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RESENHA BONAVIDES CAP 1 12 07 2015

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RESENHA BONAVIDES CAP 1
 de EndyES | trabalhosfeitos.com
 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
BONAVIDES, Paulo. Ciência Política. São Paulo, SP: Malheiros Editores, 10º Edição, 1994. p. 25-47.
SOBRE O AUTOR
Paulo Bonavides nasceu em 10 de maio de 1925, em Patos, na Paraíba. Iniciou seus estudos em Direito em 1943, na Faculdade Nacional de Direito, onde tornou-se bacharel em 1948. Durante a graduação cursou disciplinas na Harvard HYPERLINK "http://en.wikipedia.org/wiki/Harvard_University"University, entre 1944 e 1945.
Começou sua carreira docente em 1950, como professor de Ensino Médio na disciplina de Sociologia, no Instituto de Educação Justiniano de HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Instituto_de_Educa%C3%A7%C3%A3o_Justiniano_de_Cerpa&action=edit&redlink=1"Cerpa, prestando seus serviços como concursado de 1951 a 1958. No Ensino Superior começou em 1956, como professor assistente de Introdução à Ciência do Direito na Universidade Federal do Ceará. Conquistou a Livre-docência pela mesma instituição em 1958, e como professor titular passou a ministrar a disciplina de  Teoria Geral do Estado. Quando da criação do Mestrado em Direito da universidade, em 1978, ministrou também a disciplina de Filosofia do Direito. Também foi professor visitante na Universität zu Köln, na University of Tennessee e na Universidade de Coimbra.
SOBRE A OBRA
No geral, a obra tem como objetivo introduzir o leitor no mundo da Ciência Política, dando-lhe uma visão do progresso da disciplina nos países onde ela se encontra em um estágio mais avançado (como, por exemplo, na doutrina alemã). Oestudo da Ciência Política é preparação teórica indispensável à decifração da realidade política num determinado meio social. 
O enfoque desta resenha é o primeiro capítulo do livro (p. 25-47), que se encontra dividido em 7 partes. Na primeira parte (p. 25-29), chamada ‘Conceito de Ciência’, o autor exibe vários conceitos de ciência, utilizando-se da concepção de vários outros estudiosos para construir um entendimento sobre o assunto e busca uma vinculação com a Filosofia, a Sociologia e a Ciência do Direito.
A segunda parte (p. 29-37), chamada ‘Naturalistas “versus” idealistas (espiritualistas, historicistas e culturalistas)’, trata das ciências naturais e das ciências do espírito, de suas particularidades e das relações que possuem entre si, nas visões de Dilthey, Windelband e Rickert. A conclusão a que se chega tendo em vista o debate metodológico desses autores para salvar as chamadas ciências do espírito ou da cultura é que daí por diante já se pode falar com mais segurança em dois mundos distintos: o da natureza e o da sociedade.
A terceira parte do capítulo (p. 37-39), chamada ‘A ciência política e as dificuldades terminológicas’, evidencia as dificuldades dos cientistas sociais para chegar a apreciáveis resultados na órbita de sua disciplina. Dificuldades como o caráter movediço e oscilante do vocabulário político; as variações semânticas dos termos de que se serve o cientista social de país para país, com as mesmas palavras valendo para os investigadores do mesmo tema, coisas inteiramente distintas etambém, a impossibilidade em que fica o observador de neutralizar-se perante o fenômeno que estuda, para daí alcançar conclusões válidas, lícitas, imparciais, objetivas, que não sejam fruto de inclinações emocionais passageiras ou de juízos pré-formados na mente do observador.
A quarta (‘Prisma filosófico’ p. 40-41), quinta (‘Prisma sociológico’ p. 41-43) e sexta (‘Prisma jurídico’ p. 43-45) partes, mostram o exame das instituições, dos fatos e das ideias referidas aos ordenamentos políticos da sociedade debaixo do tríplice aspecto: filosófico, jurídico ou político propriamente dito e sociológico.
A sétima e última parte do referido capítulo (p. 45-47), chamada ‘Tendências contemporâneas para o tridimensionalismo’, trata da superação do unilateralismo e bilateralismo pelo emprego da análise tridimensional, que abrange a teoria social jurídica e a teoria filosófica dos fatos, das instituições e das ideias, expostas em ordem enciclopédica, de modo a dar inteira e unificada visão daquilo que é objeto da Ciência Política e dos desacordos entre os autores em relação à nomenclatura da disciplina.
POSICIONAMENTO DO RESENHISTA E CONSIDERAÇÕES FINAIS
Apesar de o autor apresentar domínio de conteúdo e de utilizar-se de boas referências bibliográficas, a obra traz uma linguagem um tanto enfadonha e por vezes de difícil compreensão, principalmente para os iniciantes do estudo da disciplina, porém o objetivo principal do capítulo, que era o de dar ao iniciante uma introdução ao estudo da Ciência Política, foi alcançado com êxito.

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