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Eletricidade Aplicada Partida de Motores (1)

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www.anzo.com.br 1 
 
 
 
 
KIT Partida de Motores 
ETZ0062B 
Versão 1.1 – mai/2010 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Usuario
Texto digitado
Dikson do Carmo Silva Jr.nullnullnullnullRA:6820469000nullRubens Bellon da SilvanullnullnullnullRA:6814015463nullVictor Ferreira dos SantosnullnullnullnullRA:6451284753
Usuario
Texto digitado
 
www.anzo.com.br 2 
 
 
KIT Motor de Indução 
ETZ0051 
Versão 1.1 – mai/2010 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
www.anzo.com.br 3 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1. PARTIDA DE MOTORES ...................................................................... 4 
1.1 APLICAÇÃO .................................................................................. 4 
1.2 APRESENTAÇÃO DO KIT: ............................................................... 5 
1.3 CONEXÕES .................................................................................. 6 
1.4 RELAÇÃO DE CABOS ..................................................................... 6 
1.5 PROTEÇÃO/SEGURANÇA ................................................................ 7 
1.6 AJUSTES ..................................................................................... 7 
1.7 DIDÁTICA .................................................................................... 7 
 
2. MOTOR DE INDUÇÃO ......................................................................... 8 
2.1 SISTEMAS DE CORRENTE ALTERNADA TRIFÁSICA ............................ 8 
2.2 LIGAÇÃO TRIÂNGULO ................................................................... 9 
2.3 LIGAÇÃO ESTRELA ..................................................................... 10 
2.4 LIGAÇÃO ESTRELA / TRIÂNGULO .................................................. 11 
2.5 CONHECENDO OS BORNES DO KIT MOTOR ................................... 12 
 
3. EXPERIMENTOS .............................................................................. 14 
3.1 PARTIDA DIRETA ........................................................................ 14 
3.2 PARTIDA COM REVERSÃO ............................................................ 18 
3.3 PARTIDA ESTRELA TRIÂNGULO .................................................... 24 
3.4 RELATÓRIO FINAL ...................................................................... 29 
 
4. TERMO DE GARANTIA ...................................................................... 30 
 
5. AGRADECIMENTO ANZO .................................................................. 30 
 
 
 
 
 
 
 
 
www.anzo.com.br 4 
 
 
1. PARTIDA DE MOTORES 
 
O kit de Partida de Motores ETZ0062B foi desenvolvido para que o aluno 
possa montar várias configurações de partida de motores trifásicos e até 
mesmo motores monofásicos e de corrente contínua, envolvendo toda a 
segurança e didática necessária para o seu melhor aproveitamento e 
aprendizado. O kit dispõe de conexões rápidas, seguras e eficientes para 
uma aula dinâmica e eficaz. Nesse manual será estudado partidas de 
motores trifásicos de 4 polos. 
 
1.1 APLICAÇÃO 
 
 Partidas de motores são realizados, na grande maioria, no setor 
industrial e por diversas formas, que variam em função da necessidade do 
próprio equipamento ou produto fabricado, ou simplesmente pelo fator 
economia de energia e eficiência energética. 
 Em pequenas máquinas onde se visa grandes produções e agilidade, se 
usa muito partidas diretas e com reversão, já em equipamentos de grande 
porte a atenção é voltada para a eficiência energética com reduções de 
custo com energia, usando partida de motores em estrela/triângulo, 
inversores de freqüência, softstart, etc. 
 Uma grande vilã de gastos em uma empresa é a energia elétrica, onde 
as empresas investem pesado em equipamentos que proporcionem 
economia nessa área. Existem algumas grandezas elétricas, objeto de 
tarifação, nas contas de energia das industrias que devem ser controladas 
de maneira a se obter o menor custo possível. A partida de grandes 
motores afetam diretamente a grandeza “DEMANDA DE POTÊNCIA”. Na 
partida de um motor, também conhecida como “posta em marcha” ou 
“start”, a corrente elétrica atinge picos que geram uma “Potência 
instantânea” alta que diminui quando o motor entra em regime normal de 
trabalho (corrente nominal). A concessionária de energia registra esses 
picos de potência em intervalos de 15 minutos e tarifa a empresa pelo 
valor máximo atingido, como se fosse um limite de velocidade de um 
tacógrafo. 
Em busca da redução de picos de corrente de partidas, 
conseqüentemente de potência, usa-se formas de partida de motores para 
aliviar o arranque do motor até entrar em regime normal de trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
www.anzo.com.br 5 
 
1.2 APRESENTAÇÃO DO KIT: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 01 – Painel frontal - KIT Partida de Motores ETZ0062B 
 
A – Borne de terra de entrada; 
B – Contato fechado auxiliar do relé térmico; 
C – Relé térmico; 
D – Pontos de conexão de KM1 com proteção térmica; 
E – Pontos de conexão de KM2 com bloco auxiliar; 
F – Esquemas de potência de partida de motores; 
G – Borne de terra de saída; 
H – Esquemas de comando de partida de motores; 
I – Botões auxiliares de comando; 
J – Pontos de conexão dos botões auxiliares; 
K – Pontos de conexão de KM3 com bloco auxiliar; 
L – Pontos de conexão do relé temporizador estrela/triângulo; 
M – Pontos de entrada de alimentação de comando (24 Vcc); 
N - Pontos de entrada de alimentação de potência (220 Vca); 
O – Relé temporizador estrela/triângulo; 
P – Contator KM3; 
Q – Contator KM2; 
R – Contator KM1. 
 
