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trabalho de epidemiologia (TETANO)

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Tétano:
Sintomas, prevenção e transmissão
história
 Tétano vem do grego “teínein” e significa esticar.
 O primeiro registro de caso de tétano foi feito por Hipócrates, que atuou no século V a.c. na grécia.
 A causa da doença só foi descoberta em 1884 pelos italianos Giorgio Rattone e Antonio Carle, a partir de experimentos feitos com coelhos.
 Em 1889 Knud Faber descobriu a toxina tetânica, crucial para o desenvolvimento da vacina.
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 A primeira imunização passiva foi feita durante a Primeira Guerra Mundial (1914 – 1918).
 O antídoto foi feito com injeção da toxina em cavalos, obtendo um soro rico em anticorpos próprio para ser aplicados em pacientes com tétano. No entanto esse processo causava reações imunitárias contra os anticorpos do cavalo (doença do soro). Assim uma pessoa só podia receber o antídoto uma vez durante toda vida, a segunda aplicação pode causar reação fatal. 
Conceito
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 O tétano é uma doença infecciosa grave que pode frequentemente levar à morte.
 É causada pela neurotoxina tetanospamina, produzida pela bactéria “clostridium tetani”.
 É uma doença imunoprevinível e pode acometer indivíduos de todas as idades sendo ela não transmissível de uma pessoa para outra.
 Existe maior ocorrência em regiões de baixa cobertura vacinal e acesso médico limitado. 
Meios de transmissão
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 Ocorre pela introdução de esporos em ferimentos externos, geralmente perfurantes, contaminados com terra, poeira, fezes de animais ou humanas.
 Queimaduras e tecidos necrosados também favorece o desenvolvimento da bactéria.
 A transmissão do tétano neonatal acontece pela contaminação do coto umbilical por esporos do bacilo tetânico. 
Período de incubação
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 O período de incubação médio do tétano acidental é de 10 dias, podendo variar de 2 – 21 dias.
 O tétano neonatal é de cerca 7 dias (geralmente é entre 4 e 14 dias).
Quanto menor o período de incubação, maior a gravidade da doença!
sintomas
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 Espasmos e rigidez do maxilar.
 Rigidez no músculo do pescoço e nuca
 Rigidez no músculo do abdômen
 Espasmos corporais que provocam dor e duram por vários minutos.
 Batimentos cardíacos acelerados.
 Sudorese.
 Hipertensão.
 Febre.
DIAGNÓSTICO
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O diagnóstico do tétano é eminentemente clínico e não depende de confirmação laboratorial.
Os exames laboratoriais auxiliam apenas no controle das complicações e tratamento do paciente. Coleta material do ferimento ou do baço, pesquisando a neurotoxina ou fazendo uma cultura anaeróbica.
Em geral tem por base a observação dos sinais e sintomas.
Tratamento
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A ferida deve ser limpa com antisséptico ou oxidante, é administrado um antídoto que se liga à toxina e inibe sua função.
Administração de relaxantes musculares e penicilina para eliminar a bactéria.
Internação imediata em UTI de alta complexidade, com isolamento, baixa estimulação sonora, luminosa e tátil enquanto durarem os espasmos.
Prevenção
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 Todos os ferimentos sujos, fraturas expostas, mordidas de animais e queimaduras devem ser bem limpos e tratados adequadamente para evitar a proliferação de bactérias nocivas. O ferimento deve ser coberto com gaze ou algodão.
 Vacinação de crianças e animais, reforçando a cada 10 anos.
 Evitar contato de feridas com qualquer sujeira.
Cuidado com assepsia de instrumentos cirúrgicos.
Usar soro antisséptico antes de intervenções cirúrgicas. 
Dados epidemiológicos
No período de 2007 a 2016, foram notificados, no Brasil, 5.224 casos de tétano acidental, dos quais 56,2% (2.939) foram confirmados, com média de 294 casos ao ano, ocorrendo uma redução de 52,6% dos casos nesse mesmo período (344 em 2007 e 163 em 2016). Os casos confirmados se distribuem por todas as UF.
Rio Grande do sul (9,4%)
Minas Gerais (8,8%)
São Paulo (7,8%)
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