecia países em desenvolvimento como a China e, por isso, retirou o país do tratado. Apesar do alarde, o país está comprometido com o acordo assinado na gestão Barack Obama até 2020 e, pelo mesmo motivo, enviará sua delegação à conferência na Alemanha. “Nós vamos começar a negociar e ver se nós podemos fazer um negócio justo. Se nós pudermos, será ótimo. Se não pudermos, tudo bem”, disse Trump, na época do anúncio. 
A COP23 deve servir, assim, para se observar os efeitos do pronunciamento do presidente americano. Países como Itália, França, Alemanha e China já se mostraram contrários à atitude de Trump e se mantiveram fiéis ao acordo de 2015. Cidades americanas e empresários, como Michael Bloomberg, também demonstraram apoio ao acordo. Mesmo petrolíferas com sede nos EUA, como Exxon e Shell, disseram que continuariam apoiando o acordo e as conferências. Se os EUA mantiverem o posicionamento contrário ao acordo, no entanto, a conferência pode perder peso político e financeiro, já que o país americano se enquadra como o segundo maior poluente e, ao mesmo tempo, o dono da maior economia do mundo. A meta do teto de 2°C e o fundo de auxílio a países em desenvolvimento, por exemplo, poderiam ficar comprometidos.
Próxima COP 
 Um dos objetivos agendados para esta edição da conferência é o de avançar com as discussões sobre as regras mais detalhadas de implementação do Acordo de Paris que deverão ser adotadas na COP24, que ocorre na Polônia em 2018. E sobre elas não há consenso. “Essas regras vão tratar de tudo, de prestação de contas de emissões nacionais a redução de desmatamento. Se as discussões sobre mercado de carbono servem de alguma referência, então essa COP será desafiadora”, avaliou o diretor da área de mudanças climáticas da consultoria PricewaterhouseCoopers, Jonathan Grant. 
Caberá à presidência da COP23 e aos delegados participantes resolver o desafio de estabelecer essas orientações e exigências para o cumprimento do Acordo de Paris que agradem tanto países desenvolvidos, como EUA, quanto os em desenvolvimento, como China e Índia. 
De um lado, países em desenvolvimento entendem que todos os membros do acordo deveriam assumir compromissos e metas semelhantes. Na outra ponta, há o entendimento de que as exigências devem ser diferentes e mais flexíveis para países em desenvolvimento – os quais também deveriam adotar metas nacionais (as chamadas NDCs) mais ambiciosas. O argumento parte da ideia de que reduzir igualmente as emissões a essa altura seria impedir que os países em desenvolvimento continuem crescendo.
 
BIBLIOGRAFIA
https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2017/11/1933343-conferencia-do-clima-da-onu-alerta-para-recordes-de-desastres-climaticos.shtml
https://www.nexojornal.com.br/expresso/2017/11/06/O-que-est%C3%A1-em-debate-na-confer%C3%AAncia-do-clima-e-qual-a-import%C3%A2ncia-do-evento

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