www.anzo.com.br 6 
 
 
1.3 CONEXÕES 
 
As conexões do kit de Partida de Motores são dividas em duas partes: 
 
- Cabos de comando. Utilizam cabos tipo banana 2mm com 
tensão em 24Vcc onde o negativo da alimentação possui 
apenas uma entrada com todos os pontos em comum 
interligados internamente, evitando danos à fonte de 
alimentação com possíveis curto circuitos. Por se tratar de 
baixa tensão, são pinos comuns e diferenciados do circuito de 
potência, sem risco de choque elétrico nocivo ao aluno. A 
ligação comum dos pontos “A2” dos componentes é 
visivelmente apontado no desenho da etiqueta do 
equipamento. 
 
- Cabos de potência. Nessa parte do painel, é utilizado cabos 
tipo banana 4mm de segurança (isolados), impedindo a mistura 
do circuito de potência com o de comando. A tensão de 
trabalho é prevista de 220Vca. A entrada de potência passa 
diretamente para entrada de KM1, fazendo uso do relé térmico 
acoplado ao mesmo. 
 
 
1.4 RELAÇÃO DE CABOS 
 
O kit é fornecido com cabos para conexão dos circuitos de 
comando (cabos com derivação com pino de 2mm) e de potência 
(cabos isolados de segurança com pinos de 4mm) que segue: 
 
- 01 cabo de segurança banana/banana 4mm AM 500mm; 
- 01 cabo de segurança banana/banana 4mm VD 500mm; 
- 01 cabo de segurança banana/banana 4mm VM 500mm; 
- 18 cabo de segurança banana/banana 4mm BR 500mm; 
- 01 cabo c/derivação banana/banana 2mm VM 500mm; 
- 01 cabo c/ derivação banana/banana 2mm PT 500mm; 
- 14 cabo c/ derivação banana/banana 2mm BR 500mm; 
 
 
 
 
 
 
 
www.anzo.com.br 7 
 
1.5 PROTEÇÃO/SEGURANÇA 
 
Toda conexão em tensão 220Vca é feita com cabos isolados e bornes de 
segurança. O kit possui tampa de isolação para evitar contato nas 
partes internas de montagem durante o manuseio do equipamento. Os 
alunos devem ser orientados quanto ao risco de ligações erradas no 
circuito de potência e contatos com as conexões nos terminais dos 
componentes externos, como contatores, relé térmico e temporizadores. 
Sempre conferir as conexões antes da energização. É recomendado o 
acompanhamento de um responsável habilitado durante os ensaios 
praticados com o equipamento. 
 
1.6 AJUSTES 
 
Existem dois componentes que permitem ajustes para ensaios em 
laboratório. 
 
- Relé térmico: Nesse componente existe um ajuste para 
corrente elétrica para desarme, que deve ser ajustada para os 
limites do motor utilizado. Uma vez atuado por sobrecarga, 
após o tempo de resfriamento, existe um botão para ser 
pressionado para rearme do relé térmico. 
 
- Relé temporizador: Esse outro componente, possui um ajuste 
de tempo de manobra dos contatos para mudança do modo 
estrela para triângulo. Esse temporizador pode ser usado em 
outra aplicação comum de tempo de retardo. 
 
1.7 DIDÁTICA 
 
As conexões dos componentes do kit são 
levadas aos bornes espalhados na 
plataforma de montagem onde estão 
representadas as funcionabilidades dos 
mesmos, com a apresentação 
esquemática dos contatos e bobinas. Na 
parte inferior do kit, segue diagramas 
elétricos de potência e comando. Com 
essas informações o kit se torna dinâmico 
e extremamente didático, facilitando o 
entendimento e aprendizado do aluno. 
 
 
 
 
 
www.anzo.com.br 8 
 
 
2. MOTOR DE INDUÇÃO 
 
Para os ensaios a seguir, será 
utilizado o motor de indução, também 
fornecido pela ANZO. O motor é de 0,33CV 
(0,25kW) de IV pólos, podendo ser 
alimentado em 220V ou 380V. Na 
plataforma de ligações, estão disponíveis 
os 6 fios do motor e terra em bornes de 
segurança, juntamente com o diagrama de 
ligações para partida em estrela ou 
triângulo. 
 
 
2.1 SISTEMAS DE CORRENTE ALTERNADA TRIFÁSICA 
 
O sistema trifásico é formado pela associação de três sistemas 
monofásicos de tensões U1, U2 e U3 tais que a defasagem entre elas seja de 
120o, ou seja, os “atrasos” de U2 em relação a U1, de U3 em relação a U2 e 
de U1 em relação a U3 sejam iguais a 120o (considerando um ciclo completo 
= 360o). O sistema é equilibrado, isto é, as três tensões têm o mesmo valor 
eficaz U1 = U2 = U3 conforme figura 2.1. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 FIG. 2.1 
 
www.anzo.com.br 9 
 
 
Ligando entre si os três sistemas monofásicos e eliminando os fios 
desnecessários, teremos um sistema trifásico: três tensões U1, U2 e U3 
equilibradas, defasadas entre si de 120o e aplicadas entre os três fios do 
sistema. A ligação pode ser feita de duas maneiras, representadas nos 
esquemas seguintes. Nestes esquemas, costuma-se representar as tensões 
com setas inclinadas ou vetores girantes, mantendo entre si o ângulo 
correspondente à defasagem (120o), conforme figuras 2.2a, b e c, e figuras 
2.3a, b e c. 
 
2.2 LIGAÇÃO TRIÂNGULO 
 
Se ligarmos os três sistemas monofásicos entre si, como indicam as 
figuras 2.2a, b e c, podemos eliminar três fios, deixando apenas um em cada 
ponto de ligação, e o sistema trifásico ficará reduzido a três fios L1, L2 e L3. 
 
Tensão de linha ( U ) 
É a tensão nominal do sistema trifásico aplicada entre dois quaisquer dos três 
fios L1, L2 e L3. 
 
 
 
 
Corrente de linha ( I) 
É a corrente em qualquer um dos três fios L1, L2 e L3. 
 
Tensão e corrente de fase ( Uf e If ) 
É a tensão e corrente de cada um dos três sistemas monofásicos 
considerados. 
Examinando o esquema da figura 2.2b, vê-se que: 
 
U = U1 
I = 3 . If = 1,732 If 
I = If1 + If3 (figura 2.2c) 
FIG. 2.2A- LIGAÇÕES FIG. 2.2B- ESQUEMA FIG. 2.2C- DIAGRAMA 
 
www.anzo.com.br 10 
 
Exemplo: Temos um sistema equilibrado de tensão nominal 220 volts. A 
corrente de linha medida é 10 ampères. Ligando a este sistema uma carga 
trifásica composta de três cargas iguais ligadas em triângulo, qual a tensão e 
a corrente em cada uma das cargas? 
 
Temos Uf = U1 = 220 volts em cada uma das cargas. 
Se I = 1,732 . If, temos If = 0,577 . I = 0,577 . 10 = 5,77 ampères em cada 
uma das cargas. 
 
2.3 LIGAÇÃO ESTRELA 
 
Ligando um dos fios de cada sistema monofásico a um ponto comum 
aos três, os três fios restantes formam um sistema trifásico em estrela (figura 
2.3a). 
Às vezes, o sistema trifásico em estrela é “a quatro fios” ou “com 
neutro”. O quarto fio é ligado ao ponto comum às três fases. A tensão de linha 
ou tensão nominal do sistema trifásico e a corrente de linha, são definidas do 
mesmo modo que na ligação triângulo. 
 
 
 
 
 
 
Examinando o esquema da figura 2.3b, vê-se que: 
I = If 
U = 3 . Uf = 1,732 Uf 
U = Uf1 + Uf2 (figura 2.3c) 
 
Exemplo: Temos uma carga trifásica composta de três cargas iguais; cada 
carga é feita para ser ligada a uma tensão de 220 volts, absorvendo 5,77 
ampères. 
 
 
FIG. 2.3A- LIGAÇÕES FIG. 2.3B- ESQUEMA FIG. 2.3C- DIAGRAMA 
 
www.anzo.com.br 11 
 
Qual a tensão nominal do sistema trifásico que alimenta estas cargas ligadas 
em estrela em suas condições normais (220 volts e 5,77 ampères)? Qual a 
corrente de linha? 
 
Temos Uf = 220 volts (normal de cada carga) 
U = 1,732 . 220 = 380 volts 
I = If = 5,77 ampères 
 
 
 
2.4 LIGAÇÃO ESTRELA / TRIÂNGULO 
 
 
O enrolamento de cada fase tem as duas pontas trazidas para fora do 
motor. Se ligarmos as três fases em triângulo, cada fase receberá a tensão da 
linha, por exemplo, 220V (figura 2.6). 
Se ligarmos as três fases em estrela, o motor pode ser ligado a uma linha de 
tensão igual a 220 x √3 = 380 volts sem alterar a tensão no enrolamento que 
continua igual a 220 volts por fase, pois, 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Este tipo de ligação exige seis terminais no motor e serve para 
quaisquer tensões nominais duplas, desde que a segunda seja igual à primeira 
multiplicada por √3. 
 
Exemplos: 220/380V - 380/660V - 440/760V 
 
 
 
www.anzo.com.br 12 
 
 
2.5 CONHECENDO OS BORNES DO KIT MOTOR 
 
 
 
 
 
As três bobinas do motor similar ao kit, são identificadas das seguintes 
formas, conforme figura 2.5A: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FIG. 2.5A 
 
www.anzo.com.br 13 
 
As bobinas do kit ETZ0051 estão ligadas internamente aos bornes 
conforme a figura 2.5B, e podem ser ligadas em estrela ou triângulo seguindo 
o esquema de ligação da etiqueta de identificação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FIG. 2.5B 
 
www.anzo.com.br 14 
 
3. EXPERIMENTOS3.1 PARTIDA DIRETA 
 
O experimento trata-se de acionarmos o motor de indução aplicando 
diretamente a tensão da rede trifásica (220V) através do acionamento do 
contator KM1. 
Siga os procedimentos passo a passo, conforme o esquema principal e 
de comando abaixo: 
 
OBS.: O EXPERIMENTO A SEGUIR POSSUI RISCO DE CHOQUE 
ELÉTRICO E DEVE SER ORIENTADO E ACOMPANHADO POR PROFISSIONAL 
CAPACITADO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESQUEMA 
PRINCIPAL 
ESQUEMA 
DE COMANDO 
 
www.anzo.com.br 15 
 
3.1.1 Esquema principal (cabo de 4mm de segurança): 
 
a) Comece a montagem SEM alimentar as entradas RST; 
b) Observe que as entradas RST do KIT já estão ligadas na 
entrada dos contatos principais acima de KM1; 
c) Observe também que na saída dos contatos principais de KM1 
está ligado um relé térmico para proteção de limites de 
corrente; 
d) Conecte a saída do relé térmico com cabos brancos 4mm de 
segurança (isolados) até as entradas do motor U1, V1 e W1. 
e) Configure os bornes do motor para ligação em triângulo, 
conforme indicado no motor; 
f) Ajuste o relé térmico para o valor da corrente nominal do 
motor indicado na placa metálica do mesmo. 
 
 
 
3.1.2 Esquema de comando (cabo de 2mm com derivação): 
 
a) Comece a montagem SEM alimentar a entrada 24V; 
b) Para que ao motor seja ligado, devemos alimentar a bobina de 
de KM1 dom a tensão de 24Vcc; 
c) Observe que o negativo (0V) já está ligado internamente ao A2 
da bobina, faltando apenas o comando para levar os 24V para o 
A1; 
d) Conforme o esquema de comando, usaremos um botão “NA” 
para ligar a bobina e um botão “NF” para desligar. Observe 
também que existe um contato auxiliar do relé térmico para 
impedir que liguemos o comando caso a proteção seja atuada; 
e) Ligue a entrada de 24Vcc no contato “NF” (95) do relé térmico 
Q1, com um cabo vermelho 2mm; 
f) Usando cabo branco de 2mm, faça as seguintes ligações: 
Saída de contato auxiliar de Q1 para entrada “NF” de B3; 
Saída de B3 na entrada de B1 e entrada 13 de KM1; 
Saída de B1 na saída 14 de KM1 e em A1 de KM1; 
 
g) Observe que acabamos de montar um comando de “selo” para 
acionamento do motor. 
 
 
 
 
 
 
www.anzo.com.br 16 
 
3.1.3 Testes iniciais e acionamento 
 
a) Ainda NÃO ligue o circuito de potência 220V; 
b) Ligue um cabo vermelho e um preto 2mm, da entrada do KIT à 
fonte de 24Vcc DESLIGADA; 
c) Confira a polaridade e ligue a fonte; 
d) Teste o comando pressionando o botão B1 e observe se o 
contator KM1 foi ligado. Em seguida, pressione o botão B3 e 
verifique se KM1 desliga; 
e) Com o comando DESLIGADO (24Vcc), conecte os cabos RST, 
primeiro na entrada do KIT de partida de motores e em 
seguida na caixa de alimentação 220V com o disjuntor 
DESLIGADO; 
f) Ligue o disjuntor da caixa de alimentação e acione o comando 
liga e desliga para a partida e parada do motor. 
 
3.1.4 Medições 
 
a) Com o motor em funcionamento, meça a tensão com um 
multímetro digital entre fase e fase, anotando no quadro 
3.1.4.1. Conecte o multímetro na entrada do contator KM1, 
obtendo tensão RS (amarelo e verde), RT (amarelo e 
vermelho) e ST (verde e vermelho); 
b) Ainda com o motor em funcionamento, meça com o 
amperímetro alicate as correntes das três fases nos fios que 
entram em U1, V1 e W1 do motor, anotando no quadro 
3.1.4.2; 
c) Desligue o motor e mude a ligação do mesmo para estrela; 
d) Ligue novamente, meça as tensões anotando no quadro 3.1.4.3 
e as correntes com o alicate amperímetro anotando no quadro 
3.1.4.4. 
 
QUADRO 3.1.4.1 
 
LIGAÇÃO EM 
TRIÂNGULO 
MEDIÇÃO DE TENSÃO 
R S R T S T 
 
 
QUADRO 3.1.4.2 
LIGAÇÃO EM 
TRIÂNGULO 
MEDIÇÃO DE CORRENTE 
R (L1) S (L2) T (L3) 
 
 
Usuario
Texto digitado
232 V
Usuario
Texto digitado
232V
Usuario
Texto digitado
231V
Usuario
Texto digitado
Usuario
Texto digitado
1,42A
Usuario
Texto digitado
Usuario
Texto digitado
1,45A
Usuario
Texto digitado
1,37A
 
www.anzo.com.br 17 
 
 
QUADRO 3.1.4.3 
LIGAÇÃO EM 
ESTRELA 
MEDIÇÃO DE TENSÃO 
R S R T S T 
 
 
 
QUADRO 3.1.4.4 
 
LIGAÇÃO EM 
ESTRELA 
MEDIÇÃO DE CORRENTE 
R (L1) S (L2) T (L3) 
 
 
 
3.1.5 Conclusão 
 
a) Explique o que foi observado nos quadros de tensão e corrente 
e o comportamento do motor com a mudança do tipo de 
ligação. 
b) Calcule o desvio percentual entre os valores medidos de tensão 
e corrente com os teóricos indicados na placa do motor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Usuario
Texto digitado
Usuario
Texto digitado
233V
Usuario
Texto digitado
233V
Usuario
Texto digitado
232V
Usuario
Texto digitado
Usuario
Texto digitado
0,32A
Usuario
Texto digitado
0,32A
Usuario
Texto digitado
0,32A
Usuario
Texto digitado
a) Na ligação estrela a corrente é menor e o motor roda mais leve, ao contrário da ligação triângulo.nullb) A corrente em triângulo é maior do que a estrela, sendo 1/3 da nominal.
Usuario
Texto digitado
 
www.anzo.com.br 18 
 
3.2 PARTIDA COM REVERSÃO 
 
O experimento trata-se de acionarmos o motor de indução aplicando 
diretamente a tensão da rede trifásica (220V) através do acionamento do 
contator KM1 com KM2 e em seguida com acionamento de reversão (inversão 
de sentido de rotação), com KM1 e KM3. 
 
Siga os procedimentos passo a passo, conforme o esquema principal e 
de comando abaixo: 
 
OBS.: O EXPERIMENTO A SEGUIR POSSUI RISCO DE CHOQUE 
ELÉTRICO E DEVE SER ORIENTADO E ACOMPANHADO POR PROFISSIONAL 
CAPACITADO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESQUEMA 
PRINCIPAL 
ESQUEMA 
DE COMANDO 
 
www.anzo.com.br 19 
 
3.2.1. – Esquema principal (cabo de 4mm de segurança): 
 
a) Comece a montagem SEM alimentar as entradas RST; 
b) Observe que as entradas RST do KIT já estão ligadas na 
entrada dos contatos principais acima de KM1; 
c) Na prática, para partida com reversão, não necessitaríamos do 
contator KM1, acontece que o relé térmico de proteção está 
acoplado à ele e essa proteção é indispensável, por isso a 
inclusão de KM1; 
d) Fazer as seguintes conexões: 
Borne 2 de KM1 com borne 1 de KM2; 
Borne 4 de KM1 com borne 3 de KM2; 
Borne 6 de KM1 com borne 5 de KM2; 
 
Borne 2 de KM1 com borne 1 de KM3; 
Borne 4 de KM1 com borne 3 de KM3; 
Borne 6 de KM1 com borne 5 de KM3; 
 
Borne 2 de KM2 com borne 6 de KM3; 
Borne 4 de KM2 com borne 4 de KM3; 
Borne 6 de KM2 com borne 2 de KM3; 
 
Borne 2 de KM2 com borne U1 do motor; 
Borne 4 de KM2 com borne V1 do motor; 
Borne 6 de KM2 com borne W1 do motor; 
 
e) Configure os bornes do motor para ligação em triângulo, 
conforme indicado no motor; 
f) Ajuste o relé térmico para o valor da corrente nominal do motor 
indicado na placa metálica do mesmo. 
 
 
3.2.2. – Esquema de comando (cabo de 2mm com derivação): 
 
a) Comece a montagem SEM alimentar a entrada 24V; 
b) Conforme o esquema de comando, usaremos um botão “NA” 
para ligar a bobina de KM2, outro botão para a bobina de KM3 
e um botão “NF” para desligar. Observe também que ao 
alimentar os 24Vcc a bobina de KM1 já será energizada; 
c) Como mostra no esquema decomando, devemos fazer o 
intertravamento entre KM2 e KM3 evitando que os dois liguem 
ao mesmo tempo; 
d) Ligue a entrada de 24Vcc no contato “NF” (95) do relé térmico 
Q1, com um cabo vermelho 2mm; 
 
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e) Usando cabo branco de 2mm, e seguindo o esquema de 
comando, faça as seguintes ligações atentamente: 
Saída de Q1 (96) ao borne de entrada de B3; 
Saída de B3 ao borne A1 de KM1; 
A1 de KM1 ao borne de entrada de B1; 
Entrada de B1 ao borne 23 de KM2; 
23 de KM2 ao borne de entrada de B2; 
Entrada de B2 ao borne 23 de KM3; 
Saída de B1 ao borne 24 de KM2; 
Saída de B1 ao borne 21 de KM3; 
22 de KM3 ao borne A1 de KM2; 
Saída de B2 ao borne 24 de KM3; 
Saída de B2 ao borne 21 de KM2; 
22 de KM2 ao borne A1 de KM3; 
 
f) Observe que acabamos de montar um comando de reversão 
com intertravamento com os contatos “NF” de KM2 e KM3. 
 
3.2.3. – Testes iniciais e acionamento 
 
a) Ainda NÃO ligue o circuito de potência 220V; 
b) Ligue um cabo vermelho e um preto 2mm, da entrada do KIT à 
fonte de 24Vcc DESLIGADA; 
c) Confira a polaridade e ligue a fonte; 
d) Observe que ao ligar a fonte o contator KM1 é acionado, pois a 
alimentação chega à bobina A1 de KM1 por dois contatos “NF” 
em série. 
e) Pressione o botão B3 e verifique se desliga KM1. Se soltar, KM1 
volta a ligar; 
f) Teste o comando pressionando o botão B1 e observe se o 
contator KM2 foi ligado. Em seguida, pressione o botão B3 e 
verifique se KM2 desliga; 
g) Faça o mesmo procedimento pressionando B2 e verificando 
KM3; 
h) Teste de segurança (intertravamento) 
Pressione B3 para desligar KM2 ou KM3; 
Pressione B1 e ligue KM2; 
Pressione B2 para ligar KM3. Ao fazer isso, KM3 não poderá 
ser ligado. Se ligar, refaça as conexões do item 3.3.2. Se 
não ligar, está correto; 
Pressione novamente B3 para desligar KM2 ou KM3; 
Pressione B2 e ligue KM3; 
Pressione B1 para ligar KM2. Ao fazer isso, KM2 não poderá 
ser ligado. Se ligar, refaça as conexões do item 3.3.2. Se 
não ligar, está correto; 
 
www.anzo.com.br 21 
 
i) Com o comando DESLIGADO (24Vcc), conecte os cabos RST, 
primeiro na entrada do KIT de partida de motores e em 
seguida na caixa de alimentação 220V com o disjuntor 
DESLIGADO; 
j) Ligue o disjuntor da caixa de alimentação e pressione o botão 
B1 para a partida do motor e verifique o sentido de giro, se 
horário ou anti-horário. 
k) Pressione o botão B3 para desligar KM2 e pressione B2 para 
ligar KM3. Verifique o sentido de giro do motor. 
 
3.2.4. – Medições 
 
a) Com o motor em funcionamento, meça a tensão com um 
multímetro digital entre fase e fase, anotando no quadro 
3.2.4.1. Conecte o multímetro na entrada do contator KM1, 
obtendo tensão RS (amarelo e verde), RT (amarelo e vermelho) 
e ST (verde e vermelho); 
b) Ainda com o motor em funcionamento (qualquer sentido de 
giro), meça com o amperímetro alicate as correntes das três 
fases nos fios que entram em U1, V1 e W1 do motor, anotando 
no quadro 3.2.4.2; 
c) Pressione o botão B3 para desligar o motor e faça e reversão 
pressionando B1 ou B2, se for o caso. No momento da reversão 
meça a corrente instantânea máxima com o amperímetro 
alicate em qualquer fase e anote no quadro 3.2.4.3. 
d) Com as tensões e correntes obtidas no itens “a” e “b”, calculem 
a potência ativa do motor, por fase, anotando no quadro 
3.2.4.4. 
e) Faça a média das potências do item anterior e acrescente ao 
quadro juntamente com a potência informada na placa do 
motor; 
f) Usando o Fator de Potência da placa do motor, calcule a 
potência aparente e complete o quadro de potência 3.2.4.4. 
g) Com a corrente máxima obtida no item “c”, calcule a potência 
máxima, completando o quadro 3.2.4.3. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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QUADRO 3.2.4.1 (TENSÕES) 
 
TENSÕES 
R S R T S T 
 
 
 
QUADRO 3.2.4.2 (CORRENTES) 
 
CORRENTES 
R (L1) S (L2) T (L3) 
 
 
 
QUADRO 3.2.4.3 (CORRENTE E POTÊNCIA MÁXIMA) 
 
VALORES MÁXIMOS 
CORRENTE MÁXIMA INSTANTÂNEA POTÊNCIA ATIVA MÁXIMA 
 
 
 
QUADRO 3.2.4.4 (POTÊNCIAS) 
 
POTÊNCIAS 
FASE 1 FASE 2 FASE 3 INFORMADA APARENTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Usuario
Texto digitado
232V
Usuario
Texto digitado
232Vnullnullnullnull 232V
Usuario
Texto digitado
1,4Anullnullnullnull 1,4Anullnullnullnull 1,4A
Usuario
Texto digitado
2,11A
Usuario
Texto digitado
489,52W
Usuario
Texto digitado
324,8Wnull 324,8Wnullnull324,8Wnull 0,25KWnullnull325W
 
www.anzo.com.br 23 
 
 
3.2.5. – Conclusão 
 
a) Explique detalhadamente o funcionamento do circuito de 
comando mencionando o intertravamento. 
b) Justifique a inversão da rotação do motor com o acionamento 
de KM2 e KM3. 
c) Porque o aumento de corrente no momento da reversão? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Usuario
Texto digitado
a) Ao energizar KM2 com B1, B1 tira um contato de KM3; ao acionar B2nullaciona KM3 e tira um contato de KM2.nullb) Para inverter a rotação KM2 e KM3 invertem duas fases na saída do contator.nullc) Pois o motor está em movimento, assim necessita de um torque maior.
Usuario
Texto digitado
 
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3.3 PARTIDA ESTRELA TRIÂNGULO 
 
O experimento trata-se de acionarmos o motor de indução aplicando 
diretamente a tensão da rede trifásica (220V) através do acionamento do 
contator KM1 com KM3, configurando o motor em ligação estrela e em 
seguida com acionamento de KM2, passando a ligação automaticamente para 
triângulo, girando em corrente nominal. O sistema é muito utilizado para 
aliviar a partida do motor e evitar picos de demanda de potência 
 
Siga os procedimentos passo a passo, conforme o esquema principal e 
de comando abaixo: 
 
OBS.: O EXPERIMENTO A SEGUIR POSSUI RISCO DE CHOQUE 
ELÉTRICO E DEVE SER ORIENTADO E ACOMPANHADO POR PROFISSIONAL 
CAPACITADO. 
 
 
 
 
 
 
 
ESQUEMA 
PRINCIPAL 
ESQUEMA 
DE COMANDO 
 
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3.3.1. – Esquema principal (cabo de 4mm de segurança): 
 
a) Comece a montagem SEM alimentar as entradas RST; 
b) Observe que as entradas RST do KIT já estão ligadas na 
entrada dos contatos principais acima de KM1; 
c) Partindo da experiência adquirida nos experimentos anteriores 
(partida direta e com reversão), faça as conexões de potência 
220V seguindo atentamente o esquema elétrico (diagrama) 
apresentado; 
d) Ligue os 6 (seis) fios do motor na saída de Q1 (KM1) e na saída 
de KM2, observando a identificação das bobinas (U1, V1, W1, 
W2, U2 e V2). 
 
 
 
3.3.2. – Esquema de comando (cabo de 2mm com derivação): 
 
a) Comece a montagem SEM alimentar a entrada 24V; 
b) Conforme o esquema de comando, usaremos um botão “NA” 
para ligar a partida automática e um botão “NF” para desligar; 
c) Como mostra o esquema de comando, devemos inserir um 
temporizador para fazer a mudança automática da ligação 
estrela para triângulo. Esse temporizador é específico para essa 
aplicação. Usaremos nesse experimento os dois contatos “NA” 
do temporiazador, o estrela 15-18 e o triângulo 25-28. Observe 
que o relé temporizador será alimentadopor A3 (+24Vcc) e A2 
(0V). Assim que ligarmos 24Vcc em A3 o contato “NA” estrela é 
acionado e após o fim do tempo programado esse contato abre 
e em seguida fecha-se o contato “NA” do triângulo com um 
pequeno retardo. Quando desligamos a bobina (A3) os contatos 
voltam à posição normalmente aberto; 
d) Da mesma forma, já com experiência em conexões de 
comando, faça todas as ligações de comando seguindo 
atentamente o esquema apresentado; 
e) Observe que acabamos de montar um comando de partida 
estrela / triângulo automática também com intertravamento de 
segurança. 
 
 
 
 
 
 
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3.3.3. – Testes iniciais e acionamento 
 
a) Ainda NÃO ligue o circuito de potência 220V; 
b) Ligue um cabo vermelho e um preto 2mm, da entrada do KIT à 
fonte de 24Vcc DESLIGADA; 
c) Confira a polaridade e ligue a fonte; 
d) Pressione o botão B1 e verifique se liga KM1 e KM3 juntos; 
e) Após esgotado o tempo programado no relé temporizador, KM3 
é desligado e em seguida liga-se KM2 automaticamente; 
f) Teste de segurança (intertravamento) 
Repita o procedimento e certifique que KM2 não liga junto 
com KM3. Se isso acontecer refaça o circuito de comando 
antes de alimentar o circuito de potência; 
g) Desligue o comando pressionado B3; 
h) Com o comando DESLIGADO (24Vcc), conecte os cabos RST, 
primeiro na entrada do KIT de partida de motores e em 
seguida na caixa de alimentação 220V com o disjuntor 
DESLIGADO; 
i) Ajuste a corrente no relé térmico para a corrente nominal do 
motor indicada na placa metálica do mesmo; 
j) Ligue o disjuntor da caixa de alimentação e pressione o botão 
B1 para a partida do motor; 
k) Observe o comportamento do motor na mudança de ligação de 
estrela para triângulo. 
 
 
3.3.4. – Medições 
 
a) Com o motor em funcionamento, meça a tensão com um 
multímetro digital entre fase e fase, anotando no quadro 
3.3.4.1. Conecte o multímetro na entrada do contator KM1, 
obtendo tensão RS (amarelo e verde), RT (amarelo e vermelho) 
e ST (verde e vermelho); 
e) Desligue o comando e espere o motor parar; 
f) Ajuste o relé temporizador para o tempo de 24 segundos e 
ligue novamente. Meça com o amperímetro alicate a corrente 
máxima de partida do motor em qualquer uma das fases e 
anote no quadro 3.3.4.2. 
g) Ainda no acionamento estrela, anote as correntes das três 
fases nos fios que entram em U1, V1 e W1 do motor, pós 
partida, anotando no quadro 3.3.4.3; 
h) Assim que esgotar o tempo de 20 segundos ajustado, o 
comando muda para ligação em estrela. Anote o pico de 
 
www.anzo.com.br 27 
 
corrente de qualquer fase, no momento da mudança, no 
quadro 3.3.4.2. 
i) Já com o motor girando em estrela em corrente nominal 
(estável), anote as correntes das três fases nos fios que 
entram em U1, V1 e W1 do motor, no quadro 3.3.4.4. 
j) Calcule as potências máximas atingidas pelas correntes de pico 
e complete o quadro 3.3.4.2. 
k) Com as medições de correntes desde a partida em estrela até a 
corrente nominal em triângulo, trace um gráfico de potência 
até 30 segundos, considerando os picos (definir melhor escala 
para corrente). 
 
QUADRO 3.3.4.1 
 
LIGAÇÃO EM 
TRIÂNGULO 
MEDIÇÃO DE TENSÃO 
R S R T S T 
 
 
 
 
QUADRO 3.3.4.2 
 
PICOS DE CORRENTE E POTÊNCIA 
PARTIDA ESTRELA PARTIDA TRIÂNGULO 
CORRENTE POTÊNCIA ATIVA CORRENTE POTÊNCIA ATIVA 
 
 
 
QUADRO 3.3.4.3 
 
LIGAÇÃO EM 
TRIÂNGULO 
MEDIÇÃO DE CORRENTE 
R (L1) S (L2) T (L3) 
 
 
 
QUADRO 3.3.4.4 
 
LIGAÇÃO EM 
ESTRELA 
MEDIÇÃO DE CORRENTE 
R (L1) S (L2) T (L3) 
 
 
 
Usuario
Texto digitado
232Vnullnullnull 232Vnullnull 232V
Usuario
Texto digitado
0,32Anullnullnull74,24Wnullnull 1,42Anullnull 329,44W
Usuario
Texto digitado
Usuario
Texto digitado
1,4Anullnullnull1,4Anullnullnull1,4A
Usuario
Texto digitado
Usuario
Texto digitado
0,32Anullnullnull0,32Anullnullnull0,32A
 
www.anzo.com.br 28 
 
 
GRÁFICO DE POTÊNCIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.3.5. – Conclusão 
 
a) Explique o que foi observado nos quadros de tensão e corrente 
e o comportamento do motor com a mudança do tipo de 
ligação. 
b) Explique detalhadamente o funcionamento do circuito de 
comando mencionando o intertravamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 
Usuario
Texto digitado
a) Foi observado que a corrente da ligação estrela é menor e a corrente da ligação triângulo é maior,nullentão usa este tipo de ligação para controlar a corrente de partida.nullb) Foi utilizado 3 contatores, sendo um que fica direto ligado e os outros 2 é para intercalar estrela e triângulo.
 
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3.4 RELATÓRIO FINAL 
 
Realizar pesquisa sobre outros meios de partida de motores, onde e porque se 
aplica essas soluções. Faça um quadro comparativo envolvendo os tipos de 
partida, incluindo as analisadas nos experimentos anteriores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Usuario
Texto digitado
Nos dias de hoje, é pouco usado a parte de comandos elétricos. Os mais usados são inversores de frequência, soft starters e partida com chave compensadora.
 
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4. TERMO DE GARANTIA 
 
A ANZO Controles Elétricos garante o funcionamento do equipamento 
fornecido, por um período de 12 meses a contar da data da emissão da nota 
fiscal correspondente. Durante este período, serão substituídas sem ônus para 
o cliente, todas as peças e componentes que apresentarem defeitos 
comprovados de fabricação. Os custos de deslocamento técnico e despesas 
com transportadoras e Correios, ficam sempre, dentro ou fora da garantia, 
por conta do cliente. 
Não estão cobertos pela garantia os seguintes componentes: vedações, 
pintura interna ou externa, fusíveis, lâmpadas, além de defeitos originados 
por acidentes ocorridos por quedas ou transporte incorreto do equipamento. 
A garantia perderá sua validade se o equipamento for reparado ou alterado, 
em qualquer de suas partes, uso indevido, negligência ou acidente. 
O valor da garantia entende-se, no máximo, até o valor pago pelo 
equipamento e constante na Nota Fiscal. 
 O manual de operações foi desenvolvido pela equipe técnica da ANZO e 
pode ser alterado sem aviso prévio. 
 
 
 
 
5. AGRADECIMENTO ANZO 
 
A ANZO e seus colaboradores agradecem a parceria e aquisição de seus 
produtos e deseja contribuir para o constante crescimento humano e 
profissional de seus clientes. A ANZO encontra-se à disposição para qualquer 
colaboração, suporte e esclarecimentos, mantendo um relacionamento 
harmonioso e fiel.